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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: A Língua

Nome: Joãozinho Manuel Meque Francisco.

Código: 708203613

Docente: Santos Vaz Meia


Turma: D/Sala 22

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Sociolinguística
Ano de frequência: 3ᵒ Ano
Tete, Julho de 2022
Folha de feedback

Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, paragrafo e
espaçamento entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográfica edição em citações / referências
s citações e bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria

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Índice pág
1.Introdução..............................................................................................................................5

2.Fundamentação Teórica........................................................................................................6

2.1.A Língua.............................................................................................................................6

2.2 Uma língua veicular no nosso pais ( Moçambique) e explique razoes da sua origem…...6

2.3 Como professor faça uma avaliação da introdução do ensino bilingue nas escolas
Moçambicanas, cingindo se nas razoes, vantagens desvantagens............................................7

2.4.Diferença entre os termos Plurilinguismoe multilinguismo..............................................9

2.5 Debruce-se sobre os factores que condicionam as variações linguística na rede


Moçambicana.........................................................................................................................10

3.Conclusão............................................................................................................................12

4.Bibliografia..........................................................................................................................13

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1.Introdução
O presente trabalho de pesquisa intitulado “A Língua ” enquadra-se na cadeira de
Sociolinguística 3º ano, como um dos requisitos avaliativo. Salientar que esse trabalho foi
desenvolvido nas linhas de pesquisa na Universidade Católica de Moçambique (instituto de
ensino à distancia) na cidade de Tete. Importa-nos referir que neste trabalho, iremos nos focalizar
nos seguintes aspectos: Conceptualização da Língua, uma língua veicular no nosso pais
Moçambique e explique razoes da sua origem, uma avaliação da introdução do ensino bilingue
nas escolas Moçambicanas cingindo se nas razoes, vantagem e desvantagens, diferenciar os
termos Plurilinguismo e multilinguismo, os factores que condicionam as variações linguística na
rede Moçambicana.

Quanto a estrutura, importa nos que dizer que, o presente trabalho estará estruturado da seguinte
forma: na primeira fase compreende a introdução, de seguida a fundamentação teórica, por fim, a
conclusão e bibliografia. No que diz respeito a metodologia, importa salientar que, na execução
do nosso trabalho, optamos pelo método bibliográfico, que consistiu na consulta de alguns livros
e manuais já publicados cientificamente que já abordaram questões ou assuntos pertinente a
nossa pesquisa.

No que concerne aos objectivos, importa referir que traçamos como Objectivos gerais:
Compreender na totalidade a origem das línguas bantu em Moçambique; E através dos
objectivos gerais traçamos como objectivos específicos: Identificar a importância da introdução
do ensino bilingue nas escolas moçambicanas; distinguir a Variação linguística em
Moçambique; Descrever a diferença entre os termos Plurilinguismo e multilinguismo.

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2.Fundamentação Teórica

2.1.A Língua

A língua é um dos instrumentos de comunicação mais importantes na vida dos seres humanos.
Tanto a língua de sinais como a língua oral ou escrita desempenham um papel importante na vida
da sociedade e cada modalidade está carregada de uma dosagem cultural. No espaço lusófono, a
língua da justiça - o português - é a mais privilegiada embora não sendo a língua da maioria da
população principalmente em Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (PALOP). No caso
de Moçambique, cidadãos são interrogados e/ou declaram informações em Boletins de
Ocorrência (BO) numa língua desconhecida ou pouco conhecida, o que ao nosso ver, pode
ser uma atitude muito perigosa.

Daí se levanta a seguinte questão: A justiça moçambicana tem valorizado a interpretação em


contextos forenses? Entende-se que há necessidade da presença de um intérprete nas oitavas
policiais, não só para converter a fala em línguas bantu para português, mas também em língua
de sinais. A pesquisa tem por objectivos discutir a relevância do intérprete forense nas oitavas;
explicar a complexidade da ligação língua e cultura; reflectir sobre a importância da linguística
forense na interpretação do significado e sugerir linhas de pesquisa deste tipo em universidades
públicas e privadas

2.2 Encontre uma língua veicular no nosso pais ( Moçambique) e explique razoes da sua
origem.
Segundo Alfândega (2003),diz que :

A língua Sena é falada em dois países vizinhos; que são Malawi e Moçambique. No
Malawi fala-se no sul, nas zonas de Nsanje e Chiromo, cujas percentagens não temos em
mão. Simango (1997), afirma que os dados sobre os falantes do Cisena apresentados pelo
senso populacional de 1980, referem-se apenas aos falantes dentro de Moçambique, pois
segundo ele existem também falantes do Cisena no Malawi. A mesma informação é
corroborada por Lopes (1999), que tem o Cisena como a língua dos habitantes da região
da República do Malawi. Com as investigações em curso pudemos encontrar ainda que
poucas, algumas comunidades Sena no Zimbabwe. E na República de Moçambique é
fado mais concretamente na região central, as actuais províncias de Zambézia, Sofala.

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Primeiramente, a maioria dos falantes desta língua estava concentrada ao longo das
margens do rio Zambeze, desde o Oceano Indico até as montanhas de Lupata-Zumbo,
fazendo a fronteira com o Cinyungwe falado na província de Tete.
A língua Sena também é falada ao longo do rio Chire, afluente do Zambeze na margem
esquerda ao norte e prolonga-se até ao interior da República do Malawi, na margem
direita ao sul, o Cisena estende-se até ao rio Buzi, onde faz limite com o Cindau (p.127).

Trata-se de uma língua bantu da zona N - conjunto também designado como línguas niassa - da
família nígero-congolesa, cujo contínuo dialetal se estende do litoral tanzaniano do lago Niassa,
a norte, à cidade da Beira, a sul, e do delta do rio Zambeze, a leste, até à Zâmbia e Zimbabwe, a
oeste A língua sena faz parte do grupo senga-sena, o mais meridional da zona N, que também
inclui as línguas nsenga, phimbi, kunda, nhúngue e barwe. O sena desenvolveu-se sob influência
das línguas dominantes dos dois grandes reinos vizinhos. A sul, o xona, do reino
do Monomotapa (1430-1760), e a norte, o nyanja-chewa do reino Marave (1480-1889) Até à
segunda metade do século XX, todas as línguas senga-sena foram consideradas variedades
dialetais da língua nyanja-chewa, também da zona N Além do sena central (xisena ou sena-
tonga, centro e norte de Sofala), esta língua tem os seguintes dialetos: sena-bangwe (sena do sul,
Beira sena care sena do norte mutarara e morrumbala Sena gombe phodzo marromeu mopeia e
Sena- Malawi nsanje e chikwawa.

2.3 Como professor faca uma avaliação da introdução do ensino bilingue nas escolas
Moçambicanas, cingindo se nas razoes, vantagens desvantagens.
Em primeiro lugar, importa, porém, distinguir conceitos como bilinguismo, plurilinguismo e
multilinguismo, já que são termos presentes na bibliografia que serve de base a este texto, muito
embora surjam frequentemente reduzidos ao termo multilinguismo (veja-se, por exemplo, o
Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (Conselho da Europa 2001)).

conforme alude Grosjean (1992),

“Bilinguismo não implica que o falante seja igualmente proficiente nas duas ou
mais línguas que usa, isto é, o sujeito tem conhecimento e é capaz de utilizar duas
ou mais línguas em actividades comunicativas, seja de produção, de recessão ou
de ambas. Relativamente aos termos multilinguismo e plurilinguístico, Pinto
(2013) dá nota que o primeiro se prende com “um determinado espaço

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geográfico”, enquanto o segundo diz respeito ao “repertório de línguas que uma
pessoa pode falar” (p. 374).

É útil ter em conta também a necessária distinção entre L1 (língua primeira ou materna), L2
(língua segunda) e L3 (língua terceira). O termo L1 corresponde, na senda de Cook (2002) ou de
Paradis (2004; 2007), à língua que um falante utiliza automaticamente e que é normalmente a
língua do contexto familiar e social em que cresce e resume a L1 (p. 4).

Por outro lado, Cook descreve uma L2 como uma língua adicional em oposição à ideia de uma
língua hierarquicamente inferior ou cronologicamente posterior. No que concerne à L3,
Hammarberg (2001) explica que é a língua cujo processo de aprendizagem se desenrola no
momento. A necessidade de distinguir entre as línguas com as quais o falante já teve contacto e
uma L3 deve-se ao facto de ser necessário considerar a influência que esta língua sofre por parte
das outras que o falante utiliza (Williams & Hammarberg 1998).

Assim, no que respeita ao contexto moçambicano, as crianças têm como L1 uma língua bantu,
crescem frequentemente com outra língua bantu adicional, uma L2 portanto, e ao entrarem na
escola confrontam-se com o português que é, segundo o postulado de Hammarberg, uma L3
( 2001),

Chimbutane (2011) avalia positivamente a evolução da perspectiva nacional relativamente à


validação das línguas locais e à introdução do ensino bilingue em Moçambique. Apesar da
resistência de algumas famílias, que atribuem ao português um carácter mais prestigiante, há
cada vez mais encarregados de educação que admitem o ensino em L1 por considerarem que
pode funcionar como um meio mais eficaz de acesso ao português.

Embora haja alguns estudos cujos resultados apontam para o sucesso do ensino bilingue, não se
coíbe de afirmar que a vontade política africana nem sempre se orienta pela investigação
científica, mas por um certo sentido de conveniência. Por outro lado, o mesmo autor enumera
alguns factores que perpetuam o insucesso escolar moçambicano: as turmas numerosas, o
domínio fraco do português quer por parte dos alunos quer por parte dos professores, uma
formação pedagógica insuficiente e um sistema educativo fundado sobre uma premissa
autoritária e punitiva (Chimbutane 2011: 28). Mesmo assim, as línguas bantu são utilizadas
como meios de instrução apenas nos primeiros anos de escolaridade e cumprem uma função de

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“scaffolding languages” (Chimbutane 2011: 53) a favor do português, que é introduzido como
meio de instrução no 4.º ano. Muito embora a introdução deste early-exit model não seja ideal,
como declaram Bamgbose (2000) ou Wolff (2011), verifica-se uma tentativa de aproximação às
necessidades das crianças de alguns pontos geográficos em Moçambique.

Segundo Moisés, Cande & Jesus (2012), as 16 línguas do grupo bantu usadas como meios de
ensino em escolas espalhadas pela maioria das províncias moçambicanas já sofreram um
processo de padronização e são cada vez mais usadas como veículo de informação através da
Rádio Moçambique, por exemplo, e de alguns canais de televisão. Trata-se de um processo que,
a par do uso escolar das línguas locais, leva a que a população veja as suas línguas e culturas
validadas e que não se esgota no que representa de mais-valia no plano comunicativo.

2.4.Diferencie os termos Plurilinguismoe multilinguismo.


O termo “plurilinguístico” vem do latim “pluri-” e “-lingue”, o que significa literalmente
“diversas línguas”.

Fala-se de plurilinguístico quando uma pessoa é capaz de comunicar em várias línguas


(geralmente em três ou mais línguas). Por exemplo, um francês que fala na sua língua materna,
mas que também consegue expressar-se em inglês, em espanhol e em italiano, é plurilingue.Não
é necessário dominar correntemente essas línguas para se ser classificado de plurilingue. Basta
ser capaz de mobilizar os recursos linguísticos suficientes para comunicar com diferentes
interlocutores estrangeiros (Goncalves, 1990,p.134)

Utiliza-se o termo “multilinguismo” para descrever a coexistência de diversas línguas no seio de


um mesmo grupo social ou de um mesmo território.

Por exemplo, o Canadá, onde se fala tanto o francês como o inglês, assim como a Bélgica, onde
se usa o francês, o alemão e o neerlandês, são países multilingues. De igual modo, uma empresa
que trabalha com diversas línguas ou uma escola onde o ensino é ministrado em diferentes
línguas são multilingues. Além disso, se uma estação de televisão difundir conteúdos em
diversas línguas, poderá ser classificada de multilingue.

O termo “multilingue” para descrever um país, um local ou uma instituição que acolhe diversas
línguas e utilizaremos o termo “plurilingue” para descrever uma pessoa que se exprime em

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diversas línguas. No dia-a-dia, é frequente a confusão entre estes dois termos, mas, do ponto de
vista linguístico, é importante fazer esta distinção, à qual foi aliás dado destaque pela Divisão de
Políticas Linguísticas do Conselho da Europ.( Coseriu,1979,p.145).

2.5 Debruce ses sobre os factores que condicionam as variações linguística na rede
Moçambicana.
As variações em língua Linguística em Moçambique abrangem dimensões linguísticas, que
incluem aspectos fonético fonológicos, morfossintáticos, semântico pragmáticos e retóricos Um
factor evidente que dá um aspecto único ao português falado em Moçambique é a variação do
sotaque que aparece em todas as línguas maternas de origem bantu e que, muitas vezes, surge em
conexão com uma transferência de propriedades dessas línguas [...] Ex. a) Ensurdecimento das
oclusivas sonoras, típicas dos falantes nativos do emakhuwa (PE: [bɔla] “bola”; PM: [bɔla];
Emakhuwa: [pɔla]; (PE: [buʀu] “burro” PM) [buru]; Emakhuwa: puru]). (Menezes, 2013, p. 9)

Em certa medida, a ideia de uma língua que pela sua prática, vivência e contextos diferentes gera
diversidades e torna a língua portuguesa mais rica e mais dinâmica é incontestável, e Monjane
Henriksen espelha a mesma ideia quando afirma que:

Apesar desta diversidade linguística elevada, é possível falar da unidade nacional


no território moçambicano, veiculada principalmente através da língua
portuguesa, que constitui um verdadeiro lugar de encontro de línguas e culturas. A
questão actual não é se o português constitui ou não uma língua exógena ou
endógena, se é ou não uma língua nacional moçambicana, mas que se trata de
uma língua também nossa, enriquecida e engrandecida pelo contacto entre os
povos, culturas e línguas vernaculares moçambicanas. (Henriksen, 2017, p. 53)

É, pois, no rastreio das representações inscritas em textos produzidos por autores de diferentes
gerações da literatura moçambicana onde procuraremos reflectir na forma como as intersecções
culturais a que fizemos referência geraram configurações em que identidade e alteridade se
instituem como fundamentos de modos particulares de existir e de perceber o mundo. Sobretudo,
a própria literatura, onde o exercício de ser um e outro se impõe como condição paradigmática,
mas também problemática. (Noa, 2017, p. 121-122)

Entre os traços que mostram este tipo de transferências incluem-se os seguintes:

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Ensurdecimento das oclusivas sonoras, típicas dos falantes nativos do emakhuwa.O sistema
fonológico do emakhuwa só contém oclusivas surdas e, por isso, não contempla uma distinção
fonológica entre oclusivas sonoras e surdas, como o português faz.

Ex. (PE)/bola/…(PM) /bola/….(emakhuwa) /pola/

(PE) /burro/…(PM) /burro/….(emakhuwa) /purro/

Traços lexicais: surgem através de empréstimos lexicais das línguas maternas no português
falado em algumas zonas de Moçambique:

Ex. Dumba-nengue, palavra de origem ronga, língua moçambicana, que literalmente significa
‘confie nas suas pernas’, uma expressão usada em referência a um tipo de mercado informal, na
zona sul de Moçambique. A palavra é uma combinação de «kudumba», ‘confiar’ e «nengue»,
‘pé/perna’. Indica o fato de que os mercados informais são ilegais e, por isso, os vendedores têm
que fugir constantemente da polícia, confiando nas suas pernas.

Ex. Tchova-xitaduma, que literalmente significa ‘vá empurrando, que vai pegar’, usada em
referência a um tipo de carroça que é empurrada por um homem. A palavra é uma combinação
de «ku-tchova», ‘empurrar’, e «ku-duma», ‘o pegar de um motor’ (COSTA, 2006).

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3.Conclusão
Após a efectivação do trabalho em causa constatamos que A implementação do programa de
educação bilingue no ensino básico em Moçambique suscita questões variadas, algumas das
quais surgiram em secções anteriores deste texto. Estas interrogações dizem respeito a dois
aspectos que emergem da complexidade da situação corrente e do tema: o aspecto
psicolinguístico inerente ao estudo do bilinguismo cujas ramificações pedagógico metodológicas
não podem ser ignoradas e o aspecto socioeconómico e cultural. A importância da L1 como meio
de instrução no contexto escolar, incluindo se neste também o ensino pré-escolar, é amplamente
defendida em secções anteriores deste artigo com base em bibliografia da especialidade. Há,
contudo, implicações de cariz prático que decorrem da análise teórica e que levam a considerar a
actuação dos docentes que se deparam com um panorama, em muitos casos, novo e para o qual
muitas vezes, não estão preparados.

E por fim notamos que a As variações em língua Linguística em Moçambique abrangem


dimensões linguísticas, que incluem aspectos fonético fonológicos, morfossintáticos, semântico
pragmáticos e retóricos Um factor evidente que dá um aspecto único ao português falado em
Moçambique é a variação do sotaque que aparece em todas as línguas maternas de origem bantu
e que, muitas vezes, surge em conexão com uma transferência de propriedades dessas línguas

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4.Bibliografia
Coseriu, E.(1979).Teoria da linguagem e linguística geral. São Paulo.
Costa, A. F. (2006).Rupturas estruturais do português e línguas bantu em Angola: para uma
análise diferencial. Luanda.
Crystal, D.(2005) A revolução da linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Dias, H. N. (1991).Os empréstimos lexicais das línguas bantu no português. In: Actas do
simpósio nacional sobre a língua portuguesa em África. Lisboa,.
Chimbutane, F. (2011).Rethinking bilingual education in postcolonial contexts. Clevedon, Avon:
Multilingual Matters.

Firmino, G.(2009).A situação do português no contexto multilingue de Moçambique.


Comunicação apresentada ao SIMELP Évora

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