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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: A responsabilidade em Immanuel Kant

Nome: Joãozinho Manuel Meque Francisco.

Código: 708203613

Docente:Delito F.Prover
Turma: D/Sala 22

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Ética Social
Ano de frequência: 3ᵒ Ano
Tete, Julho de 2022
Folha de feedback

Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, paragrafo e
espaçamento entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográfica edição em citações / referências
s citações e bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria

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Índice Pag
1.Introdução..............................................................................................................................4

2.Fundamentação Teórica........................................................................................................5

2.1A responsabilidade em immanuel kant..............................................................................5

2.2 Os princípios do duplo efeito da responsabilidade.............................................................5

2.3 A Metafísica dos costumes.................................................................................................6

3.Conclusão..............................................................................................................................7

4.Bibliografia............................................................................................................................8

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1.Introdução
O presente trabalho de pesquisa intitulado: “Aresponsabilidade em Immanuel Kant” enquadra-se
na cadeira de Ética Social como um dos requisitos avaliativo. Salientar que esse trabalho foi
desenvolvido nas linhas de pesquisa na Universidade Católica de Moçambique (instituto de
ensino à distancia) na cidade de Tete. De referir que nesse trabalho, iremos desenvolver a nossa
pesquisa olhando para o ser humano nasce bom e a sociedade o corrompe. No que concerne a
estrutura, temos a introdução, de seguida temos a parte de desenvolvimento que corresponde ao
corpo do nosso trabalho, onde contemplamos as abordagens concernentes ao tema em estudo e
por fim temos a conclusão, e bibliografia.

No que diz respeito a metodologia, importa salientar que, na execução do nosso trabalho,
optamos pelo método bibliográfico, que consistiu na consulta de alguns livros e manuais já
publicados cientificamente que já abordaram questões ou assuntos pertinente a nossa pesquisa.
No que concerne aos objectivos, importa referir que traçamos como Objectivo geral:
Compreender a responsabilidade na perspectiva de Immanul Kant . Objectivos específicos:
Caracterizar de forma específica a metafísica do costume; Reflectir sobre vários aspectos da
responsabilidade no contexto social.

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2.Fundamentação Teórica

2.1A responsabilidade em immanuel kant


Para Kant,a responsabilidade é o desempenho formal da liberdade em
primeiro lugar, está a liberdade e só depois virá a responsabilidade, segundo a
Crítica da Razão Prática, segundo o imperativo categórico da razão prática. A responsabilidade
será um dar prioridade ao Outro. Será um sofrer com Ele e por Ele. Todavia,
em Kant, pelo conceito de Freiheit , existe uma ética deontológica.

Segundo Kant (2004), “sentido da responsabilidade é uma atitude do homem total que o impele a
colocar-se em situação de radical disponibilidade quanto aos imperativos morais. É característica
do homem adulto e consciente é, como toda a atitude verdadeiramente existencial , é um
fenómeno complexo. Inclui os seguintes aspectos”: (p. 99)

 Zelo da verdade o homem responsável não se deixa levar de preconceitos ou verbais.


Procura descobrir as autênticas exigências morais sejam quais forem , mesmo que não
estejam de acordo com os nossos gostos ou desejos. Cumpre-nos ser radicalmente
sincero para aceitar os verdadeiros valores que encontramos no nosso caminho;
 Atenção positiva aos sinais do tempo: -O homem responsável deve ser extra
ordinariamente sensível determinadas situações em que vive, já que por meio das
circunstâncias se manifesta de modo concreto os planos da vida;
 Consciência dos próprios limites: - A autêntica responsabilidade não deve ser orgulhosa.
Há-de ter consciência de próprios limites e aceitar com humildade a responsabilidade em
grupo, dentro da qual se há-se sentir verdadeiramente activa;
 Superação da aquilo se moral: - O homem responsável tem que evitar a todo o custo a
aquilo se da consciência, como faculdade estável, devida ao desprezo habitual das suas
exigências morais. Esta aquilo se pode produzir negligências, precipitações ou má fé

2.2 Os princípios do duplo efeito da responsabilidade


Na responsabilidade moral assim como social evidencia-se geralmente a análise do acto ético e
respectivas consequência a advir dos seguintes princípios:

 O acto Bom deve ser Bom ou pelo menos indiferente;


 O bom entendimento não deve ser adquirido por meio dum efeito mau;

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 O efeito Mau nunca deve ser entendido por si so mesmo e Uma razão grave
proporcionada deve existir no efeito Mau e o mal deve ser menor.

2.3 A Metafísica dos costumes


Segundo Kant (2003) realça que:

A “metafísica dos costumes” é, de acordo com a definição de Kant, uma metafísica do


uso prático da razão pura, ou seja, uma «metafísica da liberdade». Do ponto de vista da
filosofia crítica, os “costumes” não são entendidos de um jeito institucionaliza, mas como
atuação do princípio da liberdade. As doutrinas da moralidade (Lehren der Sittlichkeit)
têm como objecto as “leis da razão pura Prática” ou “leis da liberdade”, subdividindo-as
Kant em leis “jurídicas” e leis “éticas”, e nessa doutrina pura dos costumes “não se toma
por fundamento nenhuma antropologia (nenhuma condição empírica)”, mas sim a
estrutura da vontade (Wille) moral, como autodeterminação pura e incondicionada: a
liberdade, como autonomia, é a ratio essendi da lei moral e a lei moral a ratio
condescendi da liberdade. A doutrina dos costumes (Sittenlehre) só é possível a partir de
“um princípio prático puro, que constitui inevitavelmente o começo e determina os
objectos com os quais apenas ele se pode relacionar” (p.187).

De acordo com o dualismo transcendental consubstanciado na contraposição entre “natureza” e


“liberdade”, Kant separa a noção de “pessoa” da noção de “substância”. Esta separação é
empreendida, sobretudo, no capítulo relativo aos paralogismos da razão pura, na Crítica da
Razão Pura; na solução da “terceira antinomia”, na Crítica da Razão Pura, Kant procede à
definição da “pessoa” como entidade moral, desenvolvendo esta definição na Crítica da Razão
Prática e na introdução a A Metafísica dos Costumes: segundo Kant, “pessoa” é o sujeito cujas
acções são susceptíveis de imputação (Zurechnung), por contraposição a “coisa”, como “aquilo
que não é passível de imputação”. O que institui o sujeito como “pessoa”, como um ente
susceptível de imputação de acções e de responsabilidade, é a liberdade, a faculdade de
autodeterminação racional.

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3.Conclusão
Após a efectivação do presente trabalho concluímos que sentido da responsabilidade é uma
atitude do homem total que o impele a colocar-se em situação de radical disponibilidade quanto
aos imperativos morais. É característica do homem adulto e consciente é, como toda a atitude
verdadeiramente existencial, é um fenómeno complexo. Inclui os seguintes aspectos

E por fim constatamos que a metafísica dos costumes” é, de acordo com a definição de Kant,
uma metafísica do uso prático da razão pura, ou seja, uma «metafísica da liberdade». Do ponto
de vista da filosofia crítica, os “costumes” não são entendidos de um jeito institucionaliza, mas
como actuação do princípio da liberdade. As doutrinas da moralidade (Lehren der Sittlichkeit)
têm como objecto as “leis da razão pura Prática” ou “leis da liberdade”, subdividindo-as Kant em
leis “jurídicas” e leis “éticas”, e nessa doutrina pura dos costumes “não se toma por fundamento
nenhuma antropologia (nenhuma condição empírica)”, mas sim a estrutura da vontade (Wille)
moral, como autodeterminação pura e incondicionada: a liberdade, como autonomia, é a ratio
essendi da lei moral e a lei moral a ratio condescendi da liberdade. A doutrina dos costumes
(Sittenlehre) só é possível a partir de “um princípio prático puro, que constitui inevitavelmente o
começo e determina os objectos com os quais apenas ele se pode relacionar.

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4.Bibliografia
Kant, I. (2003).A Metafísica dos costumes. Tradução com textos adicionais e notas de Edson
Bini. Bauru, SP: Edipro.

Hobbes, T.( 1979).Leviatã. São Paulo: Abril Cultural.

Höffe, O. I. K. (2005)Tradução de Christian Viktor Hamm e Valério Rohden. São Paulo: Martins
Fonte.

Kant, I.(2006)..Antropologia de um ponto de vista pragmático. Tradução de Clélia Aparecida


Martins. São Paulo: Iluminuras.

Ficher, Gustave,(1994) .Psicologia social e do Ambiente.Prespectiva Ecológica, Lisboa.

Morin, Edigar (1989). Introdução ao Pensamento ético. Lisboa,

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