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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2ª Actividade do capo de Didáctica do Português III

Nome: Joãozinho Manuel Meque Francisco.

Código: 708203613

Docente: dr Geraldo Mussalama


Sala 5

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Didáctica de Português III
Ano de frequência: 4ᵒ Ano
Tete,Junho de 2023

1
Folha de feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos 1.0


objectivos

Metodologia adequada 2.0


ao objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0


gerais tamanho de letra,
paragrafo e espaçamento
entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográfica edição em citações / referências
s citações e bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria

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Índice
pág.
1. Introdução........................................................................................................................5

1.1 Objectivos......................................................................................................................6

1.1.2 Objectivos gerais:.......................................................................................................6

1.1.3 Objectivos específicos:...............................................................................................6

1.1. 4 Metodologia...............................................................................................................6

2.Fundamentação Teórica....................................................................................................7

2.2.A aula de língua portuguesa, tendo como o ponto focal a diferenciação e a


semelhança entre o material didático e os meios de ensino................................................8

2.3.As técnicas de leitura na aula de língua portuguesa, explicando detalhadamente, as


diversas técnicas para a praticas de leitura na óptica de Molina 1992..............................10

2.4.A motivação na construção do conhecimento, indicando neste caso o seu pensamento,


sua atenção, sua energia e outro a determinado objecto de conhecimento........................11

2.5.Planificação do processo de ensino aprendizagem, onde vai se abordar os seguintes


aspectos..............................................................................................................................12

2.6 .Identificação dos elementos básicos de um plano de aula..........................................13

2.7.Metodologias exequives a planificação de um processo de ensino aprendizagem no


ensino secundaria...............................................................................................................13

3.Conclusão.......................................................................................................................14

4.Bibliografia.....................................................................................................................15

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1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa enquadra-se na cadeira de Didáctica de Português III
4º ano, como um dos requisitos avaliativo. Salientar que esse trabalho foi desenvolvido nas
linhas de pesquisa na Universidade Católica de Moçambique (instituto de ensino à distancia)
na cidade de Tete. Importa-nos referir que neste trabalho, iremos nos focalizar nos seguintes
aspectos: A pedagogia por competência principalmente na identificação das Semelhanças e
diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por competências e os princípios
construtivistas, A semelhança entre o material didático e os meios de ensino, As técnicas de
leitura na aula de língua portuguesa, explicando detalhadamente, as diversas técnicas para a
praticas de leitura na óptica de Molina, A motivação na construção do conhecimento,
indicando neste caso o seu pensamento, sua atenção, sua energia e outro a determinado
objecto de conhecimento, Planificação do processo de ensino aprendizagem, elementos
básicos de um plano de aula, Metodologias exequives a planificação de um processo de
ensino aprendizagem no ensino secundaria.

Quanto a estrutura, importa nos que dizer que, o presente trabalho estará estruturado
da seguinte forma: na primeira fase compreende a introdução, de seguida a fundamentação
teórica, por fim, a conclusão e bibliografia.

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1.1 Objectivos
No que diz respeito aos objectivos, importa me realçar que tracei seguintes objectivos:
1.1.2 Objectivos gerais:
 Analisar as técnicas de literatura na língua portuguesa.

 Compreender as técnicas de leitura na aula de língua portuguesa, explicando


detalhadamente, as diversas técnicas para a praticas de leitura.

1.1.3 Objectivos específicos:


 Identificar os elementos básico de um plano de aula;

 Diferenciar material didactico com os meios de ensino;

 Mencionar os elementos de um plano de aula

1.1. 4 Metodologia.
No que concerne à metodologia, importa nos realçar que optamos pelo método bibliográfico
que nos permitiu na consulta de algumas obras e revistas publicados na internet que já
abordaram assuntos relacionados ao tema do nosso trabalho.

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2.Fundamentação Teórica
2.1 A pedagogia por competência principalmente na identificação das Semelhanças e
diferenças entre os princípios básicos da pedagogia por competências e os princípios
construtivistas.
A pedagogia, em sentido lato, pode ser entendida como a ciência que tem como objeto
de estudo a educação (práticas, métodos e princípios), o processo de ensino e aprendizagem, o
processo formativo de todos os seres humanos. O objetivo principal da pedagogia é a
melhoria no processo de aprendizagem das pessoas, por meio da reflexão, sistematização e
produção de conhecimentos.

Em geral, a escola se preocupa mais com ingredientes de certas competências e menos


em colocá-las em sinergia em situações complexas. Durante a escolaridade básica, aprende-se
a ler, escrever, contar, mas também a raciocinar, explicar, resumir, observar, comparar,
desenhar e dúzias de outras capacidades gerais. Assimilam-se conhecimentos disciplinares,
mas a escola não tem a preocupação de ligar esses recursos a situações da vida. (Perrenoud,
2008, 87).

Sgundo Hilsdorf (2012) referem que:

Competência como o conjunto formado pela associação de habilidade, atitude e


conhecimento: em outras palavras, é a capacidade de mobilizar conhecimentos,
valores e decisões para agir de modo pertinente em uma determinada situação.
Clarificando, o conceito de habilidade é entendido como capacidade de
operacionalização, mas não se restringe a ela. A atitude deve ser entendida no sentido
de que a ação (operacionalização) deve ser adequada, agregando valor diante de
situações novas, e não simplesmente ação. Finalmente, o termo conhecimento tem
aqui o sentido de um conjunto de informações armazenadas por intermédio da
experiência ou da aprendizagem, a competência é o exercício pró-ativo e concomitante
de três tipos de saberes: o saber conceitualmente (qualificação – conhecimento), o
saber fazer (experiência funcional – habilidade) e o saber agir (capacidade de obter
resultados atitude) ( p.1).

Competência como a capacidade de agir, em situações previstas e não previstas, com


rapidez e eficiência, articulando conhecimentos tácitos e científicos, a experiência de vida e

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laborais vivenciadas ao longo das histórias de vida, vinculado à ideia de solucionar
problemas, mobilizando conhecimentos de forma transdiciplinar a comportamentos e
habilidades psicofísicas, e tranferindo-os para novas situações: supõe, portanto, a capacidade
de atuar mobilizando conhecimentos. (Kuenzer, 2002, p.11).

Adoptando vários valores e princípios das abordagens humanistas, sócio-cultural e


construtivista, esta abordagem tem como principal preocupação o desenvolvimento de
competências fundamentais e instrumentais (as que apoiam a construção das competências
fundamentais) requeridas ao ser humano, para fazer frente às incertezas e à rapidez das
transformações da modernidade.

Assi passamos citar algumas competências:

 Os objectivos de aprendizagem contemplam as competências definidas e reconhecidas


socialmente e pelos agentes das acções educativas como necessárias/desejáveis para e,
também, pelo educando;
 A formação deve ser integral e sólida, nos domínios do saber, saber fazer, saber
conviver, saber estar e saber ser;
 As aprendizagens devem ser relevantes, levar em conta experiências, interesses e
necessidades do educando, que deve sempre entender a razão do que aprende, porque
é necessário aprender e para que ele se prepare;

De acordo com Manfredi (1998) realça que:

Quando o sujeito (agente) se depara com situações novas (desconhecidas ou


desafiadoras), ocorre a necessidade de que o mesmo reorganize o seu pensamento em
um patamar superior ao anteriormente em uso, de modo a dar conta da nova situação-
problema. Este processo se caracteriza por uma recursividade que leva a um
crescimento indefinido, em termos qualitativos e quantitativos, dos conhecimentos. A
competência seria formada, então, pelas estruturas ou esquemas mentais que fariam o
elo de ligação, a interação dinâmica entre os conhecimentos ou saberes prévios do
sujeito agente (sua experiência acumulada) e os conhecimentos ou saberes
formalizados (sua escolaridade acumulada (Manfredi, 1998, p.33).

Competência um conjunto de conotações histórica e socialmente construídas que poderia ser


assim resumido:

 Desempenho individual racional e eficiente visando a adequação entre fins e meios,


objetivos e resultados;

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 Um perfil comportamental de pessoal que agrega capacidades cognitivas,
socioafetivas e emocionais, destrezas psicomotoras e habilidades operacionais, etc.,
adquiridas através de percursos e trajetórias individuais (percursos escolares,
profissionais, etc.)
 Atuações profissionais resultantes, prioritariamente, de estratégias formativas
agenciadas e planificadas visando a funcionalidade e a rentabilidade de um
determinado organismo e/ou subsistema social.

2.2.A aula de língua portuguesa, tendo como o ponto focal a diferenciação e a


semelhança entre o material didático e os meios de ensino.
No universo da educação, a utilização de recursos didáticos e da tecnologia inovadora,
somados a prática pedagógica adequada, busca despertar o interesse para o aprendizado, pois
oferecem um conjunto de recursos importantes e ferramentas de comunicação e informações,
tornando-se, assim, um componente essencial de pesquisa e um potente instrumento de
ensino-aprendizagem (Justino 2011, p. 73).

O material didático vem assim ser um meio de ligação onde o professor é o


transmissor, o aluno é o receptor e por fim o conteúdo é a mensagem. Porém esse processo se
dá de forma concreta quando as ações desenvolvidas são interpretadas e respeitadas, por isso
o mero uso das tecnologias oferecidas pelos diversos recursos tem que ser repensando, por
que toda ação pode ter sua parcela de contribuição cognitiva desde que bem trabalhadas.
(Both, 2008).

materiais didáticos são e sempre foram a melhor forma de exteriorizar o conhecimento


docente aos discentes pelas mensagens transmitidas e assim colocamos a evolução dos
materiais de acordo com a classificação evolutiva (Schramm, & Santos 2005, p.49).

Assim podemos citar alguns alguns meios de ensinos:

 Cartazes, mapas, gráficos, materiais escritos, exposições, modelos, quadronegros, etc.;


 Manuais, livros-textos e de exercícios, testes impressos etc.
 Meios de ensino de terceira geração: fotografias,
 Diapositivos, filmes mudos e sonoros, discos, rádio, televisão.
 Instrução programada, laboratórios de línguas e emprego de computadores

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Diante do avanço acelerado da tecnologia educacional que se estamos presenciando,
poderíamos acrescentar uma quinta geração, em que os materiais didáticos ou meios de ensino
utilizados seriam internet, DVD, retroprojetor, datashow.

Independente de como e quando podemos classificar esses recursos como os visuais,


auditivos, ou audiovisuais que são a junção dos dois recursos tornando o ensino mais
dinâmico e interessante. Os recursos didáticos são como “recursos humanos e materiais
utilizados para auxiliar e beneficiar o processo de ensino aprendizagem” ( Karling apud
Justino 1991, p.108).

As funções do material didático, pelo pressuposto de( Nérici,1971, p.402) são:

 Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exata
dos fatos ou fenômenos estudados;
 Motivar a aula;
 Facilitar a percepção e compreensão dos fatos e conceitos;
 Concretizar e ilustrar o que esta sendo exposto verbalmente;
 Economizar esforços para levar os alunos a compreensão de fatos e conceitos;
 Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva que o
material pode provocar;
 Dar oportunidade de manifestação de aptidões e desenvolvimento de habilidades
especificas com o manuseio de aparelhos ou construção dos mesmos, por parte dos
alunos.

Ao lidar com o apoio dos recursos didáticos, o professor além de estar inovando, não
estará mais centrado no tradicionalismo e sim inovando. Ele pode trabalhar com nova didática
ao lançar mão de produtos que ate poderiam ser considerados ruins ou descartáveis como no
caso de sucatas que tem diferentes finalidades como artesanais, decorativas, recreativas e
educativas. Seguindo o conceito de Nérici este ainda os classificam como: material
permanente de trabalho, estes são os mais comuns em sala e são quadro de giz, giz, cadernos,
réguas, projetores, flanelógrafo, etc.Há os informativos que são utilizados tanto pelo professor
e aluno e reforçam as aulas comumente por imagens: dicionários, mapas, livros,
enciclopédias, revistas, jornais, fichários, modelos, caixa de assuntos.

As tecnologias e os recursos didáticos trazem consigo um potencial gigante a ser


explorado, pois elas são uma terceira via na criação de novas alternativas na aquisição do
conhecimento pelo aluno. Vemos assim uma revolução que tem provocado mudanças na

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sociedade e a escola é espelho disso, mas precisamos como todo acontecimento novo aprende
a lidar com o conhecimento.. Pode-se mudar para a sociedade do conhecimento ao mesmo
tempo que se muda para essas novas atitudes e relações” ( Freire, 1970,p.78).

2.3.As técnicas de leitura na aula de língua portuguesa, explicando detalhadamente, as


diversas técnicas para a praticas de leitura na óptica de Molina 1992.
A leitura pode ser compreendida como um processo complexo que se inicia e se
desenvolve, ao longo da vida do indivíduo, sendo em nossa cultura, predominantemente,
aprendida na escola, em função das experiências criadas nos contextos formais de ensino e
aprendizagem. Nesse sentido, entre outros, consideram que a aprendizagem da leitura se faz
presente em todos os níveis de ensino ( Molina,1992,p.36).

Ler não compreende apenas em decifrar códigos impressos em sons, mas ler também é
compreender a frase e/ou texto. Em um sentindo completo da palavra leitura, podemos dizer
que ler é associar as letras aos sons, para que chegue ao significado.

Segundo Citoler e Sanz (1997), ″no processo de aquisição da leitura opera-se fatores
intrapessoais, interpessoais e contextuais. Os fatores intrapessoais são as capacidades
cognitivas, as características individuais do sujeito, ao estilo e estratégias de aprendizagem, a
motivação e etc. Os fatores interpessoais são a personalidade do professor, o modelo de
ensino, as interações de aluno-aluno e aluno-professor. Já os fatores contextuais são o
ambiente educacional, ambiente familiar, ou seja, envolve o contexto em que o sujeito se
encontra inserido.″

Com isso, se durante o processo da aprendizagem da leitura esses fatores não estiverem
operando de maneira apropriada, ou seja, se houver alguma dificuldade num desses factores,
quer no aspecto intrapessoal, quer no interpessoal ou no contexto do indivíduo a aquisição da
leitura Molina (1992), a leitura pelas seguintes maneiras:

 Pelo processo visual de descodificação de letras e palavras através de uma


identificação (letra-som) que se dá no córtex visual.
 Reconhecimento visual-auditiva que se efetua na área de associação visual.
 Relação grafema-fonema, que se traduz o alfabeto, ou seja, o código. Assim, cada
letra possui um nome que está associado ao código, nesse processo compreende um
sistema de conversão.
 Junção visual- fonética, ou seja, a correspondência letra-som. O giro angular realiza o
processamento da relação letra e som, depois de unido origina a palavra.

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 Compreensão, através do vocabulário interno em que dá significado as palavras. É a
área de Wernicke que irá converter esta combinação de letra-som num sistema

2.4.A motivação na construção do conhecimento, indicando neste caso o seu pensamento,


sua atenção, sua energia e outro a determinado objecto de conhecimento.
A motivação exerce um papel fundamental na aprendizagem e no desempenho em sala
de aula. A motivação pode afetar tanto a nova aprendizagem quanto o desempenho de
habilidades, estratégias e comportamentos previamente aprendidos. A motivação pode
influenciar o que, quando e como aprendemos em todas as fases do desenvolvimento humano.

Os professores se deparam constantemente com grandes desafios na educação. A


criança e o jovem atualmente vivem em um mundo tecnológico repleto de atrações
interessantes, quando se deparam com a escola, que muitas vezes não oferece os mesmos
atrativos gerando desinteresse e falta de motivação dos alunos. (Knuppe, 2006,p.234).

Para alguns autores a motivação pode ser considerada um tipo de energia que
impulsiona alguém em determinada direção, um aspecto interno da pessoa que faz com que a
mesma busque realizar algo, neste sentindo ela seria subjetiva, portanto algo intrínseco do
indivíduo, não sendo possível então o professor motivar o aluno. (Oliveira,& Alves, 2005).

Assim o indivíduo realiza uma atividade pelo prazer que ela proporciona, relacionada
ao interesse da própria atividade, com um fim em sim mesma e não como um meio para as
outras. Esta ação intrínseca está fundamentada por três características: determinação,
competência e satisfação em fazer algo próprio e familiar. Assim na escola a própria matéria
de estudo poderá despertar na pessoa uma atração que o impulsiona a vencer obstáculos e ter
sucesso na aprendizagem. Uma característica importante desta definição é a autonomia e o
autocontrole. (Oliveira, & Kunuppe, 2006).

Na motivação extrínseca o estimulo é algo externo, que também impulsiona o


indivíduo em determinada direção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria
receber recompensas materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode
ser de várias naturezas como a econômica, social, moral e política, e está relacionada às
rotinas que vamos aprendendo ao longo de nossas vidas. (Oliveira,& Guimaraes, 2004,p.87)

Na concepção behaviorista ou comportamental a motivação corresponde ao conjunto


de estímulos eficazes a modificação do comportamento. Não necessariamente recorrendo às
condições fisiológicas das necessidades essenciais de sobrevivência. (Carvalho, 2002,p.49).

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Segundo (Mognon, 2010), no processo ensino aprendizagem, a motivação deve estar presente
em todos os momentos, e explica que para isso é necessário ter um bom professor, e que
também o bom professor é aquele que sabe motivar o aluno. Toda motivação deve ser
relacionada com objetivos, um bom professor possui metas de ensino o que tornará o aluno
motivado para aprender.

Diante desta ideia o professor influenciará o aluno no desenvolvimento da motivação


da aprendizagem, e quanto mais consciente for o professor em relação a esse aspecto melhor
será a aprendizagem do aluno. (Machado, 2012,p.45).

2.5.Planificação do processo de ensino aprendizagem, onde vai se abordar os seguintes


aspectos.
Planificacao de processo de ensino aprendizagem é aquele que compreende todo o
processo ensino aprendizagem durante o ano letivo, explicitando todas as disciplinas ou
módulos do curso. É o documento que o aluno recebe no primeiro dia de aula descrevendo:
identificação da disciplina, carga horária, objetivos, cronograma de atividades (conteúdos),
instrumentos de avaliativos, bibliografia recomendada. Eventualmente o educador não tem
oportunidade de elaborar o plano de ensino, pois, conforme a instituição é previamente
elaborado e apresentado, sem espaço para ser revisitado. (Libâneo,1994,p.57).

O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição,


requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a
planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o
plano de ensino determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e,
ademais, algumas características fundamentais da estruturação didáctico-metodológica e
organização do ensino. É essencialmente uma concepção de direcção didáctica do ensino. É,
pois, pela importância que a planificação do PEA tem que iremos nos debruçar sobre ela,
focalizando os seguintes aspectos:

 Conceito e importância da planificação do PEA


 Níveis de planificação do PEA
 Componentes de planificação do PEA
 Etapas de planificação do PEA.

2.6 .Identificação dos elementos básicos de um plano de aula.


O plano de aula pode ser elaborado de diversas formas, o que varia de instituição para
instituição, ou até mesmo de professor para professor. Em geral, ele deve englobar

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alguns elementos básicos, que são: tema, objetivos, recursos didáticos, metodologia e
avaliação

2.7.Metodologias exequives a planificação de um processo de ensino aprendizagem no


ensino secundaria.
De acordo com Carvalho (2009) defende que o “método científico é o processo
racional que se emprega na investigação. É a linha de raciocínio adoptada no processo de
pesquisa” (p.84).

Para a construção do conhecimento, a teoria dialéctica aponta-nos para três momentos


fundamentais: a síncrese, a análise e a síntese Para a elaboração efectiva do conhecimento é
pertinente o confronto entre o sujeito e o objecto, em que o educando penetre no objecto para
apreendê-lo e captar-lhe a essência. O sujeito deve construir o conhecimento através da
elaboração de relações cada vez mais totalizantes (análise).

3.Conclusão
Após a efetivação do presente trabalho concluímos que, planificação de processo de
ensino aprendizagem é aquele que compreende todo o processo ensino aprendizagem durante
o ano letivo, explicitando todas as disciplinas ou módulos do curso. É o documento que o
aluno recebe no primeiro dia de aula descrevendo, identificação da disciplina, carga horária,
objetivos, cronograma de atividades conteúdos instrumentos de avaliativos, bibliografia
recomendada. Eventualmente o educador não tem oportunidade de elaborar o plano de ensino,
pois, conforme a instituição é previamente elaborado e apresentado, sem espaço para ser
revisitado.

A leitura pode ser compreendida como um processo complexo que se inicia e se


desenvolve, ao longo da vida do indivíduo, sendo em nossa cultura, predominantemente,
aprendida na escola, em função das experiências criadas nos contextos formais de ensino e
aprendizagem. Nesse sentido, entre outros, consideram que a aprendizagem da leitura se faz
presente em todos os níveis de ensino.

E por fim notamos que, O plano de aula pode ser elaborado de diversas formas, o que
varia de instituição para instituição, ou até mesmo de professor para professor. Em geral, ele
14
deve englobar alguns elementos básicos, que são: tema, objetivos, recursos didáticos,
metodologia e avaliação

4.Bibliografia
Hilsdorf, C (.2012). o que é competência.disponível . Acesso em:

Perrenoud, P. (1999). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre, Artmed,

Perrenoud, P.( 2000).Dez novas competências para ensinar - trad. Patrícia Chittoni Ramos,
Porto Alegre, Artmed.

Perrenoud, P. (2008).Construindo competências. Entrevista com Philippe Perrenoud,

Ramos, M. N. (1999 ) A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? (3ª.ed) São


Paulo. Cortez

Santos, M. P.(2005). Recursos didático-pedagógicos no processo educativo da matemática:


uma análise crítico-reflexiva sobre sua presença e utilização no ensino médio. São Paulo

André, A.(1999) Iniciação da leitura: Reflexões para o 1° ciclo do ensino Básico. Porto:
Porto Editora.

Dehaene, S.(2012). Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de


ler. Porto Alegre: Penso.
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