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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Morfemas presos e morfemas livres

Nome: Joãozinho Manuel Meque Francisco.

Código: 708203613

Docente: Fernando Nota Bero


Sala: 5

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Linguística Descritiva do Português III
Ano de frequência: 4ᵒ Ano
Tete, junho de 2023
Folha de feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuação Nota Subtotal


máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0


gerais tamanho de letra,
paragrafo e espaçamento
entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográfica edição em citações / referências
s citações e bibliográficas
bibliografia

Folha para recomendações de melhoria

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Índice pág.
1.Introdução.......................................................................................................................5

2.Fundamentação Teórica.................................................................................................6

2.1.Morfemas presos e morfemas livres............................................................................6

2.As palavras e a sua flexão..............................................................................................7

3. Significado dos seguintes itens: amar, afirmar, chegar, estar.......................................7

3.Conclusão.......................................................................................................................9

4.Bibliografia...................................................................................................................10

1.Introdução
O presente trabalho de pesquisa intitulado″ Morfemas presos e morfemas livres
‶enquadra-se na cadeira de Linguística Descritiva do português III como um dos requisitos

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avaliativo. Salientar que esse trabalho foi desenvolvido nas linhas de pesquisa na
Universidade Católica de Moçambique (instituto de ensino à distância) na cidade de Tete.
Importa-nos referir que neste trabalho, iremos nos focalizar nos seguintes aspectos:
Morfemas presos e morfemas livres, As palavras e a sua flexão, Significado dos seguintes
itens: amar, afirmar, chegar, estar.
Quanto a estrutura, importa nos salientar que, o presente trabalho estará estruturado
da seguinte forma: na primeira fase compreende a introdução, de seguida a fundamentação
teórica, por fim, a conclusão e bibliografia. No que diz respeito a metodologia, importa
salientar que, na execução do nosso trabalho, optamos pelo método bibliográfico, que
consistiu na consulta de alguns livros e manuais já publicados cientificamente que já
abordaram questões ou assuntos pertinentes a nossa pesquisa.
No que concerne aos objectivos, importa referir que traçamos como Objectivo geral:
Conhecer Morfemas presos e morfemas livres. E através dos objectivos gerais traçamos
como objectivos específicos: Conceptualizar Morfemas preso e morfemas livres,Mencionar
os significado de mar, afirmar, chegar, estar.

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2.Fundamentação Teórica
2.1.Morfemas presos e morfemas livres
Morfema é a menor unidade significativa (de significado gramatical ou lexical) de
que se compõem os vocábulos. No segundo balão da tirinha, com base na teoria,
identificamos quatro vocábulos mórficos: “tem, uma, manchinha, ali”. Após essa
identificação, podemos definir vocábulo como “a unidade construída de morfemas”
(Oliveira, 2015, p.246).

Segundo Karnopp (2004) realça que:


Há dois tipos de morfemas, organizados de acordo com sua prática, sendo que um
deles se comporta de forma presa na língua e o outro de forma livre, ou melhor,
aparece sozinho como algo emitido por completo; ou até mesmo ligado de forma
dependente a outras palavras, porém com liberdade em ligação a elas. Neste sentido,
“certos morfemas constituem palavras por si só (morfemas livres), mas outros nunca
formam palavras (morfemas presos).(p.258)

De acordo Karnopp (2004), afirma que “Merfomas presos são unidades mínimas
com significado que não ocorrem sozinhos”. Tratando-se de morfema preso na esses
precisam sempre se juntar a outros morfemas para formar uma palavra.(p.23)
Morfemas, como objeto de estudo da morfologia, podem ser livres quando ocorrem isolados
e presos quando não podem ocorrer isolados, mas, exclusivamente ligados a outros
morfemas ( Nascimento,2009, p.12).
Todos esses morfemas são unidades construtoras de unidades lexicais sinalizadas-
ULS, manifestadas ora como morfemas presos ou dependentes, ora como morfemas livres,
independentes; esses últimos, normalmente morfemas-base para construção de novas ULS
(Nascimento, 2009, p. 40 ).

Morfemas livres
Para Quadros e Karnopp (2004), “a palavra morfema deriva do grego morphé, que
significa forma. Os morfemas são as unidades mínimas de significado (p. 86).
Segundo Monteiro (2002), “a morfologia estuda a forma ou a estrutura interna dos
vocábulos, a estrutura é constituída de unidades formais menores associadas e dotadas de
significado que se denominam morfemas”(p.12)
Os morfemas como objeto de estudo da Morfologia podem ser livres quando ocorrem
isoladas e presos quando não podem ocorrer isolados, mas, exclusivamente ligados a outros

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morfemas. Em língua portuguesa, as palavras nó, papel e lápis correspondem a morfemas
livres ,pois não podem ser divididas em menores unidades significativas , enquanto em
casarão é possível destacar duas partes significativas como casa( morfema livre, radical) e
( sufixo, morfema preso), que por não ter significado lexical independente é considerado em
morfema preso (Monteiro,2002, p. 32).

2.As palavras e a sua flexão.


Na morfologia as palavras são vistas como conjuntos de formas alternativas (o
paradigma) que, representando a mesma idéia, indicam “acréscimos” secundários a essa
idéia. Consideremos, por exemplo, a palavra menino. O paradigma associado a menino
contém quatro formas alternativas: menino, menina, meninos e meninas. Cabe notar,
inicialmente, que essas quatro formas são formas da mesma palavra, que pode ser
representada por uma delas (a convenção parece ser a de representar a palavra por uma
“forma de citação” que, no caso, é “menino”). A palavra “menino”, então, representa uma
idéia e aparece sob a forma menino se a essa idéia acrescentarmos as idéias secundárias de
“masculino” e “singular”; aparecerá sob a forma meninas se a ela acrescentarmos as idéias
secundárias de “feminino” e “plural”; e assim por diante( Pizzio,2009,p.48).

A flexão é uma operação morfológica que não obriga a palavra a alterar


a sua categoria gramatical. É um processo morfológico que consiste em fornecer às raízes
das palavras afixos ou desinências que exprimem determinadas informações gramaticais, que
podem ser de género, número, caso, pessoa, tempo, modo, aspeto e voz.

3. Significado dos seguintes itens: amar, afirmar, chegar, estar


amar
Amar e o amor são só uma energia, a mais importante de todo esse lugarzinho nosso
no universo. Existem outras estrelas, planetas, dimensões, onde nós nos conectamos com o
Infinito por outras energias – algumas que nem conhecemos. O amor é essencial para essa
experiência na Terra.
A Terra é uma escola de amor e, mais especificamente, de um amor de resgate, de dar
mil chances, de se recuperar, de ser perdoado e perdoar, de não se importar com os seus
tropeços o que conta é aquela vez que você finalmente conseguiu fazer certo

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afirmar
A afirmação reflete um assentimento relativamente a uma crença que é considerada
válida por evidências ou certezas. É possível considerar, de qualquer forma, diversos graus
ou tipos de afirmação segundo a consciência sobre a veracidade daquilo que é afirmado.
Neste sentido, as afirmações podem ser opiniões, decisões, sentenças,
chegar
Verbo intransitivo atingir o fim de um movimento: a carta chegou; chegar ao cume da
montanha. Tornar-se real; acontecer, ocorrer: uma notícia boa nunca chega gratuitamente
Estar
Ação de estar; expressão de um estado temporário: a casa está à venda? Ação de
possuir uma condição temporária: ela está com tuberculose. Ação de comparecer, de estar
presente: o cantor está na festa. Ato de coabitar, de possuir a mesma habitação: a filha está
com os avós.

3.Conclusão
Após a efetivação do presente trabalho concluímos que, os morfemas como objeto de
estudo da Morfologia podem ser livres quando ocorrem isoladas e presos quando não podem

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ocorrer isolados, mas, exclusivamente ligados a outros morfemas. Em língua portuguesa, as
palavras nó, papel e lápis correspondem a morfemas livres, pois não podem ser divididas em
menores unidades significativas, enquanto em casarão é possível destacar duas partes
significativas como casa (morfema livre, radical) e ( sufixo, morfema preso), que por não ter
significado lexical independente é considerado em morfema preso.

E por fim morfema é a menor unidade significativa (de significado gramatical ou


lexical) de que se compõem os vocábulos. No segundo balão da tirinha, com base na teoria,
identificamos quatro vocábulos mórficos. A flexão é uma operação morfológica que não
obriga a palavra a alterar a sua categoria gramatical. Neste contexto também cconstatou se
que processo morfológico que consiste em fornecer às raízes das palavras afixos ou
desinências que exprimem determinadas informações gramaticais, que podem ser de género,
número, caso, pessoa, tempo, modo, aspeto e voz.

4.Bibliografia
Monteiro. J (2002). Morfología portuguesa, (4ª.ed.).Campinas:Ponte. São Paulo

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Nascimento, S. (2009). Representações lexicais da língua de sinais brasileira: uma proposta
lexicográfica.

Correia, M. (2011). Um olhar sobre a Morfologia dos gestos. São Paulo

Oliveira, R.(2014). Uso da variação linguística na língua brasileira de sinais. Revista


Diálogos: Linguagens em Movimento, Caderno Estudos Linguísticos e Literários, Cuiabá, a.
II, n. I, p. 85-91,

Karnopp, L. B. (2004). Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre:


Artmed, 2004.

Pizzio, A. L. (2009)..Língua Brasileira de Sinais IV. Curso de graduação de Letras Libras.


CCE/UFSC.

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