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Tema do trabalho
Código: 708203480
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas
Rigor e coerência das
Referências APA 6ª edição
citações/referências 4.0
Bibliográficas em citações e
bibliográficas
bibliografia
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ÍNDICE
1.Introdução.....................................................................................................................................4
1.1.Objectivos..............................................................................................................................4
1.1.1.Objectivos Gerais............................................................................................................4
1.1.2.Objectivos Específicos....................................................................................................4
2.Metodologia..................................................................................................................................4
3.Delimitação do Tema....................................................................................................................5
4.Referencial teórico........................................................................................................................5
4.1.Tipos de frases.......................................................................................................................5
4.1.1.Frases declarativas...........................................................................................................6
4.1.3.Frases imperativas...........................................................................................................7
Conclusão......................................................................................................................................14
Bibliografias..................................................................................................................................15
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1.Introdução
Com a vista a materialização deste o trabalho apresenta os tipos de frases acompanhando sempre
a intenção da fala e os seus constituintes imediatos bem como as suas funções. Em seguida
apresento a minha reflexão sobre a frase de uma forma geral concretamente nos países de
PALOP em relação ao Português, assim como as conclusões a que chegamos depois das leituras
efectuado trabalho.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivos Gerais
1.1.2.Objectivos Específicos
2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho e como forma de dar maior sustentabilidade científica recorreu-se
à consultas bibliográficas de vários autores que abordam sobre o assunto, bem como na análise
de construção frásica no Português nos países de PALOP.
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3.Delimitação do Tema
A frase é uma construção indispensável para a comunicação entre os seres humanos. Ela
apresenta-se em tipos diferentes consoante a intenção dos interlocutores ou de contexto em que
se encontra. Entretanto, há casos em que os falantes do Português fazem o uso inadequado dos
diversos tipos de frase na comunicação e em certos casos constroem frases distanciadas da norma
europeia. Por isso, o trabalho abordará “Os constituintes imediatos de uma frase em Português”.
4.Referencial teórico
Antes de discutir a questão principal desta abordagem, para facilitar a compreensão do tema,
impõe-se-nos explorar alguns conceitos básicos e indispensáveis para a compreensão do trabalho
na base de alguns teorizadores com os quais iremos operar. São eles os conceitos de frase e frase
simples.
Segundo Gomes et all (1991:260), frase é “uma sequência organizada de palavras que constitui
uma unidade de sentido e assim permite a comunicação entre destinador e destinatário.”
Na óptica de Cunha & Cintra (2005:119), frase “é um enunciado de sentido completo, a unidade
mínima de comunicação.”
Para Cunha & Cintra (2005:119) a frase é sempre acompanhada de uma melodia, de uma
entoação. Nas frases organizadas com verbo, a entoação caracteriza o fim do enunciado,
geralmente seguido de forte pausa.
4.1.Tipos de frases
Os tipos de frases traduzem a atitude do enunciador a respeito daquilo que enuncia e a respeito
do destinatário.
Vários autores versam sobre o assunto, mas cada um apresentando a sua visão, sendo que uns
consideram quatro tipos (declarativo, interrogativo, exclamativo e imperativo), Mateus et all
(2003:435-436) afirmam que existem cinco tipos de frases que são:
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4.1.1.Frases declarativas
Trata-se de frases com certas propriedades gramaticais, que podem exprimir qualquer tipo de
acto ilocutório.
Na construção acima está patente o acto ilocutório assertivo podendo exprimir uma acção
verdadeira ou falsa. Na mesma, sendo do tipo declarativo vamos encontrar os constituinte
imediatos da frase: sintagma nominal e sintagma verbal.
Na perspectiva de Mateus et all (2003:460), as frases interrogativas – são as que têm certas
propriedades gramaticais, que exprimem actos directivos de pedido (de acção ou de informação).
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4.1.3.Frases imperativas
Trata-se de frases com certas propriedades gramaticais que exprimem actos directivos de ordem,
podendo exibir também valores diversos: pedido, exortação, conselho e instrução.
De um ponto de vista pragmático são consideradas imperativas, todas as frases que expressam
um acto ilocutório directivo, ou seja, aquelas com que, através do seu enunciado, o locutor visa
obter num futuro imediato a execução de uma determinada acção ou actividade por parte do
ouvinte, ou de alguém a quem o ouvinte transmita o acto directivo.
(19) Cala-te!
Consoante o contexto situacional ou linguístico em que se insira, a frase pode ser interpretada
como uma ordem ou um pedido.
Sintagma nominal tem como núcleo um nome com a função do sujeito da frase que pode
representar o Agente da acção expressa pelo verbo, o Paciente da acção, o Beneficiário e
Instrumento. Se a frase tiver um verbo transitivo o SN pode ser complemento directo, predicativo
do sujeito, o predicativo do complemento directo e o aposto. Um sintagma nominal é composto
de um nome e, eventualmente, dos elementos que o acompanham, tais como os complementos
do nome, os determinantes e os adjectivos.
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(40.a) Lisboa agrada-me.
O sintagma verbal tem como centro o verbo, que ocupa o lugar central da frase e em relação ao
qual se determinam as funções dos outros sintagmas. Ele tem a função de predicado da frase.
O verbo põe em relação o enunciado com a realidade extralinguística por meio das marcas
morfológicas de pessoa, tempo, modo e aspecto, supondo-se ainda a presença dos seus
respectivos complementos (do verbo, directo, directo e indirecto e circunstancial).
O sintagma verbal pode ser constituído por um só elemento, o verbo ou por vários elementos
associados ao verbo.
Sintagma preposicional (SP) – é introduzido por uma preposição e tem a função do completo
do verbo e da frase o que denomina-se por complemento circunstancial.
Sintagma adverbial (SADV) – tem como núcleo um advérbio com a função de complemento do
verbo, da frase e complemento da enunciação.
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A pronominalização e a substituição permitem perceber que a sequência constituída por
amiga da Maria é um SN.
A existência de uma flexão verbal rica permite em Português sujeitos nulos ou subentendidos. Os
morfemas flexionais são tão variados que, na grande maioria dos casos, permitem recuperar o
sujeito, mesmo quando este está ausente; a única excepção acontece com certas formas verbais
de 1ª/3ª pessoas que podem ser idênticas, como no imperfeito do indicativo.
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O sujeito subentendido é um sujeito pronominal não realizado e que precisa de ser legitimado
por flexão e identificado pelos traços de pessoa e de número da concordância.
A questão dos sujeitos nulos não é apenas um problema de natureza morfológica, mas a sintaxe
de Português e o confronto com outras línguas que não tem esta propriedade permitem chegar à
conclusão de que certos fenómenos sintácticos, aparentemente não relacionados, decorrem desta
propriedade.
Ocorrem em frases com verbos que não seleccionam um argumento externo, que não seja
necessário ocupar a posição do sujeito com um pronome “suporte”, um “sujeito expletivo”
lexicalmente realizado, o que acontece com os sujeitos “impessoais”, como chover, haver,
parecer, acontecer.
Corresponde ao argumento externo do verbo dizer, sendo identificado pela concordância verbal
como terceira pessoa do plural, que tem em português duas interpretações: designação de um
conjunto contextualmente definido (eles, elas) ou de expressão do chamado sujeito
indeterminado ou de referencia arbitraria (“alguém”).
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(58.a) Diz-se que vai haver eleições.
A principal característica deste pronome impessoal é a de lhe ser associada a relação temática
que o verbo atribui ao seu argumento externo (se representa o agente de dizer), por outro lado a
agramaticalidade. O se impessoal é também designado se nominativo, pós mostra que o pronome
absorve a informação de caso nominativo que a flexão legitima. Caso esse que no exemplo
abaixo seria duplamente realizado: por se e por ele. Este fenómeno só ocorre em línguas do
sujeito nulo.
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Conclusão
Chegando o fim deste trabalho, conclui-se que a frase sendo uma palavra ou um conjunto de
palavras com sentido completo e com a finalidade de transmitir uma ideia, estabelecendo assim a
comunicação, deve iniciar com letra maiúscula e terminar por um sinal de pontuação
característico do tipo de frase na escrita e na fala, o início e o fim da frase deve apresentar uma
entoação característica da mesma. Quanto aos constituintes das frases simples e suas funções
sintácticas, vimos que uma frase simples domina imediatamente o sintagma nominal e o
sintagma verbal, sendo este último podendo agregar outros sintagmas dependendo da intenção do
enunciado; respeitando a concordância entre todos os elementos da frase quanto ao número e
pessoa. O Português comparativamente com as outras línguas apresenta a interpretação do
sujeito nulo como “indeterminado” ou de referência arbitrária o que está completamente ausente
em línguas que não são de sujeito nulo. Existem algumas semelhanças nas interrogativas Q
destas duas variedades do Português (Moçambicano e Europeus): os falantes do PM têm
preferência por interrogativas com movimento Q para posição inicial, como no PE, e ainda por
interrogativas com movimento-Q, mas sem inversão sujeito-verbo e interrogativas com o
«COMP duplamente preenchido», apesar destas semelhanças, no PM ocorrem interrogativas com
o constituinte Q numa posição intermédia. No PE a inversão sujeito-verbo é obrigatório
contrariamente ao que acontece no PM.
E nas exclamativas, verifica-se alteração ao padrão básico de ordem de palavras. Com efeito, o
verbo precede obrigatoriamente o sujeito. As frases optativas exprimem o desejo do locutor.
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Bibliografias
CUNHA Celso & CINTRA Lindley. Nova Gramática de Português Contemporâneo. 18ª Ed.
Edições João Sá da Costa, 2005;
FARIA et all. Introdução à Linguística Geral e Português. 2ª Ed. Editorial Caminho, 1996;
FIGUERIREDO, Maria Olívia. Da palavra ao Texto. 6ª Ed. Asa Edições, Lisboa, 2004;
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