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Turma: H
(Io Trabalho)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.1. Introdução ............................................................................................................................ 1
Bibliografia ............................................................................................................................... 13
1.1. Introdução
Segundo Andrade (1997), “toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim
torna mais fácil conduzir a investigação”. Os objectivos podem ser gerais e específicos
(particulares). Assim, o estudo resultante deste projecto vai ser guiado pelos seguintes
objectivos:
1.2.1.Geral:
1.2.2.Específicos:
Definir Morfologia
Descrever a Estrutura das Palavras.
Descrever os elementos da morfologia
1.3. Metodologias
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2.1. Morfologia do portugues
A Morfologia é o estudo da palavra dentro da nossa língua. Numa linguagem bem simples
pode-se dizer que a Morfologia tem por objeto ou objetivo de estudo, as palavras dentro da
nossa Língua, as quais são agrupadas em classes gramaticais ou classes de palavras.
Morfologia significa, com base nos seus elementos de origem, o ‘ estudo da forma’ . Mas o
que tal definição nos diz acerca de o que vem a ser morfologia? Não muito, como veremos.
Primeiramente, o termo forma pode ser tomado, num sentido amplo, como sinônimo de plano
da expressão, em oposição a plano do conteúdo.
Nesse caso, a forma compreende dois níveis de realização: os sons, destituídos de significado,
mas que se combinam e formam unidades com significado; e as palavras, as quais por sua
vez, têm regras próprias de combinação para a composição de unidades maiores.
Mas a palavra não precisa ser interpretada, necessariamente, como a unidade fundamental
para representar a correlação entre o plano da expressão e o do conteúdo. Podemos atribuir
esse papel ao morfema. Temos aqui, por conseguinte, duas unidades distintas como possíveis
centros de interesse de nossos estudos de morfologia.
Com isso, a morfologia é a primeira articulação gramatical que estuda os segmentos fônicos
associados a uma significação léxica (ou seja; a palavra) e suas formas. Assim, a morfologia
sistematiza em classes as unidades mínimas dotadas de sentido de acordo com características
e funções comuns entre elas.
Substantivo
Adjetivo
Artigo
Pronome
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Numeral
Verbo
Advérbio
Conjunção
Preposição
O primeiro critério de classificação está relacionado as variações que a palavra pode
apresentar. Logo, as classes estão separadas em palavras variáveis e invariáveis.
Palavras variáveis podem mudar de acordo com os seguintes critérios; gênero e número
(algumas em grau); e são elas:
Verbo
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Artigo
As palavras invariáveis não apresentam modificações de acordo com o gênero ou com o
número, elas se mantêm sob o mesmo formato, independentes do contexto a que estão
inseridas, ou às palavras as quais se ligam no arranjo textual. São elas:
Advérbio
Preposição
Conjunção
Numerais: constituem uma classe de palavras com a peculiaridade de subclassificações
variáveis e invariáveis.
Observe os exemplos:
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2.2. Os elementos da morfologia
O radical é a forma mínima que indica o sentido básico de uma palavra. Alguns vocábulos são
constituídos apenas por radical (lápis, mar, hoje).
A vogal temática é a vogal que, em alguns casos, une-se ao radical, preparando-o para receber
as desinências: com-e-r.
Os afixos são morfemas derivacionais (gramaticais) agregados ao radical para formar palavras
novas. Os afixos da língua portuguesa são o prefixo, colocado antes do radical (infeliz) e o
sufixo, colocado depois do radical (felizmente)
A vogal e consoante de ligação são elementos mórficos insignificativos que surgem para
facilitar ou até possibilitar a pronúncia de determinadas construções (silv-í-cola, pe-z-inho,
pobre-t-ão, rat-i-cida, rod-o-via)
Morfologia – Gramática
Morfologia é a parte da Gramática que estuda a estrutura das palavras, sua formação e
classificação.
A ESTRUTURA diz respeito aos elementos que constituem a palavra: o radical ou raiz,
afixos, desinências…
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A FORMAÇÃO engloba as “formas” como podemos criar palavras: derivando, prefixando,
reduzindo…
Imaginemos o seguinte:
Uma “casa”.
Para “ser” uma casa, deve conter: fundação, paredes, piso, teto.
Ou seja: A Estrutura da “casa” são seus elementos essenciais: fundação, paredes etc.
Observe:
GATINHAS
“Gat” inh a s
Gat – Este Morfema nos indica o “que é” a palavra, ou seja, a palavra nasce deste
elemento: falmos de um ser que é da família dos gatos, como: gato, gata, gatão, gatinha,
gatinhos…
Perceba que esta “parte” da palavra é sua origem, sua estrutura primária, como a “fundação”
da casa, que determinará “como” será esta casa, pois em cima da “fundação” ou RAIZ é que
será edificada a CASA ou PALAVRA.
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Chamamos este este Morfema, que é essencial a todas as palavras, de RADICAL ou RAIZ.
Gat “inh” a s
inh – Esta parte da palavra nos indica que se trata de um diminutivo, que temos uma “coisa”
em seu estado “menor”, “pequeno”, como em: padr”inh”o, amig”inh”as…
Outro Morfema:
a – O Morfema “a” determina o gênero da “coisa”, neste caso indica que o GAT é feminino:
GAT”A”.
Os termos que determinam gênero, número, entre outras características são chamados de
DESINÊNCIAS.
Observe:
s – O termo “s” indica que se trata de “mais de uma coisa”, ou seja, descreve o número desta
“coisa”, no caso: plural.
Gatinhas
Gat inh a s
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A coisa em si) (Tamanho) (Feminino) (Plural)
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Uma única palavra pode trazer muitas informações como: a coisa em si, seu tamanho, seu
gênero, seu número, seu modo, seu tempo…
O emprego da “palavra certa” indica o domínio da língua por parte do escritor, cabendo a ele
escolher as palavras que comporão seu texto, dando a ele a qualidade, a precisão, ou o estilo
que deseje mostrar ao seu leitor.
Observe:
“O Doutor usou uma aparelinho esquisito, com dois fios que saim do seu ouvido e se
juntavam e viravam um único fio que terminava com uma espécie de disco de metal, que
colocou em meu peito para ouvir por dentro de mim.” (Texto excessivamente descritivo, para
compensar um vocabulário reduzido.)
ou:
“O doutor auscultou meu peito com um estetoscópio.” (Texto sintético, diz tudo em poucas
palavras.)
Cada um dos textos não é “certo”, nem errado. Cape ao escritor conhecer as possibilidades e
aplicá-las em situações específicas. Num grupo de médicos, o Texto 1 seria desapropriado.
Continuemos:
Uma mesma RAIZ ou RADICAL, por ser o “elemento primeiro”, gera várias palavras,
criando assim, sua Família de Palavras, todas elas apresentando a mesma origem, a mesma
“fundação”, o mesmo RADICAL.
Calmo – Calmamente.
Brut
em brut ecer
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Desinências são os “elementos” que indicam, nas estrutura da palavra algumas flexões.
Desinências Nominais:
Exemplos:
Já em pires, pêsames, ônibus não temos desinência nominal de número pois não admitem as
duas flexões: simpgular e plural.
Exemplos:
am-o ama-s ama-mos ama-is ama-m – pessoa e número ama-va ama-va-s – tempo e modo
A desinência “-o”, presente em “am-o”, é uma desinência número-pessoal, pois indica que o
verbo está na primeira pessoa do singular.
Vogal Temática
Vogal Temática é a vogal que se une ao radical, preparando-o para receber as desinências. A
vogal temática modula a pronúcia, deixando a palavra facilemnte “pronunciável”.
Observe:
Comprar
Compr a r
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Compra
Exemplo:
Outros exemplos:
Vamos criar então uma nova palavra da família dos “pregos”, como: prego, pregão,
pregado…
Radical: preg
Vamos inserir um prefixo que indica algo em conjunto – “co” (Como em “co”ligado, “co”-
prprietário, etc…)
Prefixo: co
Temos: copreg
Vamos acrescenar uma Vogal Temática e um morfema de infinitivo (“r”) – (já indicando que
queremos criar um “VERBO”) .
Vogal temática: a
Morfema de Infinitivo: r
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Temos:
copregar
Agora podemos já sair criando palavras e enriquecendo ainda mais a nossa Língua.
Alguns Neologismos “pegam”, outros não, em grande parte pela facilidade, clareza e beleza
da pronúncia. Acho que “copregar” não vai “pegar”… rsrsrsrs.
Agora, vamos nos deliciar com um verdadeiro Show de NEOLOGISMO, neste singular
soneto de autoria do nosso companheiro Recantista Lúcio Monteiro Gama.
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Considerações finais
Chegando ao fim do trabalho dizer que a Morfologia é uma área da gramática que identifica e
classifica as palavras por meio do modo como elas são formadas. Os termos são estudados de
forma isolada, sem considerar a frase ou o contexto.
Todas palavras são formadas por semantemas e morfemas. O semantema é o que detém
o significado em si, é o radical da palavra, a ideia a que se refere. Já os morfemas são os
elemento que conferem o aspecto gramatical aos semantemas, delimitando
sua função e classificação. A Morfologia se divide em dez classes gramaticais, entre elas
estão a classe de palavras variáveis que são os substantivos, artigo, verbos, adjectivos,
pronomes e numerais. Já as palavras invariáveis são compostas pelos advérbios, preposições,
interjeições e conjunções.
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Bibliografia
Andrade, N.V. (1976). Manual de Metodologias Científicas. Editora S.A. rio de Janeiro
Brasil.
Camara JR, Joaquim Mattoso. (1977) Estrutura da Língua Portuguesa. – 8. ed., – Petrópolis,
Rio de Janeiro: Vozes,
Cunha, Celso e Cintra, Luís F. Lindley. (1999) Nova gramática do português contemporâneo.
– 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
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