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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Resolução de 1ª Actividade

Bento Alberto Afonso

Codigo: 708203591

Docente:Palvina Manuel Nhambi

Curso de Licenciatura em Ensino da Lingua Portuguesa

Disciplina Linguistica Descritiva de Portugues I

Ano de frequencia :2º Ano

Tete, Maio de 2021

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Folha de feedback

Categoria Indicadores Padrões Classificação


Pontuação Nota
Máxima do Subtotal
tutor
Estrutura Aspecto  Capa 0.5
organizacional  Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
 Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Analise e  Articulação e domínio do 2.0
discussão discurso académico (expressão
escrita cuidada, coerência
/coesão textual)
 Revisão bibliográfica nacional e 2.0
internacionais relevantes na área
de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
Aspectos Formulação  Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referênci Normas APA 6  Rigor e coerência das citações
as edição em /referências bibliográficas
bibliográf citações e 4.0
icas bibliográfica

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Recomendações de melhoria:

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Conteúdo
Introdução..........................................................................................................................5
1. De forma objectiva, demonstre a importância da aplicação dos prefixos e sufixos
nas palavras e sem se esquecer de dar seguintes exemplos:..............................................6

2. Em uma página explique em que consiste a fonética articulatória e defenda a


relação existente entre articulação e a produção dos sons da fala.....................................7

3. A fonética do português estuda os sons que ocorrem na língua portuguesa, portanto


fonética e fonética do português são conceitos bastante distintos e diferentes.................8

4. Tome em conta o nome completo e diga em categoria se enquadra :........................9

CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................10

Bibliografia......................................................................................................................11

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Introdução

A Linguística constitui uma das várias áreas do saber convocadas para a prática clínica e
para a investigação desenvolvidas por terapeutas da fala. Inversamente, estudos
disponibilizados por estes profissionais têm permitido testar hipóteses sobre a
organização da informação linguística no cérebro. As duas áreas de trabalho interagem,
assim, activamente, no sentido da consolidação do conhecimento sobre as operações
cognitivas associadas ao processamento linguístico.

É muito importante reflectir sobre os sons do português, usando todos recursos que a
tecnologia coloca ao nosso dispor, especialmente os laboratórios fonéticos, que nos
permitem gravar mensagens, analisá-las, diagnosticá-las e transmiti-las. Propomos um
modelo, em duas fases, a primeira mais simples e a segunda mais elaborada, que poderá
ser usado como suporte para o ensino da língua portuguesa a nativos e a estrangeiros e,
especialmente, como instrumento de pesquisa capaz de detalhar o registro dos sons, seus
traços segmentais e prosódicos; a partir da investigação sonora que sugerimos, será
possível estabelecer contrastes, identificar convergências e divergências e esclarecer
ambiguidades e equívocos, procedimentos especialmente úteis para professores do
ensino fundamental, que carecem de instrumentos para fazer a ponte entre a fala e a
escrita, carência que se reflecte na pobreza de resultados obtidos na alfabetização de
crianças, jovens e adultos brasileiros.

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1. De forma objectiva, demonstre a importância da aplicação dos prefixos e
sufixos nas palavras e sem se esquecer de dar seguintes exemplos:

Na composição de palavras na língua portuguesa é importante conhecer


os prefixos e sufixos. Eles são morfemas, também podemos chamá-los de afixos, que
quando ligados às palavras formam outras novas e com novo sentido.

Portanto, podemos afirmar que esses afixos (prefixos e sufixos) têm grande importância
para o significado final de um determinado termo, dado que são responsáveis por
atribuir novos sentidos a eles.

a) 5 Palavras com prefixos;

Palavras com acréscimo de prefixo:


incapaz (capaz)
reler (ler)
infeliz (feliz)
antebraço (braço)
irresponsável (responsável)

b) 5 Palavras com sufixos;

Palavras com acréscimo de sufixo:


finalizar (final)
utilizar (útil)
barbeiro (barba)
laranjeira (laranja)
fogaréu (fogo)

c) 5 Palavras com prefixos e 5 palavras com sufixo.

Infelizmente

Incompatibilidade

Invisibilidade

Entardecer

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Envelhecer

2. Em uma página explique em que consiste a fonética articulatória e defenda


a relação existente entre articulação e a produção dos sons da fala.

A maior parte da literatura que trata de Fonética e Fonologia vem tentando fazer uma
distinção entre elas que não tem convencido aqueles que se aventuram nessas áreas.
Primeiramente, deve-se dizer que tanto a Fonética quanto a Fonologia têm como objecto
de estudo os sons da fala. A Fonética Articulatória é definida como o estudo dos sons da
fala na perspectiva de suas características fisiológicas e articulatórias. Para se entender
os mecanismos de articulação desses sons, precisa-se inicialmente conhecer os
diferentes órgãos responsáveis pela realização dos sons das línguas naturais, ou melhor,
o aparelho fonador humano.

Fonador quer dizer aquele que produz voz. A fala é o resultado da articulação desse
som. Os órgãos que utilizamos para produzir os sons da fala não têm como função
principal a articulação dos sons. Eles servem primeiramente para respirar, mastigar,
engolir, cheirar. A partir desses atos, já se pode ter ideia de quais são os órgãos
envolvidos na fala. O conjunto desses órgãos é chamado de aparelho fonador. Vejamos
uma ilustração do aparato que é utilizado para a fala na Fig. 1. Pela Fig. 1, vemos o
aparelho fonador dividido nas regiões subglótica e supraglótica. Essa divisão acontece a
partir da glote, em função de ser acima dela que se encontram as cavidades responsáveis
pelas ressonâncias vocais. A glote é o espaço entre as pregas vocais localizadas na
laringe (ver Fig. 3). Abaixo da glote, encontram-se a traqueia, dois pulmões e o
diafragma, responsáveis pelo suprimento da fonte de energia que gera os sons da fala. O
diafragma constitui-se em uma estrutura em forma de abóbada que separa a cavidade
torácica da abdominal. Acima do diafragma, estão dois pulmões que acompanham os
movimentos da caixa torácica. Quando ela se expande, os pulmões fazem o mesmo,
enchendo-se de ar — a inspiração. No movimento contrário, de saída de ar — a
expiração — o ar pulmonar nunca é totalmente expelido. Sua capacidade pulmonar em
silêncio ou repouso varia de 40 a 60%. A traqueia é um tubo de estrutura
fibrocartilaginosa que vai da cavidade torácica à laringe.

Acima da glote, localizam-se as cavidades faríngea, oral e nasal. A cavidade faríngea é


constituída da faringe, que é dividida em três porções: nasofaringe, orofaringe,
laringofaringe. Essa cavidade pode ter seu tamanho modificado a partir do levantamento

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ou abaixamento da laringe. A cavidade oral é composta pela boca, na qual estão
localizados a língua, o palato duro e mole (ou véu palatino), a úvula, os alvéolos, os
dentes e os lábios. Na cavidade nasal, encontram-se as narinas. Os órgãos articuladores
envolvidos na produção da fala dividem-se em ativos e passivos. Os articuladores
ativos, aqueles que se movimentam para a realização dos diferentes sons da fala, são
constituídos: pela língua (que se divide em ápice (ponta), lâmina e dorso) e lábio
inferior, que alteram a cavidade oral; pelo véu do palato, que é responsável pela abertura
e fechamento da cavidade nasal; e pelas pregas vocais. Os articuladores passivos
compreendem o lábio superior, os dentes superiores, os alvéolos (região crespa, logo
atrás dos dentes superiores), o palato duro (região central do céu da boca) e o palato
mole (final do céu da boca).

3. A fonética do português estuda os sons que ocorrem na língua portuguesa,


portanto fonética e fonética do português são conceitos bastante distintos e
diferentes.

Fonética "do Português", "do Inglês", "do Francês", etc., que estuda as propriedades
articulatórias e acústicas dos sons ou fones que compõem cada uma das respetivas
línguas; destacam-se na fonética do Português, os trabalhos de Maria Raquel Delgado
Martins, António Lacerda, Amália Andrade, Maria do Céu Viana, João Veloso, entre
outros. Disciplina da linguística que se dedica ao estudo das propriedades físicas
(acústicas e articulatórias) dos sons da fala, desde a forma como são produzidos pelo
aparelho fonador à forma como são percebidos e processados pelo ouvido humano. À
fonética interessam todas as alterações subjacentes à realização dos sons da fala
independentemente do seu valor significativo e comunicativo, ao contrário da fonologia,
que estuda apenas as realizações fónicas que estabelecem significados na língua e que
possuem por isso valor comunicativo.

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4. Tome em conta o nome completo e diga em categoria se enquadra :
a) Categoria das oclusivas? Justifique
b) Categoria das fricativas ? Justifique
c) Categoria das laterais? Justifique
d) Categoria das vibrantes? Justifique

Tomando, em conta o meu nome completo,

Nome Ponto de articulação Modo de articulacao

Bento b labial oclusiva

n alveolar nasal

t dental oclusiva

Alberto l alveolar Liquida lateral

r velar vibrante

Afonso f Lábio dental fricativa

s dental fricativa

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CONCLUSÃO
Os professores em geral, mas especialmente os de Língua Portuguesa, sempre se
deparam com situações em que as variações linguísticas se materializam na sala de aula,
pois as turmas são heterogêneas e a cultura de cada aluno é diferente, no entanto, às
vezes, esses fatos são vistos de forma constrangedora frente ao modo de falar e de
escrever de alguns alunos ou daqueles que os rodeiam. É baseado na importância dos
estudos fonéticos e fonológicos no ensino fundamental e na quebra do preconceito
linguístico que esse trabalho é pautado, uma vez que a escola deve ser espaço de
democratização do saber e de superação de estereótipos que nossa língua sempre sofreu.
Através das análises de alguns livros didáticos do 6º ano, foi possível observar como
essas questões das variantes linguísticas são tratadas, as quais, às vezes, reforçam um
preconceito já existente, sem trabalhar a criticidade do aluno. No tocante às questões
fonético-fonológicas, percebemos que os livros priorizam fazer a distinção entre fonema
e letra de forma bem simples sem se preocupar com as possíveis variantes desses sons.
Diante da temática analisada, entendemos que propor uma sequência didática em que se
utilizem diversos gêneros textuais: tiras, poema, vídeos é melhor forma de abordar o
conteúdo das variações linguísticas, pois através do vídeo foi possível ao aluno ouvir
maneiras diferentes de falar as palavras; através das tiras, ele percebeu os contextos de
usos das variantes padrão e não-padrão e por meio do poema de Patativa do Assaré,
visualizamos a escrita de algumas palavras feita da mesma maneira como elas são
pronunciadas, observando os processos fonológicos que nelas ocorrem e por fim,
entender que nada disso é errado, nada disso deve ser alvo de preconceito, pelo
contrário, tudo isso deve ser respeitado por ser uma outra possibilidade de falar, de
expressar e de viver.

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Bibliografia
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português Linguagens.
SP: Saraiva, 2012. DELMANTO, Dileta. Jornadas port – Língua portuguesa, 6º ano. SP:
Saraiva, 2012.

FIGUEIREDO, Laura de Singular & Plural: leitura, produção e estudos de linguagem.


SP: Moderna, 2012.

HORA, Dermeval da. Fonética e Fonologia. UFPB, 2009. Disponível em


http://goo.gl/ecYlc Acesso em 10 de junho de 2013.

SEARA, Izabel et al. Fonética e Fonologia do Português Brasileiro. UFSC. 2011.


Disponível em http://goo.gl/tQy90q . Acesso em 28 de julho de 2013. SILVA, Thaïs
Cristófaro. Fonética e fonologia do Português: roteiro de estudos e guia de exercícios.
São Paulo: Contexto, 2003.

TAVARES, Rosimeire Aparecida A. Vontade de saber português, 6º ano SP: FTD,


2012.

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