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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS - CCHL


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA E LITERATURA
PROF: DR FÁBIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO
DISCENTE: REBECA MARIA AGUIAR SILVA

ATIVIDADE AVALIATIVA I

TERESINA - PI
2023
1. Escrever sobre o passado sempre foi uma tarefa árdua para quem se propôs
fazê-lo, os desafios que se encontram pelo caminho não são finitos e se faz necessário
sempre refletir a estrutura que a História é escrita e a partir de quais artifícios é
construída a sua forma. Assim, debates que tange a literatura enquanto um meio de se
escrever História se fazem necessários para compreender a pluralidade do mundo em
que vivemos e historicizamos, a partir da ótica que documentos e fontes escritas oficiais
não são os únicos meios de sustentação para a produção historiográfica e tampouco as
mais válidas. Dessa forma, surge historiadores que dedicam um espaço de suas carreiras
acadêmicas a debater e delinear o espaço em que a literatura passeia dentro da disciplina
em questão e a maneira em que esses dois campos se relacionam entre si. Como a
questão propõe a relação e a perspectiva dos três autores, Durval Muniz é um ótimo
ponto de partida para abrir a discussão sobre.
Nesse viés, Durval Muniz trabalha em seu texto História e literatura: uma
questão de gênero, uma analogia e trocadilhos onde a palavra gênero carrega o teor
tanto como um gênero literário como de gênero no que se refere ao homem e a mulher.

Talvez a diferença entre a História e a Literatura seja mesmo uma questão de


gênero. Não apenas de gênero discursivo, pois pertencem a ordens diversas
do discurso, seguem regras e normas diferenciadas; mas de gênero no sentido
de que o discurso historiográfico pertenceria ao que na cultura ocidental
moderna se define como sendo o masculino, enquanto a Literatura estaria
colocada ao lado do que se define como sendo o feminino. A História seria
discurso que fala em nome da razão, da consciência, do poder, do domínio e
da conquista. A Literatura estaria mais identificada com as paixões, com a
sensibilidade, com a dimensão poética e subjetiva da existência, com a
prevalência do intuitivo, do epifânico. (ALBUQUERQUE, 2007)

Nessa perspectiva, a Literatura, assim como a mulher, se encarrega do que é


sensível que ultrapassa a realidade e se permitem flutuar sob um mar de possibilidades
que utilizam da imaginação um instrumento de criação e expressão, mas que não
implica que espaços reais não podem compor esse campo assim como obrigatoriamente
ocupa a História, na verdade, é através da sua sensibilidade que a Literatura consegue
ocupar os espaços vazios em que a História não consegue preencher: a imaginação.
Muito se questiona até onde chega a ética do literato, mas é possível confluir muito de
suas capacidades para que torne o consumo de produções historiográficas mais fluídas e
atrativas, possibilitando alcançar maior público e estourar a bolha em que se encontra os
historiadores afogados em papéis e fontes tradicionais.
Logo, as ideias propostas por Durval Muniz confluem com as que foram
propostas por Teresinha Queiroz1 inicialmente em sua obra História e literatura: do
singular ao plural quando se trata da concepção que a História trata do real, como o
autor inicialmente citado se refere em seu texto, relacionando a posição do campo com
o gênero masculino. Enquanto a Literatura, para a autora, trata do imaginário, das
possibilidades que se realizaram no campo das ideias ou no real, ou até mesmo aquilo
que não se concretizou, ou seja, cabe à literatura as pluralidades subjetivas baseadas no
real. Quando a História se relaciona com a Literatura, a sua abordagem foge dos
esquemas positivistas tradicionais e se aconchegam nas tramas que dependem do
contexto social do autor que podem fornecer informações acerca de sua realidade,
política da época, costumes e cultura, assim as fontes para a produção historiográfica
variam e se tornam múltiplas.
Já Antônio Celso Ferreira2, em "Literatura: a fonte fecunda", explora a literatura
como uma fonte rica e fecunda para a compreensão da sociedade. Destaca-se como as
obras literárias podem ser interpretadas como expressões artísticas que capturam a
essência de uma época, revelando aspectos culturais, sociais e políticos. Ferreira
argumenta que a literatura não apenas reflete a realidade, mas também a interpreta e a
recria de maneiras que enriquecem a compreensão histórica. Ao problematizar as
diferenças e aproximações entre história e literatura, é crucial considerar como esses
autores abordam a questão das fontes. Embora os historiadores muitas vezes se apoiem
em documentos e evidências tangíveis que por muitas vezes favorecem uma classe
especifica na construção de narrativas, a literatura oferece uma perspectiva subjetiva e
imaginativa do passado, no que se refere baseado naquilo que aconteceu, pode acontecer
ou aconteceria. No entanto, todos os autores confirmam a capacidade da literatura
oferecendo insights únicos e complementares à prática histórica, destacando a
importância de uma abordagem interdisciplinar. Em síntese, a relação entre história e
literatura, abordada por Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Teresinha de Jesus
Mesquita Queiroz e Antônio Celso Ferreira, revela uma convergência na compreensão
de que ambas as disciplinas podem se enriquecer mutuamente em alguns sentidos. A

1
QUEIROZ, Teresinha de Jesus Mesquita. História e literatura. In: ______. Do singular ao plural. Recife:
Bagaço, 2006.
2
FERREIRA, Antônio Celso. Literatura: a fonte fecunda. In: PINKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tânia
Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
literatura, ao oferecer perspectivas subjetivas e artísticas, complementa a abordagem
mais objetiva da história, proporcionando uma compreensão mais profunda e sensível
do passado. Logo, a interação entre história e literatura no ramo das pesquisas
acadêmicas a partir da década de 1980, traz a importância de uma abordagem que possa
abranger uma compreensão mais completa e sensível das vivências humanas ao longo
do tempo.
2. A virada linguística, que marcou o cenário historiográfico nas décadas de
1970 e 1980, trouxe consigo uma série de desafios significativos para os historiadores,
destacando-se nas perspectivas lançadas por Hayden White 3 em sua obra seminal "O
texto histórico como artistas literários". Hayden White provocou uma profunda
reflexão sobre a natureza da escrita histórica ao argumentar que os historiadores traçam
semelhanças fundamentais com os literatos. Ao desafiar a ideia de uma história objetiva
e imparcial, White enfatizou que uma narrativa histórica é, essencialmente, uma
construção linguística permeada por elementos literários. Sua crítica à pretensão de
neutralidade na escrita da história levou os historiadores a confrontar a subjetividade
inerente à seleção e interpretação de eventos passados. Essa abordagem colocou em
xeque a noção tradicional de que os historiadores eram meros relatos objetivos dos
fatos, instigando-os a reconhecer o papel da linguagem na construção do conhecimento
histórico.
Desse modo, a virada linguística provocou uma mudança de paradigma,
incentivando os historiadores a considerar como a escolha de palavras, estruturas
narrativas e metáforas influência a percepção e interpretação do passado. Assim,
durante esse período, os historiadores enfrentaram o desafio de conciliar a necessidade
de rigor metodológico com a compreensão de que a linguagem não é um mero veículo
transparente para a transmissão de fatos objetivos. A questão central tornou-se como
equilibrar a objetividade necessária para a disciplina histórica com a consciência de que
a linguagem é intrinsecamente carregada de significados e subjetividades. A obra de
Hayden White não apenas questionou os fundamentos da escrita histórica, mas também
estimulou uma abertura para a diversidade de abordagens narrativas na disciplina. Ao
considerar a historicidade da linguagem, os historiadores foram desafiados a explorar
novas formas de expressão e a considerar as implicações éticas e epistemológicas de
suas escolhas linguísticas. Por conseguinte, a virada linguística, como proposta por

3
WHITE, Hayden. O texto histórico como artefato literário. In: ______. Trópicos do discurso: ensaios
sobre a crítica da cultura. São Paulo: EDUSP, 2014.
Hayden White, representou um momento crucial na historiografia, forçando os
historiadores a compensar suas práticas e a considerar a influência intrínseca da
linguagem na construção do conhecimento histórico. Este período não apenas alterou a
forma como a história é escrita, mas também abriu caminho para uma maior
conscientização sobre a complexidade da relação entre linguagem, narrativa e
compreensão do passado. Esse debate, que se estendeu à história cultural francesa,
gerou reflexões sobre a natureza da narrativa histórica, as influências linguísticas na
construção do conhecimento histórico e as interseções entre história, literatura e ficção.
Já Lloyd Kramer4, em "Literatura, crítica e imaginação histórica", comenta as ideias de
White e explora a relação entre literatura e história, defendendo que a escrita histórica
pode ser enriquecida ao incorporar elementos literários. Kramer sugere que a
imaginação histórica é essencial para a compreensão do passado e que a literatura pode
fornecer uma perspectiva única para os historiadores.
Por outro lado, Roger Chartier5, em “A história entre a narrativa e o
conhecimento”, oferece críticas à abordagem de White, argumentando que a história
não pode ser reduzida a uma forma de literatura. Ele destaca a importância da análise
crítica das fontes e da consideração das práticas culturais no processo histórico. Edwar
de Alencar Castelo Branco e Fábio Leonardo Brito6, em "Por uma escrita bailarina da
história", propõem uma abordagem que corrija a natureza complexa e multifacetada da
história. Eles defendem uma escrita histórica que seja flexível, dançante, capaz de
incorporar diferentes perspectivas e vozes. Ao refletir sobre essas perspectivas, surge a
questão crucial: estaria o campo dos historiadores “à beira da falésia”? Em outras
palavras, a introdução de elementos literários na prática histórica comprometeria a
solidez e a confiabilidade da disciplina? E a resposta a essa pergunta é complexa e
depende da abordagem adotada pelos historiadores. A crítica de Chartier destaca a
importância de manter uma base sólida na análise crítica das fontes e nas práticas
culturais. No entanto, a proposta de Kramer de enriquecer a escrita histórica com
elementos literários sugere que a interação entre história e literatura pode ser frutífera,
desde que seja realizada de maneira consciente reflexiva. O campo dos historiadores

4
KRAMER, Lloyd. Literatura, crítica e imaginação histórica: o desafio literário de Hayden White e
Dominick LaCapra. In: HUNT, Lynn (Org.). A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
5
CHARTIER, Roger. A história entre a narrativa e o conhecimento. In: ______. À beira da falésia: a
história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
6
CASTELO BRANCO, Edwar; BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. Por uma escrita bailarina da
história. In: PATRIOTA, Rosângela; RAMOS, Alcides Freire (Org.). História cultural: produção e
circulação do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 2017.
não está necessariamente à beira da falésia, mas sim em um território desafiador que
exige sensibilidade, rigor crítico e consciência das complexidades envolvidas na
interseção entre história, literatura e ficção. A incorporação de elementos literários pode
enriquecer a narrativa histórica, mas é essencial manter a integridade metodológica e
crítica para evitar uma queda perigosa na imprecisão e na atualização. A expressão "à
beira da falésia" sugere uma situação perigosa ou incerta, evocando a ideia de que o
campo dos historiadores pode estar enfrentando desafios significativos devido à
interseção entre história, literatura e ficção, especialmente após uma virada linguística.
No entanto, é importante abordar essa questão com nuances e considerar diferentes
perspectivas. A incorporação de elementos literários na prática histórica, como proposta
por Hayden White e outros, trouxe questionamentos profundos sobre a objetividade, a
neutralidade e a natureza da própria narrativa histórica. Ao considerar a dimensão
linguística e narrativa na construção do conhecimento histórico, os historiadores foram
desafiados a repensar suas abordagens tradicionais
Portanto, a ideia de que o campo está "à beira da falésia" pode ser interpretada
de duas maneiras. Por um lado, alguns podem ver isso como um sinal de alerta para os
perigos da subjetividade excessiva, do atraso dos fatos ou da perda da confiabilidade
histórica, onde a pós modernidade tudo afeta, onde tudo pode ser ou não ser. A
preocupação reside na possibilidade de que, ao incorporar elementos literários, os
historiadores possam comprometer a integridade da disciplina e se afastar da busca pela
verdade histórica. Por outro lado, essa expressão pode ser entendida como uma
representação de uma fase desafiadora, mas também enriquecedora, na evolução da
disciplina histórica no trabalho em tornar as produções mais atrativas e didáticas,
utilizando de obras históricas como fontes de pesquisa, já que os aspectos que são
retratados podem servir como base de referências ou inspirações para historiadores em
processo de produção.
A virada linguística abriu espaço para uma compreensão mais complexa do
passado, permitindo que os historiadores explorem novas formas de representação e
interpretação. Nesse sentido, estar "à beira da falésia" poderia significar estar à beira de
novas possibilidades, desafiando as fronteiras convencionais e incentivando uma
abordagem mais criativa e reflexiva. Na última análise, a relação entre história,
literatura e ficção é intrinsecamente desafiadora, mas também promissora. Os
historiadores enfrentam a tarefa de equilibrar a sensibilidade literária com a
responsabilidade de manter padrões éticos e metodológicos, já que o que muitos
contrapõe é: como pode o literato não ultrapassar as barreiras da ética se o seu campo é
da imaginação? Não podem ser os fatos narrados uma mentira? Bom, talvez não, como
vem sido retratado durante todas as questões.
Portanto, embora o campo possa estar à beira de mudanças significativas, essas
transformações também oferecem oportunidades para uma compreensão mais rica,
diversificada e contextualizada do passado.
3. O ensaio "O que é literatura menor?" de Gilles Deleuze e Félix Guattari 7
apresenta uma abordagem interessante sobre a literatura a partir do conceito de devir
minoritário, utilizando a obra de Franz Kafka como exemplo. Este conceito propõe uma
reflexão sobre as dinâmicas de poder, resistência e transformação presentes em
produções literárias que se situam à margem, fora dos centros hegemônicos. Ao dialogar
com o texto de Jaislan Honório Monteiro e Fábio Leonardo Castelo Branco Brito 8, "No
labirinto da palavra: a literatura menor de Clarice Lispector", podemos ampliar a
compreensão do conceito de literatura menor e suas possíveis aplicações. Em ambos os
casos, os autores exploraram uma obra de escritores (Franz Kafka e Clarice Lispector)
que, de certa forma, escapam às convenções literárias dominantes de seus respectivos
períodos.
A literatura menor, de acordo com Deleuze e Guattari, não é definida por
critérios geográficos ou étnicos, mas sim por sua relação com o poder dominante e suas
formas de resistência. No caso de Kafka, sua obra é considerada menor não porque ele
era um escritor tcheco, mas devido à sua capacidade de subverter as normas literárias e
sociais de sua época. Analisando a aplicação do conceito de literatura menor no ensaio
sobre Clarice Lispector, podemos explorar as possíveis conexões entre a obra da autora
brasileira e as características propostas por Deleuze e Guattari. A literatura menor de
Lispector pode ser compreendida não apenas como uma resistência aos padrões
literários estabelecidos, mas também como uma expressão singular que desafia
categorias tradicionais de gênero e identidade. Ambos os ensaios sugerem que a
literatura menor não se limita a um contexto específico, mas é uma forma de expressão
que desafia e subverte as normas dominantes. A aplicação desse conceito permite uma

7
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é uma literatura menor? In: ______. Kafka: por uma
literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
8
MONTEIRO, Jaislan Honório; BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. No labirinto das palavras: a
literatura menor de Clarice Lispector. In: CASTELO BRANCO, Edwar de Alencar; MONTEIRO, Jaislan
Honório; NERY, Ana Karoline de Freitas (Org.). Acontecimento, linguagem e narrativa: a perspectiva
dos estudos culturais na História. Teresina: Cancioneiro, 2023.
leitura crítica das obras de Kafka e Lispector, destacando a capacidade da literatura de
transcender fronteiras e oferecer vozes alternativas. Em resumo, a ideia de literatura
menor, conforme proposta de Deleuze e Guattari, oferece uma lente conceitual para
entender obras literárias que desafiam as normas condicionais. Ao dialogar com o texto
sobre Clarice Lispector, percebemos que a literatura menor pode ser uma ferramenta
analítica útil para explorar a diversidade, a resistência e as singularidades presentes em
escritas que escapam dos cânones dominantes, oferecendo novas perspectivas para a
compreensão da produção literária.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. História e literatura: uma questão de


gênero? In: ______. História: a arte de inventar o passado. Ensaios de teoria da
história. Bauru: EDUSC, 2007

CASTELO BRANCO, Edwar; BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. Por uma
escrita bailarina da história. In: PATRIOTA, Rosângela; RAMOS, Alcides Freire
(Org.). História cultural: produção e circulação do conhecimento. São Paulo: Hucitec,
2017.

CHARTIER, Roger. A história entre a narrativa e o conhecimento. In: ______. À beira


da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre: Ed.
Universidade/UFRGS, 2002.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é uma literatura menor? In: ______.
Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

FERREIRA, Antônio Celso. Literatura: a fonte fecunda. In: PINKY, Carla Bassanezi;
LUCA, Tânia Regina de (Org.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.

KRAMER, Lloyd. Literatura, crítica e imaginação histórica: o desafio literário de


Hayden White e Dominick LaCapra. In: HUNT, Lynn (Org.). A nova história cultural.
São Paulo: Martins Fontes, 1992.

MONTEIRO, Jaislan Honório; BRITO, Fábio Leonardo Castelo Branco. No labirinto


das palavras: a literatura menor de Clarice Lispector. In: CASTELO BRANCO, Edwar
de Alencar; MONTEIRO, Jaislan Honório; NERY, Ana Karoline de Freitas (Org.).
Acontecimento, linguagem e narrativa: a perspectiva dos estudos culturais na
História. Teresina: Cancioneiro, 2023.

QUEIROZ, Teresinha de Jesus Mesquita. História e literatura. In: ______. Do singular


ao plural. Recife: Bagaço, 2006.
WHITE, Hayden. O texto histórico como artefato literário. In: ______. Trópicos do
discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo: EDUSP, 2014.

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