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CRÍTICA FEMINISTA: Uma


contribuição para a história da
literatura
João Vitor

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UM (NOVO) DISCURSO HIST ORIOGRÁFICO EM COMO E POR QUE LER O ROMANCE BRASILEIRO,…
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Harumi OO

Lendo como Mulher e Escrevendo como Homem: Uma invest igação feminist a sobre John Keat s.
Monalisa Gomyde
CRÍTICA FEMINISTA: novas maneiras de entender a literatura, como o formalismo, na década de vinte e,
posteriormente, a estética da recepção, nos anos sessenta do século XX, questões
Uma contribuição para a história da literatura
fundamentais, tais como a estruturação do cânone, passaram a ser questionadas,
modificando-se o modo de ser da própria disciplina. O avanço dos estudos culturais
Cecil Jeanine Albert Zinani (PPGLET/UCS)
também contribuiu para a transformação dessa área.
Pode-se situar o início da história da literatura, de acordo com Acízelo de Souza
INTRODUÇÃO
(2006), em torno de 1500. O percurso da disciplina comportou uma série de
modificações, desde os primórdios quando consistia na escrita de crônicas sobre autores
A história da literatura, após um período de dominação nos estudos literários,
e obras ou na compilação de textos, tais como ocorria com os múltiplos Florilégios e
iniciou um processo de decadência que coincidiu com a ascensão da crítica e da teoria
Parnasos, até ser constituída com a utilização da metodologia da ciência histórica, cujo
literária. No entanto, correntes literárias que se desenvolveram durante o século XX, tais
ápice ocorreu no século XIX. Souza (2006: 91) aponta como requisitos essenciais para a
como formalismo e estética da recepção, possibilitaram a revitalização desses estudos
construção de uma história da literatura: a completude da narrativa, a explicação de uma
que se desenvolveram substantivamente, com a contribuição de conhecimentos
época através das relações de causalidade; a utilização, nas obras, da língua nacional.
advindos de vários campos, entre eles a Nova História e os Estudos Culturais.
Esses aspectos estão relacionados, em certa medida, às questões do nacionalismo, tema
Atualmente, as relações entre história, crítica e teoria têm sido muito produtivas para
relevante ao Romantismo, o que fomentou a criação de histórias da literatura
todas essas áreas, na medida em que cada uma delas contribui para o avanço das
fundamentadas no conceito de nação.
demais. Assim, a história da literatura se vale da crítica literária e da teoria para
No século XIX, preponderavam modelos filosóficos com base cientificista, tais
estabelecer parâmetros de valor mais adequados que referendem a formação do cânone,
como evolucionismo, determinismo, positivismo, os quais exerceram significativa
não mais como conjunto de obras escritas por autores que pertencem a uma casta
influência nas ciências de um modo geral e, em especial, na história. Elevada a uma
privilegiada, mas aberto a múltiplas possibilidades.
posição dominante, a história estendeu a outras áreas sua metodologia o que, no caso da
A crítica feminista desenvolveu-se, mais precisamente, na segunda metade do
literatura, oportunizou a organização da história da literatura. A história da literatura,
século XX. Aponta-se, em geral, duas modalidades de desenvolvimento da crítica
para estudar autores e obras, incorporou conhecimentos de ciências que se estavam
feminista, uma visa ao resgate de obras escritas por mulheres e que, no decorrer do
organizando, tais como a sociologia, a psicologia e a filologia. Françoise Perus (1997)
tempo, foram relegadas ao ostracismo; a outra tem por meta fazer uma releitura de obras
aponta como aspecto relevante para essa modalidade de conhecimento, o conceito de
literárias, independentemente da autoria, considerando a experiência da mulher ou seja,
literatura como disciplina autônoma com caraterísticas próprias. Acízelo de Souza
procura detectar, através do estilo, da temática e das diferentes vozes do texto, a
(2003) define a história da literatura oitocentista como uma narrativa épica, centrada no
relevância da voz feminina e os traços de patriarcalismo que perpassam a obra. Dessa
projeto nacionalista, cuja motivação consistia na construção da nacionalidade através do
maneira, pretende-se apresentar, neste texto, como a crítica literária feminista pode ser
processo cultural, lembrando que essa era a missão dos escritores românticos.
um dado que subsidie a escrita de uma nova história da literatura sob o signo do gênero.
Um dos aspectos relevantes dos estudos de história da literatura diz respeito ao
cânone, conjunto de autores e obras reconhecidos pela academia, a partir de critérios
1 HISTÓRIA DA LITERATURA
nacionalistas e religiosos, tornando-se marco referencial para os estudos literários.
Maria Eunice Moreira (2004) chama a atenção para o interesse dessa disciplina no
A história da literatura, na contemporaneidade, tem apresentado orientações
estudo do espírito do país, constituído por costumes, religião, leis da pátria, portanto, a
diferentes daquelas que tradicionalmente eram atribuídas à disciplina. Incorporando

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organização da história da literatura e do cânone não levava em consideração o valor Universidade de Constança, a conferência “A história da literatura como provocação à
estético das obras. ciência literária” que viria modificar substantivamente a maneira de ler a literatura.
Com o desprestígio do paradigma historicista, ocorrido no final do século XIX e Reconhecendo o leitor como foco de interesse, Jauss propôs uma mudança radical de
início do século XX, a história da literatura entrou em decadência. Além do mais, nessa paradigmas, na época em que pontificavam o estruturalismo francês e marxismo.
época, surgiram duas disciplinas que se propunham estudar a literatura de uma Incorporando o conceito de horizonte de expectativas, originário na hermenêutica, o
perspectiva menos globalizante, porém mais efetiva, são elas a teoria da literatura e a autor procura reabilitar a história da literatura, recuperando, nessa trajetória a figura do
crítica literária. Se, por um lado, a linguística contribuiu para o questionamento do leitor (ZILBERMAN, 1989), o qual se constitui em objeto de reflexões de W. Iser
paradigma historicista, por outro, também ampliou o entendimento dos fatos sociais. (1996) quando elabora sua teoria do efeito estético. Ao desenvolver seus estudos, o
Assim, autor apresenta a concepção de leitor implícito, o qual “se deduz do texto e pelo qual o
a partir da percepção de que os fatos sociais constituem construções público deve ser orientado. [...] o leitor, apreendido dessa forma se funda em outro
linguísticas, efeitos de discurso, verificou-se uma renovação
metodológica, promovendo o aporte teórico adequado que „substrato‟, ou seja, na estrutura do texto e não no testemunho de um leitor real” (ISER,
possibilitou a revitalização da história da literatura dentro de 1996, p. 65).
perspectivas condizentes com os novos tempos (ZINANI, 2010: 71)
Se Jauss vale-se da hermenêutica de Gadamer para fundamentar a estética da
Acízelo de Souza (2003), ao discorrer sobre história da literatura, considera três recepção, Iser parte da vertente fenomenológica da Ingarden para criar sua teoria, na
questões fundamentais: a preferência pelo gênero narrativo, partindo do pressuposto que qual a obra é considerada como um esquema cujas lacunas devem ser preenchidas pelo
toda a história é uma narração; o condicionamento ao quadro epistemológico da leitor. A história da literatura poderia, então, ser elaborada a partir da história da
história, ignorando tanto a abordagem sistêmica quanto a estrutural; e a organização de recepção dos textos.
um cânone prescritivo e elitista, negando outras vozes que não as referendadas Os estudos culturais, associados ao pós-modernismo, englobam uma série de
institucionalmente. disciplinas, entre elas as relacionadas à literatura. Associados aos movimentos de
No entanto, a história da literatura recebeu um novo alento, primeiramente, a vanguarda, valorizaram expressões culturais normalmente marginalizadas, tais como a
partir dos estudos emanados do Formalismo, na década de 20, do século XX. Tynianov, cultura popular ou a cultura urbana. Essa abertura proporcionou vários questionamentos
em 1927, publicou um ensaio denominado “Da evolução literária” (1973), apresentando relativamente à história da literatura e ao cânone como registro de obras consagradas e
a concepção de literatura como um sistema que se comunica com outros sistemas. referendadas pela academia. Na medida em que foi atribuído valor a obras que não
Partindo do princípio de que a literariedade é constituída pelo estranhamento ou a pertenciam ao cânone, suas normas foram questionadas, validando-se novas abordagens,
desautomatização de formas já consagradas, uma história literária seria formada pela o que destituiu a unicidade do cânone e da própria história da literatura, ambos, agora,
ruptura da tradição. Na relação dialética entre ruptura e tradição localiza-se o “elo caracterizando-se pela pluralidade.
histórico que une um procedimento ao sistema literário, ao texto e à literatura” Os estudos de gênero passaram a se desenvolver sob a égide dos estudos
(COMPAGNON, 2003: 208). O sistema literário tem como correlato o sistema social, e culturais. Atualmente, como se admite escrita de história da literatura a partir de
ambos são interligados pelo sistema linguístico. Essa perspectiva sistêmica, de base determinado signo, os estudos culturais de gênero possibilitam a contrução de uma nova
construtivista, pode ser desenvolvida a partir dos estudos de Niklas Luhmann que história da literatura sob o signo do gênero.
considera os sistemas literários como autopoiéticos, constituídos por eventos
(comunicações) e não por objetos (obras de arte).
Outro evento relevante na recuperação da história da literatura foi a Estética da
Recepção. No final da década de sessenta (século XX), Hans Robert Jauss leu, na

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2 CRÍTICA LITERÁRIA FEMINISTA do século XIX, quando se tornou mais expressiva a luta pelos direitos humanos, até as
primeiras do século XX, com o movimento das sufragistas, que defendiam direito ao
Jonathan Culler, na obra Sobre a desconstrução (1997), discute experiências de voto feminino. Ainda em sua pré-história, a literatura feminista conquistou um marco
leitura, mostrando a diferença de atitude do leitor homem para a leitora mulher diante poderoso com a publicação, em 1792, da obra A vindication of the rights of woman,
do mesmo texto, apontando como uma cena significativa para a fantasia masculina, que escrita por Mary Wollstonecraft, em que defendia o direito das mulheres à educação e a
desperte a cumplicidade dos pares pode constituir, para as mulheres, um retrato igualdade entre homens e mulheres. Essa obra foi traduzida, livremente, no Brasil por
degradado da situação feminina. Nísia Floresta Brasileira Augusta que a denominou Direitos das mulheres e injustiças
Também considera o autor: dos homens, publicada em 1832. No início do século XX, destacou-se, sobremaneira, a
produção literária e ensaística de Virginia Woolf, que denota uma consciência especial
Nesse primeiro momento da crítica feminista, o conceito de uma
mulher leitora leva a asserção de uma continuidade entre a quanto à situação da mulher. Na obra Um teto todo seu (1980), a autora atribui a
experiência das mulheres nas estruturas sociais e familiares e suas relativamente pouca produção literária feminina às condições materiais das mulheres,
experiências como leitoras. A crítica formulada sobre esse postulado
de continuidade interessa-se notavelmente pelas situações e pela considerando o precário acesso à educação, às experiências da vida e à renda, o que
psicologia das personagens femininas investigando as atitudes em
restringe sua liberdade intelectual. No entanto, já sinaliza a ocorrência de
relação às mulheres ou investigando as “imagens de mulher”, nas
obras de um autor, um gênero ou um período (CULLER, 1997: 56). transformações na sociedade dos anos vinte (séc. XX) o que abre possibilidades para a

Assim, a análise de personagens femininas em autores consagrados, a partir da escrita literária feminina. Uma vez que o escritor detém maior sensibilidade frente à

experiência da mulher, pode analisar a complexidade, ou não, de sua construção, bem realidade que outras pessoas, destaca a relevância da transmissão da experiência de vida

como sua relevância na hierarquia dos acontecimentos. Bonicci (2007), a esse das mulheres para as demais pessoas..

propósito, exemplifica com a leitura de um trecho do Paraíso perdido, de Milton, em A Segunda Onda teve início com a publicação de O segundo sexo, de Simone de

que Eva se ausenta quando o conhecimento é transmitido a Adão pelos anjos, pois Beauvoir, em 1949, obra que aponta, entre outros e relevantes aspectos, os mitos sobre a

prefere ouvir a versão do homem, em vez de priorizar a fonte original, o que demonstra mulher criados por escritores renomados, entre eles, Stendhal e D. H. Lawrence

cabalmente a subordinação da mulher. (BEAUVOIR, 1980). Partindo da consideração de que a mulher nunca é o Um, mas

O autor aponta alguns aspectos que devem ser observados na leitura feminina, sempre é o Outro, aponta a subordinação feminina como uma questão ontológica: é o

tais como, a não neutralidade nas representações masculinas e femininas, muito embora inessencial que não retorna ao essencial. Essa obra foi um marco no pensamento

o ponto de vista do autor não possa ser atribuído a qualquer voz narrativa, ou seja, o feminista, discutindo a questão da mulher através de vários ângulos: da biologia, da

leitor (ou leitora) constrói o significado das representações; desvela os estereótipos psicanálise, do materialismo histórico, a fim de demonstrar como a realidade feminina

masculinos e femininos presentes na obra; desentranha a ideologia patriarcal inclusa no se constitui como o Outro e quais as consequências desse posicionamento. Para a

texto; analisa a representação das personagens femininas através do ponto de vista autora, o estatuto feminino é uma conquista, já que abre o segundo volume de sua obra

masculino; promove o questionamento sobre como o texto constrói a sua leitora. com a frase emblemática: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. (BEOUVOIR,

Historicamente, pode-se apresentar o movimento feminista em três grande 1980: 9) Nesse período de profundo descontentatmento com a situação das mulheres

períodos ou ondas, como é mais conhecido, referindo-se à militância nos campos depois da guerra, fez muito sucesso uma obra escrita por Betty Friedan, intitulada The

literário, cultural e político. Assim, pode-se afirmar que a crítica feminista sempre feminine mistique. Autora muito significativa, especialmente na crítica, é Kate Millett,

esteve inserida no movimento, acompanhando sua evolução. A Primeira Onda, de cuja obra Sexual politics discute as relações de poder entre os sexos (MOI, 1989). Na

acordo com Bonnici (2007), corresponde ao período que vai desde as últimas décadas década de oitenta do século XX, ressalta o trabalho de Elaine Showalter “A crítica
feminista no território selvagem”, no qual discute fundamentos dessa crítica. A autora

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considera duas modalidades de crítica, a ideológica que se refere à leitora, também CONCLUSÃO
denominada leitura feminista ou crítica feminista, que privilegia imagens e estereótipos
de mulher veiculados pela literatura, independentemente da autoria. Essa forma pode ter A crítica é posterior à história da literatura, porém sua contribuição aos estudos
cunho libertador, uma vez que pode desconstruir os modelos veiculados pela literatura. literários é muito significativa, tendo em vista as diferentes abordagens que possibilita.
A segunda modalidade refere-se à mulher como escritora, “e seus tópicos são a história, A crítica literária feminista é um dos elementos que concorreu para a discussão do
os estilos, os temas, os gêneros e as estruturas dos escritos de mulheres (SHOWALTER, cânone, ao levantar questões sobre o apagamento de autoras cuja produção apresentava
1994, p. 29). Esse aspecto possibilitou o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa qualidade estética suficiente para referendar sua inclusão nessa categoria. Os trabalhos
muito significativo no sentido de resgatar e analisar produções literárias femininas de resgate e de análise de obras dessas autoras silenciadas redimensionaram os
publicadas no século XIX e início do século XX. parâmetros de inclusão no cânone. Outro aspecto importante da crítica feminista foi a
A Terceira Onda Feminista surgiu, de acordo com Bonnici (2007), em torno de possibilidade de propor uma nova leitura de obras literárias, independentemente da
1990, nos Estados Unidos, derivada da necessidade de renovação do movimento, devido autoria, considerando o ponto de vista feminino. Essas novas leituras podem contribuir,
a problemas de ordem legal, enfrentados nos Estados Unidos; da crítica masculina que de maneira significativa, para a escrita de uma nova história da literatura, utilizando
atribui a redução de direitos dos homens paralelamente à igualdade adquirida pelas como signo maior os estudos de gênero.
mulheres; e da crítica “conservadora de pós-feministas de que as mulheres têm todas as
garantias sociais e legais para viver em paridade na sociedade contemporânea” REFERÊNCIAS
(BONICCI, 2007: 252). A Terceira Onda apresenta uma pauta de reivindicações mais
ampla do que o grupo da Segunda Onda, uma vez que engloba “a teoria queer, a BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. 4. ed. Trad. Sérgio Milliet. Rio de Janeiro:
conscientização da negra, o pós-colonialismo, a teoria crítica, o transnacionalismo”, Nova Fronteira, 1980.
entre outros. Aponta como aspecto relevante a auto-estima sexual, uma vez que a
sexualidade é também uma modalidade de poder. Feministas marginalizadas, BONNICI, Thomas. Teoria e crítica literária feminista: conceitos e tendências.
anteriormente, contribuem para estabelecer a identidade dessa onda que acredita ser a Maringá: Eduem, 2007.
contradição e a negociação das diferenças uma das características mais significativas do
feminismo contemporâneo. Essas posições, no entanto, não são aceitas pelas feministas COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad.
da Segunda Onda, que criticam uma “imagem distorcida do feminismo transmitidas Cleonice P. B. Mourão e Consuelo F. Santiago. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
pela mídia” (BONICCI, 2007: 253).
Essas questões, entre outras, constituem o substrato de uma crítica feminista que CULLER, Jonathan. Sobre a desconstrução: teoria e crítica do pós-estruturalismo.
procura desconstruir os processos ideológicos tradicionais, discutindo as representações Trad. Patrícia Burrowes. Rio de Janeiro: Record; Rosa dos Tempos, 1997.
masculinas e femininas, a fim de colocar em evidência as questões de identidade de
gênero. Essa hipótese de leitura faculta uma abertura para as possibilidades de mudança ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. Trad. Johannes
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