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INSTRUÇÃO: As quatro primeiras questões têm como base o seguinte texto de Rubem Braga:
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro,
atrás de casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da
grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente "tala") e da alta saboneteira que era nossa alegria e a
cobiça de toda a meninada do bairro, porque fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de
tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, "beijos",
violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas
protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar
o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
(Rubem Braga: Cajueiro. In: O Verão e as Mulheres. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1991, p. 84-5.)
01. O trecho remete-nos a um dos temas preferidos pelos escritores românticos, que é também um tema corrente em vários poetas
modernistas e muito cultivado por nossos cronistas. Esse tema, dominante no trecho, é:
02. Uma das normas estabelecidas para o uso da vírgula impõe que este sinal de pontuação serve para separar elementos que exercem a
mesma função sintática, desde que tais elementos não venham unidos por conjunções aditivas. Este princípio vem formulado em muitas
Gramáticas, entre as quais a de Celso Cunha, Gramática do Português Contemporâneo, e a de Gladstone Chaves de Melo, Gramática
Fundamental da Língua Portuguesa. Rubem Braga desobedeceu a essa norma no trecho:
03.Há, no trecho, um período que, situando os fatos no passado, sintetiza a oposição que permeia o texto inteiro na caracterização da
mutabilidade das coisas. Assinale a alternativa que contém esse período.
(A) Ele vive nas mais antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro, atrás de casa.
(B) Eu me lembro do outro cajueiro que era menor, e morreu há muito mais tempo.
(C) Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente
"tala") e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro, porque fornecia centenas de bolas pretas
para o jogo de gude.
(D) Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos
canteiros de flores humildes, "beijos", violetas.
(E) Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado de casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a
família.
04. Há no texto orações reduzidas de gerúndio e de infinitivo. Assinale a alternativa em que a forma verbal da oração reduzida está
desenvolvida corretamente, entre parênteses.
INSTRUÇÃO: As questões de números 05 a 08 baseiam-se no seguinte texto extraído de A Vigília de Hero, poema de Manuel Bandeira:
(Manuel Bandeira: A Vigília de Hero. In: O Ritmo Dissoluto. Poesia Completa e Prosa. 2ª ed. Rio de Janeiro: José Aguilar, l967, p. 224.)
05. Manuel Bandeira usa, no poema, os pronomes pessoais com muitas variações. O pronome pessoal de primeira pessoa do singular, por
exemplo, está empregado na sua forma reta e nas formas oblíquas (eu, me, mim). O mesmo acontece com o pronome pessoal de
06. Há dois pronomes que exercem no texto mais de uma função sintática; um dos dois, entretanto, admite uma análise diferente que
elimina essa duplicidade funcio-nal. Desse modo, a única forma pronominal que exerce mais de uma função sintática, sem ambigüidade,
é:
(A) tu.
(B) eu.
(C) me.
(D) nos.
(E) te.
07. Se usasse a forma de tratamento você para designar a segunda pessoa, Manuel Bandeira deveria mudar a flexão de alguns verbos.
Esses verbos seriam, sem exceção, os seguintes:
Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma igreja. Embora os seus lucros fossem
contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem
ritual, sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos. Nada fixo, nada regular. Por
que não teria ele a sua igreja? Uma igreja do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez.
— Vá, pois, uma igreja, concluiu ele. Escritura contra escritura, breviário contra breviário. Terei a minha missa, com vinho e pão à
farta, as minhas prédicas, bulas, novenas e todo o demais aparelho eclesiástico. O meu credo será o núcleo universal dos espíritos, a
minha igreja uma tenda de Abraão. E depois, enquanto as outras religiões se combatem e se dividem, a minha igreja será única; não
acharei diante de mim, nem Maomé, nem Lutero. Há muitos modos de afirmar; há só um de negar tudo.
(Machado de Assis: A Igreja do Diabo. In: Histórias sem Data - Obra Completa (II). Rio de Janeiro: José Aguilar, l959, p. 367.)
09. Machado de Assis faz do conto A Igreja do Diabo um instrumento para análise e crítica, por certo corrosiva, das instituições que, de
algum modo, buscam estabelecer normas de conduta moral para os seres humanos. Utiliza, para tanto, a ironia, a qual, no texto transcrito,
se faz presente em vários momentos, atingindo vários alvos, dentre os quais se destaca a Igreja Católica Apostólica Romana. Esta
instituição importante está sendo atingida, de modo exclusivo, pela ironia, em:
(A) Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma igreja.
(B) Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e obséquios humanos.
(C) Uma igreja do Diabo era o meio eficaz de combater as outras religiões, e destruí-las de uma vez.
(D) Terei a minha missa, com vinho e pão à farta, as minhas prédicas, bulas, novenas e todo o demais aparelho eclesiástico.
(E) Há muitos modos de afirmar; há só um de negar tudo.
10. Há no segundo parágrafo orações que aludem, sem referência direta, portanto, a várias religiões. As religiões muçulmana e
protestante estão aludidas em:
The development of symbolic thought and complex communication did nothing less than alter human evolution. For one thing, high-tech
transportation means that the world, though ethnically diverse, now really consists of a single, huge population. "Everything we know
about evolution suggests that to get true innovation, you need small, isolated populations," says Tattersall, "which is now unthinkable."
Not only is a new human species next to impossible, but technology has essentially eliminated natural selection as well. During prehistory,
only the fittest individuals and species survived to reproduce. Now strong and weak alike have access to medicine, food and shelter of
unprecedented quality and abundance. "Poor peasants in the Third World," says University of Michigan anthropologist Milford Wolpoff,
"are better off than the Emperor of China was 1,000 years ago."
And technology shows no signs of slowing down, which means that even dramatic changes in the natural world won’t necessarily have
evolutionary consequences. Argues Wolpoff: "We’re not going to adapt to the next ice age by changing our physical form. We’ll set off
an atom bomb or set up a space mirror or whatever to control climate." Manipulation of the human genome, meanwhile, will eventually
let us change the basic characteristics of our species to order. Evolution by natural selection could be replaced, perhaps chillingly, with
evolution by human intervention.
That’s not to say humanity can’t become extinct. A 50-mile-wide asteroid crashing down from space would do it. So could a sudden and
thorough collapse of earth’s ecosystem through pollution, deforestation and the like – unless we establish some colonies in space
beforehand. But, whatever happens, the long history of multiple hominid species struggling for supremacy on earth is over. After millions
of years, evolution by natural selection, operating blindly and randomly, has produced a creature capable of overturning evolution itself.
Where we go from here is now up to us.
(From "Up From The Apes" in TIME Magazine, August 23, 1999, p.5.)
11. Segundo o texto, o mundo atual
(A) a evolução humana está cada vez mais veloz, pois agora a seleção natural baseia-se na competitividade intelectual.
(B) durante a pré-história, a evolução humana ocorria por meio da seleção natural, onde os mais aptos sobreviviam.
(C) os atuais camponeses do Terceiro Mundo estão menos adaptados a seu meio que o Imperador da China há mil anos.
(D) a extinção da espécie humana atualmente tornou-se impossível.
(E) a tecnologia desempenha um papel duvidoso na melhor adaptação da espécie humana a seu meio.
(A) promove o alargamento das fronteiras dos países, formando um único mundo globalizado.
(B) diminui a qualidade de vida dos seres humanos, pois somente o Primeiro Mundo tem acesso à medicina e alimentação de alta
qualidade.
(C) potencializa o impacto dos desastres naturais sobre a espécie humana, já que altera o equilíbrio ecológico.
(D) fará com que a próxima glaciação possa ser amenizada através da alteração e adaptação física do ser humano.
(E) poderá substituir a evolução por meio da seleção natural, pela evolução por meio de intervenção genética.
(A) o ser humano enfrentará as mudanças climáticas por meio de avanços tecnológicos.
(B) alterações ambientais refletirão na evolução física do ser humano.
(C) uma bomba atômica produzirá mutações genéticas.
(D) o clima já pode ser totalmente controlado pelo ser humano.
(E) uma era glacial futura é inevitável, após o aquecimento global do nosso planeta.
15. A palavra unless que se encontra no último parágrafo, na frase "— unless we establish some colonies ..." indica uma relação de
(A) adição.
(B) exemplificação.
(C) ressalva.
(D) oposição.
(E) conseqüência.
16. A palavra which na frase "which is now unthinkable", constante da última linha do primeiro parágrafo, refere-se a
INSTRUÇÃO: As questões de números l7 a l9 têm como base este poema de Cláudio Manuel da Costa:
(Cláudio Manuel da Costa: Sonetos (VII). In: RAMOS, Péricles Eugênio da Silva (Intr., sel. e notas): Poesia do Outro - Antologia. São
Paulo: Melhoramentos, 1964, p. 47.)
17. O estilo neoclássico, fundamento do Arcadismo brasileiro, de que fez parte Cláudio Manuel da Costa, caracteriza-se pela utilização
das formas clássicas convencionais, pelo enquadramento temático em paisagem bucólica pintada como lugar aprazível, pela delegação da
fala poética a um pastor culto e artista, pelo gosto das circunstâncias comuns, pelo vocabulário de fácil entendimento e por vários outros
elementos que buscam adequar a sensibilidade, a razão, a natureza e a beleza. Dadas estas informações,
18. A crítica literária brasileira tem ressaltado que o terceiro verso do poema é aquele que concentra o tema central. Essa mesma crítica,
por outro lado, anotou com propriedade a importância do décimo segundo verso: este verso exprime uma mudança de atitude, que se
corrige nos versos finais graças à descoberta, feita pelo eu poemático, da verdadeira causa do fenômeno descrito em todo o poema.
Responda:
a) Qual o tema que o terceiro verso concentra? Transcreva outros dois versos que o repercutem.
b) A que causas o eu poemático atribui o fenômeno observado na natureza?
19. Um dos elementos que diferenciam Cláudio Manuel da Costa de outros poetas do Arcadismo brasileiro é o fato de ainda conservar
algumas características do estilo barroco. No poema transcrito, a presença barroca se dá no rebuscamento sintático causado pelas
inversões, atenuadas por exigência do ritmo e da rima. Sabendo que as inversões de ordem sintática acontecem em todas as estrofes,
a) reescreva a segunda estrofe de modo a preservar a colocação normal pedida pela sintaxe.
b) transcreva dois versos de terceto que, mesmo sendo reescritos segundo a colocação normal pedida pela sintaxe, preservem a rima
escolhida pelo poeta.
A tribo se acabara, a família virara sombras, a maloca ruíra minada pelas saúvas e Macunaíma subira pro céu, porém ficara o aruaí do
séquito daqueles tempos de dantes em que o herói fora o grande Macunaíma imperador. E só o papagaio no silêncio do Uraricoera
preservava do esquecimento os casos e a fala desaparecida. Só o papagaio conservava no silêncio as frases e os feitos do herói.
Tudo ele contou pro homem e depois abriu asa rumo de Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu fiquei pra vos contar a história. Por
isso que vim aqui. Me acocorei em riba destas folhas, catei meus carrapatos, ponteei na violinha e em toque rasgado botei a boca no
mundo cantando na fala impura as frases e os casos de Macunaíma, herói de nossa gente.
Tem mais não.
(Mário de Andrade: Macunaíma - o herói sem nenhum caráter. Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopez.
Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia, 1978, p. 148.)
20. Nestes últimos parágrafos de Macunaíma, Mário de Andrade faz referências ao processo e aos modos de transmissão da narrativa. No
processo de transmissão, os fatos são testemunhados por uma personagem que os conta a outra personagem que no-los conta. Entre os
fatos originais e o leitor virtual há, portanto, duas personagens. Assim sendo,
21. No texto, o narrador qualifica a sua linguagem como fala impura, ou seja, como linguagem mal tolerada pelos gramáticos do começo
do século, principalmente por aqueles que defendiam o parnasianismo e o realismo acadêmico.
(Luís de Camões: Ao desconcerto do Mundo. In: Rimas. Obra Completa. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1963, p. 475-6.)
22. Este curto poema de Camões compõe-se de partes correspondentes ao destaque dado às personagens (o eu poemático e os outros).
Quanto ao significado, o poema baseia-se em antíteses desdobradas, de tal maneira trançadas que parecem refletir o "desconcerto do
mundo". Posto isso,
INSTRUÇÃO: A questão de número 24 tem como base o seguinte texto de Eça de Queirós:
Linda tarde, meu amigo!... Estou esperando o enterro do José Matias — do José Matias d'Albuquerque, sobrinho do Visconde de
Garmilde... O meu amigo certamente o conheceu — um rapaz airoso, louro como uma espiga, com um bigode crespo de paladino sobre
uma boca indecisa de contemplativo, destro cavaleiro, de uma elegância sóbria e fina. E espírito curioso, muito afeiçoado às idéias
gerais, tão penetrante que compreendeu a minha Defesa da Filosofia Hegeliana! Esta imagem do José Matias data de 1865: porque a
derradeira vez que o encontrei, numa tarde agreste de janeiro, metido num Portal da Rua de S. Bento, tiritava dentro duma quinzena cor
de mel, roída nos cotovelos, e cheirava abominavelmente a aguardente.
(Eça de Queirós: José Matias. In: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda e RÓNAI,
Paulo: Mar de Histórias (5). 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981, p. 266.)
24. O trecho é o primeiro parágrafo de um conto de Eça de Queirós. Exprime uma situação de contraste entre um acontecimento humano e
a natureza e está na forma de comunicação direta entre duas personagens: o narrador e um suposto ouvinte.
INSTRUÇÃO: Para responder às questões de números 25 a 28, leia novamente o texto The End of Evolution?, transcrito à página 6.
25. Com base nas informações dadas no primeiro parágrafo do texto, responda.
a) Indique uma das causas que pode acabar com a espécie humana.
b) Qual a proposta para que isto não aconteça?
O Quinto Centenário do Descobrimento do Brasil está sendo motivo de comemorações ou de eventos preparatórios para a
comemoração no ano 2.000. Alguns acham que o V Centenário deve ser o momento para descobrirmos nossa verdadeira
identidade, outros opinam que é a ocasião oportuna para celebrarmos nossa herança européia e nossas grandezas, muitos pensam
que o quinto centenário não pode ser instrumento de alienação com respeito à nossa realidade e à nossa história, enquanto há os
que defendem uma compreensão crítica da nossa data de aniversário coletivo. Em resumo, festejo, lamentação, compreensão e
denúncia formam o quadro polêmico dessa grande comemoração. Daí o tema da redação que deve ser desenvolvida sob a forma
de dissertação:
1. "Por mais que insistamos que a oportunidade para pensar todos os descobrimentos havidos em nossa trajetória histórica, inclusive os
'encobrimentos', o que comemoramos de fato é o próprio presente. Para tanto, depuramos o evento "descobrimento" de tudo que possa
representar uma afronta ao presente: genocídio indígena, devastação ambiental, destruição de culturas; e incorporamos os aspectos
palatáveis, reforço insofismável do presente, tais como, mistura interétnica, encontro de culturas, nascimento de nações, gestação do
mundo globalizado. Faz-se tábula rasa do passado."
(José Jobson de Andrade Arruda: O Trágico 5º Centenário do Descobrimento do Brasil. Bauru: EDUSC, 1999, p. 46-47.)
2. "Os 500 anos se celebram de um ponto de vista antropológico. De novo (...), encontro índios, negros e brancos: de novo encontro
"manifestações da religiosidade popular"; de novo, Franz Post, Debret, Hans Staden, Lasar Segall. (...)
Estou farto de tanta antropologia. De tanta horizontalidade fictícia. Se o Brasil é o que é, isto foi resultado de opressão, de colonização,
de violência vinda de cima e da desorganização da parte de baixo."
(Marcelo Coelho: Chega de perguntar "o que é" o Brasil. Folha de S. Paulo, l4/4/1999, p. 4-6.)
3. "Enquanto nos jornais e nas universidades discute-se o futuro (mais negro que a asa da graúna, presume-se) das "identidades
nacionais", o povo simplesmente exerce sua vocação inata para diferenciar-se de padrões estranhos a ele. Costuma fazer melhor: adapta
os modelos dos gringos à sua maneira e estilo.(...)
Quem vê o país de cima para baixo pode achar que tudo isso aí é a expressão mais acabada do atraso.(...)
Não sei não. Acho que, pelas frestas, o brasileiro vai dando um jeito de escapar ao uniforme e ao figurino. Continua mantendo viva a
possibilidade de ter um ponto de vista próprio sobre o seu mundo e o dos outros."
(Luiz Z. Oricchio: O criativo exercício de resistir à hegemonia global. O Estado de São Paulo,15/7/1999, p. D-12.)
4. "O Brasil fará 500 anos. São 500 anos de descobertas, lutas, invasões, batalhas, conquistas, crescimento e transformação. E esta
coleção vai contar a história deste país jovem e promissor, que já foi colônia, teve seu período de império e se transformou em república,
até ser o que é hoje: uma nação com um grande potencial de desenvolvimento e riqueza."
(Brasil 500 Anos. São Paulo: Editora Abril, 1999.)
5. "Hoje em dia o hábito de festejar datas se tornou tão popular que qualquer personagem ou acontecimento menor tem direito ao seu
centenário. A celebração do ano 2000 atende, assim, a uma prática já bastante enraizada nos nossos costumes, e por isso mesmo aceita
entre nós sem muitos questionamentos. Afinal, uma boa festa não precisa de tantas desculpas."
(Bertília Leite e Othon Winter: Fim de Milênio.Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999, p. 29.)
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