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EXERCÍCIO 1

Carpe Diem.

Que havemos de esperar, Marília bela?


que vão passando os florescentes dias?
As glórias que vêm tarde já vêm frias,
e pode, enfim, mudar-se a nossa estrela.
Ah! não, minha Marília,
aprovei-te o tempo, antes que faça
o estrago de roubar ao corpo as forças,
e ao semblante a graça!

Assinale o movimento literário ao qual ele pertence, bem como o seu autor:

a) Romantismo, de autoria de Gonçalves Dias.

b) Arcadismo, de autoria de Santa Rita Durão.

c) Arcadismo, de autoria de Tomás Antônio Gonzaga.

d) Simbolismo, de Alphonsus de Guimaraens.

e) Romantismo, de autoria de Álvares de Azevedo.

Resposta: C

EXERCÍCIO 2

Texto 1

Eu quero uma casa no campo


do tamanho ideal
pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
meus discos
meus livros
e nada mais
(Zé Rodrix e Tavito)

Texto 2

Se o bem desta choupana pode tanto,


Que chega a ter mais preço, e mais valia,
Que da cidade o lisonjeiro encanto;
Aqui descanse a louca fantasia;
E o que té agora se tornava em pranto,
Se converta em afetos de alegria.
(Cláudio Manuel da Costa)

Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos aproximam-se, pois o ideal que
defendem é
a) o uso da emoção em detrimento da razão, pois esta retira do homem seus melhores sentimentos.
b) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando as riquezas naturais.
c) a dedicação à produção poética junto à natureza, fonte de inspiração dos poetas.
d) o aproveitamento do dia presente - o carpe diem-, pois o tempo passa rapidamente.
e) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante dos centros urbanos.

Resposta: E

EXERCÍCIO 3

São características do Arcadismo:

a) Relato do cotidiano e nacionalismo.


b) Idealização da arte pela arte.
c) Nacionalismo e pessimismo.
d) Dualismo e riqueza de detalhes.
e) Bucolismo e pastorialismo.

Resposta: E

EXERCÍCIO 4

"Acaso são estes


os sítios formosos,
aonde passava
os anos gostosos?
São estes os prados,
aonde brincava,
enquanto pastava,
o manso rebanho
que Alceu me deixou?"

Os versos acima, de Tomás Antônio Gonzaga, são expressão de um momento estético em que o
poeta:

a) buscava expressão para o sentimento religioso associado à natureza, revestindo frequentemente o


poema do tom solene da meditação.

b) tentava exprimir a insatisfação do mundo contemporâneo, dava grande ênfase à vida sentimental,
tornando o coração a medida mais exata de sua existência.

c) buscava a "naturalidade". O que havia de mais simples, mais "natural", que a vida dos pastores e a
contemplação direta da natureza;

d) tinha predileção pelo soneto, exercitando a precisão descritiva e dissertativa, o jogo intelectual, a
famosa "chave de ouro";

e) acentuava a busca da elegância e do requinte formal, perdendo-se na minúcia descritiva dos


objetos raros: vasos, taças, leques.

Resposta: C

EXERCÍCIO 5
Escolha a alternativa que completa de forma correta a frase abaixo:

A linguagem ________, o paradoxo, ________ e o registro das impressões sensoriais são recursos
linguísticos presentes na poesia ________.

a) simples; a antítese; parnasiana.


b) rebuscada; a antítese; barroca.
c) objetiva; a metáfora; simbolista.
d) subjetiva; o verso livre; romântica.
e) detalhada; o subjetivismo; simbolista.

Resposta: B

EXERCÍCIO 6

Torno a ver-vos, ó montes; o destino


Aqui me torna a pôr nestes outeiros,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino.
Aqui estou entre Almendro, entre Corino,
Os meus fiéis, meus doces companheiros,
Vendo correr os míseros vaqueiros
Atrás de seu cansado desatino.
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia
Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,
Aqui descanse a louca fantasia,
E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria.

COSTA, C. M. In: PROENÇA FILHO, Domício. (org.). A poesia dos inconfidentes.


Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002. p. 78-79.

(ENEM) Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio Manoel da Costa em que o
poeta se dirige ao seu interlocutor.

A) “Torno a ver-vos, ó montes; o destino” (v. 1)

B) “Aqui estou entre Almendro, entre Corino,” (v. 5)

C) “Os meus fiéis, meus doces companheiros,” (v. 6)

D) “Vendo correr os míseros vaqueiros” (v. 7)

E) “Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto,” (v. 11)

Resposta: A

EXERCÍCIO 7
Acaso são estes
os sítios formosos,
aonde passava
os anos gostosos?
São estes os prados,
aonde brincava,
enquanto pastava,
o manso rebanho
que Alceu me deixou?

Os versos anteriores, de Tomás Antônio Gonzaga, são expressão de um momento estético em que o
poeta

A) buscava expressão para o sentimento religioso associado à natureza, revestindo frequentemente o


poema do tom solene da meditação.

B) tentava exprimir a insatisfação do mundo contemporâneo, dava grande ênfase à vida sentimental,
tornando o coração a medida mais exata de sua existência.

C) buscava a “naturalidade”. O que havia de mais simples, mais “natural”, que a vida dos pastores e a
contemplação direta da natureza.

D) tinha predileção pelo soneto, exercitando a precisão descritiva e dissertativa, o jogo intelectual, a
famosa “chave de ouro”.

E) acentuava a busca da elegância e do requinte formal, perdendo-se na minúcia descritiva dos


objetos raros: vasos, taças, leques.

Resposta: C

EXERCÍCIO 8

O poema a seguir é de José Paulo Paes

Bucólica

O camponês sem terra


Detém a charrua
E pensa em colheitas
Que nunca serão suas.

Um por todos – poesia reunida. São Paulo: Brasiliense, 1986.

O texto apresenta um(a)

A) oposição campo/cidade, de filiação árcade-romântica.

B) um bucolismo típico da tradição árcade, indicado pelo título.

C) representação tipicamente romântica do homem do campo.

D) contraste entre o arcadismo do título e o realismo social dos versos.

E) total ruptura com a representação realista do homem do campo.


Resposta: C

EXERCÍCIO 9

Leia com atenção.

O ser herói, Marília, não consiste


Em queimar os impérios: move a guerra,
Espalha o sangue humano,
E despovoa a terra
Também o mau tirano.
Consiste o ser herói em viver justo:
E tanto pode ser herói o pobre,
Como o maior augusto.

O trecho anterior exemplifica uma das características do homem ilustrado do século XVIII e pertence a
um dos poetas que conseguiram aliar a ideologia do Iluminismo com a sensibilidade poética própria do
Arcadismo. O autor do trecho e a característica aí patente são, respectivamente,

A) Cláudio Manuel da Costa e o repúdio do poder militar representado por César Augusto e por
Alexandre, o Grande, presentes em outras estrofes do poema.

B) Silva Alvarenga e o elogio do homem comum que, por sua bondade inata e sua vida justa,
contrasta com os grandes conquistadores militares.

C) Alvarenga Peixoto e o louvor do homem que consegue assimilar o social ao natural.

D) Tomás Antônio Gonzaga e a exaltação do homem comum que se forma e se constrói segundo um
ideal de bondade inata e de urbanidade.

E) Tomás Antônio Gonzaga e a construção ideal de um homem heroico, cuja medida seria a bondade
inata, base de uma vida harmonizadora das disposições individuais e das vicissitudes sociais.

Resposta: E

EXERCÍCIO 10

A ciência e o racionalismo constituem as “luzes” com que se costuma caracterizar o século. Razão
que “ilumina”, que ilustra, que esclarece os homens, que os conduz ao progresso. Daí as palavras
“Iluminismo” e “Ilustração”, que caracterizam as manifestações culturais do momento, o conjunto de
tendências características do século.

GIMENES, T. Marília de Dirceu: um estudo do texto à imagem. Revista Eletrônica do Instituto de


Humanidades, v. 7, n. 25, abr./jun. 2008.
Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br. Acesso em: 14 mar. 2018. (adaptado)

O texto refere-se

A) ao século XVI, correspondente ao florescimento da literatura informativa no Brasil.

B) ao século XVII, momento em que se cultiva a literatura barroca.


C) ao século XVIII, época que se identifica com o Neoclassicismo.

D) às primeiras décadas do século XIX, quando se instaura o Realismo na literatura brasileira.

E) à última década do século XIX, correspondente à vigência da literatura simbolista.

Resposta: C

EXERCÍCIO 11

Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,


Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,


Que tais não encontro eu cá;
Em cismar sozinho, à noite
Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,


Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,


Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias

Gonçalves Dias consolidou o Romantismo no Brasil. Sua Canção do exílio pode ser
considerada tipicamente romântica porque
A) apoia-se nos cânones formais da poesia clássica greco-romana; emprega figuras de
ornamento, até com certo exagero; evidencia a musicalidade do verso pelo uso de
aliterações.

B) exalta a terra natal; é nostálgica e saudosista; o tema é tratado de modo sentimental,


emotivo.

C) utiliza-se do verso livre, como ideal de liberdade criativa; sua linguagem é hermética,
erudita; glorifica o canto dos pássaros e a vida selvagem.

D) poesia e música se confundem, como artifício simbólico; a natureza e o tema bucólico são
tratados com objetividade; usa com parcimônia as formas pronominais de primeira pessoa.

E) refere-se à vida com descrença e tristeza; expõe o tema na ordem sucessiva, cronológica;
utiliza-se do exílio como o meio adequado de referir-se à evasão da realidade.

Resposta: B

EXERCÍCIO 12

Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como
crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou
pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos,
valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. [...] Já o
africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na
segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa,
destacaram em obras suas o tema da escravidão.

NAPOLITANO, M; e VILLAÇA, M. História para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2013. p.
436-437. (adaptado)

Entende-se do texto que o Indianismo, no Brasil, identificou-se como um movimento


romântico que

A) se dedicou a expressar com fidedignidade o processo de aculturação dos nativos


brasileiros.

B) traduziu os aspectos típicos e essenciais da cultura indígena, exaltando-os em si mesmos.

C) se opôs aos rumos tomados pela Abolição, uma vez que se considerava prioritária a
atenção aos indígenas.

D) idealizou o caráter dos indígenas, tomando-o como paradigma de moralidade a ser


seguido.

E) valorizou a bravura dos nossos indígenas, para melhor sublinhar as fraquezas da cultura
civilizada.
Resposta: D

EXERCÍCIO 13

Eu deixo a vida como deixa o tédio


Do deserto, o poento caminheiro
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro

Os versos anteriores exemplificam

A) a utilização de metáforas grandiosas para expressar a indignação com as injustiças sociais


que caracteriza a obra de Castro Alves.

B) a temática da procura da morte como solução para os problemas da existência que se


encontra em Álvares de Azevedo.

C) o tratamento ao mesmo tempo irônico e lírico a que Carlos Drummond de Andrade


submete o cotidiano.

D) a presença da natureza como cenário para o encontro do pastor com sua amada, como
ocorre em Tomás Antônio Gonzaga.

E) a exploração de ecos, assonâncias, aliterações em busca de uma sonoridade válida por si


mesma, como se vê na obra de Cruz e Sousa.

Resposta: B

EXERCÍCIO 14

Sombras do vale, noites da montanha


Que minh'alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos…
Deixai a lua prantear-me a lousa!

Álvares de Azevedo

O que dominantemente aflora nos versos anteriores e caracteriza o poeta Álvares de Azevedo
como ultrarromântico é

A) a devoção pela noite e por ambientes lúgubres e sombrios.


B) o sentimento de autodestruição e a valorização da natureza tropical.

C) o acentuado pessimismo e a valorização da religiosidade mística.

D) o sentimento byroniano de tom elegíaco e humorístico-satânico.

E) o sonho adolescente e a supervalorização da vida.

Resposta: A

EXERCÍCIO 15

Iracema, a virgem dos lábios de mel,


que tinha os cabelos mais negros que
a asa da graúna, e mais longos que seu
talhe de palmeira.

O favo da jati não era doce como seu


sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a


morena virgem corria o sertão e as matas
do Ipu, onde campeava sua guerreira
tribo, da grande nação tabajara. O pé
grácil e nu, mal roçando, alisava apenas
a verde pelúcia que vestia a terra com
as primeiras águas.

José de Alencar

Do trecho anterior, que integra o romance Iracema, de José de Alencar, pode-se afirmar que

A) a caracterização de Iracema, da forma como é feita no romance, revela, acima de tudo,


sua alma e o fino tratamento psicológico de uma personagem feminina o qual lhe é atribuído
pelo autor.

B) as sucessivas comparações servem para demonstrar a diferença entre Iracema e o lugar


no qual nasceu, buscando um escape em seu amado para sair de seu local de origem.

C) a profusão de linguagem figurada, usada ao longo do romance, tanto para caracterizar a


personagem quanto suas ações, pode dar a ele uma distinção dos romances de folhetim da
época.

D) as inúmeras comparações de seus atos com o comportamento de diferentes animais e


vegetais na selva demonstram que a personagem é pura aparência, reveladora de sua beleza
original.

E) as comparações com os elementos naturais descritos na cena com Iracema revelam sua
conexão com o ambiente nacional, como se ela o representasse.
Resposta: D

EXERCÍCIO 16

Os olhos de Iracema, estendidos pela floresta, viram o chão juncado de cadáveres de


seus irmãos; e longe o bando dos guerreiros tabajaras que fugia em nuvem negra de pó.
Aquele sangue que enrubescia a terra, era o mesmo sangue brioso que lhe ardia nas
faces de vergonha.

O pranto orvalhou seu lindo semblante.

Martim afastou-se para não envergonhar a tristeza de Iracema.

José de Alencar

O trecho anterior integra a obra Iracema, publicada em 1865 por José de Alencar.
Considerando este romance em sua inteireza, do trecho em questão, é correto afirmar
que

A) revela o desfecho da luta entre os pitiguaras e os tabajaras, tribos inimigas, na qual


Iracema opta, tarde demais, por escolher a favor de sua tribo.

B) configura o dilema afetivo da virgem posta entre o amor do esposo, amigo dos
inimigos de sua tribo e a lealdade aos irmãos vencidos em guerra pelos pitiguaras.

C) desvela as imagens trágicas que os olhos de Iracema refletem e a fazem se arrepender


de ter escolhido a tribo inimiga.

D) indicia o choro de arrependimento e remorso pela aventura amorosa vivida entre


Iracema e Martim, cujo desenrolar pressagia um destino final trágico para o par
romântico.

E) demonstra a tristeza de Iracema ao perceber que teria sido a causa do massacre da


própria tribo.

Resposta: B

EXERCÍCIO 17

Era em Roma. Uma noite a lua ia bela como vai ela no verão por aquele céu morno, o
fresco das águas se exalava como um suspiro do leito do Tibre. A noite ia bela. Eu
passeava a sós pela ponte de... As luzes se apagaram uma por uma nos palácios, as ruas
se faziam ermas, e a lua de sonolenta se escondia no leito de nuvens. Uma sombra de
mulher apareceu numa janela solitária e escura. Era uma forma branca. – A face daquela
mulher era como a de uma estátua pálida à lua. Pelas faces dela, como gotas de uma taça
caída, rolavam fios de lágrimas.

Noite na taverna, de Álvares de Azevedo.

Sobre o excerto anterior, do conto “Solfieri”, de Noite na taverna, afirma-se:

I. A sequência de fatos sugere a iminência de um acontecimento excepcional.

II. A paisagem é descrita com adjetivos que contrastam serenidade e beleza com
inquietude e mistério.

III. A jovem vislumbrada pelo observador é a mulher que ele buscava encontrar naquela
noite erma.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são)

A) I, apenas.

B) I e II, apenas.

C) I e III, apenas.

D) II e III, apenas.

E) I, II e III.

Resposta: B

EXERCÍCIO 18

Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados, sem exceção de um, a


pretendiam unicamente pela riqueza, Aurélia reagia contra essa afronta, aplicando a
esses indivíduos o mesmo estalão. Assim costumava ela indicar o merecimento relativo
de cada um dos pretendentes, dando- -lhes certo valor monetário. Em linguagem
financeira, Aurélia contava os seus adoradores pelo preço que razoavelmente poderiam
obter no mercado matrimonial.

Senhora, de José de Alencar.

O romance Senhora, ilustrado pelo trecho,

A) representa o romance urbano de Alencar. A reação de ironia e desprezo com que


Aurélia trata seus pretendentes, vistos sob a ótica do mercado matrimonial, tematiza o
casamento como forma de ascensão social.
B) mescla o regionalismo e o indianismo, temas recorrentes na obra de Alencar. Nele, o
escritor tematiza, com escárnio, as relações sentimentais entre pessoas de classes sociais
distintas, em que o pretendente é considerado pelo seu valor monetário.

C) é uma obra ilustrativa do regionalismo romântico brasileiro. A história de Aurélia e de


seus pretendentes mostra a concepção do amor, em linguagem financeira, como forma
de privilégio monetário, além de explorar as relações extraconjugais.

D) denuncia as relações humanas, em especial as conjugais, como responsáveis por levar


as pessoas à tristeza e à solidão, dada a superficialidade e o interesse com que elas se
estabelecem. Trata-se de um romance urbano de Alencar.

E) tematiza o adultério e a prostituição feminina, representados pelo interesse financeiro


como forma de se ascender socialmente. Essa obra explora tanto aspectos do
regionalismo nacional como os valores da vida urbana.

Resposta: C

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