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Resoluçao de actividades 1
Código:708191398
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Nome do estudante: Carlitos Felix Lore Ano de Frequência: 2º Ano
Introduçao 2,0v
Clarezaexpositiva 2,0v
Conclusão 2,0v
Assinatura do Docente:
Assinatura do AssistentePedagógico:
2
recomendacoes para
melhoria______________________________________________________________________
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Índice
INTRODUCAO...........................................................................................................................................5
Desenvolvimento.........................................................................................................................................6
Conclusão..................................................................................................................................................16
Bibliografia................................................................................................................................................17
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INTRODUÇÃO
Um curso de Letras é o lugar onde se aprende a refletir sobre os fatos lingüísticos e literários,
analisando-os, descrevendo-os e explicando-os. A análise, a descrição e a explicação do fato
lingüístico e literário não podem ser feitas de maneira empírica, mas devem pressupor reflexão
crítica bem fundamentada teoricamente. Por isso, um curso de Letras tem dois módulos, que se
delinearam claramente, ao longo da história da constituição dos estudos da linguagem: a) um tem
por objeto o estudo dos mecanismos da linguagem humana por meio do exame das diferentes
línguas faladas pelo homem; e b) o outro tem por finalidade a compreensão do fato lingüístico
singular que é a literatura. Embora claramente distintos, esses dois módulos mantêm relações
muito estreitas. De um lado, um literato não pode voltar as costas para os estudos lingüísticos,
porque a literatura é um fato de linguagem; de outro, não pode o lingüista ignorar a literatura,
porque ela é a arte que se expressa pela palavra; é ela que trabalha a língua em todas as suas
possibilidades e nela condensam-se as maneiras de ver, de pensar e de sentir de uma dada
formação social numa determinada época. Já lembrava o grande lingüista Roman Jakobson em
texto antológico:
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Desenvolvimento
1.Tradicionalmente, a fonética divide-se em três grandes áreas de estudo:
Fonética Acústica: área da fonética que se dedica às propriedades acústicas dos sons da fala,
analisando o tipo de ondas sonoras que a compõem, a sua produção e propagação, os filtros que a
modificam, os ressoadores que a amplificam, etc. A fonética acústica recorre a instrumentos de
análise e de observação das características físicas dos sons, análise essa que atualmente pode ser
feita por ferramentas computacionais de análise de sinais de fala. Este domínio da fonética
estuda propriedades físicas como as durações, os tipos de frequências formantes, o tom, a
intensidade com que são produzidos os sons, a amplitude das ondas e a energia.
Fonética Percetiva: área da fonética que se dedica ao estudo dos processos de audição da fala
humana e de processamento das suas características pelo cérebro humano. Estuda também a
anatomia e fisiologia do ouvido humano, a forma como são recebidas as ondas sonoras e como
estas são conduzidas pelos neurónios ao cérebro, onde são finalmente processadas e
reconhecidas.
Quanto ao ponto de articulação dos sons consonânticos (e, em parte, dos semivocálicos), Barroso
(1999) lista doze categorias (Figura 3):
No trato vocal, o fluxo de ar pulmonar pode alcançar o exterior livremente ou sofrer uma
obstrução. No primeiro caso, produzem-se sons vocálicos (ou vocóides) 13 e semivocálicos;14
no segundo, os sons consonânticos (ou contóides).15 O tipo e grau de obstrução dos sons
consonânticos definem as diferentes classes e subclasses destes sons.Assim, se, pelo contato dos
articuladores, a obstrução for total, temos os sonsconsonânticos oclusivos.
2. b). 1.[u]-Posterior
2. [a]- central
3.[e]-antrior
4.[o]-Posterior
3 coluna A
a) [p,t.k,d,g].................4. oclusivas
b) [f,s,v,z,Ʒ]...................3. fricativas
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c) [l,ƛ]............................2. laterais
d) [r,R]...........................1 vibrantes
5.
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7. A estrutura interna das palavras reflecte o modo como cada uma delas foi construída , sendo
possível identificar palavras simples como café,ram+o epalavras complexas,formadas a partir
de outras já existentes, exemplo: ram+ ifica+cão , bom+ a+relog+io.
Os constituintes da palavras são unidas que se asssociam entre si de acordo com as suas
propriedades inerente e com os princípios gerais da morfologia, e pertence a categorias, como:
radical, prefixo e sufixo.
8.'Os últimos estão envolvidos em processos de formação de palavras (geram palavras novas) e
determinam a classe gramatical da palavra resultante (então, no exemplo «constituição» acima
referido, o sufixo derivacional -ção determina que a palavra derivada seja um substantivo embora
a base seja verbal), assim como outras propriedades dessa palavra como o género gramatical (p.
ex., todas as palavras derivadas com -ção são do género feminino). '
(i)-dedo (nome)................dedo(nome)
(ii)- dedo(nome)...............dedao(nome)
Derivação
Processo de formar palavras no qual a nova palavra é derivada de outra, chamada de primitiva.
Os processos de derivação são:
Derivação Prefixal
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Derivação Sufixal
A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra
primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra
continua tendo significado.
Ex.: deslealmente (des- prefixo e -mente sufixo). Você pode observar que os dois afixos são
independentes: existem as palavras, desleal e lealmente.
Derivação Parassintética
Ex.: anoitecer (a- prefixo e -ecer - sufixo), neste caso, não existem as palavras anoite e noitecer,
pois os afixos não podem se separar.
Derivação Regressiva
Derivação Imprópria
Exemplos:
coelho - substantivo comum, usado como substantivo próprio - Daniel Coelho da Silva.
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verde, geralmente usado como adjetivo - Comprei uma camisa verde-, é usado como substantivo:
O verde do parque comoveu a todos.
11.
12.Fonética
A Fonética é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos (reais) dos atos de
fala no que se refere à produção, articulação e variedades. Em outras palavras, a Fonética
preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta.
Fonologia - É a área de estudo que se preocupa com a maneira pela qual os sons da fala (os
fones) se organizam dentro de uma língua, classificando-os em unidades capazes de distinguir
significados: os denominados fonemas
Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no
discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o
emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são
relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio
satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações.
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• Compreende o estudo da produção da fala do ponto de vista fisiológico e articulatório.
O aparelho fonador
O aparelho fonador- constitui-se dos três sistemas (que não têm a função primária de produzir a
fala):
Sistema articulatório: constitui-se pela faringe e pelas cavidades nasal e oral (língua,
dentes, lábios, palato etc.).
Sistema fonatório-constitui-se pela laringe, incluindo-se a glote e as pregas vocais.
Sistema respiratório-constitui-se pela traqueia, pelos pulmões e brônquios e pelo
diafragma.
14. Intensidade, timbre e altura são características, ou propriedades dos sons. A intensidade
sonora refere-se à potência da fonte emissora, bem como à quantidade de energia que o som é
capaz de transportar; o timbre diz respeito ao formato das oscilações sonoras e a altura, por sua
vez, é determinada pela frequência do som.Os seres humanos não são capazes de ouvir qualquer
frequência sonora, na verdade, a nossa percepção é bastante limitada: só somos capazes de ouvir
frequências que se encontrem em intervalo que vai de 20 Hz a 20.000 Hz, esse intervalo é
conhecido como espectro audível.
16. Classe natural – Conjunto de fonemas que possuem propriedades comuns como as
consoantes.
Traço redundante- No Gerativismo a unidade mínima deixa de ser os segmentos que compõe
os fonemas e passa a ser os traços distintivos.
Lacunas acidentais- São aquelas que não possuem originalmente a função de preposição, mas
que podem acabar exercendo essa função em determinados contextos.
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Traço distintivo- 'Traços distintivos são propriedades sonoras que distinguem fonemas. Os
sons /p/ e /b/ são produzidos com o mesmo modo e ponto de articulação − são consoantes
oclusivas bilabiais; no entanto, o traço de vozeamento distingue estas duas consoantes: /p/ é uma
oclusiva bilabial não-vozeada ou surda, e /b/, uma oclusiva bilabial vozeada ou sonora. Neste
caso, o traço de vozeamento é um traço distintivo destas duas consoantes.'
Fonema- um fonema é a menor unidade sonora (fonológica) de uma língua. São sons que,
articulados e combinados, constituem as sílabas, as palavras e a frase, na comunicação oral
Fone- Dispositivo, usado nas orelhas, que converte um sinal eléctrico em som.
17. A palavra recorre ao critério sintáctico de identificação de uma sequência que ocupa numa
posição Xº, e em critério morfológico de análise da sua estrutura. Enquanto no ponto de vista
semântico diz que a palavra se relaciona com o valor referencial inerente a uma sequência por
oposição a outras sequências que não tem qualquer valor referencial, mas são operadores da
vária ordem.
18.As frases simples têm apenas um verbo principal ou copulativo; por isso, uma só oração.
As frases complexas têm dois ou mais verbos principais ou copulativos, isto é, são constituídas
por duas ou mais orações.
19.A morfologia estuda a estrutura interna das palavras e a formação de novas palavras.
Palavra complexa - palavra com mais do que um radical. Pode ser derivada ou composta.
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sufixo - afixo à direita da forma base feliz+mente
20. O verbo desempenha na oração unicamente a função de núcleo do predicado; essa é a única
função que um verbo pode desempenhar, e somente um verbo pode ser núcleo do predicado.
21. Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado. A essas chamamos
de elementos mórficos ou morfemas.
A palavra menininhos, por exemplo, é formada por quatro morfemas:
22. Parassíntese Como é geralmente descrita, os parassintéticos são palavras complexas em que
ocorrem três constituintes, sendo a derivação parassintética tida como um processo complexo de
formação de palavras, não só morfológica, mas também semanticamente.
23. A frase pode designar-se por frase simples (só com um grupo verbal) ou frase complexa
(com mais do que um grupo verbal).
A frase complexa pode conter orações coordenadas, ligadas por locuções ou conjunções
coordenadas, orações formadas por justaposição e orações subordinadas.
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(i) ao associar-se à forma de base, o afixo determina todas as propriedades gramaticais da palavra
resultante (classe, subclasse, género, etc):
claro — claridade
moderno — modernizar
(ii) ao associar-se à forma de base, o afixo não altera nenhuma das propriedades gramaticais da
forma de base a que se junta: se o afixo se junta a um adjectivo, é um adjectivo a palavra
resultante, se se associa a um nome masculino, é um nome masculino a palavra resultante, etc.:
atar — desatar
26. Quando o morfema por si só encerra o significado de um vocábulo ele é chamado de livre.
Os morfemas presos, por sua vez, são aqueles que sozinhos não detém significado.
Exemplos: mar (morfema livre), s - morfema que indica plural (morfema preso).
28.O alemão tem palavras grandes porque junta morfemas (os menores elementos que possuem
significado numa palavra, como ”re”- e ”-ção”) para criar palavras com significados bem
específicos. Línguas assim são chamadas de aglutinativas.
O processo da infixação serve para classificar um tipo de línguas chamadas línguas infixantes, de
que são exemplos as línguas semitas como o Árabe e o Hebreu. Nestas línguas, a maior parte do
mecanismo da flexão é feito através da infixação de vogais num radical composto por
consoantes. Língua analítica ou isolante é uma língua na qual a maior parte dos morfemas são
livres, são palavras com significado próprio. Pelo contrário, numa língua sintética as palavras
compõem-se de morfemas aglutinados ou fundidos para denotar seu carácter sintáctico
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Conclusão
A lingüística se ocupa da linguagem humana sob vários aspectos, entre eles da gramática, que é
“o estudo da organização interna dos enunciados lingüísticos de cada língua, tanto no que diz
respeito à sua forma (realizada através dos sons da fala ou de símbolos escritos) quanto no que
diz respeito ao seu significado” (p. 17-18) Cumpre distinguir, naturalmente, dois tipos de
gramática: gramática prescritiva (ou normativa) e gramática descritiva, visto que a primeira trata
da descrição de uma língua hipotética – a língua padrão ou língua exemplar – enquanto a
segunda descreve a realidade dos fatos observados, sem qualquer julgamento de valor. Este
segundo, naturalmente, é que é o trabalho do lingüista. Para descrever uma língua, o lingüista
parte dos fatos e elabora hipóteses, que são testadas e aperfeiçoadas na medida em que o seu
trabalho avança, visto que seria impossível fazer uma listagem completa desses fatos. A hipótese
substitui essa listagem, revelando “as grandes linhas da estrutura da língua”.
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Bibliografia
BOTELHO, José Mario. O gênero imanente do substantivo no português. Rio de Janeiro:
Botelho, 2004. (Série Acadêmica).
SILVA, José Pereira da (Org.). A expressão de gênero do substantivo: alguns textos básicos para
sua discussão. 2ª ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: [Edição do Autor], 2005.
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