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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COMPLEXO ESCOLAR PHEZRA VI

TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

TEMA: A FONÉTICA

Turma: A
Período: Tarde
Sala: 7
Classe: 9
Docente
______________________

LUANDA-2024

A
REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COMPLEXO ESCOLAR PHEZRA VI

TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

TEMA: A FONÉTICA

LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO:

 Julio De Carvalho

 Isabel Zinga

 Carla Antonio

 Sofia Miguel

LUANDA-2024
B
ÍNDICE
Agradecimento..................................................................................................................1
1 Introdução.......................................................................................................................2
Objectivo Geral.................................................................................................................2
Objectivo Específico.........................................................................................................2
Metodologia.......................................................................................................................2
2 - Fundamentação Teórica..............................................................................................3
2.1 A Fonetica...................................................................................................................3
2.1.1 Fonemas:...................................................................................................................3
2.1.2 Diferença Entre Fonemas E Sílabas:........................................................................3
2.1.3 Diferença Entre Fonema E Letra:.............................................................................3
2.2 Os Estudos Fonéticos..................................................................................................4
2.3 A Produção Dos Sons Da Fala....................................................................................4
2.4 Os Sons Da Fala..........................................................................................................5
2.5 Transcrição Fonética...................................................................................................5
2.6 Ditongo........................................................................................................................8
2.6.1 Qualquer Ditongo Ainda Pode Ser:..........................................................................8
2.6.2 Hiato.........................................................................................................................8
2.6.3 Tritongo:...................................................................................................................8
2.6.4 Encontros Consonantais...........................................................................................8
3 Considerações Finais....................................................................................................10
4 Referência Bibliográfica...............................................................................................11

C
AGRADECIMENTO
Agradecemos a Deus pela força e coragem que nos da para mantermos o nosso
foco e dedicação nos estudos, tambem agradecemos aos nossos pais pelo apoio e
conselhos que nos tem dado
Agradecemos ao Complexo Escolar Privado Phezra VI, por nos dar a
oportunidade de aprendizagem junto dos professores. Agradecemos a todos colegas do
grupo, pelo empenho e determinação, para realização deste trabalho.

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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho de Língua Portuguesa, tem como o tema Fonética, elaborado
pelos estudantes da 9ª classe, quanto ao tema da pesquisa, procura-se entender o que é a
fonética e sua importância no estudo da língua portuguesa.
Fonética é a ciência que estuda os sons da fala a partir de diferentes perspectivas:
a articulatória, a acústica e a perceptual ou auditiva. A fonética articulatória descreve o
modo como os sons, consoantes e vogais. Os termos utilizados para a descrição
referente à articulação das unidades sonoras são originários da anatomia e da fisiologia
e dizem respeito a quatro parâmetros principais:
 O ponto ou lugar da cavidade oral em que o som é produzido (quais os
articuladores envolvidos – lábios, dentes, língua, alvéolos e palato);
 O modo como a ar é expelido para produzir a fonação (de maneira abrupta após
uma oclusão, de forma contínua, com a saída pela cavidade nasal, etc.);
 O comportamento das pregas vocais (que podem vibrar ou não durante a
passagem do ar pela laringe);
A posição do palato mole (que pode fechar ou não a passagem do ar pela
cavidade nasal). Já a fonética acústica é o ramo que se volta para as propriedades
físicas dos sons. A análise das unidades sonoras, por essa perspectiva, lança mão de
princípios da física e da matemática e os sons linguísticos são descritos como ondas
sonoras que se propagam através do ar.

1.1 OBJECTIVO GERAL


 Saber o que é a fonética e os tipos de fonética,

1.2 OBJECTIVO ESPECÍFICO


 Determinar qual é a importância do estudo da fonética na língua portuguesa;

1.3 METODOLOGIA
A luz da ciência, todo trabalho deve ter uma metodologia, é assim que nos
socorremos ao método bibliográfico, que consiste nas pesquisas em livros e
publicações científicas.
 Quanto a estrutura do trabalho, inicialmente, temos a introdução, seguida do
desenvolvimento, onde é espelhado e desenvolvido o trabalho na íntegra,
seguida das conclusões e referências bibliográficas.

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2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A FONETICA
A fonética é o ramo da Linguística que estuda os sons produzidos
pela fala humana. Essa área procura estudar todos os sons que os seres humanos são
capazes de produzir durante a fala, de fácil maneira que todo som produzido durante a
fala é importante para a fonética. A Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da
fala humana, ou seja, os fonemas.

2.1.1 FONEMAS:
Fonemas são sons da fala humana que, sós ou combinados, formam as sílabas que,
por sua vez, formam as palavras.

2.1.2 DIFERENÇA ENTRE FONEMAS E SÍLABAS:


Não há que confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes.
Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-ra), três (es-tre-la), quatro (cris-tão)
e até cinco (felds-pa-to) fonemas.
Letras: Letras são as representações gráficas (símbolos convencionados) dos
fonemas.

2.1.3 DIFERENÇA ENTRE FONEMA E LETRA:


Fonema pronuncia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se.
 Uma palavra pode ter igual número de fonemas e letras: cabelo - 6 letras e 6
fonemas.
 O número de letras pode ser maior do que o número de fonemas: hoje - 4 letras e 3
fonemas, pois o “h” não é pronunciado;
 Guerra - 6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu” e “rr” representam apenas um
fonemacada um;
 Tanto - 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz com que o “a” seja nasalizado.

Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas do que letras:


 tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale a /ks/.
Por outro lado, um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes, como
podem,também, fonemas diferentes ser representados por uma mesma letra:
 mesa, beleza - as letras s e z representam o mesmo fonema /z/;

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 texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x =
/ch/) - em cada uma o “x”representa fonemas diferentes.

2.2 OS ESTUDOS FONÉTICOS


A fonética estuda os sons produzidos na fala, mas o modo como estuda-se esse som
pode ser diferente. Hayes (2009) apresenta três formas pelas quais a fonética estuda os
sons da fala humana, sendo eles:

 Fonética articulatória: essa perspectiva estuda a maneira como o som é


produzido, tendo uma visão muito voltada para questões fisiológicas e
articulatórias da produção do som, e como o aparelho fonador trabalha para o
som ser produzido. Essa área procura observar, descrever, classificar e
transcrever esses sons;
 Fonética acústica: analisa as características físicas dos sons da fala, ou seja,
as ondas mecânicas produzidas e como o ouvinte ouve esse som;
 Fonética auditiva: estuda os processos que o receptor realiza na recepção e
interpretação da onda sonora, ou seja, é um estudo que procura compreender a
percepção da fala.

2.3 A PRODUÇÃO DOS SONS DA FALA


Para a produção dos sons da fala utiliza-se uma parte do corpo humano chamada
de aparelho fonador. O aparelho fonador é composto pelo sistema articulatório (faringe,
língua, nariz, palato, dentes, lábios), o sistema fonatório (laringe) e o sistema
respiratório (pulmões, músculos pulmonares, brônquios, traqueia), onde em conjunto
esses aparelhos trabalham para que os sons da fala sejam produzidos.

Algo bastante interessante é que nenhum desses órgãos que compreendem o


aparelho fonador tem como função primária a produção dos sons, mas fisiologicamente
falando são eles, em conjunto, responsáveis pela realização dos sons da fala humana.
Um exemplo disso é que o sistema respiratório tem como função primária a respiração.
O sistema fonatório, que é onde a laringe fica, tem como função primária evitar que
alimentos entrem para os pulmões. E o sistema articulatório está ligado a questões como
morder, mastigar, engolir, cheirar e etc…
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2.4 OS SONS DA FALA
A unidade básica de estudo para a Fonética é o fone, ou seja, os sons vocálicos e
consonantais encontrados na fala. A fala humana é capaz de produzir inúmeros fones. A
forma mais comum de representar os fones pelos linguistas é através do Alfabeto
Fonético Internacional (AFI), desenhado pela Associação Internacional de Fonética
(I.P.A.). Considerando todas as línguas naturais, Silva (2015) aponta que esses fones
são classificados como consoantes e vogais e em todas as línguas podemos encontrar
esses dois tipos de sons.

No I.P.A podemos encontrar todos os sons que já foram encontrados nas línguas
estudadas até agora. Há uma separação entre a tabela dos sons consonantais e também
dos sons vocálicos. Outro ponto que se deve perceber é que cada língua tem uma
quantidade exata de sons que lhe pertencem, o que significa dizer que existem sons que
são encontrados nalgumas línguas e não em outras.

2.5 TRANSCRIÇÃO FONÉTICA

O alfabeto internacional de fonética - tabela fonética consonantal.

Silva (2015) também aponta que para a transcrição dos sons da fala colocamos o
símbolo que representa os sons entre [ ], como por exemplo [p], que encontramos
ortograficamente representado pelo grafema P. Um exemplo de uma transcrição
fonética, em português, utilizando o [p] é em [‘pata] - pata quando representado
ortograficamente. Um outro exemplo é em [‘kapa], que ortograficamente é capa. Desse
modo, esses símbolos entre colchetes são as representações dos sons da fala, interesse
de estudo da fonética.

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Os sons da fala, além de serem classificados como consoantes e vogais possuem
também outras classificações. No caso das consoantes, por exemplo, procura-se saber se
o modo de articulação (o modo como o ar foi obstruído no trato vocal durante a
produção do som), o lugar de articulação (onde se olha para os articuladores envolvidos
para saber onde o som foi produzido no trato vocal) e o grau de vozeamento (para saber
se o som é vozeado ou desvozeado, ou seja, se houve vibração ou não das pregas vocais
na produção do som).

Assim, quando se classifica um som consonantal deve-se mencionar o modo de


articulação, o lugar de articulação e o grau de vozeamento, por essa ordem. Por
exemplo:

 [p] - Oclusiva bilabial desvozeada;


 [k] - Oclusiva velar desvozeada;
 [h] - Fricativa glotal desvozeada;
 [z] - Fricativa alveolar vozeada;
 [v] - Fricativa labiodental vozeada;
 [d] - Oclusiva alveolar vozeada.

Alguns fones são auditivamente próximos entre si a ponto de se tornarem


indistinguíveis. Por exemplo, o som de "rr" em alguns dialectos do português do Brasil
é realizado foneticamente pela consoante fricativa velar surda (x no AFI). Entretanto,
essa pode ser substituída pela consoante fricativa glotal surda (h no AFI) que a palavra
que nela estiver continuará a ser reconhecida. A esse fenômeno, dá-se em fonologia o
nome de alofonia. Assim, [x] e [h] são alofones do "erre" forte no português do Brasil,
ou seja, são realizações diferentes do mesmo fonema.

Um grupo composto de um fone e dos seus alofones para os falantes de um


idioma é denominado fonema. Deve-se ressaltar que a alofonia entre dois fones é
relativa. Por exemplo, no alemão compõem fonemas separados.

O estudo dos fonemas é desenvolvido pela Fonologia. A fonologia e a fonética


são frequentemente confundidas porque os conceitos de fone e fonema também geram
confusão, porém elas se distinguem porque ambas olham de maneira diferente para os
sons da fala.

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Pensando agora nas vogais e em sua classificação, devemos perceber que os
critérios são outros. Silva (2015) mostra que para a classificação das vogais considera-
se primeiramente a altura da língua no trato oral, onde se pode classificar as vogais em
alta, média alta, média-baixa e baixa. Para perceber isso na prática, fale pausadamente
as vogais i, ê, é, a, ó, ô e u, ao fazer isso tem como ver que a língua vai de uma posição
mais alta como em i e u para uma posição mais baixa em a.

Depois, considera-se a posição da língua na cavidade bucal, de maneira que se ela


tiver localizada à frente é chamada de anterior e se tiver mais para a parte final é
chamada de posterior, e caso esteja no meio é chama de central. E por último,
considera-se o arredondamento ou não dos lábios.

Para entender essa questão do arredondamento dos lábios faça o som do i e


perceba que os lábios ficam estendidos e depois pronuncie u e perceba que os lábios
ficam arredondados, dessa maneira as vogais que deixam os lábios estendidos são
chamadas de não arredondadas, enquanto as que produzem esse arredondamento são
chamadas de arredondadas.

Tabela dos sons vocálicos.

Assim sendo, para classificar as vogais foneticamente, faz-se o seguinte:

 [i] - vogal alta, anterior, não arredondada;


 [e] - vogal média-alta, anterior, não arredondada;
 [u] - vogal alta, posterior, arredondada;
 [a] - vogal baixa, central, não arredondada.

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Percebemos assim que esse olhar mais atencioso para a produção dos sons, para
entender como são feitos, como podem ser classificados, quais os sons presentes em
uma língua e também como eles são percebidos pelos falantes, entre outras questões,
vão ser importantes para a fonética. Todos esses sons consonantais e vocálicos da fala
humana são o campo de interesse do estudo e o objetivo da pesquisa fonética.

2.6 DITONGO
O Ditongo é o grupo constituído de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa. O
ditongo pode ser:
 crescente - quando a semivogal vem antes: série, água, vítreo, nódoa, quando,
freqüente;
 decrescente - quando a semivogal vem depois: leite, baixo, céu, herói, mão mãe,
põe, muito.

2.6.1 QUALQUER DITONGO AINDA PODE SER:


 oral - quando emitido sem a participação das fossas nasais: série, água, vítreo,
nódoa, quase, leite, baixo, céu;
 nasal - quando há participação das fossas nasais: quando, freqüente, põe, muito.

2.6.2 HIATO
É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, saúde, saída, coordenar.
Observação:
Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, por isso, devem ser pronunciadas
separadamente: crêem, caatinga, vôo, niilismo.

2.6.3 TRITONGO:
É o grupo formado por uma vogal entre duas semivogais: quais, saguão.
Os tritongos podem ser:
 orais - quando emitidos sem a participação das fossas nasais: Uruguai,
desiguais;
 nasais - quando emitidos com a participação das fossas nasais: saguão, saguões,
enxáguam, ágüem.

2.6.4 ENCONTROS CONSONANTAIS


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São as seqüências de duas ou mais consoantes: vidro, digno, escrita.
2.6.5 DIVISÃO SILÁBICA:
A divisão de sílabas se processa pela silabação das palavras, jamais pelos
elementos constitutivos de sua formação. Sabemos, por exemplo, que bisavô se forma
de bis + avô, mas, na silabação, teremos bi-sa-vô, sendo esta a separação correta.
Toda consoante precedida de vogal forma sílaba com a vogal seguinte:
 janela ............... ja-ne-la
 ético ................ é-ti-co
 desumano ....... de-su-ma-no
 subumano ....... su-bu-ma-no
 subabitação ..... su-ba-bi-ta-ção
 superativo ........ su-pe-ra-ti-vo
 hiperácido ........ hi-pe-rá-ci-do

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Depois de um período aturado de estudos, chegamos a conclusão de que a
fonética A Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da fala humana, ou seja,
os fonemas.
Deste modo, aprendemos os fonemas são sons da fala humana que, sós ou
combinados, formam as sílabas que, por sua vez, formam as palavras.
Estes sons, se manifestam pela palavra, pela formação da palavra, o uso de sons,
resultado da combinação de vogais e consoantes.
Vimos ainda o que são ditongos e como os ditongos estão classificados em
função do son emitido, que podem ser ditongos oral ou nasal.
Assim, concluímos o trabalho dizendo que foi útil para o desenvolver cada vez
mais os conhecimentos sobre a gramática da língua portuguesa, que é o principal
veículo de comunicação entre os angolanos.

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4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
 Língua Portuguesa 7 ano de Escolaridade. – Porto Editora, Ministério do Ensino
e Educação, Lisboa, 2011.
 - Gramática da Língua Portuguesa, - Colectânea de direito da família Maria do
Carmo Medina 2001.
 -INIDE – Programa de Língua Portuguesa, 7ª, 8.ª e 9ª Classe.

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