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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA
2ºAno

PSICOLOGIA PEDAGÓGICA

DISCALCULIA E ACALCULIA

Grupo:2
Turma: A
Sala: 37
Período: Tarde

Docente
__________________
Drº Sebastião Fernando

LUANDA-2022
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS E HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
2ºAno

PSICOLOGIA PEDAGÓGICA

DISCALCULIA E ACALCULIA

LISTA DOS INTEGRANTES DO GRUPO:

1) Diana C.C. Quintas----------------------------------------------------------------20211281

2) Julieta J. Alberto -------------------------------------------------------------------20211367

3) Euvânio Marques ------------------------------------------------------------------20171577

4) Gineza Gaspar Pinto--------------------------------------------------------------20211504

5) Julia

Soito------------------------------------------------------------------------------------------

6) Nair Garcia----------------------------------------------------------------------------------------

7) Joana Falcão-------------------------------------------------------------------------------------

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Luanda, novembro 2022

ÍNDICE

1.Dedicatória.................................................................................................................5

2.Agradecimento...........................................................................................................6

3.Formulação do Problema de Pesquisa.....................................................................7

3.1.Justificativa.............................................................................................................7

3.2. Objetivo..................................................................................................................7

3.2.1.Objetivo Geral......................................................................................................7

3.2.2.Objetivos Específicos..........................................................................................7

3.3.Descrição da Estrutura do Trabalho.......................................................................7

4.Resumo......................................................................................................................9

5.Introdução................................................................................................................10

Capítulo I Fudamentação Teorica..............................................................................11

6.Definição de Termos e Conceitos...........................................................................11

6.1.Aprendizagem.......................................................................................................11

6.2.Escrita...................................................................................................................11

6.3.Leitura...................................................................................................................11

7.Discalculia................................................................................................................12

7.1.Localização cerebral da Discalculia.....................................................................13

8.Acalculia..................................................................................................................14

8.1.Causas da Acalculia.............................................................................................15

8.2.Tratamento da Acalculia.......................................................................................15

9.Metodologia.............................................................................................................16

9.1.Tipo de Pesquisa..................................................................................................16

10.Considerações Finais............................................................................................17

11.Referências Bibliografica.......................................................................................18

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1.DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aqueles que sempre me incentivaram e apoiaram, e


que hoje é razão de toda nossas dedicação, especialmente aos nossos pais.
Ao professor, pois as suas contribuições e apoios foram indispensáveis. A
todos que contribuíram de forma direta ou indireta para o nosso trabalho, muito
obrigado.

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2.AGRADECIMENTO

O nosso maior agradecimento vai ao altíssimo todo-poderoso Deus. Ao nosso


professor doutor Sebastião Fernando, pelo seu empenho e dedicação na orientação
deste trabalho.
Aos nossos pais, que sempre lutaram para ver os filhos formados, por todo o
amor e carinho, pois têm sido a base que nos sustenta.

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3.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA

O problema do presente estudo pode ser posto da seguinte forma: Quais as


principais causas que esta na base da discalculia e acalculia?

No intuito de encontrar respostas procedemos à revisão bibliográfica sobre


discalculia e acalculia, na leitura e escrita guiada por um olhar que buscou
identificar: como as dificuldades de aprendizagem têm sido definidas.

3.1.JUSTIFICATIVA

Percebemos ao longo experiencias profissional do ensino fundamental, que


um grande número de alunos a apresentam a discalculia e acalculia.

3.2. OBJETIVO

3.2.1.OBJETIVO GERAL

 O presente trabalho busca estudar o que e a discalculia e acalculia.

3.2.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Desmostrar a discalculia e acalculia;

 Esclarecer qual a importância da leitura e da escrita na vida das pessoas;

 Descrever as Causas

 Abordar quais estratégias podem ser utilizadas pelos professores para


superarem as dificuldades enfrentadas por seus alunos no que diz respeito à
discalculia e acalculia.

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4.RESUMO

Diante das diversas dificuldades de aprendizagem encontradas na sala de


aula, sobretudo na disciplina de matemática, a inabilidade de desenvolver cálculos
passou a ser estudada, principalmente para evitar a rotulação de crianças que
poderiam apresentar algum transtorno, tanto nas questões de cálculos, como de
interpretações de enunciados matemáticos.
Desta forma, o presente estudo aborda o transtorno de aprendizagem em
matemática denominada discalculia, apresentando conceitos, definições, e a
investigação de possíveis formas de superação em crianças discalcúlicas.

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6.INTRODUÇÃO
O conceito de aprendizagem é fácil de entender, mas complicado de explicar,
pois não é necessariamente visível. Ver uma pessoa olhando pra uma folha de
jornal ou de um livro não significa que ela esteja aprendendo ou entendendo o que
está escrito. Ela apenas pode estar observando a página.
A aprendizagem faz parte de um trabalho interno de cada indivíduo, o que não
significa que para obter resultados positivos, essa pessoa seja única responsável.
Algumas pessoas tem a capacidade de aprender sem ajuda de terceiros e por isso,
recebem a qualificação de autodidatas e conseguem entender a teoria descrita em
um livro e aplicá-la sem grandes dificuldades, enquanto a maioria das pessoas
precisa do auxílio de alguém já especializado, para guiá-las com suas dúvidas.
O fato de conseguir aprender sozinho não faz das pessoas autodidatas mais
espertas ou mais inteligentes que as demais. Algumas pessoas simplesmente
nascem com essa capacidade e aprimoram-na ao longo da vida.

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7.DISCALCULIA

O termo discalculia foi referido, primeiramente, por Kosc (1974) que realizou
um estudo pioneiro sobre esse transtorno relacionado às habilidades matemáticas.
Para ele, a discalculia ou a discalculia de desenvolvimento é uma desordem
estrutural nas habilidades matemáticas, tendo sua origem em desordens genéticas
ou congênitas naquelas partes do cérebro que são um substrato anatômico-
fisiológico de maturação das habilidades matemáticas.
Uma classificação apresentada nos estudos de Kosc (1974) engloba seis tipos
de discalculia, afirmando que essas discalculias podem se manifestar sob diferentes
combinações e unidas a outros transtornos de aprendizagem, como é o caso, por
exemplo, de crianças com dislexia ou déficit de atenção e hiperatividade. Estes
subtipos dividem-se em:
 Discalculia Verbal: dificuldades em nomear quantidades
matemáticas, os números, os termos e os símbolos;
 Discalculia Practognóstica: dificuldades para enumerar,
comparar, manipular objetos reais ou em imagens;
 Discalculia Léxica: dificuldades na leitura de símbolos
matemáticos;
 Discalculia Gráfica: dificuldades na escrita de símbolos
matemáticos;
 Discalculia Ideognóstica: dificuldades em fazer operações
mentais e na compreensão de conceitos matemáticos; e
 Discalculia Operacional: dificuldade na execução de
operações e cálculos numéricos.

É importante salientar que a discalculia pode manifestar-se em alunos


aparentemente inteligentes, potencialmente dotados de capacidades em diversas
áreas do conhecimento. No entanto, a criança discalcúlica poderá desenvolver
todas as habilidades cognitivas necessárias nas demais disciplinas escolares, mas
possuir certa deficiência durante a realização de uma ou mais operações
matemáticas.
Essa deficiência poderá, ainda, configurar-se por uma imaturidade maior ou
menor das funções neurológicas, caracterizando-se como um processo evolutivo e
não lesional. No entanto, se a discalculia não for detectada pelo educador poderá

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ocasionar muitos danos na aprendizagem. Com efeito, a percepção de sua limitação
implicará uma incapacidade evolutiva e, consequentemente, na perda da
autoestima, da autoimagem e da sua motivação para aprender.
Fonseca (1995) aponta algumas dificuldades de aprendizagem que estão
comumente associadas à discalculia e que necessitam ser identificadas pelos
educadores das séries inicias.
São dificuldades que a criança enfrenta ao relacionar termo a termo; associar
símbolos aditivos e visuais aos números; contar; aprender sistemas cardinais e
ordinais; visualizar grupos de objetos; compreender o princípio da conservação;
realizar operações aritméticas; perceber a significação dos sinais de adição (+) e
subtração (-), de multiplicação (x) e divisão (¸) e de igualdade (=); ordenar números
espacialmente; lembrar operações básicas, tabuadas; transportar números; seguir
sequências; perceber princípios de medidas; relacionar o valor de moedas, entre
outros.

7.1.LOCALIZAÇÃO CEREBRAL DA DISCALCULIA

O fracasso do aluno na escola pode estar associado ao fenômeno


caracterizado como a carência na disposição de mecanismos biológicos e
psicológicos indispensáveis ao processamento do aprender.
O deficitário funcionamento cerebral, ocasionado por um problema
maturacional de certas estruturas, pode ser o pivô de inúmeras situações ligadas ao
não aprender no ambiente educativo.
Para entender melhor o aspecto da maturação fisiológica para a
aprendizagem, especificamente a aprendizagem da matemática e a compreensão
da discalculia, torna-se imprescindível abordar alguns estudos neuroanátomo-
fisiológicos e neuropsicológicos sobre a organização cerebral do ser humano. A
partir da década de 60 surgiu uma série de pesquisas que ocasionaram uma
explosão de estudos sobre a especialização hemisférica.

8.ACALCULIA 

Acalculia  [do grego "a" (não) e do latim "contare" (contar)] é um transtorno


específico da habilidade em aritmética que torna a vítima incapaz de fazer contas
matemáticas. O déficit no domínio de habilidades de contagem básicas

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como adição, subtração, multiplicação e divisão é mais comum do que em
habilidadesAmatemáticasAabstratasAenvolvidasAna álgebra, trigonometria, geometr
ia ou cálculo. É uma forma de afasia (perda da capacidade de compreensão de
linguagem).
A acalculia se caracteriza pela dificuldade para a resolução de problemas
matemáticos e de cálculos, e diferentemente da discalculia, a acalculia é um tipo
de afasia que está relacionada a lesões ou danos cerebrais causados por acidentes
vasculares cerebrais ou outros tipos de lesões nas áreas cerebrais responsáveis
pela resoluções matemáticas e raciocínios lógicos.
Na acalculia o hemisfério esquerdo do cérebro, responsável pelo raciocínio
lógico, é afetado. As acalculias são classificadas em acalculia primária e secundária
de acordo com as áreas lesionadas do hemisfério esquerdo e as capacidades que
foram alteradas no indivíduo.
A acalculia primária está relacionada problemas com cálculos e não está
relacionada a outros transtornos, os indivíduos acometidos deste tipo de transtorno
perdem a capacidade de compreensão dos conceitos numéricos, perdendo a
habilidade de combiná-los e as operações em questões abstratas como a
interpretação dos sinais e sua utilização são afetadas.
Por sua vez a acalculia secundária se caracteriza pela alteração das
habilidades matemáticas, sendo associada com outros transtornos, portanto pode
surgir a partir de um deficit linguístico, espacial e de funções executivas. As
acalculias secundárias são divididas em afásica, aléxica, agráfica, frontal, semântica
e espacial.

8.1.CAUSAS DA ACALCULIA 

Geralmente é resultado de uma lesão ao giro angular esquerdo e suas áreas


próximas ou em outras áreas envolvidas com compreensão de símbolos e
abstração (CID-10 R48.8). É um sintoma da Síndrome de Gerstmann. Também
pode ser causada por desenvolvimento inadequado (CID-10 F81.2).
A origem da lesão pode ser:
 Acidente vascular cerebral hemorrágico ou isquêmico;
 Infecção cerebral;
 Traumatismo craniano ou;

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 Transtornos do desenvolvimento psicológico;
 Neurotoxinas.
 Também pode ser um sinal de degeneração cerebral.

8.2.TRATAMENTO DA ACALCULIA 

O tratamento envolve um longo período de reabilitação pedagógica e


psicológica com exercícios para reaprender ou contornar as dificuldades cotidianas
relacionadas a matemática, como leitura de números em frases, treino de uso de
dinheiro e uso de objetos de auxílio como calculadora ou ábaco dependendo do
caso e gravidade.
Diversos exercícios e testes matemáticos e verbais foram desenvolvidos
especificamente para a reaprendizagem da compreensão da linguagem matemática
e funções básicas aritméticas para acalculia como o método Tsvetkova e o método
Ardilla.

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9.METODOLOGIA

9.1.TIPO DE PESQUISA

Visando atender aos objetivos elencados anteriormente, a realização desde


trabalho baseou-se em pesquisa bibliográfica exploratória de abordagem qualitativa
que, segundo Severino (2002), exige do pesquisador reflexão pessoal autônoma,
crítica e rigorosa. Nesta perspetiva, o investigador se envolve de uma forma que o
objeto a ser investigado passe a fazer parte de sua vida
Em relação às fontes de papel utilizadas, a pesquisa bibliográfica é, segundo
entendimento de Alves (2003), aquela desenvolvida exclusivamente a partir de
fontes já elaboradas livros, artigos científicas publicações periódicas, as chamadas
fontes de “papel”. Tem, assim, como vantagem, cobrir uma ampla gama de
fenômenos que o pesquisador não poderia contemplar diretamente.

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10.CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho abordou fundamentalmente o problema discalculia e


acalculia no que diz respeito à leitura e escrita dentro da sala de aula, através de
uma pesquisa bibliográfica de carácter qualitativo.
Restou demonstrado, logo no primeiro capítulo, a importância da leitura e da
escrita na vida das pessoas, tendo em vista que estes dois fatores estão
intimamente relacionados ao exercício da cidadania. 
Ademais, é por meio da leitura e escrita que o indivíduo compreende melhor
sua função no meio social em que vive. Foi possível identificar que o conceito
contemporâneo de leitura não diz respeito somente à capacidade de saber o que
está escrito, mas sim compreender o que o autor busca transmitir e como isso pode
ser aplicado de maneira prática em nosso quotidiano, ou seja, é como uma espécie
de diálogo entre o autor e o leitor, onde a leitura se transforma numa ferramenta na
busca pelo conhecimento. 
No mesmo sentido segue a escrita que, na verdade, é a capacidade de o
indivíduo tem de utilizar-se de símbolos para transmitir uma mensagem, com
clareza.

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11.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

CHRISTENSEN, A. El diagnóstico neuropsicológico de Luria. 2. ed.


revisada. Madrid: Visor, 1987. 202 p. COLL, C.; MARCHESI, Á.; PALACIOS, J.
Desenvolvimento psicológico e educação. Transtornos de
desenvolvimento e necessidades educativas especiais. v. 3. Porto Alegre:
Artmed, 2004. 367 p. FARIA, A. R. de.
Desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo:
Ática, 1989. 144 p. FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem.
2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 407 p. GARCIA, J. N.
Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e
matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 274 p. KOSC, L.
Developmental dyscalculia. Journal of Learning Disabilities, v. 7, p. 164-177,
1974.
AJURIAGUERRA, J. & GRAJAN, A. Manual de Psicopatologia. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
CAGLIARI, Carlos Luiz. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,
2009.
COLL, César, MARCHESI, Álvaro e PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento
Psicológico e Educação: Transtornos do Desenvolvimento e Necessidades
Educativas Especiais. Tradução de Fátima Murad. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004.

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