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Classificação
Nota
Categoria Indicadores Padrões Pontuação do Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacion Discussão 0.5
ais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio
do discurso
académico (expressão 2.0
escrita, cuidada,
Conteúdos coerência/coesão
textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência das
Referência 6ª edição em citações/referências
s citações e bibliográficas 4.0
bibliográfi bibliografia
ca
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Recomendações de melhoria
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Índice
Introdução .................................................................................................................................... 5
Mapa linguístico........................................................................................................................... 7
Conclusão..................................................................................................................................... 9
Bibliografia ................................................................................................................................ 10
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Introdução
O presente trabalho que abordará sobre a Estrutura do nome nas línguas bantu de Moçambique ,
insere-se no processo de avaliação curricular para a cadeira de Linguística Bantu, enquadrada no
Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa e ministrado pela Universidade Católica
de Moçambique, através do Instituto de Ensino a Distância, Centro de Recursos de Mocimboa da
Praia.
Este trabalho centra-se na apresentação do panorama da diversidade linguística existente em
Moçambique, com maior destaque e refrencia a provincia de Cabo delgado, particularizando o
distrito de Mueda. O Distrito de Mueda situa-se a norte da Provincia de Cabo Delgado, no
confinate entre os rios lugenda e rovuma fazendo limite com a Republica Unida da Tanzania a
norte, sul com os distritos de Montepuez, Meluco e Muidumbe, este com a prtovincia do Niassa e
oeste com os distritos de Mocimboa da Praia e Nangade.
Objectivo geral
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Estrutura do nome nas línguas bantu de Moçambique
Segundo Quiraque (2007), asseveram que à semelhança de muitos países, Moçambique é um caso
típico de país multilíngue, plurilíngue e multicultural. Essas características devem-se ao facto de
ser um país onde se falam várias línguas que servem a várias culturas, que, para além de serem
usadas na comunicação diária, constituem línguas maternas e mais utilizadas na condução da vida
do dia a dia de mais de 80% da população moçambicana.
Conforme Ngunga (2012), pode-se afirmar com certa segurança que a situação linguística nesse
país é marcada pela existência de uma grande diversidade de povos e línguas.
Nesse sentido, assim como a maioria dos países africanos, pode-se considerar que Moçambique é
um país multilíngue, tendo em vista que coexistem com o português uma variedade de línguas
nativas, todas pertencentes à família linguística bantu.
Em consonância com Ngunga, Rego (2012) caracteriza o país com um mosaico de povos,
culturas, religiões, etnias e línguas, resultado da convivência de vários povos autóctones (como
khoi-khoi e san), oriundos da migração de povos bantu, persas (árabo-swahilis), árabes, indianos,
chineses, portugueses, ingleses, franceses, belgas, dentre outros.
Ngunga (2012), considera ainda que as línguas bantu constituem o principal substrato linguístico
do país, visto que essas são as línguas maternas de mais de oitenta por cento de moçambicanos.
Ademais, os dados estatísticos sobre a situação linguística de Moçambique variam muito,
dependendo da fonte a que se consulta, o que dificulta identificar quantas línguas são faladas
efectivamente no país.
Curiosamente, ha divergencias entre muitos autores quanto ao numero exacto de linguas faladas
em todo territorio nacional.
Para Ngunga (2012), é seguro afirmar que o número total de línguas faladas em Mocambique,
variam entre 9 e 43, sugerindo a necessidade de realização de um recenseamento linguístico com
base no qual se possa saber quantas línguas existem e quais as suas variantes, o que poderia
permitir a elaboração de um atlas linguístico do país. Um tal estudo ajudaria também a esclarecer
a problemática que há entre línguas e variantes, cuja falta de clareza parece favorecer a
proliferação de línguas em Moçambique.
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Na mesma direcção, Rego (2012), alega que os principais motivos para a falta de consenso no
número de línguas faladas em Moçambique residem em fatores como a falta de critérios de
distinção entre língua e etnia, língua e grupo de línguas e língua e dialeto. A falta de trabalhos
extensivos de descrição linguística, a pouca literatura existente nessas línguas, além da escassez
de estudos dialetológicos contribuem para um quadro de indefinição na quantidade exata de
línguas faladas no país.
Mapa linguístico
Emakhuwa
Shimakonde
Kimwani
Kiswahili
O quado que se segue, apresenta a distribuição regional da línguas a nivel da província de Cabo
Delgado.
É de salientar que com esta distribuição reflete igualmente a diversidade cultural, étnica e
geográfica. Como ja é conhecido, a expansão da língua Shimakonde do norte para o sul, deveu-se
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ao movimento de reacentamento deste grupo étnico, ocorrido no momento pois guerra de
desinstabilização, visto que o mesmo encontrava-se esilado na Tanzania.
Língua Exemplos
Emakhuwa Mutthu/ Maasi/agua Enama/carne
Pessoa/pessoas
Shimakonde Munu/vanu Medi Nyama
Kimwani Munu/wano Madji Nyama
Kiswahili Ntu/watu Madji Nyama
Tém um vocabulário comum, a partir do qual se pode formular uma hipótese sobre a
possível existência de uma língua ancestral comum;
Não há correlação entre o género e a noção sexual ou qualquer outra categoria semântica
claramente definida;
Os indicadores de género devem ser prefixos, através dos quais os nomes podem ser
distribuídos em classes cujo, número varia, geralmente.
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Conclusão
Como podemos perceber, onde ha comunicação ha língua e linguagem. A língua e dialecto são
conceitos distintos e com estatutos diferentes. Sendo Moçambique um país multilingue e
multicultural, este é o resultado da migracao de povos de origem bantu, europeia e de outras
origens como árabe e asiática. Geograficamente, as línguas bantu ocupam a maior parte da África
Austral, a sul da linha divisória que vai desde os montes Camarões – Africa Ocidental – até a foz
do rio Tana – África Oriental.
As línguas bantu, no geral, e as de Moçambique, em particular, são por excelência prefixais, com
um sistema de géneros gramaticais em número não inferior a cinco. O género nestas línguas não é
a oposicão entre o feminino e o mesculino. É sim, uma referência há pares de classes de nomes
que se opõem entre si em singular e prural.
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Bibliografia
Maria Helena de Paula e Zacarias Alberto Sozinho Quiraque – Gragoatá – 2017 - Diversidade
linguística, direitos linguísticos e planificação linguística em Moçambique: problemática e
desafios na adoção da língua de instrução no ensino e aprendizagem.
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