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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à distância

Tema do Trabalho
Administração Escolar: conceptualização e modelos da administração escolar

Nome da estudante: Joaquina Albano Gervásio


Código: 708235952

Licenciatura em Ensino de Português

Disciplina: Prática Pedagógica I

Ano de Frequência: 1º Ano

Tete, Setembro de 2023


Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor

.Capa 0,5

.Índice 0,5
Estrutura Aspectos
.Introdução 0,5
organizacionais

.Discussão 0,5

.Conclusão 0,5

.Bibliografia 0,5

.Contextualização (indicação clara do 0,5


problema)

.Descrição dos objectivos. 0,5

Metodologia adequada ao objecto do trabalho. 1.0

Introdução Articulação e domínio do discurso académico 1.0


(expressão escrita cuidada, coerência/coesão
Conteúdo
textual)

.Revisão bibliográfica nacional e internacional 2.0


relevante na área de estudo.
Analise discussão
.Exploração dados 2.

.Contributos teóricos práticos 2.0


Conclusão

.Paginação tipo de tamanho de letra, paragrafo, 1.0


espaçamento entre linhas.
Aspectos gerais

Formação

Norma APA 6ª .Rigor e coerência das citações/ referências 4.0


edição em citações bibliográficas
Referências
e Bibliografa
Bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

CAPÍTULO I .................................................................................................................... 5

1.Introdução .................................................................................................................. 5

1.0.Objectivos............................................................................................................ 5

1.3. Metodologia ........................................................................................................... 5

CAPÍTULO II ................................................................................................................... 6

2.Revisão Literária ........................................................................................................ 6

2.1.Conceitualização de administração Escolar ........................................................ 6

2.2.Tipos de Administração Escolar ............................................................................. 7

2.2.1.Gestão escolar democrática ou participativa........................................................ 7

2.2.2.Gestão burocrática e administração centralizada ................................................. 8

2.2.3.Gestão burocrática e administração descentralizada............................................ 8

2.2.4.Coordenadores de turno ....................................................................................... 8

2.2.5.Gestão escolar online ........................................................................................... 8

2.3.Modelos de Administração Escolar ....................................................................... 9

2.4.Estrutura e funcional da Escola secundaria de Chipindu-Angónia....................... 11

2.4.1.Conselho de escola ............................................................................................. 11

2.4.2.Direcção ............................................................................................................. 11

2.4.3.Sector técnico-administrativo ........................................................................... 11

2.4.4.Sector Pedagógico .............................................................................................. 12

2.4.5.Corpo Docente ................................................................................................... 13

CAPÍTULO III ............................................................................................................... 14

3.Conclusão................................................................................................................. 14

4.Referência Bibliográfica .......................................................................................... 15


CAPÍTULO I
1.Introdução
Este trabalho tem como objetivo geral conhecer a Estrutura Funcional da Escola. Mais
especificamente, é objectivo desta pesquisa compreender como e de que maneira estão
organizadas as escolas (primárias e secundarias). É de referir que toda instituição escolar
possui finalidades e determina papéis e responsabilidades entre seus segmentos. Para
garantir a gestão democrática, faz-se necessário organizar uma estrutura de ordem interna,
no sentido de definir e dispor de funções que assegurem o funcionamento da escola.

Também a Administração Escolar envolve sentidos aparentemente contraditórios: por um


lado, de governo, direção, definição de políticas e de filosofias de educação, planos de
ação, normas e recursos; por outro lado, de serviço, apoio e execução detalhada das
orientações políticas. A determinação da política, dos valores e objetivos, no primeiro
caso, e a execução em conformidade daquelas orientações, dentro dos limites fixados, no
segundo caso.

1.0.Objectivos
1.1.Objectivo geral
 Conhecer a Estrutura Funcional da Escola

1.2.Objectivos específicos
 Compreender como e de que maneira estão organizadas as escolas (primárias e
secundarias);
 Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento de escola
 Mencionar os modelos de Administração Escolar.
1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho, baseou-se no método de pesquisa, onde recorreu-se na
pesquisa e leitura de Manuais, livros que abordam de forma sólida os conteúdos
relacionados com o tema em estudo, que estão destacados nas referências bibliográficas
e também recorreu-se no módulo da disciplina, artigos que falam sobre o tema, links de
material bibliográfico actualizado.

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CAPÍTULO II
2.Revisão Literária
2.1. Conceitualização de administração Escolar
Administração Escolar (A.E.) é o estudo da organização e do funcionamento de uma
escola ou de um sistema escolar, de acordo com uma finalidade, de modo a satisfazer as
exigências da Política de Educação e aos requisitos da moderna Pedagogia. É uma parte
da administração pública, especializada, referindo-se, também, a empreendimentos
particulares, visto que várias instituições mantêm estabelecimentos de diferentes graus de
ensino e em cada um deles são aplicados os mesmos princípios administrativos.
Vimos que a Administração tem por finalidades conseguir alguma coisa feita com
economia de tempo etc. Em A.E., o objectivo é educar as crianças, os jovens e até mesmo
os adultos. É tarefa diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve
elementos humanos e materiais, sem comparação possível com os da indústria. A A.E. é
um meio para alcançar o fim e não um fim em si. Não devemos exagerar a importância
da técnica, atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo em
seu emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados, sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração pública, serviço a que
chamaríamos “básico”, porque da educação do povo advêm todas as melhorias sociais e
económicas. Ela envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a
colectividade e até os próprios interesses nacionais.
[…] A Administração Escolar supõe uma filosofia e uma política
directoras preestabelecidas; consiste no complexo de processos criadores
de condições adequadas às actividades dos grupos que operam em divisão
de trabalho; visa a unidade e a economia de acção, bem como o progresso
do empreendimento. O complexo de processos engloba as actividades
específicas – planejamento, organização, assistência à execução
(gerência), avaliação dos resultados (medidas), prestação de contas
(relatório), e se aplica a todos os sectores da empresa: pessoal, material,
serviços, financiamento.
Também a Administração Escolar envolve sentidos aparentemente contraditórios: por um
lado, de governo, direção, definição de políticas e de filosofias de educação, planos de
ação, normas e recursos; por outro lado, de serviço, apoio e execução detalhada das
orientações políticas. A determinação da política, dos valores e objetivos, no primeiro

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caso, e a execução em conformidade daquelas orientações, dentro dos limites fixados, no
segundo caso, representam desde o século XIX (DUNSIRE, 1973).

 José Querino Ribeiro: A.E. é complexo de processos cientificamente


determinados que, atendendo a certa Filosofia e a certa Política da Educação,
desenvolvem-se antes, durante e depois das actividades escolares para garantir
unidade e economia.
 António da Silva Ferreira: A.E. é o estudo cientifico dos processos que se
desenvolvem antes, durante e depois das actividades escolares, e que sejam mais
aptos para garantir a consecução dos objectivos educacionais da Escola, com
unidade e economia.
 Aires Bello: A.E. é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como objecto
próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se
organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e
objectivos visados pelo trabalho educativo.
Em resumo: a A.E. deve facilitar a tarefa educativa, proporcionando todas aquelas
medidas indicadas como eficientes.
 Segundo Marcel Demongeot: A.E. sofre a influência de outras ciências
relacionadas com a educação, tais como Psicologia, Pedagogia, História da
Educação, Sociologia Educacional,Estatistica,Higiene escolar

2.2. Tipos de Administração Escolar


2.2.1. Gestão escolar democrática ou participativa
Neste tipo de gestão escolar, prevalece o caráter democrático das tomadas de decisão e
definições das ações. Este método valoriza a participação de todos os agentes da escola,
incluindo a comunidade docente, discente e as famílias. Normalmente, na gestão escolar
democrática ou participativa, é formado um conselho que irá participar das decisões a
serem tomadas na escola. Dessa forma, farão parte desse conselho representante dos
professores, da área da coordenação, dos alunos e das famílias. Vale lembrar que mesmo
na gestão democrática, algumas decisões podem ser centralizadas na figura da direção
escolar ou de conselhos especiais formados para algumas áreas ou setores da escola.
Um exemplo é o que vivenciamos durante a pandemia. A maioria das escolas formaram
conselhos especiais para o combate à pandemia nas escolas e o retorno das aulas
presenciais.

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2.2.2. Gestão burocrática e administração centralizada
Diferente da gestão democrática, na gestão burocrática centralizada tem a figura da
direção da escola como único tomador de decisões. O modelo é hierárquico e a direção
escolar tem total autonomia para tomar decisões e definir as principais funções da escola.
A gestão escolar burocrática e centralizada normalmente se baseia bastante nos resultados
e indicadores da escola. Aliás, acompanhar os relatórios e o desempenho dos setores
escolares é ótimo para garantir um bom trabalho e supervisionamento deste tipo de gestão
escolar. Vale lembrar que o nível hierárquico e autônomo que a direção escolar terá pode
variar de uma escola para outra. Este não é um modelo ultrapassado ou não-funcional,
pois em alguns casos adotar uma gestão mais centralizada pode garantir o sucesso da
escola.

2.2.3. Gestão burocrática e administração descentralizada


Parecida com a gestão burocrática centralizada, a gestão descentralizada vai dividir mais
a tomada de decisões por setores da escola. Além disso, o nível de autonomia de outros
setores também cresce neste tipo de gestão. Neste tipo de gestão, os papéis de cada setor
ainda estão bem definidos e cada um desempenha seu papel na instituição. Mas a figura
da direção escolar deixa de ser central e única para definições na escola.

2.2.4. Coordenadores de turno

Em qualquer um dos tipos de gestão escolar, a formação de coordenadores de turno pode


ser uma boa estratégia para levar mais participação e autonomia para outros profissionais
da escola. A formação de coordenadores consiste em grupos de profissionais da escola
que se revezam por turno na tomada de pequenas decisões do dia a dia. Solicitações de
reuniões, preparação de um espaço da escola, algum imprevisto. Todos esses assuntos
podem ser resolvidos pelos coordenadores de turno. Essa é uma ótima forma também para
aliviar um pouco das funções da gestão escolar, promovendo a divisão de tarefas na
escola.

2.2.5. Gestão escolar online


A tecnologia pode ajudar e muito o trabalho da gestão escolar. Hoje, já temos à disposição
uma série de sistemas de gestão escolar que oferecem soluções para o trabalho do gestor.
Com um sistema de gestão, é possível automatizar algumas funções, como cobrança de
mensalidades, ou enxergar os resultados de ações, através de relatórios e dados gravados
na memória. Além da implementação de um sistema de gestão escolar, o trabalho pode

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ser facilitado pela tecnologia para a realização de reuniões com diferentes setores da
escola. Desde a pandemia, as reuniões online têm sido uma opção para facilitar o diálogo
e a presença em diferentes compromissos.

2.3. Modelos de Administração Escolar


Uma necessidade fundamental nos estudos organizacionais é a compreensão das políticas
educativas assentes nos modelos de administração do sistema educativo de modo a
perceber-se as concepções de escola imanentes e os papéis reservados aos actores e à
comunidade educativa na governação. Para os nossos interesses académicos dar-se-á
relevância a políticas que sustentam a escola como um local de dignidade humana, onde
há valorização das potencialidade e iniciativas dos principais intervenientes naquilo que
podem fazer em prol da acção técnica de modo a desenvolver mais a participação dos
“clientes” nas acções escolares, conferindo maior aproximação, mais autonomia, mais
poderes à escola e, desta feita, diminuindo a burocratização, ou seja, fazendo prevalecer
os critérios pedagógicos sobre os administrativos dado que essas são as características e
a função da escola, presentes no projecto educativo, (Formosinho, (1989; p.54).
2.3.1. Modelo de Administração Centralizado
O modelo de administração centralizado do sistema de ensino “caracteriza-se pela
concentração das decisões no topo do sistema com uma subordinação dos escalões
intermédios e inferiores aos quais se reservam meras funções de execução, revelando-se
cada vez mais ineficaz e inadequado aos objectivos do sistema educativo” (Henriques et
al., 1988:61), marcados por contradições.
Modelo técnico-científico – Consiste na visão técnica do trabalho por meio de hierarquia
e do centralismo do poder. Nesta perspectiva, se enfatiza que dentro dos limítrofes
hierárquicos existe autoridade e subordinação, onde há cumprimento de regras e
burocracias, realçando as tarefas, onde a comunicação é linear. Em suma, é um modelo
que privilegia a racionalização do trabalho e a verticalização nas tomadas de decisão.

Modelo Autogestionário – Aqui se evidencia a maneira de criar estratégias de autogestão


na escola para influenciar decisões coletivas que impactem dentro e fora do âmbito
escolar. Ao contrário da visão anterior, essa tendência se baliza pela ausência de
autoridade e poder. Todas as decisões precisam ser tomadas coletivamente em reuniões e
assembleias, onde se organizam as eleições e se planeja a alternância de funções. É
importante salientar a ênfase nas relações, e isso geralmente pode comprometer a

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realização das tarefas. Com ausência de hierarquia, esta é uma tendência libertária, onde
as decisões do estado não constituem estofo fundamental para a organização do trabalho.

Modelo Interpretativo – Baseia-se no subjetivismo em relação à escola, interpretando


que ela não está dentro de um âmbito planejado e que possui objetivos. A principal
preocupação reside na ação organizadora, com pouco foco no ato de organizar, e forte
tendência a valores compartilhados. Esta tendência valoriza a subjetividade e “rejeita” a
norma. Seu aporte filosófico consiste na interpretação dos signos da educação e não em
fatores constatáveis.

Modelo Democrático participativo – Esta é a perspectiva que tem sido mais valorizada
dentre os autores mais destacados nos estudos sobre educação brasileira, como Savianni
e Libâneo. A gestão democrática da educação prevê um modo de organização no qual a
equipe escolar define os objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola. Nela se torna
necessário que haja uma articulação entre as atividades da escola – as pessoas que fazem
parte da comunidade escolar, ou seja, quem se beneficia e faz uso dela. Por isso, é
necessário que a equipe conte com profissionais qualificados e com diversas
competências. É característico da gestão democrática participativa, a objetividade na
organização e na gestão de informações reais. Portanto, visa o acompanhamento das
avaliações com finalidades pedagógicas que têm a pretensão de reorientar as estratégias
de organização do trabalho. Diferentemente das outras perspectivas, na gestão
democrática se tem hierarquias, porém, não são rígidas, com uma verticalização dura, já
que todos podem dirigir e ser dirigidos, de acordo com as tarefas, que não se sobrepõem
às relações, e nem vice-versa.

Outro modelo de gestão escolar é o sócio crítico, centrado na consciência da importância


do sujeito na escola. Esta concepção discorda da ideia neoliberal em relação à
desobrigação do estado no suporte para as questões institucionais. Segundo Sacristán
(1999), a atuação do Estado é fundamental para regular a educação e direcionar o tipo de
sociedade que deseja instrumentalizar.

…Na perspectiva sócio crítica, o estado precisa estar afinado com as


secretarias e com as unidades escolares, realizando avaliações que permitam
sinalizar para as transformações a serem operadas de acordo com os resultados
obtidos, permitindo pensar estratégias de investimento que contribuam para
estruturar o trabalho do docente na ponta.

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2.4. Estrutura e funcional da Escola secundaria de Chipindu-Angónia
Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente
prevista no Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O
termo estrutura tem aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que
asseguram o funcionamento de um todo, no caso a escola. Essa estrutura é comumente
representada graficamente num organograma-um tipo de gráfico que mostra a inter-
relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. Evidentemente
a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão. A estrutura
organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados e Municípios
e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada, LIBÂNIO
(2001). Segundo LIBÂNIO (LIBÂNEO, 2004, p.127.), o organograma mostra as inter-
relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço.
Evidentemente, a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão.
2.4.1. Conselho de escola
A escola Secundária de Chipindu têm dois presentes do conselho de escola sendo um
sexo Masculino e Feminino, Nomeadamente Paulina Antonio Phiri e Agostinho
Bernardo Labissone. Então o Conselho de Escola tem atribuições consultivas,
deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação do estado e no Regulamento
Escolar. Essas questões, geralmente, envolvem aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros. Em vários Estados o Conselho é eleito no início do ano lectivo. Sua
composição tem uma certa proporcionalidade de participação dos docentes, dos
especialistas em educação, dos funcionários, dos pais e alunos, observando-se, em
princípio, a paridade dos integrantes da escola (50%) e usuários (50%). Em alguns lugares
o Conselho de Escola é chamado de “colegiado” e sua função básica é democratizar as
relações de poder.
2.4.2. Direcção
O director da Escola Secundária de Chipindu Chama-se Jorge Filipe Enderson. Portanto,
o director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos
demais componentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às
leis, regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às
decisões no âmbito da escola e pela comunidade. O assistente de Director desempenha as
mesmas funções na condição de substituto eventual do Director.
2.4.3. Sector técnico-administrativo

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Neste sector a escola possuem um director adjunto Administrativo, uma Chefe da
secretaria, 8 agentes de limpeza, um Bibliotecário, um continuo,10 guardas e cinco
Zeladores.
O sector técnico-administrativo responde pelas atividades-meio que asseguram o
atendimento dos objectivos e funções da escola. O mesmo responde, também, pelos
serviços auxiliares (Zeladoria, Vigilância e Atendimento ao público) e Multimeios
(biblioteca, laboratórios, videoteca etc.).
A Secretaria Escolar cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola,
dos docentes, demais funcionários e dos alunos. Responde também pelo atendimento ao
público. Para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário e escriturários
ou auxiliares da secretaria.
A Zeladoria, responsável pelos serventes, cuida da manutenção, conservação e limpeza
do prédio; da guarda das dependências, instalações e equipamentos da cozinha.
2.4.4. Sector Pedagógico
Neste sector a escola contém dois directores Adjuntos pedagógicos sendo um de curso
diurno e outro de curso Noturno, Nomeadamente: Director Adjunto Pedagógico do curso
Diurno Jaime Abílio Jonas e Noturno Samuel Miguel, e também possuem dois
coordenadores do primeiro ciclo e do segundo ciclo.
O sector pedagógico compreende as actividades de coordenação pedagógica e orientação
educacional.
O coordenador pedagógico ou professor coordenador supervisiona, acompanha,
assessora, avalia as actividades pedagógico-curriculares. Sua atribuição prioritária
é prestar assistência pedagógico-didática aos professores em suas respectivas
disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interactivo com os alunos. Há lugares
em que a coordenação restringe-se à disciplina em que o coordenador é
especialista; em outros, a coordenação se faz em relação a todas as disciplinas.
Outra atribuição que cabe ao coordenador pedagógico é o relacionamento com os
pais e a comunidade, especialmente no que se refere ao funcionamento
pedagógico-curriculares e didáctico da escola e comunicação e interpretação da
avaliação dos alunos.
O orientador educacional, onde essa função existe, cuida do atendimento e do
acompanhamento escolar dos alunos e também do relacionamento escola-pais
comunidade.

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O Conselho de Classe ou Série é um órgão de natureza deliberativa quanto à avaliação
escolar dos alunos, decidindo sobre acções preventivas e correctivas em relação ao
rendimento dos alunos, ao comportamento discente, às promoções e reprovações e a
outras medidas concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos serviços educacionais
e ao melhor desempenho escolar dos alunos.
2.4.5. Corpo Docente
A escola contém com um número de 56 professores de vários níveis sendo assim, 40
professores do sexo masculino e 16 do sexo feminino.
O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que
tem como função básica realizar o objectivo prioritário da escola, o ensino. Os professores
de todas as disciplinas formam, junto com a direcção e os especialistas, a equipe escolar.
Além do seu papel específico de docência das disciplinas, os professores também têm
responsabilidades de participar na elaboração do plano escolar ou projecto pedagógico-
curriculares, na realização das actividades da escola e nas decisões dos Conselhos de
Escola e de classe ou série, das reuniões com os pais (especialmente na comunicação e
interpretação da avaliação) e das demais actividades cívicas, culturais e recreativas da
comunidade.
Conselho de escola
............................................................................................................... Direcção
............................................................................................................................... Sector
técnico administrativo...............................................................................................
Sector Pedagógico
................................................................................................................ Corpo
Docente..................................................................................................................

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CAPÍTULO III
3.Conclusão
vimos que a Administração tem por finalidades conseguir alguma coisa feita com
economia de tempo etc. Em A.E., o objectivo é educar as crianças, os jovens e até mesmo
os adultos. É tarefa diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve
elementos humanos e materiais, sem comparação possível com os da indústria. A A.E. é
um meio para alcançar o fim e não um fim em si. Não devemos exagerar a importância
da técnica, atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo em
seu emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados, sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração pública, serviço a que
chamaríamos “básico”, porque da educação do povo advêm todas as melhorias sociais e
económicas. Ela envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a
colectividade e até os próprios interesses nacionais.

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4.Referência Bibliográfica
SILVA, Adejaira Leite da; FREITAS, Katia Siqueira; SANTOS, Carmen Luciana;
MENDONÇA, Daelcio, Ferreira & NASCIMENTO, Jaqueline. Autonomia Pedagógica
e administrativa da escola pública. Gestão em acção, salvador, v, 6, n.1, p.43-62, 2003.
NÓVOA, António; Ventura, Alexandre. Para uma análise das instituições escolares.
Portugal, 1999.
PILETTI, C. Didáctica; Cortez editora; SP, 1990.

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