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Tema do Trabalho
Administração Escolar: conceptualização e modelos da administração escolar
.Capa 0,5
.Índice 0,5
Estrutura Aspectos
.Introdução 0,5
organizacionais
.Discussão 0,5
.Conclusão 0,5
.Bibliografia 0,5
Formação
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Índice
CAPÍTULO I .................................................................................................................... 5
1.Introdução .................................................................................................................. 5
1.0.Objectivos............................................................................................................ 5
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 6
2.4.2.Direcção ............................................................................................................. 11
3.Conclusão................................................................................................................. 14
1.0.Objectivos
1.1.Objectivo geral
Conhecer a Estrutura Funcional da Escola
1.2.Objectivos específicos
Compreender como e de que maneira estão organizadas as escolas (primárias e
secundarias);
Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento de escola
Mencionar os modelos de Administração Escolar.
1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho, baseou-se no método de pesquisa, onde recorreu-se na
pesquisa e leitura de Manuais, livros que abordam de forma sólida os conteúdos
relacionados com o tema em estudo, que estão destacados nas referências bibliográficas
e também recorreu-se no módulo da disciplina, artigos que falam sobre o tema, links de
material bibliográfico actualizado.
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CAPÍTULO II
2.Revisão Literária
2.1. Conceitualização de administração Escolar
Administração Escolar (A.E.) é o estudo da organização e do funcionamento de uma
escola ou de um sistema escolar, de acordo com uma finalidade, de modo a satisfazer as
exigências da Política de Educação e aos requisitos da moderna Pedagogia. É uma parte
da administração pública, especializada, referindo-se, também, a empreendimentos
particulares, visto que várias instituições mantêm estabelecimentos de diferentes graus de
ensino e em cada um deles são aplicados os mesmos princípios administrativos.
Vimos que a Administração tem por finalidades conseguir alguma coisa feita com
economia de tempo etc. Em A.E., o objectivo é educar as crianças, os jovens e até mesmo
os adultos. É tarefa diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve
elementos humanos e materiais, sem comparação possível com os da indústria. A A.E. é
um meio para alcançar o fim e não um fim em si. Não devemos exagerar a importância
da técnica, atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo em
seu emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados, sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração pública, serviço a que
chamaríamos “básico”, porque da educação do povo advêm todas as melhorias sociais e
económicas. Ela envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a
colectividade e até os próprios interesses nacionais.
[…] A Administração Escolar supõe uma filosofia e uma política
directoras preestabelecidas; consiste no complexo de processos criadores
de condições adequadas às actividades dos grupos que operam em divisão
de trabalho; visa a unidade e a economia de acção, bem como o progresso
do empreendimento. O complexo de processos engloba as actividades
específicas – planejamento, organização, assistência à execução
(gerência), avaliação dos resultados (medidas), prestação de contas
(relatório), e se aplica a todos os sectores da empresa: pessoal, material,
serviços, financiamento.
Também a Administração Escolar envolve sentidos aparentemente contraditórios: por um
lado, de governo, direção, definição de políticas e de filosofias de educação, planos de
ação, normas e recursos; por outro lado, de serviço, apoio e execução detalhada das
orientações políticas. A determinação da política, dos valores e objetivos, no primeiro
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caso, e a execução em conformidade daquelas orientações, dentro dos limites fixados, no
segundo caso, representam desde o século XIX (DUNSIRE, 1973).
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2.2.2. Gestão burocrática e administração centralizada
Diferente da gestão democrática, na gestão burocrática centralizada tem a figura da
direção da escola como único tomador de decisões. O modelo é hierárquico e a direção
escolar tem total autonomia para tomar decisões e definir as principais funções da escola.
A gestão escolar burocrática e centralizada normalmente se baseia bastante nos resultados
e indicadores da escola. Aliás, acompanhar os relatórios e o desempenho dos setores
escolares é ótimo para garantir um bom trabalho e supervisionamento deste tipo de gestão
escolar. Vale lembrar que o nível hierárquico e autônomo que a direção escolar terá pode
variar de uma escola para outra. Este não é um modelo ultrapassado ou não-funcional,
pois em alguns casos adotar uma gestão mais centralizada pode garantir o sucesso da
escola.
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ser facilitado pela tecnologia para a realização de reuniões com diferentes setores da
escola. Desde a pandemia, as reuniões online têm sido uma opção para facilitar o diálogo
e a presença em diferentes compromissos.
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realização das tarefas. Com ausência de hierarquia, esta é uma tendência libertária, onde
as decisões do estado não constituem estofo fundamental para a organização do trabalho.
Modelo Democrático participativo – Esta é a perspectiva que tem sido mais valorizada
dentre os autores mais destacados nos estudos sobre educação brasileira, como Savianni
e Libâneo. A gestão democrática da educação prevê um modo de organização no qual a
equipe escolar define os objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola. Nela se torna
necessário que haja uma articulação entre as atividades da escola – as pessoas que fazem
parte da comunidade escolar, ou seja, quem se beneficia e faz uso dela. Por isso, é
necessário que a equipe conte com profissionais qualificados e com diversas
competências. É característico da gestão democrática participativa, a objetividade na
organização e na gestão de informações reais. Portanto, visa o acompanhamento das
avaliações com finalidades pedagógicas que têm a pretensão de reorientar as estratégias
de organização do trabalho. Diferentemente das outras perspectivas, na gestão
democrática se tem hierarquias, porém, não são rígidas, com uma verticalização dura, já
que todos podem dirigir e ser dirigidos, de acordo com as tarefas, que não se sobrepõem
às relações, e nem vice-versa.
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2.4. Estrutura e funcional da Escola secundaria de Chipindu-Angónia
Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente
prevista no Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O
termo estrutura tem aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que
asseguram o funcionamento de um todo, no caso a escola. Essa estrutura é comumente
representada graficamente num organograma-um tipo de gráfico que mostra a inter-
relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. Evidentemente
a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão. A estrutura
organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados e Municípios
e, obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada, LIBÂNIO
(2001). Segundo LIBÂNIO (LIBÂNEO, 2004, p.127.), o organograma mostra as inter-
relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço.
Evidentemente, a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão.
2.4.1. Conselho de escola
A escola Secundária de Chipindu têm dois presentes do conselho de escola sendo um
sexo Masculino e Feminino, Nomeadamente Paulina Antonio Phiri e Agostinho
Bernardo Labissone. Então o Conselho de Escola tem atribuições consultivas,
deliberativas e fiscais em questões definidas na legislação do estado e no Regulamento
Escolar. Essas questões, geralmente, envolvem aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros. Em vários Estados o Conselho é eleito no início do ano lectivo. Sua
composição tem uma certa proporcionalidade de participação dos docentes, dos
especialistas em educação, dos funcionários, dos pais e alunos, observando-se, em
princípio, a paridade dos integrantes da escola (50%) e usuários (50%). Em alguns lugares
o Conselho de Escola é chamado de “colegiado” e sua função básica é democratizar as
relações de poder.
2.4.2. Direcção
O director da Escola Secundária de Chipindu Chama-se Jorge Filipe Enderson. Portanto,
o director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos
demais componentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às
leis, regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às
decisões no âmbito da escola e pela comunidade. O assistente de Director desempenha as
mesmas funções na condição de substituto eventual do Director.
2.4.3. Sector técnico-administrativo
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Neste sector a escola possuem um director adjunto Administrativo, uma Chefe da
secretaria, 8 agentes de limpeza, um Bibliotecário, um continuo,10 guardas e cinco
Zeladores.
O sector técnico-administrativo responde pelas atividades-meio que asseguram o
atendimento dos objectivos e funções da escola. O mesmo responde, também, pelos
serviços auxiliares (Zeladoria, Vigilância e Atendimento ao público) e Multimeios
(biblioteca, laboratórios, videoteca etc.).
A Secretaria Escolar cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola,
dos docentes, demais funcionários e dos alunos. Responde também pelo atendimento ao
público. Para a realização desses serviços, a escola conta com um secretário e escriturários
ou auxiliares da secretaria.
A Zeladoria, responsável pelos serventes, cuida da manutenção, conservação e limpeza
do prédio; da guarda das dependências, instalações e equipamentos da cozinha.
2.4.4. Sector Pedagógico
Neste sector a escola contém dois directores Adjuntos pedagógicos sendo um de curso
diurno e outro de curso Noturno, Nomeadamente: Director Adjunto Pedagógico do curso
Diurno Jaime Abílio Jonas e Noturno Samuel Miguel, e também possuem dois
coordenadores do primeiro ciclo e do segundo ciclo.
O sector pedagógico compreende as actividades de coordenação pedagógica e orientação
educacional.
O coordenador pedagógico ou professor coordenador supervisiona, acompanha,
assessora, avalia as actividades pedagógico-curriculares. Sua atribuição prioritária
é prestar assistência pedagógico-didática aos professores em suas respectivas
disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interactivo com os alunos. Há lugares
em que a coordenação restringe-se à disciplina em que o coordenador é
especialista; em outros, a coordenação se faz em relação a todas as disciplinas.
Outra atribuição que cabe ao coordenador pedagógico é o relacionamento com os
pais e a comunidade, especialmente no que se refere ao funcionamento
pedagógico-curriculares e didáctico da escola e comunicação e interpretação da
avaliação dos alunos.
O orientador educacional, onde essa função existe, cuida do atendimento e do
acompanhamento escolar dos alunos e também do relacionamento escola-pais
comunidade.
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O Conselho de Classe ou Série é um órgão de natureza deliberativa quanto à avaliação
escolar dos alunos, decidindo sobre acções preventivas e correctivas em relação ao
rendimento dos alunos, ao comportamento discente, às promoções e reprovações e a
outras medidas concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos serviços educacionais
e ao melhor desempenho escolar dos alunos.
2.4.5. Corpo Docente
A escola contém com um número de 56 professores de vários níveis sendo assim, 40
professores do sexo masculino e 16 do sexo feminino.
O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que
tem como função básica realizar o objectivo prioritário da escola, o ensino. Os professores
de todas as disciplinas formam, junto com a direcção e os especialistas, a equipe escolar.
Além do seu papel específico de docência das disciplinas, os professores também têm
responsabilidades de participar na elaboração do plano escolar ou projecto pedagógico-
curriculares, na realização das actividades da escola e nas decisões dos Conselhos de
Escola e de classe ou série, das reuniões com os pais (especialmente na comunicação e
interpretação da avaliação) e das demais actividades cívicas, culturais e recreativas da
comunidade.
Conselho de escola
............................................................................................................... Direcção
............................................................................................................................... Sector
técnico administrativo...............................................................................................
Sector Pedagógico
................................................................................................................ Corpo
Docente..................................................................................................................
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CAPÍTULO III
3.Conclusão
vimos que a Administração tem por finalidades conseguir alguma coisa feita com
economia de tempo etc. Em A.E., o objectivo é educar as crianças, os jovens e até mesmo
os adultos. É tarefa diferente de qualquer outra, muito mais complexa, pois envolve
elementos humanos e materiais, sem comparação possível com os da indústria. A A.E. é
um meio para alcançar o fim e não um fim em si. Não devemos exagerar a importância
da técnica, atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo em
seu emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados, sem exigir
esforços demasiados. É a parte mais importante da administração pública, serviço a que
chamaríamos “básico”, porque da educação do povo advêm todas as melhorias sociais e
económicas. Ela envolve não só crianças, pais, mestres e funcionários, mas toda a
colectividade e até os próprios interesses nacionais.
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4.Referência Bibliográfica
SILVA, Adejaira Leite da; FREITAS, Katia Siqueira; SANTOS, Carmen Luciana;
MENDONÇA, Daelcio, Ferreira & NASCIMENTO, Jaqueline. Autonomia Pedagógica
e administrativa da escola pública. Gestão em acção, salvador, v, 6, n.1, p.43-62, 2003.
NÓVOA, António; Ventura, Alexandre. Para uma análise das instituições escolares.
Portugal, 1999.
PILETTI, C. Didáctica; Cortez editora; SP, 1990.
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