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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA

Evolução do objecto de Psicologia partindo da visão do William Wundt e as principais


escolas da psicologia

Estudante: Hanifa Paulo Matimbe

Código: 708212775

Curso: Licenciatura em Ensino de Matemática

Disciplina: Psicologia Geral

Nivel: 1º Ano—IED

Turma: C

Docente: Rafael Luís Fernandes Beny

Nampula, Maio de 2022


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Ensino a distância

Evolução do objecto de Psicologia partindo da visão do William Wundt e as


principais escolas da psicologia

Trabalho apresentado para avaliação do módulo de


Psicologia geral, do curso de Licenciatura em Ensino de
Matemática, da Universidade Católica de Moçambique:
Instituto de Ensino a distância, orientado pelo tutor.
Rafael Luís Fernandes Beny

Nampula, Maio de 2022


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Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
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 Contributosteóricosprático
Conclusão 2.0
s
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
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Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 4.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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Índice

Introdução..........................................................................................................................6

Evolução do objecto de Psicologia....................................................................................7

A Psicologia e a Ciência....................................................................................................8

Visão do William Wundt...................................................................................................8

Estruturalismo....................................................................................................................9

Funcionalismo...................................................................................................................9

Associacionismo..............................................................................................................10

O Behaviorismo ou Comportamentalismo......................................................................10

Os Gestaltistas.................................................................................................................11

A Psicanálise...................................................................................................................12

Teoria Cognitiva..............................................................................................................12

Teoria humanista.............................................................................................................13

Conclusão........................................................................................................................14

Referencias bibliográficas...............................................................................................15

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Introdução

O objeto de estudo da Psicologia científica é diversificado, já que a Psicologia estuda o


ser humano sendo este um objeto de estudo muito amplo. A Psicologia por ser uma
ciência nova, ainda não teve tempo de concluir suas teorias, e como o cientista faz parte
do objeto a ser estudado (o homem), cada pesquisador tem sua própria concepção do
homem existindo uma diversidade nos estudos da Psicologia, podendo esta ser
estudada em diversos setores humanos tais como organizacional, social, jurídico,
clínico, entre outros. Assim, a matéria prima de estudo da Psicologia é o homem
e de seus fenômenos psicológicos, da sua subjetividade, originaram os possíveis
seguimentos de estudos que são: o comportamento através do Behaivirismo; a sua
interação com o meio através da Gestalt; e o seu inconsciente através da Psicanálise.A
Psicologia como ciência, não pode ser confundida por métodos adivinhatórios ou
práticas místicas, porque estes não são ciência, não possuem um estudo científico ou
comprovação de suas práticas, mas para conhecer melhor dessa ciência é necessário
primeiro distinguir o que é ciência do senso comum.

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Evolução do objecto de Psicologia

A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos
(estudo, razão, discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim:
psyché + logos = Psicologia
Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes
da palavra “psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego pneumato-
logia (vapor, respiração, espírito), para designar a parte da Filosofia que tratava da
essência da alma.
A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da Filosofia, pode ser localizada no
quinto e quarto séculos A.C., principalmente com as ideias de filósofos gregos como
Sócrates, Platão e Aristóteles, que levantaram hipóteses (e idéias) sobre o
funcionamento da alma ou mente humana.
De acordo com Davidoff (1980), a Psicologia Científica foi construída a partir de
métodos e princípios teóricos que podiam ser aplicáveis ao estudo e tratamento de
diversos aspectos da vida humana. Nesse momento, a Psicologia apareceu atrelada,
principalmente, à Biologia.
Embora tendo nascido dentro da Filosofia, desenvolveu-se para se constituir em uma
ciência, com objeto de conhecimento e métodos próprios. Enquanto tal, de início passou
a se relacionar intimamente com a Biologia, sob caráter interdisciplinar que se expandiu
através de uma relação muito próxima também com as ciências sociais e exatas.
Exemplo maior disso é que a Psicologia buscou apoio na Estatística e na Matemática.
Mais recentemente cresceu a interação da Psicologia com outras ciências,
principalmente com a Neurociência, a Linguística e a Informática, aumentando sua
interdisciplinaridade e atuação em campos como a Psicobiologia, a Psicofarmacologia, a
Inteligência Artificial e a Psiconeurolinguística.
Outra característica bastante marcante da Psicologia é sua multiplicidade de enfoques,
correntes teóricas, paradigmas e metodologias específicas, que apresentam, muitas
vezes, grandes divergências entre si.
Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem
como objeto de estudo a subjetividade humana, através dos processos mentais,
sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal.
Essa diversidade de objetos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa
específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos.
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Assim, a Psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Entende-
se por comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta.

A Psicologia e a Ciência

As alterações na forma de compreensão do homem e do funcionamento do Universo


abrem espaço para novas indagações e formas de estudo. Os avanços da Anatomia, da
Fisiologia e da Neurologia propiciaram a constituição de uma ciência distinta da
Filosofia.

A Psicologia que nasce a partir dos estudos da alma realizados pelos grandes filósofos
passa a ser uma ciência “sem alma” (BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2005, p. 43), no
sentido de que tem seu conhecimento produzido em laboratórios por meio de
experimentos de observação e medição.

Visão do William Wundt

Wilhelm Wundt (1832-1920), fisiólogo alemão da Universidade de Leipzig e pioneiro


da Psicologia Experimental, cria o primeiro laboratório para realizar experimentos na
área de Psicofisiologia, fato que pode ser considerado o início da psicologia como
ciência independente. Wundt era considerado um paralelista psicofísico, ou seja,
acreditava que havia fenômenos do mundo físico, constituídos pelo corpo, e fenômenos
do mundo mental, constituídos pela mente. Os experimentos de Wundt envolviam as
sensações, percepções, sentimentos e emoções e se davam por meio do método de
“introspecção”, método e termo criado por ele próprio. O método instituído por Wundt
se baseava no sujeito da experiência, previamente treinado para auto-observação,
descrever ao experimentador suas sensações, percepções e sentimentos.

Segundo Bock (1999), o método propunha que o psicólogo se concentrasse em seus


próprios movimentos psíquicos internos tentando descobrir e relacionar as estruturas
que revelassem a consciência.

Este método transformou-se num movimento conhecido como Estruturalismo, que


apresentava limitações claras, pois a introspecção é um processo obscuro e exclui
automaticamente do estudo as experiências de crianças e animais, pois estes não podem
ser treinados convenientemente.

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Wundt acreditava que cada processo da mente envolvia simultaneamente um processo
físico, daí a análise dos estímulos físicos, e um processo mental, ou seja, as sensações
mentais correspondentes.

Segundo Petrovski (1976), a influência de Wundt marcou a constituição da psicologia


enquanto ciência, fazendo com que ele fosse considerado pai da Psicologia Moderna ou
Científica.

Em resultados de seus estudos Wundt desenvolve a concepção de:

 Paralelismo psicofísico: aos fenómenos mentais correspondem fenómenos


orgânicos, por exemplo, estimulação física: picada de agulha na pele teria uma
correspondência na mente deste indivíduo.
 Método: para explorar a mente ou a consciência do indivíduo, Wundt, cria um
método que denomina introspeccionismo – o experimentador pergunta ao
sujeito, especialmente treinado para a auto-observação, os caminhos percorridos
no seu interior por uma sensorial (a picada de agulha por exemplo).

Essa psicologia científica teve como primeiras abordagens três escolas: o


Estruturalismo, o Funcionalismo, e o Associacionismo.

Estruturalismo

O Estruturalismo teve como principal instituidor Edward Titchener (1867-1927). Para o


Estruturalismo a psicologia é a ciência que estuda a consciência ou a mente, sendo que a
mente é compreendida para esses pensadores como a soma de todos os processos
mentais. A função da Psicologia era então compreender esses processos e o modo como
a mente é estruturada, como funcionam os sistemas nervosos centrais.

Funcionalismo

Um dos principais pensadores do Funcionalismo foi William James (1842-1910).

Os Funcionalistas assim como os Estruturalistas elegem a consciência como foco para


análise, mas os Funcionalistas estavam interessados na função da mente e não em sua
estrutura. Assim, ao contrário dos Estruturalistas, a Psicologia Funcional define a
psicologia como uma ciência biológica, uma ciência interessada em analisar os

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processos mentais, interessava-se pelo funcionamento, pela função da mente e não por
sua estrutura, por suas propriedades.

Associacionismo

Os Associacionistas não aceitavam o método introspectivo e lançaram as bases da


psicologia comportamentalista, utilizando para tanto pesquisas com animais. Edward L.
Thorndike (1874-1949), o principal pensador do Associacionismo, formulou a Lei do
Efeito, contribuindo para a primeira teoria de aprendizagem em Psicologia.

O Behaviorismo ou Comportamentalismo

O Behaviorismo, que tem forte influência das ideias de Thorndike e da visão


funcionalista, nasce com John Watson (1878-1958). Watson, a partir dos estudos de
Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936) acerca de estímulo-reflexo, estabelece o objecto de
estudo da Psicologia enquanto ciência: o comportamento (behavior em inglês), um
objecto de estudo mais concreto, mensurável. Watson traz como grande contribuição a
análise do Comportamento Respondente. Iniciado com Watson, o Behaviorismo tem
como principal teórico Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), o qual fórmula a
compreensão do Comportamento Operante, das noções de reforçamento e do controle
dos estímulos.

Watson busca uma psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e
métodos subjectivos e que tenha a capacidade de prever e controlar.

Watson afirmou que a psicologia deve considerar-se a ciência do comportamento, pois a


“consciência” e a alma são objectos de pesquisa inconsistentes para uma ciência
empírica. Segundo Watson, a tarefa da psicologia consistia no estudar as relações
cientificamente determinadas entre as situações estimulantes (S) e a reacção provocada
(R):

 Paradigma comportamentalista: Estímulo (S) Resposta (R)

Os comportamentalistas admitem entre o estímulo e a resposta esteja presente a


actividade do cérebro e do SNC, mas afirma que tal actividade está fora do alcance e
que a psicologia não deve interessar-se daquilo que acontece dentro do organismo
(processos neurofisiológicos, processos incónscios, etc.).

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Análise experimental do comportamento

Frederik Skinner (1904-1990), americano, é considerado o mais importante sucessor de


Watson. A sua teoria tem até hoje uma influência. Inaugura o behaviorismo radical,
termo cunhado pelo próprio Skinner em 1945, para designar uma filosofia da ciência do
comportamento (que ele se propôs defender) por meio da anàlise experimental do
comportamento. Algumas noções importantes no behaviorismo de Skinner são:

1. Comportamento operante - base da corrente formulada por Skinner, entendendo


este conceito é necessário retroceder aos conceitos de comportamento reflexo ou
respondente.
2. Comportamento respondente - usualmente chamada de “não voluntàrio”e inclui
as respostas que são “produzidas” por estímulos antecedentes do ambiente:
interacção estímulo–resposta (ambiente–sujeito) incondicionadas (não
dependem da aprendizagem (limão -salivação; ou as famosas “lágrimas de
cebola”, etc.
3. Reflexos condicionados – estímulos acompanhados/pareados com outros que
produzem resposta.

Os Gestaltistas

A Gestalt, Psicologia da Forma, como é chamada por alguns ou simplesmente Gestalt,


como é mais conhecida, é a escola mais ligada à filosofia, uma vez, que tem como
objecto de estudo os processos perceptivos, envolvendo sensação e percepção. Tem
como principais teóricos, Mas Wetheimer (1880-1943), Wolfgang Köhker (1887-1967)
e Kurt Koffka (1886-1940). Para os gestaltistas o comportamento humano deve ser
estudado considerando os aspectos globais que cercam o homem, pois suas ações,
mediante aos estímulos do ambiente, são influenciadas pela forma como o
comportamento percebe esses estímulos. E, essa percepção é por sua vez influenciada
por aspectos sócio-culturais. Outra importante teoria da Psicologia atual, que merece
destaque, é a Cognitiva de Jean Piaget.

Os psicólogos da gestalt estudam em particular os processos cognitivos em particular a


percepção visual e o pensamento

As leis da percepção visual: são leis sobre a constituição das totalidades perceptivas que
eram chamadas Gestalten ou factores estruturantes. Essas leis afirmam que as partes de

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um campo perceptivo tendem a construir outras gestalts (formas unitárias) que são de tal
forma coerentes e unidas, quanto mais os elementos são

1. vizinhos (lei da aproximação)


2. semelhantes (lei da semelhança)
3. tendem a forma formas fechadas (lei do fechamento)
4. dispostos ao longo duma mesma linha (lei da continuação)

A Psicanálise

A Psicanálise nasce com Sigmund Freud (1856-1939), o qual a partir de sua prática
médica postula o inconsciente como objeto de estudo da ciência. Freud e a Psicanálise,
ao contrário do Behaviorismo, se detém a investigar processos obscuros do psiquismo,
analisando sonhos, fantasias e esquecimentos.

Freud, influenciado por suas observações em atendimentos médicos, bem como por
outros médicos da época, cria teorias e métodos de pesquisa, sendo o mais conhecido: o
método catártico.

Com a descoberta do inconsciente, Freud postula sua Primeira Tópica, composta por
três instâncias do aparelho psíquico: Inconsciente, Consciente e Pré-consciente. A
primeira tópica é reformulada e substituída posteriormente pela Segunda Tópica
Freudiana, formada a partir da noção de ID, Ego e Superego.

De acordo com Saraiva (1973), a Psicanálise constituiu-se como método e como teoria,
e ainda como terapia. Como método consiste na interpretação e busca do significado do
oculto daquilo que é manifesto por meio de palavras ou acções e como teoria pode ser
definida como um conjunto de conhecimentos, sistematizados sobre o funcionamento da
vida psíquica.

Teoria Cognitiva

A teoria de Jean Piaget (1896-1980) também se ocupa da interação do organismo-meio


e a aprendizagem decorrente dessa interação. Para Piaget o eixo central da análise é essa
interação, que resulta em dois processos simultâneos: a organização interna e a
adaptação ao meio. Por meio da assimilação e acomodação, os esquemas de assimilação
vão se modificando e configurando estágios de desenvolvimento.

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Em suma, ao descrever a história da psicologia, fica evidente a contribuição dos
diversos pensadores acerca do assunto e essa evolução gradual mostra a Psicologia
como uma ciência em desenvolvimento. Evidencia também que a ciência, e aqui nos
referimos a todas as ciências e não só a Psicologia, não nasce pronta, mas está sempre
em transformação, influenciada por novas pesquisas, novas descobertas.

Assim, ao buscar compreender a psicologia enquanto ciência, torna-se fundamental a


análise dessas diferenças de concepções entre seus pesquisadores. Torna-se fundamental
compreender questões levantadas por Freud e as investigações psicanalíticas; por
Watson, e o estudo do comportamento observado; por Skinner e as investigações sobre
condicionamento operante; por Piaget e seu incremento da investigação experimental do
desenvolvimento da criança e do adolescente; pelos alemães com a psicologia da forma,
visando à compreensão de relações de sentido e a percepção de formas, dentre outros
estudiosos.

Conhecer o processo de formação da psicologia enquanto ciência permite-nos uma


visão mais ampla para compreensão do homem, de suas ações e questionamentos. Como
afirmou Aristóteles “nada melhor para compreender um tema em sua extensão do que
historicizá-lo”, assim ao tentar compreender a psicologia como ciência independente
vale, sem dúvida, a análise histórica desta.

Teoria humanista

Psicologia humanista foi desenvolvida como uma resposta à psicanálise e behaviorismo.


Psicologia humanista, por sua vez foca na livre vontade individual, crescimento pessoal
e o conceito de auto-realização. Enquanto as escolas iniciais de pensamento foram
centradas principalmente sobre o comportamento humano anormal, psicologia
humanista diferia consideravelmente em sua ênfase em ajudar as pessoas a alcançar e
realizar o seu potencial.
Grandes pensadores humanistas incluem:
 Abraham Maslow
 Carl Rogers.
Psicologia humanista continua a ser bastante popular hoje em dia e tem tido uma
influência significativa sobre outras áreas da psicologia, incluindo a psicologia positiva.
Este ramo particular da psicologia é centrado em ajudar as pessoas a viverem uma vida
mais feliz, mais gratificante.

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Conclusão

Chegados a este ponto, os críticos do behaviorismo observaram que ele não conseguiu
explicar o comportamento como os processos internos afetados. Este período é muitas
vezes referido como a “revolução cognitiva”, com uma riqueza de pesquisa sobre temas
como processamento de informação, língua, memória e percepção começando a surgir.
A influência de Wundt marcou a constituição da psicologia enquanto ciência, fazendo
com que ele fosse considerado pai da Psicologia Moderna ou Científica.
A psicologia é constituída de uma história bastante extensa, uma vez que a investigação
de aspectos pertinentes ao homem, objeto de estudo desta ciência, dá-se de longa data.
Assim, ao considerar a psicologia como uma ciência independente faz-se necessário,
primeiramente, avaliar a história das práticas e dos conhecimentos produzidos a partir
da busca de compreensão do homem e de suas relações entre si e com o ambiente que o
cerca.

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Referencias bibliográficas

Bock, A. M. B., Furtado, O., & Teixeira, M. L. T., (2005), Psicologias: uma introdução
ao estudo de psicologia. 13º ed. São Paulo: Saraiva

Davidoff, L. L., (1985). Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda

Matta, I. (2001). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Lisboa:


Universidade Aberta

Petrovski, A (1976). Psicologia geral. URRS: Editorial Progresso, 1980.

Piaget, J. (1977). Seis estudos da Psicologia. Lisboa: Editora Dom Quixote

Saraiva, A., (1973), Psicologia. Porto: Educação Nacional

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