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Ervas
Plantas
Galhos
Sementes
Flores e rosas
Cascas
Folhas
Grãos
Cada um, sendo uma folha ou mesmo uma pétala, vibra em uma frequência,
ligando-se diretamente a planta de sua origem e ao espírito que a acompanha.
Embora possam ou não ter propriedades similares, ainda assim são assinaturas
singulares, que formam a identidade, o caráter e a personalidade do vegetal.
Eles mesmo que separados, durante a colheita, carregam toda a essência e
vitalidade da erva. A ligação não é quebrada, pelo contrário, se mantem solida.
Se um trabalho de limpeza pede Capim-Limão, ao invés de Cascas de Alho, use
o Capim-Limão. Não faça substituições sem conhecimento. A título de
exemplo, existem ervas que em relação a limpeza, atuam de uma forma mais
agressiva e profunda do que outras. Nada é por acaso. Cada parte de uma
planta é importante e carrega a sua essência, ou seja, toda a sua força vital.
Os vegetais são regidos por forças planetárias, consagrados a divindades e
associados a um determinado elemento da natureza. A rosa, por exemplo, está
vinculada ao planeta vênus, a Deusa Afrodite e ao elemento água. A partir
desse ponto, podemos perceber que é um cúrio que trabalha justamente a
parte afetiva e emocional, como a cura, que é uma característica intrínseca a
água. Mas não qualquer cura, seria uma cura emocional. Tanto as energias dos
planetas como dos elementos sempre estão alinhadas as propriedades
energéticas da planta, formando um equilíbrio e uma harmonia. Não é
obrigatório trabalhar com a energia do planeta ou do elemento, porém é
importante saber que estão ali, o tempo todo regendo e influenciando o
vegetal, assim como as fases da lua contribuem pro crescimento e
florescimento.
Na antiguidade, essas propriedades eram percebidas através da observação,
da cor, da tonalidade, do aspecto, da estrutura, da resistência e do aroma das
ervas. Era dessa forma que os Rootworkers conseguiam estudar e entender pra
que cada planta ou cúrio iria servir, em que tipo de condição teria mais poder.
Só que muito antes desse estudo, parte dos conhecimentos curativos e
espirituais foram passados pelos Azizzas, que eram os guardiões mais
evoluídos das florestas, de acordo com a tradição da África Ocidental. Esses
espíritos se apresentaram aos primeiros caçadores e plantadores africanos,
passando-lhes todo o extenso conhecimento e os ajudando a sobreviver no
ambiente em que viviam. No entanto, a princípio, o uso extensivo de ervas,
amuletos e talismãs se iniciou nas florestas, pra proteção contra acidentes,
animais e doenças tropicais, reparação de ferimentos e sucesso na própria
caçada. Proteção não só contra caçadores que poderiam roubar da caça, mas
dos espíritos dos animais que eram mortos por alimento ou durante o
percurso da caça. Foram esses guardiões que ensinaram a como preparar
remédios, venenos e poções, a como trabalhar e utilizar dos cúrios e das
formas de vida do local.
No Hoodoo não se consagra uma erva, porque em si, todas já são sagradas por
conterem uma marca divina. Nós despertamos as suas propriedades através da
conjuração, do poder da intenção e do verbo. Então converse com o cúrio
antes de adiciona-lo a um óleo, pó, banho, lavagem ou qualquer outro
trabalho espiritual, sinta o cheiro, o toque e o máximo da energia que
conseguir, simplesmente verbalize e ative-o através de uma prece ou oração.
Desse modo, ele vai estar preparado pro uso.
OU
EU CONJURO, DESPERTO E ATIVO TODO O PODER DE AMOR DESSA ROSA,
PARA QUE TRABALHE A PARTIR DE AGORA AO MEU FAVOR. ROSA, EU TE
CONJURO, EM NOME DOS MEUS ANCESTRAIS, PARA QUE ABRA OS MEUS
CAMINHOS NO AMOR E ME DEIXE IMERSO NESSA ENERGIA.