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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Tecidos embrionários ou de Formação

Cristina Pio Ali Mirasse-708224346

Curso de Licenciatura em Ensino


de Biologia, 1o Ano
Disciplina: Botânica Geral
Ano de frequência: 2022

Nampula, Junho de 2022


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor

Estrutura Aspectos Capa 0.5


organizacionais
Índice 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Introdução Contextualização 1.0


(indicação clara do
problema)

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada 2.0

Análise e Articulação e domínio do 2.0


discussão discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /coesão
textual)
Conteúdo
Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacional
relevante na área de
estudo

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


de letra, parágrafo,
Aspectos espaçamento entre linhas
gerais

Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


edição em citações/referências
Referências citações e bibliográficas
Bibliográficas bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice
1. Tecidos embrionários ou de formação ...................................................................... 5
1.1. Tecido Meristemático ............................................................................................ 6
1.1.1. Meristema Primário ............................................................................................ 6
Figura 1 e 2: Meristemas Primários .............................................................................. 6
Figura 3: Tecido Meristemático primário ..................................................................... 7
1.1.2. Meristema Secundário ........................................................................................ 7
1.2. Tecidos Adultos ..................................................................................................... 8
1.3. Tecidos de Revestimento ....................................................................................... 8
1.3.1. Epiderme ............................................................................................................. 8
Figura 5: Hidatódios ..................................................................................................... 9
1.2.2. Periderme ............................................................................................................ 9
1.4. Tecidos de Preenchimento ..................................................................................... 9
Figura 6: Parênquima .................................................................................................. 10
1.5. Tecidos de Sustentação ........................................................................................ 10
1.5.1. Colênquima ....................................................................................................... 10
Figura 1: Células Colenquimáticas ............................................................................. 11
1.5.2. Esclerênquima ................................................................................................... 11
Figura 2: Fibras do Esclerênquima ............................................................................. 11
1.6. Tecidos de Condução ........................................................................................... 12
1.6.1. Xilema ............................................................................................................... 12
1.6.1.1. Xilema ou lenho ............................................................................................. 12
1.6.2. Floema .............................................................................................................. 13
1.6.2.1. Floema ou Líber ............................................................................................. 13
Conclusão.................................................................................................................... 14
Bibliografia ................................................................................................................. 15
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I. Introdução

Entende-se por tecido todo o conjunto de células semelhantes que quando agrupadas
desempenham a mesma função, e Histologia é o ramo da biologia que estuda os tecidos
reunindo suas características, organização e funções.

Um vegetal é um organismo capaz de desempenhar diversas funções, além da


fotossíntese, portanto, um conjunto de tecidos que formam órgãos especializados é
fundamental para o desenvolvimento da planta.

A necessidade de especialização das células em funções específicas como realizar a


fotossíntese, proteger o organismo, sintetizar substâncias para o metabolismo celular,
entre outras, faz com que as células precisem aperfeiçoar essas funções. O processo de
aperfeiçoamento celular é chamado de diferenciação celular e ocorre a partir das células
embrionárias que, por sua vez, geram células especializadas. Essas células
especializadas podem se agrupar formando os tecidos.

II. Objectivo geral

 Conhecer o tecido Embrionário ou de Formação;


III. Objectivo específicos

 Definir o tecido embrionário ou de formação;


 Caracterizar o tecido embrionário ou de formação;
 Classificar o tecido embrionário ou de formação;
 Mencionar a função do tecido embrionário ou de formação.
IV. Metodologia

Para esta pesquisa, foram usados os seguintes métodos: métodos abordagem e de


procedimentos. Os métodos de procedimento são etapas mais concretas da investigação,
com finalidade mais restrita em termos de explicação geral; dos acontecimentos, e
menos abstractos.
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1. Tecidos embrionários ou de formação


Tecido é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma
função.

As plantas podem apresentar duas formas de crescimento: o primário, que corresponde


ao crescimento em altura e o secundário, o crescimento em espessura. Existem plantas
que apresentam apenas o crescimento primário, como algumas monocotiledóneas.

O crescimento das plantas está relacionado com a formação de tecidos vegetais. Para
isso, é preciso que ocorra o processo de diferenciação celular.

Nas plantas, as células que se diferenciam para originar tecidos são chamadas de
meristemáticas.

As células meristemáticas são indiferenciadas, sofrem sucessivas mitoses, acumulam-se


e posteriormente, diferenciam-se em tecidos.

Os tecidos podem ser divididos com base na sua actuação no crescimento vegetal:

Tecido Primário: Relacionado ao crescimento em altura (longitudinal) do vegetal;

Tecido Secundário: Relacionado ao crescimento em espessura ou diâmetro do vegetal.

Os tecidos vegetais são divididos ou classificados em: Tecidos Meristemático ou de


formação e Tecidos adultos ou permanentes, com funções específicas:

Tecido Meristemático ou de formação: Constituído por células embrionárias e


indiferenciadas que darão origem a todos os tecidos especializados;

Tecido Adulto ou permanente: Tecidos especializados compostos por células com


função específicas.

Quanto à função, os tecidos podem, ainda, ser classificados em:

 Tecidos embrionários: Através da diferenciação celular geram novos tecidos


especializados;

 Tecidos de Revestimento: Protege e reveste o organismo;

 Tecidos de Preenchimento: Preenchem os espaços entre os tecidos;

 Tecidos de Sustentação: Possuem função estrutural e auxiliam na sustentação


do organismo;

 Tecidos de Condução: Tecidos que transportam substâncias.


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1.1. Tecido Meristemático


Também chamados apenas por Meristemas, estão relacionados ao processo de
crescimento vegetal. As células desse tecido são indiferenciadas, isto é, não possuem
especialização e são também chamadas de células embrionárias, sendo dotadas de
grande capacidade de realizar divisão celular (por mitose).

As células meristemáticas possuem parede celular bem fina, com citoplasma contendo
vacúolos e núcleo volumoso. Os meristemas estão relacionados ao crescimento e
desenvolvimento do vegetal em altura (meristema primário) e espessura (meristema
secundário).

1.1.1. Meristema Primário


Localizado nas extremidades do caule e da raiz, podendo também ser chamado de
meristema apical. O local contendo as células meristemáticas primárias são as gemas
apicais do vegetal. A partir da diferenciação das células meristemáticas da gema apical,
podem ser gerados até três tecidos:

Meristema Fundamental: Irá originar os tecidos de preenchimento e armazenamento


(parênquimas) e os tecidos de sustentação (esclerênquima e colênquima) ou se forma
logo abaixo da protoderme e dará origem ao córtex, constituído pelo parênquima e os
tecidos de sustentação, colênquima e esclerênquima;

Procâmbio: Irá originar os tecidos condutores (xilema e floema) e seus anexos como o
Câmbio Fascicular;

Protoderme: Primeiro tecido de revestimento que surge no vegetal. Vai possuir a


função de revestimento e a partir dele surge a epiderme.

Figura 1 e 2: Meristemas Primários


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Figura 3: Tecido Meristemático primário

Fonte: https://app.planejativo.com/ver-aula/425/material-de-apoio/resumo/biologia-
3/histologia-vegetal

O tecido Meristemático primário promove o crescimento em altura da planta. É


abundante nas gemas apicais, da raiz e do caule, e nas gemas laterais do caule.

1.1.2. Meristema Secundário


Estes tecidos vegetais são encontrados entre os tecidos vegetais já diferenciados, sendo
formados por células maduras que voltam para o estado embrionário, readquirindo
capacidade de divisão. Tal processo é chamado de diferenciação celular.

Os meristemas secundários são responsáveis pelo crescimento em espessura. É


importante ressaltar que verificamos a existência de meristemas secundários apenas em
gimnospermas e angiospermas onde são representados pelo câmbio intrafascicular e
felogénio.

O meristema secundário está localizado ao redor do cilindro central do caule e da raiz, e


também forma tecidos secundários específicos:

Felogénio: Gerado a partir das células do meristema fundamental, pode formar o súber
e o feloderma;

Câmbio intrafascicular: Também gerado a partir do meristema fundamental


diferenciado em célula parenquimática, irá formar o xilema e floema secundários.

Figura 4: Meristemas Secundários


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1.2. Tecidos Adultos


Os tecidos adultos ou permanentes são diferenciados e classificam-se conforme a
função que desempenham. Nesse caso, podem ser de revestimento, preenchimento,
sustentação e condução.

1.3. Tecidos de Revestimento


Os tecidos de revestimento possuem a função de proteger e revestir as estruturas
vegetais (caule, folhas e raiz), e podem ser divididos em epiderme e periderme que
juntos compõem o sistema dérmico do vegetal.

1.3.1. Epiderme
Possui células justapostas, com espessa parede celular e que são clorofiladas nas folhas
e em caules jovens (caules adultos e raízes possuem pouca quantidade de cloroplastos),
geralmente formando uma camada única de células e ocupando a parte mais externa do
vegetal, sendo popularmente conhecida como casca do tronco ou casca da árvore.

Na formação da epiderme, a maioria das células mantém esse formato, o que permitirá o
arranjo das diferentes camadas da epiderme para que esta possa desempenhar sua
função de revestimento externo do corpo.

A Epiderme pode possuir alguns anexos em sua estrutura que auxilia na sua função
principal de protecção do vegetal:

Acúleos: Estruturas pontiagudas que se assemelham a espinhos e auxiliam na protecção


do vegetal;

Cutícula: Camada impermeabilizante que auxilia na retenção de líquido pelo vegetal


evitando a perda excessiva de água;

Estómatos: são células semelhantes a grãos de feijão, encontrada aos pares, ricas em
cloroplastos, presentes nas folhas e que possuem a função de realizar as trocas gasosas
entre o vegetal, através das folhas, e o meio externo;

Tricomas: Auxilia na protecção do vegetal, também podem auxiliar nas trocas gasosas
e na absorção de água pelo vegetal, sendo chamados, nesse caso, de pêlos absorventes.

Hidatódios: localizados nas bordas das folhas, eliminam excesso de água na forma
líquida por um fenómeno chamado de gutação.
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Figura 5: Hidatódios

1.2.2. Periderme
Tecido de revestimento relacionado ao crescimento secundário do vegetal, localizado
então no interior do organismo na região do felogénio. Pode ser dividido em:

Feloderma: Célula do felogénio que se proliferaram para a região mais externa do


vegetal, contribuindo assim para o aumento da espessura;

Súber: são células do felogénio que se proliferaram para a camada mais interna do
vegetal. Geralmente acumulam uma substância impermeabilizante chamada Suberina,
que permanece estruturalmente mesmo após a morte das células do tecido, formando
assim o produto popularmente conhecido como cortiça. É também no Súber que se
formam pequenos orifícios chamados Lenticelas que irão auxiliar na aeração e nas
trocas gasosas entre as células mais internas do vegetal e o meio externo.

1.4. Tecidos de Preenchimento


Os tecidos de preenchimentos são constituídos de Parênquimas, tecidos que tem como
função principal preencher os espaços internos vazios do vegetal. A partir dessa função
principal, os parênquimas podem desempenhar funções secundárias.

Os parênquimas são formados por células espaçadas com parede celular fina que
permite a absorção de substâncias. Podem ser divididos em grupos de acordo com a
função secundária que apresentam:

Parênquima Clorofiliano: Parênquima abundante nas folhas dos vegetais com elevada
taxa de cloroplastos. Sua função é preencher as camadas internas da folha, dispersar
gases e ainda realizar a fotossíntese. Pode ser dividido em:

Parênquima paliçádico: células mais alongadas e com pouco espaço entre elas;

Parênquima lacunoso: células arredondadas e mais espaçadas.


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Parênquima de Reserva: Possui função de armazenar substâncias como lipídios,


proteínas, Carboidratos e etc... Nesses parênquimas há a presença maior de leucoplastos
(plastos que possuem função de reserva e armazenamento) que cloroplastos e de acordo
com a substância armazenada, cada parênquima pode levar um nome específico.

Parênquima Amilífera: Armazena Amido. Presente nos tubérculos como nas batatas,
por exemplo;

Parênquima Aquífero: Armazena água. Presente geralmente em plantas que


sobrevivem em ambientes secos como os cactos presentes no cerrado e deserto;

Parênquima Acerífero: Armazena ar. É encontrado nas plantas aquáticas como na


Vitória-Régia, e também auxilia na flutuação desses organismos.

Figura 6: Parênquima

Fonte: https://app.planejativo.com/ver-aula/425/material-de-apoio/resumo/biologia-
3/histologia-vegetal

1.5. Tecidos de Sustentação


São originários do meristema fundamental e são encontrados em diversas estruturas
vegetais como caule, raiz, folhas e frutos. Podem revestir algumas estruturas internas do
vegetal e tem função estrutural, garantindo a sustentação do organismo.

Os tecidos de sustentação podem ser divididos em: Colênquima e Esclerênquima.

1.5.1. Colênquima
Geralmente encontrados no caule, folhas e frutos. Está localizado abaixo da epiderme,
geralmente no parênquima e, além da função de resistência, também auxilia na fixação
de componentes constituindo os pecíolos que ligam as folhas ao caule, garantindo
maleabilidade na estrutura ligante.
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As células Colenquimáticas apresentam espessa parede celular constituída de celulose e


pectina, que auxilia na absorção de água deixando o tecido mais flexível. O colênquima
é encontrado em plantas jovens principalmente as que possuem crescimento acelerado.

O colênquima pode ainda se dividir como as células meristemáticas, participando dos


processos de regeneração e cicatrização de estruturas vegetais.

Figura 1: Células Colenquimáticas

Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais

1.5.2. Esclerênquima
Constituído por células mortas com espessa camada de parede celular composta de
Lignina (composto impermeabilizante), o que o torna muito resistente. É encontrado
principalmente no caule vegetal, mas pode compor a raiz e as folhas também.
Geralmente é encontrado disposto em feixes revestindo o sistema vascular do vegetal.

É constituído por duas estruturas:

Fibras esclerenquimáticas: Feixes longitudinais presentes em estruturas mais velhas


promovendo sustentação do vegetal;

Esclereídes: Células ramificadas encontradas geralmente no parênquima vegetal,


possuindo, assim como as fibras, função de garantir resistência ao organismo.

Figura 2: Fibras do Esclerênquima

Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais
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1.6. Tecidos de Condução


São responsáveis por desenvolver estruturas que garantam o transporte e distribuição de
substâncias pelo vegetal, estando presente tanto nos tecidos primários quanto nos
tecidos secundários.

Podem ser divididos em vasos chamados "vasos condutores de seiva" que transportam
seiva (bruta ou elaborada) pela planta. Esses vasos podem ser conhecidos como Xilema
e Floema e juntos compõem o Sistema Vascular do vegetal e é semelhante ao sistema
vascular e circulatório dos animais.

1.6.1. Xilema
Localizado na região mais interna do vegetal, o xilema é composto por vasos condutores
de seiva inorgânica, chamada também de seiva bruta, constituída por água e sais
minerais que são absorvidos pela raiz.

As células do xilema é, assim como as células do esclerênquima, células mortas devido


a elevada concentração de lignina nas paredes celulares.

Esse transporte de água e sais minerais ocorre, portanto, de forma ascendente, da raiz
para as folhas, onde formam junto com o floema as nervuras presentes nesses órgãos.

O xilema é constituído por:

Traqueídos: Encontradas em todos os tipos de plantas vasculares. São células finas


agrupadas em feixes, formando poros entre as células permitindo a passagem da seiva
inorgânica;

Elementos de Vaso: Estruturas especializadas encontradas principalmente em


Angiospermas que formam longos feixes que possuem a capacidade de transporte de
seiva mais eficaz, formando estruturas grandes chamadas de vasos lenhosos.

1.6.1.1. Xilema ou lenho


Esse tecido de condução é responsável pelo transporte de seiva bruta – uma solução
aquosa rica em sais minerais – também denominada seiva mineral ou inorgânica. Sua
localização caulinar tende a ser mais interna em comparação aos demais tecidos. O
fluxo de fluido no interior de suas células ocorre no sentido ascendente, ou seja, da raiz
em direção às folhas. Além disso, o xilema também possui a função de sustentação nas
plantas com crescimento secundário.
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1.6.2. Floema
Encontrado, assim como o Xilema, em praticamente todos os órgãos do vegetal. É
responsável pelo transporte de seiva orgânica, também chamada de seiva elaborada,
constituída por moléculas orgânicas, produzidas nos processos fotossintéticos da planta.

Essas substâncias orgânicas, geralmente Carboidratos, são produzidas nas folhas e nas
regiões clorofiladas e, através do Floema, distribuídas para as demais regiões do
vegetal, formando um transporte descendente, ou seja, das folhas para a raiz e demais
estruturas.

Ao contrário do Xilema, o Floema é composto por células vivas e pode ser dividido em:

Células crivadas: Células alongadas e primitivas que são encontradas em pteridófitas e


Gimnospermas, com capacidade limitada de transporte de seiva;

Tubos crivados: Estruturas especializadas no transporte de seiva orgânica e são


encontradas nas Angiospermas. As células que constituem esses tubos são células
enucleadas (sem núcleo) que são associadas a células parenquimáticas chamadas
“células companheiras” que garantem a manutenção dos elementos do tubo crivado.

1.6.2.1. Floema ou Líber


O floema exerce função de condução juntamente ao floema, sendo responsável, neste
caso, pelo transporte da seiva elaborada – uma solução aquosa rica em açúcares. Suas
células incluem os elementos crivados (anucleadas) e células companheiras (nucleadas)
que transportam a seiva elaborada principalmente no sentido descendente, ou seja, das
folhas para a raiz. Os vasos fleumáticos ocupam uma posição mais externa em relação
aos demais tecidos vegetais, sendo interno à periderme.
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Conclusão
Deu pra concluir, depois da leitura que As plantas podem apresentar duas formas de
crescimento: o primário, que corresponde ao crescimento em altura e o secundário, o
crescimento em espessura. Existem plantas que apresentam apenas o crescimento
primário, como algumas monocotiledóneas.

Portanto, meristemas primários são localizados nas extremidades do caule e da raiz,


podendo também ser chamado de meristema apical. O local contendo as células
meristemáticas primárias são as gemas apicais do vegeta e os meristemas secundários
são responsáveis pelo crescimento em espessura. É importante ressaltar que verificamos
a existência de meristemas secundários apenas em gimnospermas e angiospermas onde
são representados pelo câmbio intrafascicular e felogénio.
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Bibliografia
IDEA-MODULO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA. Moçambique. 2013.

UCM, Manual do Tronco Comum – Técnica de Expressão em língua Portuguesa - 1º


Ano. Beira. 2015. p. 26-42

LOPES, S.G.B.C. Bio. 5ª Edição. São Paulo, Editora Atlas, 1996


https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais

https://www.todamateria.com.br/histologia-vegetal/

https://app.planejativo.com/ver-aula/425/material-de-apoio/resumo/biologia-
3/histologia-vegetal

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