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UNIVERSIDADE LÚRIO

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


Licenciatura em Farmácia 2° Ano
Botânica Geral

Tecidos Vegetais
Meristemas

Discentes: Docente:
Micliete Lopes Manuel Mussa Armando Saíde
Nadira Nurkhane
Mirelle Mugabe

Nampula
Abril de 2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................................................... 3
Objectivos ........................................................................................................................................................... 4
Objectivo geral ................................................................................................................................................. 4
Objectivos Específicos ................................................................................................................................... 4
Tecidos Vegetais embrionários ................................................................................................................. 5
Meristemas ........................................................................................................................................................ 5
Classificação dos meristemas quanto a origem ................................................................................... 6
Meristemas primários ................................................................................................................................... 6
Meristemas secundários............................................................................................................................... 6
Classificação dos meristemas quanto a localização ........................................................................... 7
Tecidos definitivos.......................................................................................................................................... 8
Esquema do desenvolvimento dos tecidos embrionários vegetais ............................................. 9
Conclusão .........................................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas .........................................................................................................................11

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Introdução
Os seres vivos pluricelulares são constituidos por vários tipos de células organizadas em
grupos. Um grupo de células idênticas especializadas para a realização de uma determinada
fungão designa-se por tecido. O ramo da Biologia que estuda os tecidos chama-se histologia.

A histologia vegetal estuda especificamente os tecidos vegetais. Nos vegetais são encontrados
diversos tecidos que, dependendo das diferentes fungões que desempenham, denominam-se
tecidos de formagão, tecidos de sintese e armazenamento, tecidos de suporte, tecidos
condutores, tecidos de revestimento, entre outros. (1)

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Objectivos
Objectivo geral:

✓ Descrever o processo de desenvolvimento embrionário dos tecidos vegetais.

Objectivos Específicos:

✓ Exibir a anatomia da planta em desenvolvimento tecidual;


✓ Descrever algumas estruturas extra associadas aos tecidos vegetais.

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Tecidos Vegetais embrionários
Tecido é um conjunto de células semelhantes, idênticas e que desempenham a mesma função.
Na planta encontram-se distribuídos e localizados de acordo com a função que desempenham.
Os tecidos podem ser classificados em: meristemas (tecidos de formação), parênquima (tecidos
básicos), tecidos de revestimento (dérmicos), tecido de suporte (colênquima e esclerênquima)
e tecido de transporte (xilema e floema). (2)

Os tecidos das plantas vasculares repartem-se em dois grandes grupos de acordo com a sua
capacidade de divisão e função: tecidos meristemáticos e tecidos definitivos. (3)

Meristemas
Os meristemas são os tecidos responsáveis por promover o crescimento do vegetal e a
cicatrização de lesões, originam todos os tecidos da planta e suas células são indiferenciadas.
(4)

Os tecidos meristemáticos são constituidos por células não especializadas, com a capacidade de
estar em constante divisão celular (por mitose). (1)

Os meristemas são tecidos de células estaminais, as células vegetais estaminais destacam--


se pelo citoplasma denso sem vacúolos ou com vacúolos muito pequenos, pelas pa
redes celulares delgadas, geralmente angulosas, e por um núcleo de grande dimensão. (3)

Figura 1: Desenvolvimento da plântula(5) Figura 2: Células dos tecidos meristemáticos


(Google)

Os meristemas podem ser classificados de acordo com diversos critérios, nomeadamente


origem e localização.

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Classificação dos meristemas quanto a origem

Meristemas primários

Originam as células embrionárias, são responsáveis pelo alongamento da raiz e do caule, bem
como pela formação dos tecidos definitivos primários. Existem três meristemas primários:

Protoderme: forma uma camada contínua de células em volta dos ápices caulinar e radicular,
sendo responsável pela formação dos tecidos dérmicos ou de revestimento primário; forma o
sistema dérmico (epiderme). (2,4)

Meristema fundamental: envolve o procâmbio por dentro e por fora, originando os tecidos
primários de preenchimento ou fundamentais; forma os sistemas fundamentais (parênquima,
colênquima e esclerênquima). (2,4)

Procâmbio: localizado no interior dos ápices caulinares e radiculares, em anel, origina os


tecidos condutores primários. forma os sistemas vasculares (xilema e floema). (2,4)

Figura 3: Meristemas primários radiculares(5) Figura 4: Meristemas primários caulinares(5)

Meristemas secundários

Tem origem em células já diferenciadas que readquirem secundariamente a capacidade de


divisão, são responsáveis pelo engrossamento das estruturas e pela formação dos tecidos
definitivos secundários. Existem apenas dois meristemas secundários:

Câmbio Vascular: forma o xilema e o floema secundários. (4)

Felogênio: forma a periderme (constituída pelo súber, felogênio e feloderme). (4)

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Esquema 1: Crescimento secundário da raiz(5) Esquema 2: Crescimento secundário do caule(5)

Classificação dos meristemas quanto a localização


Os meristemas quanto a localização podem ser classificados em três grupos, nomeadamente:

Meristemas apicais: localizados no ápice caulinar e radicular, onde causam o alongamento da


planta; (2)

Meristemas laterais: localizados em anel ao longo da raiz e do caule, causando o engrossamento


da planta; (2)

Meristemas intercalares: ao contrário dos restantes, são meristemas temporários, originando a


formação de novos ramos e folhas. (2)

Meristema indeterminado e determinado: meristema indeterminado não tem limite


predeterminado de crescimento, é o meristema vegetativo, o meristema determinado tem
limite programado de crescimento, é o meristema reprodutivo.

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Tecidos definitivos
Os tecidos definitivos têm origem nos tecidos meristemáticos, por engrossamento das paredes
e mudança de forma e alterações das substâncias que constituem as paredes celulares. As suas
células, em geral, já não se dividem. De acordo com a sua função, os tecidos definitivos podem
ser mecânicos - de revestimento, de suporte ou de condução - ou elaboradores - parênquimas,
tecidos secretores e tecidos glandulares. Depois de decorridos fenómenos como o crescimento
e diferenciação, os tecidos primários originam os tecidos definitivos responsáveis pelas várias
actividades que garantem a vida da planta. Segundo a função realizada, os tecidos estão
organizados como se indica na tabela seguinte. (1)

Figura 5: Tecidos definitivos (corte transversal)(5)

Tabela 1: Origem dos tecidos definitivos(1)

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Esquema do desenvolvimento dos tecidos embrionários vegetais (6)

Esquema 3: Processo do desenvolvimento da planta(6)

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Conclusão
Perante o processo de elaboração do presente trabalho que aborda o tema de tecidos vegetais
especificamente os meristemas, destacou-se abordagens que descrevem os processos do
crescimento dos vegetais, a anatomia embrionária e definitiva e a origem (fisiologia) dos
tecidos vegetais até a sua fase adulta (tecidos definitivos).

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Referências Bibliográficas
1. Maria Amália Manjate MCR. Biologia 12a Classe. 178 p.

2. Cat U, Mo LDE, Centro A. Manual de Curso de Licenciatura Ensino de Biologia.

3. Aguiar C. B o t â n i c a para Ciências Agrárias e do Ambiente. 2013;I.

4. SALAMONI A. MORFOLOGIA VEGETAL. 2008;36.

5. Virtual A. Botanica.

6. Beatriz Appezzato da Glória SMCG. Anatomia Vegetal. 2.a ed. UFV E, editor.

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