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Ano de frequência: 1º
Turma: R
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Conclusão.......................................................................................................................................16
Referências bibliográficas..............................................................................................................17
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Introdução
A Botânica Geral é uma ciência que estuda e classifica os vegetais considerando a forma,
estrutura e composição, agrupando-os em categorias de acordo com as suas características
semelhantes. Portanto o objecto de estudo baseia-se nos caracteres dos vegetais, como estrutura
da folha, maior ou menor desenvolvimento do caule, tipos de corola, número de estames, etc.,
podendo se reunir em grupos, vegetais sem nenhuma semelhança natural. A Botânica Geral é
importante porque dedica-se ao estudo das diferentes caracteristicas morfo-fisiológicas das
plantas. Esta ciência procura estudar a estrutura anatómica das plantas desde da semente, raíz,
caule, folha, flor e frutos. A botânica geral é a base para o estudo da fisiologia das plantas, visto
que, ela faz uma abordagem anatómica das plantas.
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1. Classificação dos Tecidos
Segundo SUSAN E RAVEN 2014, Tecido é um conjunto de células semelhantes, idênticas e que
desempenham a mesma função. Na planta encontram-se distribuídos e localizados de acordo com
a função que desempenham. Os tecidos podem ser classificados em: meristemas (tecidos de
formação), parênquima (tecidos básicos), tecidos de revestimento (dérmicos), tecido de suporte
(colênquima e esclerênquima) e tecido de transporte (xilema e floema).
SUSAN E RAVEN 2014, Os meristemas podem ser classificados de acordo com diversos
critérios, nomeadamente origem e localização:
a) Protoderme: forma uma camada contínua de células em volta dos ápices caulinar e radicular,
sendo responsável pela formação dos tecidos dérmicos ou de revestimento primário;
b) Meristema fundamental: envolve o procâmbio por dentro e por fora, originando os tecidos
primários de enchimento ou fundamentais;
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Meristemas secundários: com origem em células já diferenciadas que readquirem
secundariamente a capacidade de divisão, são responsáveis pelo engrossamento das estruturas e
pela formação dos tecidos definitivos secundários. Existem apenas dois meristemas secundários:
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1.3. Classificação dos meristemas quanto a localização
Os meristemas quanto a localização podem ser classificados em três grupos, nomeadamente:
Independentemente do modo como os meristemas apicais são localizados, as células por eles
produzidas não se encontram organizadas ao acaso mas sim agrupadas em tecidos. Estes tecidos
podem ser classificados segundo diversos aspectos, nomeadamente:
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Quando o parênquima apresenta cloroplastos designa-se clorênquima ou parênquima clorofilino.
O clorênquima pode apresentar-se nas folhas segundo duas disposições:
2. Súber: O súber é um tecido secundário, muito leve e elástico, formado pelo câmbio
suberofelogénico e apenas presente em caules lenhosos. As células do súber são mortas
devido á deposição na parede secundária de suberina. A suberina é uma substância
lipídica, tornando estas células impermeáveis aos gases e à água. Ao contrário da
epiderme, o súber é um tecido com diversas camadas de células, podendo atingir
espessuras importantes, como no caso dos carvalhos ou dos sobreiros, onde forma a
cortiça. Quando se forma, o súber substitui a epiderme nas suas funções de protecção,
impedindo a perda de água e protegendo o frágil floema. Essas zonas de interrupção
designam-se lentículas.
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3. Endoderme: Igualmente formada por uma única camada de células vivas, a endoderme
envolve a zona central das raízes, separando o córtex (é a sua última camada de células) da
medula destes órgãos. Tem como função proteger a medula, que contém os tecidos
condutores, de substâncias nocivas que tenham sido absorvidas ou tenham penetrado no
córtex da raiz. As suas células apresentam espessamentos de suberina ou lenhina em alguns
locais da parede celular, permitindo ainda a passagem de substâncias:
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2.2. Tecidos de Suporte
Os tecidos de suporte nos vegetais podem ser classificados em colênquima e esclerênquimas:
Janeiro; CUTTER, E. G. 1986, As células do tecido colênquima podem medir até 1,5
milímetros de comprimento, por 40 à 50 micrômetros de diâmetro e se organizam em feixes
longitudinais no interior das partes jovens dos caules. O colênquima tal como outros tecidos
também, pode ser classificado em pequenas subdivisões:
Uma parede secundária não elástica apenas pode ser encontrada em locais onde o crescimento
terminou. A parede secundária destas células é composta por lenhina, um composto laminar
formado por desidratação de glícidos, praticamente imune á degradação anaeróbia (por
microrganismos decompositores) e de decomposição extremamente lenta em presença de
oxigénio, o que lhe confere uma enorme resistência. O tecido esclerenquimático é formado
por três tipos de células:
a) Escleritos: células com forma e tamanho variável, isoladas, embora possam formar
camadas contínuas na nervura de folhas ou caules e sementes;
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2.3. Tecidos de Transporte
Os tecidos de transporte tem como função principal transportar a seivas bruta e elaborada.
Estes tecidos podem ser divididos em xilema e floema.
Segundo ROTELLA C.C et all 2018, xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais
através do corpo das plantas. Trata-se de um tecido complexo, com origem no procâmbio ou
no câmbio vascular, conforme se trate de xilema primário ou secundário. Nas traqueófitas não
angiospérmicas, o xilema apenas apresenta um tipo de célula transportadora (traqueídos),
sendo um tecido menos eficiente. O surgimento do xilema com elementos dos vasos foi um
dos passos fundamentais para a explosão das angiospérmicas.
2. Elementos dos Vasos: células mais curtas e largas que os traqueídos, apresentam a
mesma parede secundária lenhificada. Neste caso, as paredes transversais desaparecem,
ficando as células, alinhadas topo a topo, a formar um tubo. Estas células estão sujeitas à
formação de bolhas de ar, que podem bloquear a passagem de água para as zonas
superiores da planta. Nos traqueídos tal não acontecia, não só porque o diâmetro celular
era menor mas também pela presença de membranas transversais, que impedem a
passagem das bolhas de ar;
Floema
ROTELLA C.C et all 2018, floema é o tecido complexo de transporte de soluções orgânicas,
podendo igualmente ser primário ou secundário, como o xilema. Este tecido apresenta,
igualmente, quatro tipos de células, análogas às do xilema. O floema é formado por células
alongadas, cilíndricas, formadas pelo meristema apical, ou pelo câmbio vascular que forma o
floema secundário da sua porção externa. O floema é constituído por quatro tipos celulares
básicos:
1. Elementos dos Tubos Crivosos: a designação destas células vivas deriva do aspecto das
suas paredes transversais, que formam as placas crivosas. Estas células estão sempre
associadas a células companheiras, sem as quais morrem. O seu citoplasma permanece
vivo e funcional, embora altamente modificado e especializado.
2. Células Companheiras: células vivas e pequenas de citoplasma activo e denso, que
controlam o movimento de substâncias nos elementos dos tubos crivosos;
3. Fibras Floémicas: em tudo semelhantes às fibras xilémicas, têm função de sustentação.
São as únicas células mortas do floema;
4. Células Parenquimatosas: célula vivas, com função, tal como as do xilema, de reserva
de nutrientes para os restantes componentes do floema (ROTELLA C.C et all 2018).
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Conclusão
O presente trabalho conclui-se que , o xilema é o tecido de transporte de água e sais minerais
através do corpo das plantas. O Xilema origina-se no procâmbio (ou no câmbio vascular). As
células do xilema de uma angiospérmica: traqueídos, elementos dos vasos, fibras xilémicas,
células parenquimatosas. O floema é o tecido complexo de transporte de soluções orgânicas,
podendo igualmente ser primário ou secundário, como o xilema.
O floema é formado por células alongadas, cilíndricas, formadas pelo meristema apical (nas
extremidades do caule ou dos ramos), ou pelo câmbio vascular que forma o floema secundário da
sua porção externa. O floema é constituído por quatro tipos celulares básicos: elementos dos
tubos crivosos, células companheiras, fibras floémicas e células parenquimatosas.
Os parênquimas apresentam uma enorme totipotência, podendo regenerar toda a planta, tendo por
esse motivo um importante papel na cicatrização. Tipos de parênquima: clorofiliano ou
clorênquima, fundamental ou de preenchimento, reserva, transportador, aerênquima. O
parênquima se origina no procâmbio, felogênio e meristema fundamental. Tem como função
cicatrização/regeneração, reserva (ar e água), transporte, fotossíntese e síntese.
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Referências bibliográficas
ROTELLA C.C et all. Botânica, 2018;
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