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Introducao ao estudo dos tecidos
A célula vegetal é considerada a unidade estrutural e funcional das plantas. O termo
célula (do latim cellula = pequena cela) foi designado em 1665 pelo físico inglês
Robert Hooke.
O que as mantém unidas umas às outras é a lamela média, uma fina camada
constituída principalmente de substâncias pécticas sintetizadas pelas próprias
células, a qual é depositada entre as paredes de células contíguas.
Função da parede celular
A parede celular está relacionada a algumas funções importantes, como:
permeabilidade a água e a outras substâncias;
prevenção de ruptura da membrana plasmática;
retenção de enzimas relacionadas a vários processos metabólicos e
atuação na defesa contra bactérias e fungos.
Composição Química da Parede Celular
Na sua composição química, a parede celular apresenta:
celulose,
hemicelulose,
substâncias pécticas e lipídicas,
proteínas e,
lignina.
Plastídios
Os plastídios ou plastos são organelas extremamente dinâmicas, capazes de se
dividir, crescer e se diferenciar. Incluem várias formas, cada qual com estrutura e
metabolismo especializados.
Apresentam um envoltório constituído por duas membranas lipoproteicas,
contendo uma matriz denominada estroma, onde se situa o sistema de
membranas denominado tilacóides, possuem seu próprio DNA e podem apresentar
ribossomos.
Tipos de plastidios
• Os cloroplastos contêm pigmentos do grupo das clorofilas, importantes na
fotossíntese, além de pigmentos acessórios, como carotenóides. Ocorrem em
todas as partes verdes da planta,
Aerífero ou aerênquima
– Armazenamento de ar
– Solos sujeitos a alagamento
Aquífero
– Armazenamento de água
– Células ricas em mucilagem hidrófila
Cont.
Parênquima paliçádico : as células do parênquima paliçádico são cilíndricas,
alongadas e se posicionam com o seu maior eixo perpendicularmente à superfície
do órgão, paralelamente ao espectro luminoso.
Parede celular
Brilhante;
Irregular;
Celulose;
Substâncias pécticas;
60% de água.
Colênquima
Aparece em órgãos com flexibilidade
Pode originar o felogênio – meristema secundário
Pode formar tecido de regeneração
Aparece na forma de cordões ou cilindros contínuos
Com o envelhecimento, suas células ficam com o lúmem arredondado
Pode sofrer lignificação em suas células, convertendo-se em esclerênquima
Tipos de colênquima
Colênquima lamelar suas células mostram espessamento nas paredes tangenciais
internas e externas.
a) Braquiesclereídes: são células isodiamétricas curtas, com parede fortemente expessada, ocorrem
geralmente isoladas ou
em pequenos grupos.
c) Macroesclereídes: são células alargadas com formatos prismáticos, geralmente associadas aos
osteoesclereídes.
d) Osteoesclereídes: são células curtas, cujo lúmen tem forma de osso, como as que ocorrem nos
envoltórios das sementes de leguminosas .
e) Tricoesclereídes: são células longas, com forma de um tricoma, como as que ocorrem em raízes de
banana-de-macaco (Monstera deliciosa, Araceae)
Funções
Resistência
Sustentação
Proteção aos órgãos
Tecidos de transporte
Os tecidos vasculares são formados pelo
procâmbio, no crescimento primário, e
pelo câmbio vascular, no crescimento
secundário.
É formada por:
elementos de tubos crivados,
células companheiras ou
anexas, parênquima liberiano
e fibras esclerenquimáticas.
Cont.
Floema Primário
– Protofloema – são formados no início da diferenciação
– Metafloema – diferenciam-se mais tardiamente, são células maiores e são mais
persistentes que o protofloema
Floema Secundário
– Elementos crivados, células parenquimáticas, esclerenquimáticas,
células secretoras e lactíferas
Tipos de celulas
Elementos condutores crivados
• Células companheiras; de transferência e albuminosas
• Células parenquimáticas
• Fibras colenquimáticas e esclerenquimáticas
• Esclereídes
• Outros tipos de células – ex: Secretoras
Cont.
Elementos crivados
Células crivadas
• Células longas com áreas crivadas em todas as paredes
• Poros com pequenos diâmetros, similares entre si
• Mais comuns nas criptógamas vasculares e gimnospermas
– Células companheiras
• Mesma origem procambial ou cambial
• São interligadas às células condutoras
– Células albuminosas
• Contém material de reserva
– Células intermediárias
• Promovem o acúmulo de solutos provenientes da fotossíntese sintetizados no mesófilo
• São consideradas células de transferência
Córtex
– Região entre a epiderme e o cilindro vascular
– Várias camadas parenquimáticas sem cloroplastos, mas com amido
– Pode haver exoderme – camada mais externa do córtex – células
suberificadas e/ou lignificadas
– Estrias de Caspary – fita com suberina ou lignina – filtro biológico
Cilindro vascular
– Periciclo
» Parênquima ou esclerênquima
» Origina raízes laterais, câmbio e, às vezes, felogênio
– Tecidos vasculares
Estrutura primaria
Epiderme – uma única camada de células vivas, algumas das quais se dilatam,
formando os pelos absorventes;
Zona cortical ou córtex – preenchida por um tecido fundamental, formado por
células vivas, chamado parênquima, que pode ter função de reserva, de elaboração
de várias substâncias ou de realização de fotossíntese;
Endoderme – última camada de células do córtex, com espessamentos em forma de
U nas monotiledoneas e pontuações de Caspary em dicoledoneas;
Periciclo – primeira camada de células da medula. Estas células têm capacidade de
se dividirem por mitose e estão relacionadas com a formação das raízes secundárias;
Floema – tecido condutor de seiva elaborada, formado por células vivas;
Xilema – tecido condutor de seiva bruta, formado por células mortas.
Estrutura secundaria
A estrutura secundária da raiz resulta da actividade de meristemas secundários
que produzem o seu engrossamento.
A adição de tecidos vasculares secundários, vai provocar um aumento no
diâmetro do cilindro vascular e, esse desenvolvimento leva a região cortical da
raiz a apresentar modificações, para acompanhar esse crescimento.
Esta camada meristematica chama-se câmbio vascular. O câmbio toma depois a
forma circular, originando xilema secundário para o interior da raiz e floema
secundário para o seu exterior.
Ao xilema e ao floema pode chamar-se agora lenho e liber respetivamente. Na
periferia do córtex aparece outro meristema secundário, chamado câmbio cortical
ou felogénio. Devido a actividade deste câmbio, origina-se, para o interior da raiz,
um. parênquima chamado feloderme e para o exterior, células suberificadas
que formam a exoderme (também chamada suber ou cortica) e substituem a
epiderme.
Diferencas na estrutura interna das raizes
Monocotiledonea Dicotiledonea
Cont.
• Nas monocotiledóneas, o centro da raiz é ocupado por um parênquima medular
(ou medula), situando-se os feixes condutores à volta do cilindro central.