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eramjá raros aos cantos da testa e no começo da

risca; mas percebiam-se


unsbraços rechonchudos, um colo copioso e roupas asseadas.
- Aqui tem a senhora o seu hóspede, disse o cônego subindo.
- Muita honra em receber o senhor pároco! muita honra! Há-
de
virmuito cansado! por força! Para aqui, tem a bondade?
Cuidado com
odegrauzinho.
Levouo para uma sala pequena, pintada de amarelo, com um
vastocanapé de palhinha encostado à parede, e defronte,
aberta, uma mesa
forrada de baeta verde.
É a sua sala, senhor pároco, disse a S. Joaneira. Para
receber,para
espairecer... Aqui- acrescentou abrindo uma porta- é o seu
quartode
dormir. Tem a sua cômoda, o seu guardaroupa... Abriu os
gavetões,gabou a cama batendo a elasticidade dos colchões.
Uma
campainhapara chamar sempre que queira... As chavinhas da
cômoda estão
aqui...Se gosta de travesseirinho mais alto... Tem um cobertor
só, mas
querendo...
Está bem, está tudo muito bem, minha senhora, disse o
párococom a sua voz baixa e suave.
- É pedir! O que há, da melhor vontade...
- Oh criatura de Deus! interrompeu o cônego jovialmente, o
queele
quer agora é cear!
- Também tem a ceiazinha pronta. Desde as seis que está o
caldoa
apurar...
E saiu, para apressar a criada, dizendo logo do fundo da
escada:
- Vá, Ruça, mexe-te, mexe-te!...
O cônego sentou-se pesadamente no canapé, e sorvendo a sua
pitada:
- É contentar, meu rico. Foi o que se pôde arranjar.
- Eu estou bem em toda parte, padre-mestre, disse o pároco,
caçando
os seus chinelos de ourelo. Olha o seminário!... E em Feirão!
Caía-me a
chuva na cama.
Para o lado da Praça, então, sentiu-se o toque de cometas.
- Que é aquilo? perguntou Amaro, indo à janela.
- As nove e meia, o toque de recolher.
Amaro abriu a vidraça. Ao fim da rua um candeeiro
esmorecia.
Anoite estava muito negra. E havia sobre a cidade um silêncio
côncavo,
deabóbada.
Depois das cometas, um rufar lento de tambores afastou-se
para
olado do quartel; por baixo da janela um soldado, que se
demorara
nalguma viela do Castelo, passou correndo; e das paredes da
Misericórdiasaía constantemente o agudo piar das corujas.
- É triste isto, disse Amaro.
Mas a S. Joaneira gritou de cima:
Introdução

No presente trabalho temos como objetivo informar acerca daquilo que é a fisiologia vegetal a
composição inteira das plantas, traremos também a histologia vegetal que estudo os tecidos
vegetais, nomeadamente o Tecido meristemático e o Permanente, ao longo do trabalho
desenvolverei e debruçarei mais sobre o assunto em causa.
Fisiologia

A Fisiologia é o ramo da Biologia dedicado à compreensão do funcionamento de um


organismo, sendo responsável por desvendar todos os processos físicos e químicos
envolvidos na manutenção da vida. Estudar a fisiologia dos seres vivos é extremamente
importante, pois não basta saber, por exemplo, quais são os órgãos que compõem um
organismo, é fundamental compreender todo o seu funcionamento e as atividades
desenvolvidas por cada uma dessas estruturas.

A fisiologia vegetal é a parte da Botânica que estuda todos os processos que ocorrem


em um vegetal, permitindo, desse modo, o entendimento de como as plantas funcionam.
Nessa área são analisados todos os eventos químicos e físicos que ocorrem na planta e
garantem seu crescimento e desenvolvimento.

Dentre os fenômenos estudados na fisiologia vegetal, podemos destacar a fotossíntese,

respiração, ação dos hormônios vegetais, movimento de água e nutrientes pelo corpo da

planta e os movimentos vegetais. A fotossíntese é um dos temas abordados na


fisiologia vegetal.

Dentre os fenômenos estudados na fisiologia vegetal, podemos destacar a fotossíntese,


respiração, ação dos hormônios vegetais, movimento de água e nutrientes pelo corpo da
planta e os movimentos vegetais.

Histologia vegetal

 Histologia vegetal é a ciência que estuda os tecidos dos vegetais.


Compreende o estudo das características, organização, estrutura e funções dos
tecidos vegetais.

Tecido é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a


mesma função.

As plantas podem apresentar duas formas de crescimento: o primário, que


corresponde ao crescimento em altura e o secundário, o crescimento em espessura.
Existem plantas que apresentam apenas o crescimento primário, como algumas
monocotiledôneas.

O crescimento das plantas está relacionado com a formação de tecidos vegetais. Para
isso, é preciso que ocorra o processo de diferenciação celular.

Nas plantas, as células que se diferenciam para originar tecidos são chamadas de
meristemáticas.

As células meristemáticas são indiferenciadas, sofrem sucessivas mitoses,


acumulam-se e posteriormente, diferenciam-se em tecidos.

Os tecidos vegetais são divididos em: Tecidos meristemáticos ou de


formação e Tecidos adultos ou permanentes, com funções específicas.

Tecidos meristemáticos vegetais

Os tecidos meristemáticos são tecidos de origem embrionária, constituídos por


agrupamentos de células com capacidade de sucessivas divisões e diferenciação,
formando toda a diversidade de tecidos que formam um vegetal. Em conseqüência a
essa característica, pode ser também denominado de tecido de formação.

As células que integram os meristemas possuem metabolismo mais intenso durante o


princípio do desenvolvimento de uma planta. Porém, persistindo em determinados
órgãos, onde são responsáveis pela continuidade do crescimento, por exemplo. Assim,
durante a fase adulta, uma planta ainda manifesta indícios de meristema, classificados
em primária e secundária e
O meristema primário, denominado de apical, possui funcionalidade desde a
germinação da semente, colaborando principalmente com o desenvolvimento em
comprimento, ocupando as regiões da extremidade caulinar e radicular. Contudo,
também é encontrado ao longo do caule, compondo as gemas laterais e dando origem às
ramificações e folhas.

- Classificação do meristema primário: protoderme, procâmbio e meristema


fundamental. Já o meristema secundário ou lateral, colabora com o desenvolvimento em
espessura, acompanhando o crescimento (estatura) de um vegetal, conferindo maior
resistência ao porte arbóreo, encontrado nas gimnospermas, angiospermas
dicotiledôneas e algumas monocotiledôneas.

- Classificação do meristema secundário: câmbio vascular (tecidos condutores do


xilema e floema) e felogênio (células de preenchimento, reserva e proteção).

Tecidos de Preenchimento
São tecidos formados por células que preenchem os espaços entre os tecidos de
revestimento e os tecidos condutores.

Os tecidos de preenchimento são representados pelos parênquimas, encontrados em


todos os órgãos da planta.

O parênquima é formado por células vivas com grande capacidade de diferenciação e


podem ter variados tipos:

Parênquima de Preenchimento: realiza o preenchimento entre os tecidos. Exemplo:


Córtex e medula do caule.

Parênquima Clorofiliano: auxilia no processo de fotossíntese. É encontrado nas folhas


e pode ser de dois tipos, o paliçádico e o esponjoso.

Parênquima de Reserva: armazena substâncias, como amido, óleos e proteínas.

De acordo, com a substância armazenada, têm-se denominações diferenciadas:


Quando armazena amido, chama-se parênquima amilífero. Exemplo: tubérculos, como
a batata.

Quando armazena água, chama-se parênquima aquífero. Esse tecido é comum em


plantas xerófitas.

Quando armazena ar, chama-se parênquima aerífero. Um exemplo são as plantas


aquáticas. É o parênquima aerífero que permite que essas plantas possam flutuar.

Localização do
parênquima, procâmbio e epiderme

Tecidos de Sustentação
Originados do meristema fundamental, esses tecidos são encontrados nas folhas,
frutos, caule e raiz.

Os tecidos de sustentação são o colênquima e o esclerênquima.

O colênquima é constituído por células vivas, alongadas e ricas em celulose. Estão


presentes nas partes mais jovens das plantas, logo abaixo da epiderme. Confere
flexibilidade aos órgãos vegetais.

Colênquima na região colorida de azul

O esclerênquima é constituído por células mortas, lignificadas e alongadas. Estão


presentes nas partes mais antigas das plantas.
Tecidos de Condução
Os tecidos condutores são responsáveis pelo transporte e distribuição de água e
substâncias pelo corpo da planta.

Os tecidos condutores são o xilema e o floema.

O xilema e floema podem ser primários ou secundários. Os primários originam-se do


procâmbio e os secundários do câmbio vascular.

O xilema, também chamado de lenho, é constituído por células mortas e com parede
celular reforçada por lignina. Esse tecido é responsável por conduzir a seiva bruta
(água e sais minerais) das raízes até as folhas. Suas principais células são as
traqueides e os elementos do vaso.

O floema, também chamado de liber, é constituído por células vivas. O floema


transporta a seiva elaborada (matéria orgânica) das folhas até o caule e raízes. Suas
principais células são os tubos crivados e as células companheiras.
Bibliografia

https://mundoeducacao-uol-com-br
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/histologia-vegetal-tecidos-vegetais
https://www-infoescola-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.infoescola.com/histologia/tecidos-
vegetais/amp/?amp_js_v=a6&amp_gsa=1&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM
%3D#aoh=16848730092200&csi=1&
Conclusão
Apartir do seguinte trabalho foi possível concluir que a fisiologia é a parte da biologia que trata
da composição corporal de um ser vivo, mas indo ao foco principal a fisiologia vegetal trata da
composição das plantas a descrição delas como são compostas, e que o tecido meristemático é
responsável pelo crescimento da planta.

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