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Temas de Fóruns de Discussão da Disciplina de Botânica Geral

Curso de Ensino de Biologia, 1° Ano

ANATOMIA VEGETAL – CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS

Anatomia Vegetal

 Parte da morfologia que lida com a estrutura interna das plantas, com particular atenção
aos tecidos vegetais.

Classificação dos tecidos

Tecido e um conjunto de células semelhantes, idênticas desempenham a mesma função

As células meristemáticas apresentam capacidade de sofrer divisões sucessivas e por isso podem
originar um ou vários tecidos. Dependendo de sua capacidade em originar os tecidos vegetais, as
células meristemáticas são classificadas como unipotentes,multipotentes, pluripotentes e
totipotentes.

Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo da
planta e são divididos em meristemas primários ou apicais e secundários ou laterais.

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Meristemas primários ou apicais

-São responsaveis pelo alongamento da raiz e do caule, bem como pela formacao dos tecidos
definitivos primarios
Os meristemas primários são:
 a protoderme,
 procâmbio e o
 meristema fundamental

Os meristemas secundários são: o câmbio e o felogênio As células meristemáticas são


responsáveis pela origem dos diversos tipos celulares que formam o corpo da planta.

TECIDOS DE SUPORTE

O colênquima, assim como o parênquima, é constituído de células vivas e é capaz de retornar


à atividade meristemática. Possui parede primária com espessamento irregular, com campos
primários de pontoação. Possui função de sustentação em regiões onde o crescimento é primário ou
que estão sujeitas a movimentos constantes.
Pode ser classificado de acordo com o tipo de

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espessamento da parede celular, podendo ser: angular; lamelar, lacunar e anelar. Às vezes o
colênquima pode sofrer espessamento mais acentuado e lignificar-se, sendo convertido em
esclerênquima.

O esclerênquima é um tecido de sustentação, normalmente possui células mortas com parede


secundária espessa e uniforme, possuindo cerca de 35% de lignina, o que lhe fornece um
revestimento estável, evitando ataques químicos, físicos ou biológicos. É encontrado em vários
órgãos e pode formar faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares, fornecendo proteção e
sustentação.

Há basicamente dois tipos celulares no esclerênquima: as fibras e as esclereides.


As fibras são células longas e largas, com paredes secundárias espessas e lignificadas, suas
extremidades são afiladas e possuem a função de sustentar partes do vegetal que não se alongam
mais. Já as esclereides são células isoladas ou em grupos esparsos, distribuídas por todo o
sistema fundamental da planta. Possuem paredes secundárias espessas, muito lignificadas, com
numerosas pontuações simples.

Temas a serem discutidos


Anatomia vegetal – classificação dos tecidos (continuacao)
Tecido basicos / Parenquimas
Tecidos de revestimento
Tecido de suporte

SISTEMA VASCULAR

Uma das principais mudanças na estrutura do corpo das plantas para conquista do ambiente
de terra firme foi o desenvolvimento de um sistema vascular capaz de transportar água, sais
minerais e nutrientes e os compostos orgânicos produzidos durante o processo de fotossíntese.
As primeiras plantas a apresentarem esse sistema, foram as pteridófitas (plantas vasculares mais
simples) e completou sua complexidade nas gimnospermas e finalmente nas angiospermas. As
briófitas por não ossuírem esse tipo de sistema são chamadas plantas avasculares.

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XILEMA
O xilema é o tecido responsável pelo transporte de água e solutos a longa distância,
armazenamento de nutrientes e suporte mecânico. Esse sistema pode apresentar-se como
primário (originado do procâmbio), ou secundário (formado a partir do câmbio). Sendo, portanto,
um tecido complexo e formado por elementos traqueais, células parenquimáticas e fibras. Há
dois tipos básicos de elementos traqueais: as traqueídes, que são células imperfuradas e
mais encontradas em gimnospermas; e os elementos de vaso, dotados de placas de perfuração e
mais frequentes em angiospermas. Tanto as traqueídes como os elementos de vaso perdem seus
protoplasmas, tornando-se aptos para o transporte de água e sais minerais.

ACTIVIDADES
Desenvolver (floema)

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 Nó: região na qual se inserem as folhas e de onde saem as gemas axilares. Geralmente
dilatado.
 Entrenó: segmento entre dois nós consecutivos, cujo alongamento representa grande
parte do crescimento do caule em comprimento.

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 Gema apical: geralmente chamada de apical quando situada no ápice do caule principal
e de terminal quando está no ápice dos ramos. É uma região de crescimento e apresenta
os primórdios foliares. Produz um ramo foliar ou floral (ou ambos).
 Gema axilar ou lateral: semelhante à gema apical, produz o ramo foliar. Situa-se na
base da superfície superior das folhas e pode ser ou não protegida por escamas. Pode ser
vegetativa, quando resulta no crescimento do caule e/ou dos ramos; ou reprodutiva,
quando origina estruturas de reprodução sexuada (flores).
 Fitômero: conjunto constituído por um nó com sua folha;entrenó abaixo desse nó; gema
na base do entrenó

Adaptações dos caule


As adaptações dos caules são modificações de acordo com suas funções ou características do
ambiente. Por exemplo, cladódios e filocládios, como em cactos e flor-de-maio, são caules
adaptados para armazenar água, realizar fotossíntese, podendo ser achatados ou laminares, com
folhas reduzidas ou espinhos. Os espinhos, por sua vez, são endurecidos (lignificados) e
pontiagudos, servindo para defesa, especialmente contra os herbívoros. Outro exemplo são as
gavinhas, que são modificações de caules ou folhas e se enroscam nos suportes formando
espirais, como molas.

Material de consulta:

1. Módulo de Botânica Geral.

2. NABORS, M. W. Introdução à Botânica. Editora ROCA Ltda. São Paulo. 2012.

3. RAVEN,P.H.,EVERT,R.F. & EICHHORN,S.E. Biologia Vegetal. 7ª edição.

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A Tutora: Hosnica Sitole

Contacto: 842200476/ 871824686

Email: hosnicajoao@gmail.com

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