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Universidade Licungo
Beira
2021
Constâncio Ferrão Alfândega
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
OBJECTIVOS............................................................................................................................5
Objectivo Geral..........................................................................................................................5
Objectivos Específicos...............................................................................................................5
Metodologia...............................................................................................................................5
1. Educação Especial..............................................................................................................6
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências bibliográficas........................................................................................................12
Introdução
Considera-se de grande relevância a oportunidade derealizar este trabalho que poderá trazer
contribuição significativa a atividade político-pedagógica do professor(a), no âmbito da
inclusão social das pessoas com necessidades e uma educação especial.
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Descrever o historial da educação especial e necessidade educativa especial
Objectivos Específicos
Demostrar a origem da educação especial e necessidade educativa especial;
Metodologia
Para a concretização de qualquer trabalho científico, é inevitável o uso de caminhos e
metodologias científicas que possa possibilitar a obtenção de resultados cientificamente
credíveis, nisso, com o nosso trabalho não difere. Por isso, diante do presente trabalho,
usaremos o método bibliográfico, descritivo, Analítico, para poder resolver os exercícios,
com fundamentação em artigos compilados na estatística como forma de apoio na realização
do trabalho.
1. EducaçãoEspecial
Romanelli (2003) destaca que o período entre 1960 e 1968 foi marcado pela crise da nova
Pedagogia e pela articulação de tendência tecnicista, assumida pelo grupo militar etecnocrata.
Conforme Correia (1997), a história da educação especial remonta a idade antigaonde eram
comuns as práticas de exclusão das crianças que nasciam com algumadeficiência. Por
exemplo, em Esparta, antiga Grécia, algumas crianças deficientes eramabandonadas em
montanhas bem altas e desertas, a própria sorte, e geralmente morriamde fome ou eram
devorados por animais.
Na Roma antiga, as crianças consideradas com algum defeito, eram atiradas nosrios mais
fundos, ou de penhascos bem altos. Os egípcios matavam seus deficientes commarretadas na
cabeça e os enterravam em urnas nos sarcófagos, acreditando que assim,a alma se purificaria
e voltaria perfeita em beleza e inteligência (CORREIA, 1997, p. 56).
Registros comprovam que vem de longo tempo a resistência à aceitação socialdas pessoas
deficientes, e que suas vidas sempre foram ameaçadas. Misés (1977, p.14), demonstra o
pensamento daquela época:
Já nos países europeus, na Idade Média, os deficientes eram associados aos demônios e
aos atos de feitiçaria. Por esse motivo eram perseguidos e mortos. Faziamparte da categoria
dos excluídos, devendo ser afastados do convívio social ou ser sacrificado. Havia posições
ambíguas: “Uma seria a marca da punição divina, a expiaçãodos pecados; outra dizia respeito
a expressão do poder sobrenatural, ou seja o acesso asverdades inatingíveis para a maioria”.
(FERREIRA, 1994, p. 67).
Jean MarcItard, (1774-1838) no início do século XIX, passa a ser considerado o pai da
educação especial, após desenvolver tentativas de educar um menino de 12 anos chamado
Vitor, o menino lobo (menino considerado com deficiência mental profunda,criado por lobos
na floresta). Esse caso ficou conhecido como o caso do Selvagem de Aveyron. Itard foi
reconhecido como o primeiro estudioso a usar um método sistematizadopara ensinar
deficientes. Ele acreditava que a inteligência de seu aluno “retardado” era educável. Até os
dias atuais ele é referência para os estudiosos. (JANNUZZI, 1992).
De acordo com Casagrande (2011) apud Mendes (2006), pode-se destacar que,em meados
do século XVI, a iniciativa de alguns profissionais (médicos e pedagogos) preocupados com
o descaso em relação à atenção às pessoas deficientes eraassistencial, sendo atendidas em
asilos e manicômios.
Segundo Elisabet Dias Sá, o conceito está ligado a definição de inclusão já que a autora
considera inclusão o fato de perceber que todos somos diferentes e, acima de tudo, perceber
que todos somos diferentes e muito mais que respeitar as diferença, é uma questão de
cidadania, ou seja, busca um mundo social inspirado na diversidade porque o mundo humano
é assim.
Para pensarmos em inclusão temos que mudar os paradigmas que a acompanham pela
história educacional e formação profissional, ou seja, mudar práticas, valores conteúdos
programáticos e materiais utilizados.
No livro branco pela reforma do sistema educativo espanhol, os autores colocam que
todos os alunos precisam, ao longo da sua vida escolar, de diversas ajudas pedagógicas do
tipo pessoal, técnico ou material, de modo a garantir a consecução dos fins gerais da
educação. Mas as necessidades educativas especiais são preconizadas para aqueles alunos
que, adicionalmente e de forma complementar, possam precisar de algum tipo de ajuda
menos habitual.
2.1. Conceitos de Necessidades Educativas Especiais
Desta forma, o conceito de necessidades educativas especiais vai além dos conteúdos das
disciplinas para um conjunto de ajudas técnicas para concretizar os objetivos da educação.
Consideram-se estudantes com Necessidades Educativas Especiais (NEE) aqueles que, por
apresentarem determinadas condições específicas, podem necessitar de um conjunto de
recursos educativos particulares, durante todo ou parte do seu percurso escolar, de forma a
facilitar o seu desenvolvimento académico, pessoal e sócio emocional. Assinale-se que estas
condições podem ser permanentes ou temporárias.
Neste sentido é necessário reconhecer a estes estudantes igualdade de direitos para que
possam participar em todas as esferas da vida académica com sucesso.
Os problemas que podem ser inseridos neste termo são o autismo, a surdo-cegueira, a
deficiência auditiva, a deficiência visual, os problemas intelectuais, os problemas motores
graves, as perturbações emocionais, as dificuldades de aprendizagem específicas, os
problemas de comunicação, o traumatismo craniano, a multideficiência e os problemas de
saúde.
2.2. Tipos de Necessidades Educativas Especiais
Existem dois tipos de Necessidades Educativas Especiais: permanentes e temporárias.
As NEE permanentes exigem adaptações gerais e acompanha a criança durante o seu
percurso escolar. As temporárias impõem apenas alterações parciais de forma a adequar as
capacidades do aluno na respetiva altura.
Nos dias que correm, nem todas as escolas do Ensino Básico oferecem serviços de
Educação Especial. Os encarregados de educação das crianças com este tipo de problema
destacam a falta de acompanhamento por parte das escolas.
A ACAMO, uma entidade que trabalha com pessoas portadoras de deficiências físicas,
psíquicas e mais, enfatizam a entrega e o apoio do governo para acabar a estigmatização das
pessoas que vive com essas deficiências e que haja a sua inclusão em todas áreas não limita-
los apenas pelo seu estado físico ou psíquico que se encontra.
Referências bibliográficas
CARVALHO, Rosita Elder. O Direito de Ter Direito. In: Salto para o futuro.
EducaçãoEspecial: Tendências atuais/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília:
Ministério daEducação, SEEP, 1999.
NIELSEN, Lee Brattland. Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula: um guia para
professores.3. ed. Porto Editora, 1997.