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RA 1168645
GOIÂNIA - 2022
Também conhecida por muitos como a fase da
exclusão total. Nesse momento da história, as
sociedades greco-romanas valorizavam a beleza e a
perfeição. As pessoas que nasciam com qualquer tipo
de deficiência não correspondiam, certamente, a
esses padrões e eram abandonadas, perseguidas ou
até mesmo mortas. Assim, podemos entender que
eram excluídas da sociedade. Já na Idade Média, a
sociedade concebia a deficiência como algo
sobrenatural, ou seja, as pessoas que nasciam com
qualquer tipo de deficiência eram vistas como seres
possuídos pelo demônio, portanto, deveriam ser
maltratadas e marginalizadas pela sociedade, além
Negligência disso, muitos foram vítimas da inquisição. Apesar
disso, havia pessoas que acreditavam que as pessoas
com deficiência eram "filhas de Deus" (possuidoras de
almas), reconhecidas até mesmo como profetas, e, é
neste período, que as pessoas com deficiência
passam a ser acolhidas por instituições de caridade,
pois, segundo o pensamento dessa época, o povo
deveria buscar a salvação da alma. Paralelamente ao
panorama mundial da história da educação especial,
pode-se afirmar que no contexto brasileiro, até por
volta da metade da década de 1800 prevaleceram as
fases de negligência e institucionalização, marcadas
pelo abandono e descaso dos assuntos ligados à
educação especial.
Que se originou, também, dos primeiros avanços da
medicina, pois a deficiência passa a ser associada à
doença, vista por muitos como contagiosa, como uma
ameaça para a sociedade, fazendo com que as
pessoas vítimas da deficiência fossem isoladas,
tratadas e institucionalizadas, em geral, em hospitais
psiquiátricos e/ou manicômios. Vale ressaltar que, no
Brasil, até o ano de 1800, prevaleceram as Fases da
Institucionalização Negligência e da Institucionalização, mantendo as
mesmas características, ou seja, marcadas pelo
abandono e pelo descaso com a educação especial.
Somente a partir do século 19, a sociedade científica
começa a interessar-se pelos estudos referentes à
deficiência mental, superando a visão de deficiência
como algo sobrenatural ou doença, começando a
entender a necessidade de estudo e união das
diferentes áreas do conhecimento (psicologia, médica,
social e assistencial) a fim de favorecer a integração e
o desenvolvimento dessas pessoas.
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