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Educação inclusiva

portadores de deficiência na sociedade primitiva era visto como algo anormal do que
estavam acostumados a ver, eram vistos como aberrações, muita das vezes largados a
própria sorte. A deficiência era conhecida como algo “negativo” e como uma ameaça. No
decorrer do tempo observamos posições políticas de exclusão social. Temos como
exemplo a antiga Grécia onde as crianças com deficiências eram largadas nas montanhas
ou condenadas a morte, não admitindo suas existências. Ao longo desta época, com a
evolução social e com a influência determinante da Igreja e das religiões monoteístas, a
concepção muda, passando segundo Lowenfeld, (1977), a existir uma atitude orientada
para o protecionismo destes indivíduos (Fernandes, 2000). O século 18 foi muito rico em
ideias e grandes avanços na ciência e pedagogia e nos dias atuais a abrangência sobre a
deficiência tem escancarado muito de como o passado foi rígido com essas pessoas.
Na educação já se trabalha com especialistas na área, levando sempre em conta o tempo
necessário de adaptação, superação.
Essa revolução na educação inclusiva tem sido de muita importância para que eles
possam ter seu espaço na sociedade, não como algo incomum, mas como alguém
também capaz de fazer a diferença e que pode sim ocupar espaços onde antes lhes foram
negados estar.
Paradigmas
Paradigma da Institucionalização:
indivíduos eram colocados em instituições. Apesar de nos dias de hoje, com vários
estudos, e novas áreas na saúde terem surgido, ainda existe o preconceito em relação a
pessoas com deficiência. Muitas famílias não aceitam características “diferentes” daquilo
que a sociedade acha a “correta”.
Mesmo trabalhando muito sobre isso, as instituições são vistas como lugar de despejar o
“indesejável”.
Paradigma de Serviços:
Ideologia da normalização. Ao se afastar do Paradigma da Institucionalização e
adotar as ideias de Normalização, criou-se o CONCEITO DE INTEGRAÇÃO, que
se referia à necessidade de MODIFICAR A PESSOA com necessidades
educacionais especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o mais
possível, aos demais cidadãos, para então poder ser inserida, integrada, ao
convívio em sociedade. Assim, integrar significava localizar no sujeito o alvo da
mudança, embora para tanto se tomasse como necessário a efetivação de
mudanças na comunidade. Entendia-se, então, que a comunidade tinha que se
reorganizar para oferecer às pessoas com necessidades educacionais especiais,
os serviços e os recursos de que necessitassem para viabilizar as modificações
que as tornassem o mais “normais” possível.
Paradigma do Suporte:
assumiu-se que as pessoas com deficiência necessitam de serviços de avaliação e de
capacitação oferecidos no contexto de suas comunidades.
Neste contexto a sociedade assumiu para si a responsabilidade de inserir em seu meio a
pessoa com deficiência. Ainda em processo de adaptação, por muitos não aceito, pois
ainda veem a deficiência como um estorvo.
Legislação
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.

Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira


de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de
ideais e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Art. 2º Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3º As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos
portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4º O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,


municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação
Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do
ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente

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