O documentário descreve como os produtores de frango e tabaco do Sul do Brasil estão endividados e presos a modelos de contrato nebulosos com as grandes indústrias, recebendo pagamentos muito baixos. Os contratos preveem o fornecimento antecipado de insumos, fazendo com que os produtores já devam às indústrias antes mesmo de começar a produção. A situação gera dívidas e baixa remuneração, deixando os produtores "com a corda no pescoço", como diz o título do filme.
O documentário descreve como os produtores de frango e tabaco do Sul do Brasil estão endividados e presos a modelos de contrato nebulosos com as grandes indústrias, recebendo pagamentos muito baixos. Os contratos preveem o fornecimento antecipado de insumos, fazendo com que os produtores já devam às indústrias antes mesmo de começar a produção. A situação gera dívidas e baixa remuneração, deixando os produtores "com a corda no pescoço", como diz o título do filme.
O documentário descreve como os produtores de frango e tabaco do Sul do Brasil estão endividados e presos a modelos de contrato nebulosos com as grandes indústrias, recebendo pagamentos muito baixos. Os contratos preveem o fornecimento antecipado de insumos, fazendo com que os produtores já devam às indústrias antes mesmo de começar a produção. A situação gera dívidas e baixa remuneração, deixando os produtores "com a corda no pescoço", como diz o título do filme.
O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e tabaco. Apenas em
2014, essas duas indústrias venderam mais de US$ 10 bilhões de dólares para centenas de países. Mas por trás da embalagem impecável vendida ao consumidor final escondem-se mais de 360 mil criadores de aves e agricultores de tabaco da região Sul mal remunerados, endividados, obrigados a colocar toda a família a favor dessa produção e presos a modelos de contratos nebulosos conhecidos como integração. O produtor desenvolve e devolve a matéria-prima, os frangos, já com 45 dias de idade, e as folhas de tabaco já curadas, secas na estufa. Na medida em que entrega esses produtos, o produtor vai ter o custo dos insumos descontados na hora do pagamento e é aí que muitos acabam se complicando. Porque esse controle não é muito simples de fazer, é meio nebuloso. No caso dos avicultores, então, esse é um cálculo muito difícil. Isso acaba gerando dívidas, pagamento muito baixos, por isso que esses produtores estão com a corda no pescoço, como diz o nome do filme. Como o contrato de integração prevê o fornecimento prévio de insumos, de cara, o produtor rural já está devendo para a indústria. É como se tivesse pego emprestado recursos em forma de insumos. Ele tem que produzir, inclusive, para pagar esse adiantamento. Se não quiser entregar, vai ter que quitar essa dívida. De qualquer forma, como o mercado está muito oligopolizado, se não vender para a JBS, vai ter que ser para a BRF. E algumas cidades são pequenas, só tem uma planta frigorífica. Para vender a outro município vai ter que se deslocar centenas de quilômetros, o que inviabiliza por conta do frete . Como o contrato de integração prevê o fornecimento prévio de insumos, de cara, o produtor rural já está devendo para a indústria, o documentário aponta que devem melhorar a remuneração dos produtores e ampliar a qualidade de vida no campo.