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Discentes:
ESTELA DE CARVALHO NUNES - Matrícula 2021119332019
ESTER DA SILVEIRA PINTO - Matrícula 20211332018
LARYSSA REBECA PEREIRA DOS SANTOS - Matrícula 20202331033
LUCAS ROCHA ARANHA DE ARAÚJO - Matrícula 20191332018
NABILLA LACERDA SANTANA - Matrícula 20172332018
GRUPO 3
Seminário: Bibliotecas, profissionais e contemporaneidade
TEMA ESCOLHIDO: ACESSIBILIDADE
Atualmente, vivemos em um mundo que cada vez mais está se encaminhando para a
uma vida extremamente facilitada pelas tecnologias descobertas, mas será que estamos
mesmo todos em pé de igualdade, todas as pessoas habitantes deste planeta estão na mesma
linha no início da largada? A biblioteca é um ambiente cultural onde todos deveriam ter
acesso, salvo bibliotecas escolares, mas um ambiente que preza pela liberdade e a
sociabilidade de seus usuários, pensa realmente em todos eles e suas diferentes formas de
acesso? Esse é um conceito que deveria fazer parte de todos os espaços e mesmo com toda a
nossa evolução não parece ser uma realidade para todos.
Segundo o dicionário de língua portuguesa a definição desta palavra, acessibilidade
significa “Qualidade do que é acessível, do que tem acesso.” específica ter acesso a algo, mas
será que as normas sobre os mesmo são satisfatórias dentro de uma biblioteca? E o termo
acessibilidade além de ser um conceito, também é um lei sancionada em 2015:
Por que devemos nos importar com o acesso livre a centros culturais? Além de ser um
direito, como já defendido antes, constitucional, esses são locais de trocas de saberes
artísticos, lúdicos, educacionais, onde há encontro de pessoas dos mais diversos lugares de
uma cidade, estado ou país. Em sua definição, “centro” é um local de encontro de pessoas, é
um espaço, e a “cultura” diz respeito ao nosso cognitivo, aos nossos saberes intelectuais, ou
seja, um “centro cultural”, é um local onde pessoas se reúnem para admirar ou criar algo para
as sociedades. Mas se é um local de admiração às culturas, ele precisa ter acessibilidade a
todos cidadãos que assim desejarem desfrutar destes espaços.
Portanto, uma biblioteca é além de um espaço de memória, também é considerada um
espaço cultural, pois há essa troca de saberes, através de livros, espaços sociais para
exposições e seminários, bate papos sobre temas diversos, é um espaço vivo, que está em
constante mudança, não só das atividades, mas também de seus acervos, que devem seguir os
processos de mudança do mundo e para além do espaço físico, temos também os espaços
virtuais que devem estar dentro de diretrizes para acessibilidade de pessoas com deficiência.
O cidadão brasileiro e também estrangeiros, têm por direito acessos a esses centros
para aprender, se informar, e entender o passado, o presente e compreender e aceitar o futuro,
dentro de uma narrativa de acessibilidade.
Impossibilitar ou não ter condições de acesso a tais locais, é segundo as normas,
criminoso. Não podem haver impedimentos aos cidadãos brasileiros de acesso a sua história e
cultura, vivemos períodos muito duros na história, onde nos foram negados direitos básicos,
ainda entendemos as dificuldades que temos hoje, mas é preciso mais atenção aos processos
que serão discutidos a seguir, para que não se repitam erros dos passado.
Pessoa com deficiência, segundo o art. 1º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas. Essa Convenção proporcionou uma grande mudança de paradigma “na compreensão
da deficiência ao marcar a transição de um modelo médico, que a relaciona somente aos
impedimentos corporais (lesões ou alterações nas estruturas e funções), para um modelo
social” (TJDFT, [S.d])
Com base nos dados do Censo de 2022, aproximadamente 18,9 milhões de pessoas no
país são identificadas como tendo alguma deficiência, das quais estima-se que mais de 9
milhões, em idade produtiva, poderiam potencialmente ingressar no mercado formal de
trabalho, desde que lhes fossem oferecidas condições adequadas de acessibilidade.
A análise desses elementos ressalta a relevância da inclusão efetiva das pessoas com
deficiência nos domínios laborais e sociais como uma medida crucial para a promoção da
verdadeira proteção social. Superar a visão estereotipada da deficiência como um obstáculo
intransponível à produtividade é essencial para reconhecer e garantir a participação plena
desses indivíduos na sociedade. Isso demanda não apenas políticas de acessibilidade e
inclusão no mercado de trabalho, mas também a transformação das percepções sociais e
estruturas que perpetuam a exclusão desses grupos. A construção de uma sociedade
verdadeiramente inclusiva requer não apenas a adaptação de ambientes físicos, mas também a
reconfiguração de conceitos e práticas sociais, promovendo uma abordagem mais ampla e
igualitária para assegurar a participação ativa e digna das pessoas com deficiência em todos os
aspectos da vida social e produtiva.
6. Acessibilidade atitudinal
7. Metodologia
8. Considerações finais
Após todas as análises feitas, dos conceitos e medidas, é possível enxergar que mesmo
não tendo uma fiscalização desses processos, existem medidas excelentes para atender a todos
os cidadãos, brasileiros ou não. A questão toda é a falta de fiscalização, porque é inadmissível
em um mundo tão avançado em tantos aspectos, não tenha acessibilidade para seus usuários.
Existem questões que precisam ser organizadas, como treinamentos dos bibliotecários,
creio que esse processo deveria estar atrelado ao trabalho, afinal não é uma atividade há mais
dentro do nosso trabalho, é um processo constituído, estamos em serviço de mediar
informações, memória e para isso, como aprendemos dentro da universidade, é um dever
nosso.
FIGUEIRA, Emílio. Caminhando em silêncio: uma introdução à trajetória das pessoas com
deficiência na história do Brasil. São Paulo: Giz Editorial, 2008.
GOFFMAN, Irving. Estigma: notas sobre a identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC,
1988. 158p.