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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE BIBLIOTECAS I


DOCENTE: JAQUELINE BARRADAS

Discentes:
ESTELA DE CARVALHO NUNES - Matrícula 2021119332019
ESTER DA SILVEIRA PINTO - Matrícula 20211332018
LARYSSA REBECA PEREIRA DOS SANTOS - Matrícula 20202331033
LUCAS ROCHA ARANHA DE ARAÚJO - Matrícula 20191332018
NABILLA LACERDA SANTANA - Matrícula 20172332018

GRUPO 3
Seminário: Bibliotecas, profissionais e contemporaneidade
TEMA ESCOLHIDO: ACESSIBILIDADE

Organização e Administração de Bibliotecas I


2023.2
Sumário

Seminário: Bibliotecas, profissionais e contemporaneidade 1


1. Introdução: O que é acessibilidade? 2
2. A importância da acessibilidade nos centros culturais 3
3. Pessoas com deficiência no contexto Brasil 4
4. Acessibilidade arquitetônica: Rampas, elevadores, corrimãos, banheiros adaptados 4
5. Acessibilidade comunicacional: softwares de leitura para deficientes visuais, sites acessíveis,
catálogos online adaptados 5
6. Acessibilidade atitudinal 6

1. Introdução: O que é acessibilidade?

Atualmente, vivemos em um mundo que cada vez mais está se encaminhando para a
uma vida extremamente facilitada pelas tecnologias descobertas, mas será que estamos
mesmo todos em pé de igualdade, todas as pessoas habitantes deste planeta estão na mesma
linha no início da largada? A biblioteca é um ambiente cultural onde todos deveriam ter
acesso, salvo bibliotecas escolares, mas um ambiente que preza pela liberdade e a
sociabilidade de seus usuários, pensa realmente em todos eles e suas diferentes formas de
acesso? Esse é um conceito que deveria fazer parte de todos os espaços e mesmo com toda a
nossa evolução não parece ser uma realidade para todos.
Segundo o dicionário de língua portuguesa a definição desta palavra, acessibilidade
significa “Qualidade do que é acessível, do que tem acesso.” específica ter acesso a algo, mas
será que as normas sobre os mesmo são satisfatórias dentro de uma biblioteca? E o termo
acessibilidade além de ser um conceito, também é um lei sancionada em 2015:

Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e


autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto
na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida”. (Brasil, 2015, n.p.)

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Então, entendemos que não é só acesso, mas sim qualidade de vida a todos, é um
direito constitucional de ir e vir de todos os cidadãos brasileiros e estrangeiros também,
garantidos na Constituição de 1988, pós Golpe de 1964.
Entendendo que hoje, além dos espaços físicos, existem espaços virtuais e digitais e
com isso existem inúmeras dificuldades, sendo assim, vamos fazer a análise da regra sobre
acessibilidade para bibliotecas e dialogar em como esses processos são necessários e entender
o que precisa ser modificado para propor um novo modelo inclusivo.

2. A importância da acessibilidade nos centros culturais

Por que devemos nos importar com o acesso livre a centros culturais? Além de ser um
direito, como já defendido antes, constitucional, esses são locais de trocas de saberes
artísticos, lúdicos, educacionais, onde há encontro de pessoas dos mais diversos lugares de
uma cidade, estado ou país. Em sua definição, “centro” é um local de encontro de pessoas, é
um espaço, e a “cultura” diz respeito ao nosso cognitivo, aos nossos saberes intelectuais, ou
seja, um “centro cultural”, é um local onde pessoas se reúnem para admirar ou criar algo para
as sociedades. Mas se é um local de admiração às culturas, ele precisa ter acessibilidade a
todos cidadãos que assim desejarem desfrutar destes espaços.
Portanto, uma biblioteca é além de um espaço de memória, também é considerada um
espaço cultural, pois há essa troca de saberes, através de livros, espaços sociais para
exposições e seminários, bate papos sobre temas diversos, é um espaço vivo, que está em
constante mudança, não só das atividades, mas também de seus acervos, que devem seguir os
processos de mudança do mundo e para além do espaço físico, temos também os espaços
virtuais que devem estar dentro de diretrizes para acessibilidade de pessoas com deficiência.
O cidadão brasileiro e também estrangeiros, têm por direito acessos a esses centros
para aprender, se informar, e entender o passado, o presente e compreender e aceitar o futuro,
dentro de uma narrativa de acessibilidade.
Impossibilitar ou não ter condições de acesso a tais locais, é segundo as normas,
criminoso. Não podem haver impedimentos aos cidadãos brasileiros de acesso a sua história e
cultura, vivemos períodos muito duros na história, onde nos foram negados direitos básicos,
ainda entendemos as dificuldades que temos hoje, mas é preciso mais atenção aos processos
que serão discutidos a seguir, para que não se repitam erros dos passado.

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3. Pessoas com deficiência no contexto Brasil

Pessoa com deficiência, segundo o art. 1º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas. Essa Convenção proporcionou uma grande mudança de paradigma “na compreensão
da deficiência ao marcar a transição de um modelo médico, que a relaciona somente aos
impedimentos corporais (lesões ou alterações nas estruturas e funções), para um modelo
social” (TJDFT, [S.d])

No contexto das ciências sociais, o termo "minorias sociais" refere-se a segmentos


populacionais que enfrentam opressão e exclusão devido a diferenças corporais, inserção
histórica, conceitos de bem-estar, representação social e tratamento desigual pela estrutura
social (GOFFMAN, 1988). No censo de 2022, dados revelaram que cerca de 8,9% da
população brasileira vivencia alguma forma de deficiência, uma proporção superior à
população afrodescendente, indígena ou estrangeira. Apesar da significativa
representatividade demográfica das pessoas com deficiência, elas ainda não obtiveram o
reconhecimento político como uma minoria, o que impediu a garantia de seus direitos com
base no reconhecimento de suas singularidades.

Durante um extenso período, a questão da deficiência no Brasil foi negligenciada tanto


politicamente quanto legalmente, resultando na proteção dos direitos de cidadania dessas
pessoas limitada a ações filantrópicas, assistencialistas e ao cuidado familiar (FIGUEIRA,
2008). Foi somente com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que a questão da
deficiência emergiu como uma demanda social, instando o Estado a assumir a
responsabilidade de garantir igualdade e justiça às pessoas com deficiência.

Apesar das alterações legais implementadas na Constituição de 1988 em relação ao


mercado de trabalho, educação, acessibilidade física e assistência social direcionadas às
pessoas com deficiência, o paradigma prevalecente ainda encara a deficiência como um
fenômeno exclusivamente patológico, negligenciando sua essência enquanto expressão da
diversidade humana. Esta perspectiva limitada dificulta a responsabilização da sociedade em
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abordar a deficiência com equidade, seja na adaptação dos ambientes sociais para contemplar
as diversas condições corporais, ou na implementação de políticas específicas de trabalho,
educação e assistência social que reconheçam e considerem as particularidades dessa minoria.

Apesar das alterações legais implementadas na Constituição de 1988 em relação ao


mercado de trabalho, educação, acessibilidade física e assistência social direcionadas às
pessoas com deficiência, o paradigma prevalente ainda encara a deficiência como um
fenômeno exclusivamente patológico, negligenciando sua essência enquanto expressão da
diversidade humana. Esta perspectiva limitada dificulta a responsabilização da sociedade em
abordar a deficiência com equidade, seja na adaptação dos ambientes sociais para contemplar
as diversas condições corporais, ou na implementação de políticas específicas de trabalho,
educação e assistência social que reconheçam e considerem as particularidades dessa minoria.
Nas reflexões acerca da proteção social dos indivíduos diante de eventos como doenças,
acidentes, deficiências, envelhecimento sem recursos e desemprego, é fundamental considerar
a organização da sociedade para mitigar tais situações e suas consequências (CASTEL, 2005).
A estruturação dos sistemas produtivos, moldada pelo paradigma capitalista, desencadeou
transformações nas relações de trabalho, estabelecendo-as como um meio de proteção social
dos indivíduos modernos e de seus direitos.

O trabalho transcende a mera função produtiva, configurando-se como um elemento


fundamental para a inserção na estrutura social. Existe uma estreita relação entre a posição
ocupada na divisão social do trabalho e a participação nas redes sociais de apoio, bem como
nos sistemas de proteção que resguardam o indivíduo diante das incertezas inerentes à
existência (CASTEL, 1998). A vulnerabilidade social, assim, representa uma esfera
intermediária e volátil, resultante da interseção entre a fragilidade dos laços laborais e a
precariedade dos suportes que mantêm a coesão social.

As pessoas com deficiência enfrentam, em duplicidade, os efeitos dessa


vulnerabilidade social. Primeiramente, pela ausência de reconhecimento social como agentes
produtivos, o que se traduz na dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Em segundo
lugar, devido às limitações e até mesmo à impossibilidade de garantir autonomia econômica,
social e simbólica devido às suas condições físicas, resultando em exclusão e isolamento por
não se integrarem à sociedade produtiva por meio dos vínculos sociais promovidos pelo
mundo laboral. Dessa forma, a noção de proteção social garantida aos sujeitos modernos

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mediante sua participação nas relações de trabalho revela-se fragilizada pelas especificidades
enfrentadas por essa minoria.

Com base nos dados do Censo de 2022, aproximadamente 18,9 milhões de pessoas no
país são identificadas como tendo alguma deficiência, das quais estima-se que mais de 9
milhões, em idade produtiva, poderiam potencialmente ingressar no mercado formal de
trabalho, desde que lhes fossem oferecidas condições adequadas de acessibilidade.

A análise desses elementos ressalta a relevância da inclusão efetiva das pessoas com
deficiência nos domínios laborais e sociais como uma medida crucial para a promoção da
verdadeira proteção social. Superar a visão estereotipada da deficiência como um obstáculo
intransponível à produtividade é essencial para reconhecer e garantir a participação plena
desses indivíduos na sociedade. Isso demanda não apenas políticas de acessibilidade e
inclusão no mercado de trabalho, mas também a transformação das percepções sociais e
estruturas que perpetuam a exclusão desses grupos. A construção de uma sociedade
verdadeiramente inclusiva requer não apenas a adaptação de ambientes físicos, mas também a
reconfiguração de conceitos e práticas sociais, promovendo uma abordagem mais ampla e
igualitária para assegurar a participação ativa e digna das pessoas com deficiência em todos os
aspectos da vida social e produtiva.

4. Acessibilidade arquitetônica: Rampas, elevadores, corrimãos, banheiros


adaptados

A acessibilidade para as bibliotecas está normatizada na ABNT NBR 9050:2020. Para


esta análise consideramos as seções 9 e 10; e na seção 10 os itens: 10.15; 10.15.5; 10.16;
foram escolhidos artigos científicos como exemplos, teóricos, de solução para implementação
de acessibilidade em bibliotecas, com ênfase nas escolares. É importante ver como cada
escola se adapta dentro das normas.
De acordo com a norma é necessário ter uma rota acessível que interligue o acesso do
aluno aos ambientes da escola. Com relação ao mobiliário, a seção 9, se enquadra nos
aspectos de 9.2.1 e 9.2.3, em relação ao balcão de referência e serviço ao usuário, que são
atendimentos primordiais em uma biblioteca, em uma biblioteca escolar, o movimento de
alunos é “grande”, pois normalmente é nesse espaço que os estudantes vão para passar o
tempo, descansar, ler, estudar, entre outras atividades.

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Os banheiros escolares devem apresentar as cabines adaptadas para assegurar que o
usuário consiga utilizar.
No quesito escolar, as bibliotecas seguem os padrões estabelecidos pela instituição a
qual está inserida. A norma ABNT orienta sobre como tornar espaços acessíveis para pessoas
com deficiência (PcD). As instituições, normalmente, são orientadas pela Política Nacional
de Educação Especial (Brasil, 2020), fortemente criticada pelo fato de que o decreto prevê a
matrícula de crianças e adolescentes com deficiência em classes e instituições especializadas,
segregando os estudantes. Nessa perspectiva, os estudantes PcDs deveriam estar em uma
escola que foque especialmente em pessoas com deficiência, o que acaba prejudicando a
melhoria e implementação de políticas de acessibilidade.
Em outros casos, a biblioteca recebe “autonomia” para realizar as modificações de
acordo com a norma técnica, porém a própria escola não oferece acessibilidade. Em exemplo,
uma biblioteca segue a seção 9, de mobiliário, porém as salas de ensino médio são localizadas
no segundo andar do colégio que não oferece rampa ou outro meio de acessibilidade. Citando
Antunes e Pimenta (2017, 565 p.) “no âmbito educacional é responsabilidade da biblioteca
escolar promover serviços e materiais que incluam os alunos com deficiência, por meio da
acessibilidade em seus distintos aspectos”, porém pouco se pensa na arquitetura geral da
escola, sendo necessário retirar o pensamento de bibliotecas escolares como um serviço
autônomo.
No caso da NBR:9050, o fato de ser um documento de consulta e sem obrigatoriedade
legal, acaba resultando em omissão e descaso por parte das instituições. Pois não há
fiscalização para vistoriar e garantir o cumprimento das normas.

5. Acessibilidade comunicacional: Softwares de leitura para deficientes visuais, sites


acessíveis, catálogos online adaptados

Ao abordarmos o tema da acessibilidade, é comum recordarmos diversas situações, a


maioria das quais relacionada às adaptações feitas em ambientes para facilitar o acesso de
pessoas com deficiência, como rampas para cadeirantes e sinalização específica para cegos.
Contudo, a acessibilidade comunicacional vai além dessas modificações físicas. Pessoas com
diferentes tipos ou graus de deficiência enfrentam não apenas desafios relativos à mobilidade,
mas também barreiras significativas nos relacionamentos interpessoais, virtual e escrita. Esses
obstáculos não se limitam a contextos mais íntimos, mas permeiam situações cotidianas que
podem fazer toda a diferença para aqueles que têm deficiência.
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É essencial que as bibliotecas assegurem a acessibilidade comunicacional, abordando
a comunicação interpessoal, virtual e escrita para as pessoas com deficiência. Para atender a
essa demanda, é crucial que as bibliotecas ofereçam recursos como materiais audiovisuais,
publicações em formato digital acessível e serviços de apoio, conforme recomenda a NBR
9050:2020. Adicionalmente, é aconselhável que as bibliotecas tenham publicações em Braille,
reservando pelo menos 5% do total de terminais de consulta por meio de computadores e
acesso à internet para serem acessíveis à Pessoa em Cadeira de Rodas (PCR) e Pessoa com
Mobilidade Reduzida (PMR), enquanto outros 10% devem ser adaptáveis para promover
acessibilidade.

Os recursos tecnológicos assistivos ou ajuda técnica representam

produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e


serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à
participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social” (Art. 3º, inciso II, da
LBI).

Esses recursos têm o propósito de impulsionar a funcionalidade ou criar condições


para a minimização ou eliminação de barreiras ambientais, conferindo ao usuário maior
autonomia e, por conseguinte, uma participação social mais ampla. Dentre os exemplos de
recursos tecnológicos assistivos, encontram-se próteses, órteses, cadeiras de rodas, próteses
auditivas e implantes cocleares, bengalas, lupas, dispositivos oculares, audiolivros, softwares
para ampliação e leitura de tela, painéis de comunicação e sintetizadores de voz.

6. Acessibilidade atitudinal

A acessibilidade atitudinal é um conceito que se refere à implementação de práticas


que buscam eliminar as barreiras sociais, possibilitando a inclusão dessas pessoas. Conforme
estabelecido pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI),

considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção,


restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito
de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, incluindo
a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas
(Brasil, 2015, n. p.)

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Além disso, a recusa dessas adaptações e tecnologias assistivas pode ser considerada
uma forma de discriminação por motivo de deficiência. O termo "capacitismo" é introduzido
para descrever a tendência de afastar a capacidade ou aptidão associada à deficiência. Essa
concepção fundamenta-se na ideia de um padrão corporal ideal em termos de beleza e
capacidade funcional, considerado típico da espécie humana, implicando que a inadequação a
esse padrão torna as pessoas incapazes de participar plenamente nas atividades sociais.

Para garantir a acessibilidade atitudinal nas bibliotecas, é necessário que os


bibliotecários recebam treinamento específico e capacitação para lidar com as necessidades
das pessoas com deficiência. Isso inclui o conhecimento de tecnologias assistivas e
adaptações razoáveis, bem como a compreensão das barreiras atitudinais que podem estar
presentes em suas próprias atitudes e comportamentos. Além disso, é importante que as
bibliotecas estabeleçam políticas transparentes e procedimentos para garantir a acessibilidade
atitudinal, incluindo a disponibilidade de tecnologias assistivas e adaptações razoáveis, em
conformidade com os princípios da LBI.

7. Metodologia

O método utilizado dentro de nossa pesquisa foi baseado em pesquisas bibliográficas


de artigos em instituições acadêmicas, definição do tema base no dicionário, leis e medidas
governamentais e a Constituição de 1988 que abre espaço para o material principal, a ABNT
(Associação Brasileiras de Normas técnicas), que nos guiou em todo o processo de análise
dessa pesquisa.

8. Considerações finais

Após todas as análises feitas, dos conceitos e medidas, é possível enxergar que mesmo
não tendo uma fiscalização desses processos, existem medidas excelentes para atender a todos
os cidadãos, brasileiros ou não. A questão toda é a falta de fiscalização, porque é inadmissível
em um mundo tão avançado em tantos aspectos, não tenha acessibilidade para seus usuários.
Existem questões que precisam ser organizadas, como treinamentos dos bibliotecários,
creio que esse processo deveria estar atrelado ao trabalho, afinal não é uma atividade há mais
dentro do nosso trabalho, é um processo constituído, estamos em serviço de mediar
informações, memória e para isso, como aprendemos dentro da universidade, é um dever
nosso.

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Referências

ANTUNES, Cleuza D., PIMENTA Jussara S. Acessibilidade em Biblioteca Escolar na


perspectiva das políticas públicas e diretrizes institucionais do IFRO. Revista ACB,
Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 564-580, ago./nov. 2017. Disponível em:
https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1296. Acesso em: 04 dez. 2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 4. ed. Rio de Janeiro, 2020. 147 p.
Disponível em:
https://www.abntcatalogo.com.br/pnm.aspx?Q=R0xSeFNpSnIxMU5sVStzTy96VFpwQmtJR
Gc2L3YwZXZQeXIxbHZJcXJvZz0=. Acesso em: 05 dez. 2023. Acesso exclusivo para
assinantes da coleção eletrônica. ISBN 978-65-5659-371-5.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
https://constituicao.stf.jus.br/dispositivo/cf-88-parte-1-titulo-2-capitulo-1-artigo-5. Acesso em
05 dez. 2023.
BRASIL. DECRETO Nº 10.502, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020. Institui a Política
Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.
Senado Federal, Brasília, DF, 30 set. 2020. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/decreto/d10502.htm>. Acesso
em: 06 dez. 2023

BRASIL. DECRETO Nº 11.370, DE 1º DE JANEIRO DE 2023. Revoga o Decreto nº 10.502,


de 30 de setembro de 2020, que institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa,
Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Senado Federal, Brasília, DF, 01 jan. 2023.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11370.htm>. Acesso
em: 06 dez. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da


Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da

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República, 2015. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 06
dez. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Governo federal reforça política de educação inclusiva.


Brasília, DF: Ministério da Educação, 21 nov. 2023. Disponível em:
<https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2023/novembro/governo-federal-reforca-poli
tica-de-educacao-inclusiva>. Acesso em: 06 dez. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação.


Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo
da Vida/Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação – Brasília; MEC. SEMESP.
2020. 124p. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2020/11/12/politica-nacional-de-educacao-esp
ecial-2020/@@download/file. Acesso em 05 dez. 2023.

CONCEITO.de. Conceito de Centro Cultural. [S.l.], 2010-2023. Disponível em:


https://conceito.de/centro-cultural. Acesso em: 05 dez. 2023.

DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Acessibilidade. In.: Dicio, Dicionário Online de


Português. Porto: 7Graus, 2023. Disponível em: https://www.dicio.com.br/acessibilidade/.
Acesso em: 05 dez. 2023.

ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Programa de inclusão de


pessoas com deficiência física. Brasília, DF, 2023. Disponível em:
https://inclusao.enap.gov.br/news/principais-conceitos/#menu. Acesso em: 05 dez. 2023.

FIGUEIRA, Emílio. Caminhando em silêncio: uma introdução à trajetória das pessoas com
deficiência na história do Brasil. São Paulo: Giz Editorial, 2008.

GOFFMAN, Irving. Estigma: notas sobre a identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC,
1988. 158p.

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