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ALBA LUCIA DE SOUSA COSTA

KAROLAYNE CATHERINGER DE MENDONÇA


LARISSA SILVA SANTIAGO
LEILIANE MORAIS NATALINO
UNIFACIG
UM OLHAR SOBRE A ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS

ATIVIDADE EXTENSIONISTA – PEDAGOGIA


TEMA: ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS

ALUNAS
ALBA LUCIA DE SOUSA COSTA
KAROLAYNE CATHERINGER DE MENDONÇA
LARISSA SILVA SANTIAGO
LEILIANE MORAIS NATALINO

SUPERVISÃO
DR. IGOR DE SOUZA RODRIGUES

COORDENAÇÃO DE CURSO
ME. LIDIANE HOTT DE FÚCIO
APRESENTAÇÃO

É com grande satisfação que apresentamos a obra "Um olhar sobre


a acessibilidade nas escolas" desenvolvida no curso de pedagogia do
Centro Universitário Unifacig. Nesta obra, discutiremos o conceito
moderno de acessibilidade, as disposições legais sobre o tema e alguns
casos práticos que auxiliam no debate público deste direito fundamental.

Sim, acessibilidade é um direito fundamental de todas as pessoas,


independentemente de suas habilidades ou condições, sejam elas físicas,
econômicas, sociais, culturais, inclusive, por este motivo esta obra está
em fonte tamanho 16, para facilitar a leitura de pessoas idosas e, neste
mesmo sentido, conta com uma versão em audiolivro.

Nas instituições de ensino, a acessibilidade precisa ser pensada na


promoção de uma educação inclusiva, em que cada aluno tenha a
oportunidade de participar plenamente do processo educacional. Além
disso, a acessibilidade contribui para a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária. Em geral, é necessário pensar as acessibilidades
em termos amplos, não apenas na dimensão das limitações físicas –
aspecto mais percebido.

Ao longo deste livro, exploraremos diferentes estratégias e práticas


que podem ser adotadas para garantir a acessibilidade nas escolas.
Abordaremos questões relacionadas à infraestrutura física, como rampas,
corrimãos, elevadores e banheiros adaptados, que são essenciais para
permitir o acesso e a circulação de pessoas com mobilidade reduzida.
Abordaremos a importância da disponibilização de recursos pedagógicos
acessíveis, como materiais em Braille, audiodescrição, legendas em
vídeos e tecnologias assistivas, que promovem a participação plena de
estudantes com deficiência visual, auditiva ou outras necessidades
específicas.
O CONCEITO DE ACESSIBILIDADE

Acessibilidade é um princípio que visa eliminar barreiras físicas,


comunicacionais e atitudinais que impedem a plena participação das
pessoas na sociedade, não é apenas destinada às pessoas com
necessidades especiais, mas com limitações em geral, pessoas idosas,
jovens, por exemplo.

Acessibilidade se refere à capacidade e condição de tornar


edifícios, espaços, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos
acessíveis, compreensíveis e utilizáveis com segurança e autonomia. É
o conjunto de medidas e adaptações que eliminam as barreiras físicas,
comunicacionais e atitudinais, permitindo que todas as pessoas,
independentemente de suas habilidades, tenham igualdade de acesso e
participação na sociedade.

Por meio de diretrizes e normas estabelecidas, como a NBR 9050


da ABNT, busca-se garantir que as pessoas com necessidades especiais
ou com mobilidade reduzida possam usufruir dos espaços e serviços de
forma plena. Isso inclui a implementação de rampas, corrimãos,
elevadores, banheiros adaptados, sinalização tátil e visual, entre outros
recursos, que promovam a independência e a inclusão. Além disso, a
acessibilidade também abrange a esfera digital, assegurando que
websites, aplicativos e tecnologias da informação e comunicação sejam
acessíveis a todos. Isso envolve a disponibilidade de recursos como
legendas em vídeos, descrições de imagens, navegação por teclado e
ajustes de contraste, visando permitir que pessoas com deficiência
visual, auditiva ou outras limitações possam interagir e obter
informações.

A acessibilidade não se limita, contudo, apenas ao ambiente físico


ou digital, mas também engloba a esfera cultural. Trata-se de garantir
que espaços culturais, como museus, teatros e exposições, sejam
projetados e adaptados para permitir o acesso e a apreciação de
pessoas com diferentes habilidades. Isso pode envolver a
disponibilização de materiais em formatos acessíveis, como guias em
Braille, intérpretes de Libras e recursos de áudio descrição, visando
tornar as experiências culturais inclusivas e enriquecedoras para todos.

A acessibilidade, a princípio, emerge do conceito de Educação


Inclusiva, que valoriza e respeita as diferenças e singularidades de cada
aluno, a fim de possibilitar o desenvolvimento e a autonomia intelectual e
social de cada um. Para a aplicação da Educação Inclusiva, é necessário
que o ambiente escolar seja acessível para todos. Mas, apesar do
conceito de acessibilidade ser amplo e muito falado no contexto brasileiro,
observa-se que este é mais visto na teoria do que na prática, e a
acessibilidade é mais vista nas leis do que de fato, nos ambientes
escolares.

Carvalho (2004, p.73) esclarece que “O que se pretende na


educação inclusiva é remover barreiras, sejam elas extrínsecas ou
intrínsecas aos alunos, buscando-se todas as formas de acessibilidade e
de apoio de modo a assegurar (o que a lei faz) e, principalmente garantir
(o que deve constar dos projetos político – pedagógicos dos sistemas de
ensino e das escolas e que deve ser executado), tomando-se as
providências para efetivar ações para o acesso, ingresso e permanência
bem sucedida na escola.”, é importante demais que se realize atividades
prática que posicionem as crianças sobre a situação que seus amigos
com algum tipo de deficiência enfrentam diariamente para que possam
ser agentes disseminadores de pensamento em prol de ideias que tornem
a instituição um local mais acolhedor e incluso para todos.

A ampliação do conceito de acessibilidade acrescenta dimensões a


ele, uma delas é a acessibilidade atitudinal. Essa dimensão envolve
ações e condutas muitas vezes negativa por parte dos professores. A
dimensão arquitetônica e espacial se trata dos elementos físicos nos
ambientes escolares. Nas escolas brasileiras, esses elementos têm sido
negligenciados aos alunos com necessidades especiais, haja vista a
pouca infraestrutura e o baixo investimento em tecnologias assistivas
para receber esses alunos nos ambientes escolares. São necessárias
adaptações curriculares que visem as potencialidades dos alunos, mas o
que se tem visto é o despreparo dos professores e a falta de recursos nas
escolas para que a educação inclusiva seja efetivada.

A acessibilidade comunicacional é uma dimensão importante, pois


a diversidade humana exige a consideração de sistemas que possam
tornar a comunicação acessível a todos os indivíduos. Nesse sentido, as
Tecnologias Assistivas podem favorecer a construção do conhecimento e
a comunicação dos alunos com necessidades especiais.
A ACESSIBILIDADE NO CASO DAS PESSOAS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS

A palavra “deficiência” provém do latim deficiens, do verbo deficere,


cuja origem se liga à palavra desertar, falhar. No grego, o correspondente
foi pensado a partir da ideia de syndrome, “conjunto de sintomas”.
Durante boa parte da história moderna ocidental, tratou-se as
necessidades especiais no campo das anomalias e patologias médicas,
especialmente com a emergência do saber sanitarista. O disablism,
conforme Diniz, Barbosa e Santos (2009, p.66) é resultado da cultura da
normalidade, em que os impedimentos corporais são alvo de opressão e
discriminação. A normalidade, entendida ora como uma expectativa
biomédica de padrão de funcionamento da espécie, ora como um preceito
moral de produtividade e adequação às normas sociais, foi desafiada pela
compreensão de que deficiência não é apenas um conceito biomédico,
mas a opressão pelo corpo com variações de funcionamento. A
deficiência traduz, neste sentido, a opressão ao corpo com impedimentos:
o conceito de corpo deficiente ou pessoa com deficiência devem ser
entendidos em termos políticos e não mais estritamente biomédicos

Incluía-se as deficiências no bojo manicomial, dos sanatórios,


casas de correção, entre outras instituições pensadas a partir da
exclusão. Segundo Gaudenzi e Ortega (2016), no estudo
Problematizando o conceito de deficiência a partir das noções de
autonomia e normalidade, abordam essa lógica:
Portadores de um corpo marcado pela diferença foram, por
um longo período do pensamento ocidental,
compreendidos como inválidos, anormais, monstros ou
degenerados e seus corpos eram entendidos misticamente
como resultado da ira ou do milagre divinos. A anomalia,
sobretudo a congênita, era vista como corporificação da ira
dos deuses e o destino do sujeito era a morte imediata

Em razão de lutas no processo histórico, conquistas jurídicas


modificaram o panorama geral de entendimento sobre as necessidades
especiais, retirando-as do campo moral e da lógica da exclusão. Além
disso, o conceito ultrapassa os muros do saber médico, patológico e
institucionalizado, permeando discussões das ciências humanas, sociais
e sociais aplicadas. De um modo geral, as necessidades especiais vão,
aos poucos, deixar a oposição em relação à normalidade, construída de
modo equivocado por inúmeros séculos. O interesse público pela agenda
caminha, nas últimas décadas, para romper o ramerrão da deficiência
física e aparente.

Amiralian, Pinto, Ghirardi, Lichtig, Masini e Pasqualin (2000, p. 98),


por exemplo, propõem uma conceituação ainda muito calcada na ideia
biomédica de deficiência, cuja centralidade é ainda reside na
contraposição a uma suposta “normalidade”. Esse tipo de conceituação
não mais consegue dar conta das problemáticas sociais envolvendo o
tema:

Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função


psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou
permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma
anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido
ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções
mentais. Representa a exteriorização de um estado
patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma
perturbação no órgão.

Aos poucos, revela-se anódina e simplista para a compreensão


totalizante deste fenômeno. Peguemos como exemplo a linguagem de
sinais: a mesma complexidade presente na linguagem verbal, é exigida
àquele que utiliza a libras como forma de se comunicar. A mudança na
forma de compreender as necessidades especiais, incluindo o
desvendamento das estruturas de poder e discursos perversos que
simbolicamente pensam a pessoa a partir do estigma, como inferior ou
menos importante, abre alternativas e possibilidade para a ressignificação
desta categoria. As necessidades especiais passam, então, a ser
pensadas juntamente com as limitações que a sociedade tem para incluir,
isto é, considerando também as desigualdades no acesso a determinados
direitos e bens da vida.

Acessibilidade se torna, então, questão de justiça, não


descaracterizando a própria necessidade especial, mas fazendo-a incluir
a partir da autonomia e da não dependência. Habitar um corpo com
impedimentos físicos, intelectuais ou sensoriais é uma das muitas formas
de estar no mundo (DINIZ, BARBOSA, SANTOS, 2009, p. 66).
LEIS IMPORTANTES PARA PENSAR A ACESSIBILIDADE
NAS ESCOLAS PARA PESSOAS COM NECESSIDADES
ESPECIAIS

Ao promulgar a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com


Deficiência – CMDPD (ONU/2006), por meio dos Decretos nº 186/2008 e
nº 6.949/2009, o Brasil assumiu o compromisso de assegurar o acesso
destas pessoas a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e
de adotar medidas que garantam as condições para sua efetiva
participação, de forma que não sejam excluídas do sistema educacional
geral em razão da deficiência

Dentre as leis importantes que norteiam a acessibilidade nas


escolas, destaca-se a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Lei nº 13.146/2015). Conhecido como Estatuto da Pessoa
com Deficiência, a lei representa um marco significativo na luta pela
inclusão das pessoas portadora de necessidades especiais no Brasil. Ela
estabelece diretrizes e normas para garantir a acessibilidade em diversos
setores, incluindo a educação.

De acordo com a lei, as escolas devem promover a inclusão por


meio da eliminação de barreiras arquitetônicas, do acesso a recursos de
comunicação e informação adequados, além de oferecerem suporte
pedagógico individualizado. Segundo o parágrafo único do art. 27, o
direito à educação é dever do Estado, da família, da comunidade escolar
e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com
necessidades especiais, colocando-a a salvo de toda forma de violência,
negligência e discriminação.
Uma questão interessante trazida pelo Estatuto da Pessoa com
Deficiência está no art. 28: o poder público deve assegurar, garantir,
desenvolver, incentivar e acompanhar a oferta de educação bilíngue, em
Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa
como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas. O art. 28 também garante a participação dos estudantes com
necessidades especiais e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar e o acesso da pessoa com necessidades
especiais, em igualdade de condições, a jogos e a atividades recreativas,
esportivas e de lazer, no sistema escolar.

Outro direito conquistado pelas pessoas com necessidades


especiais foi a acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da
educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações,
aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades,
etapas e níveis de ensino, bem como a oferta de profissionais de apoio
escolar. O profissional de apoio escolar deve ser entendido como
a pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do
estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas
quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino,
em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os
procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas;

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº


9.394/1996), conhecida como LDB, é um dos pilares do sistema
educacional brasileiro e destaca a necessidade de garantir a educação
inclusiva e a igualdade de oportunidades a todos os estudantes e o
respeito à diversidade humana. A LDB estabelece que as escolas devem
oferecer adaptações curriculares, metodológicas e de avaliação para
atender às necessidades dos alunos com deficiência, garantindo sua
participação plena e efetiva no processo educativo.

Decreto nº 5.296/2004: esse decreto regulamenta as normas da Lei


Brasileira de Inclusão e estabelece critérios e padrões para a
acessibilidade arquitetônica, comunicacional, de transporte e de
atendimento ao público. O Decreto estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção de acessibilidade às pessoas com
necessidades especiais ou mobilidade reduzida, define no artigo 2° que
“Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização,
com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de
comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.
No contexto escolar, o decreto estabelece a obrigatoriedade de
adaptações físicas, como rampas de acesso, corrimãos e banheiros
adaptados, para garantir o acesso pleno e seguro dos estudantes com
necessidades especiais.
ANÁLISE LOCAL: VISITAS ÀS ESCOLAS

Com o objetivo de analisar as especificidades locais, o cumprimento


de lógicas de acessibilidade nos ambientes escolares, visitamos as
seguintes escolas:

• Escola Municipal Éber Louzada Zippinotti, localizada em


Jardim da Penha – Vitória – ES.

• Escola Municipal Eugênio Tavares da Silva, localizada em


Alto Caparaó – MG.

• Escola Municipal São José da Pedra Menina, localizada em


Espera Feliz – MG.

IMAGEM 1.0 – FACHADA DA ESCOLA MUNICIPAL


EUGÊNIO TAVARES DA SILVA

As visitas foram feitas com a ajuda de funcionários das escolas, que


acompanharam e foram mostrando o espaço. Usando um caderno e um
celular, fomos registrando os pontos tratados. A câmera foi utilizada
apenas para registrar as imagens dos locais necessários ao assunto
tratado.

Entrada: a Escola Eugênio Tavares possui um grande ressalto em


sua entrada. Não há piso tátil sensorial ou o piso está sendo
ignorado/bloqueado. Este fato precisa ser discutido nas escolas, de
modo que a pouca ou baixa utilização de determinados itens de
acessibilidade não podem os inviabilizar. O caso abaixo chamou
atenção justamente pelo fato de que havia estrutura de acessibilidade,
mas não uma cultura de garantia da acessibilidade: um carro bloqueava
a rampa, um cone completava o bloqueio:

IMAGEM 2.0 – RAMPA COM OBSTÁCULOS NO ACESSO À


EMEF ÉBER LOUZADA ZIPPINOTTI
IMAGEM 3.0 – ENTRADA E RAMPA DE ACESSO À ESCOLA
MUNICIPAL SÃO JOSÉ

Sobre o mobiliário, observamos que uma boa parcela já considera


as necessidades especiais físicas, sobretudo do aluno cadeirante. No
caso abaixo é possível observar adaptações no bebedouro, a pia e o
espelho de escovação da Escola Municipal Eugênio Tavares da Silva
com uma parte mais baixa.

IMAGEM 4.0 – BEBEDOURO E PIA DE ESCOVAÇÃO DA


ESCOLA MUNICIPAL EUGÊNIO TAVARES DA SILVA
IMAGEM 5.0 – MESA DO REFEITÓRIO DA ESCOLA
MUNICIPAL EUGÊNIO TAVARES DA SILVA

Sobre a mesa ao lado, é possível perceber que auxilia na inclusão


de alunos cadeirantes ou alunos obesos, uma vez que os bancos são
móveis e mais largos.

IMAGEM 6.0 – PIA DE ESCOVAÇÃO EMEF ÉBER LOUZADA


ZIPPINOTTI
IMAGEM 7.0 – PIA DA ESCOLA MUNCIPAL SÃO JOSÉ

IMAGEM 7.0 – BANHEIRO ESCOLA SÃO JOSÉ


A Escola Éber Louzada Zippinotti, possui adaptações em seus
bebedouros e pias de escovação. As estruturas físicas demonstram não
terem sido, exatamente, pensadas para pessoas com necessidades
especiais no ato de construção, mas adaptadas (até com um certo
improviso) posteriormente, como é o caso do banheiro da mesma escola
– o que demonstra uma preocupação mais recente em relação a estrutura
geral da escola.
IMAGEM 8.0 – BANHEIRO EMEF ÉBER LOUZADA ZIPPINOTTI

Em relação à Escola Eugênio Tavares da Silva, constata-se que a


estrutura geral da escola é mais antiga que a preocupação com
acessibilidade. A entrada do banheiro é adaptada, mas há barras laterais
de apoio, conforme imagem abaixo. Estruturas antigas, por vezes,
inadequadas, dificultam enormemente o desenvolvimento pleno de
acessibilidade estrutural aos prédios das escolas.

IMAGEM 9.0 – BANHEIRO DA ESCOLA EUGÊNIO TAVARES


DA SILVA
IMAGEM 10 – ESCADA PARA ACESSO AO SEGUNDO ANDAR DA
ESCOLA SÃO JOSÉ

Sobre a estrutura da Escola Eugênio Tavares, assim como da


Escola São José, percebe-se problemas gerais como pequenos ressaltos
ou degraus, aberturas, portas com larguras inferiores ao padrão de
acessibilidade. A acessibilidade para necessidades especiais no campo
estrutural da escola é bastante pensada a partir de limitações físicas,
elementos humanos como Profissionais de Apoio, questões sensoriais,
linguagens de sinais, braile, material desportivo, ainda ficam pouco
evidentes no ambiente escolar visitado, apesar de termos constatados
indícios nesta direção, como salas de apoio pedagógico para alunos com
necessidades especiais.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Rosita Edler. E. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”.


Porto Alegre: Mediação, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei das diretrizes e Bases da


Educação Nacional (Lei 9.394/96), Brasília – DF,1996.

BRASIL. Casa Civil. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com


Deficiência (Lei nº 13.146/2015), Brasília – DF, 2015.

BRASIL. Decreto nº 5.296/2004. Brasília – DF, 2004.

GAUDENZI, Paula; ORTEGA, Francisco. Problematizando o


conceito de deficiência a partir das noções de autonomia e
normalidade. Rev. Ciênc. Saúde, colet. 21 (10), Out. 2016.
Disponível em
https://www.scielo.br/j/csc/a/HFz9VsDjHFTLsyCzNQThK9y/abstra
ct/?lang=pt#. Acesso em: 11 maio 2023.

DINIZ, Débora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson Rufino dos.


Deficiência, Direitos Humanos e Justiça. Sur, Rev. int. direitos human.
6 (11) dez. 2009.
AMIRALIAN, Maria LT; Pinto, Elizabeth; Ghirardi, Maria; Lichtig, Ida;
Masini, Elcie; Pasqualin, Luiz. Conceituando deficiência. Rev. Saúde
Pública, 34 (1), Fev 2000. Disponível em
https://www.scielo.br/j/rsp/a/HTPVXH94hXtm9twDKdywBgy/abstract/?la
ng=pt# Acesso em: 14 maio 2023.

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