Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Macaé
2021
RESUMO
Muitas vezes falar de inclusão escolar, mas nem sempre tem em mente o que isso implica
especificamente. Em suma, vale dizer que incluir, neste caso, significa identificar e respeitar o
que é diverso dentro da sala de aula. A inclusão escolar é um processo que requer diversos
protocolos e procedimentos. Por outro lado, funciona por tentativa e erro. Nem todas as
crianças integradas respondem bem ao contexto e nem todos os grupos se adaptam bem a uma
criança com necessidades educacionais especiais (NEE). Com efeito, uma educação inclusiva
requer a adaptação dos conteúdos curriculares para alunos integrados. São crianças que
demandam atenção educacional específica derivada de deficiência e / ou distúrbios graves de
conduta. Esses alunos requerem atenção especial que lhes permita participar de seu processo
de aprendizagem. Portanto, professores são treinados são necessários para ensinar crianças
com dificuldades de aprendizagem. Esse trabalho tem como objetivo descrever o processo de
educação do deficiente físico, visual e intelectual nas escolas.
We often talk about school inclusion, but we don't always keep in mind what this specifically
entails. In short, it is worth saying that including, in this case, means identifying and
respecting what is diverse within the classroom. School inclusion is a process that requires
different protocols and procedures. On the other hand, it works by trial and error. Not all
integrated children respond well to context and not all groups adapt well to a child with
special educational needs (SEN). Indeed, an inclusive education requires the adaptation of
curricular content for integrated students. These are children who demand specific educational
attention due to a disability and/or serious conduct disorder. These students require special
attention to allow them to participate in their learning process. Therefore, trained teachers are
needed to teach children with learning difficulties. This work aims to describe the process of
education of the physically, visual and intellectually disabled in schools.
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ....................................................................................... 5
2.1 Necessidades educacionais especiais (NEE) .......................................................... 5
2.2 Tipos de discapacidades ......................................................................................... 6
2.3 Discapacidade auditiva ........................................................................................... 6
2.4 Discapacidade visual .............................................................................................. 8
2.5 Discapacidade intelectual ....................................................................................... 9
2.6 Educação de crianças com Necesidades Educativas Especiales........................... 10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 12
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 13
4
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Surdez: Pode ser definida como a perda total da audição e representa uma
incapacidade de ouvir e compreender a linguagem falada, pode-se dizer também que é a
incapacidade de ouvir (SANTOS, 2012)
Dentre os graus de perda auditiva que correspondem à surdez, são conhecidos: o grau
severo e o profundo. Pessoas com perdas graves têm a capacidade de ouvir palavras gritadas
em seus ouvidos. Precisa aprender a linguagem de sinais ou leitura labial. No grau profundo,
ele é incapaz de ouvir e entender, mesmo quando gritado. Necessita de reabilitação ou
educação especial (SANTOS, 2012).
Perda auditiva: É a diminuição da audição, essas pessoas conseguem ouvir os sons do
ambiente e da voz. Pessoas com esse tipo de perda têm problemas de articulação e atenção.
Aqueles de grau moderado afetaram a recepção da mensagem, a discriminação e a
compreensão em meios de comunicação ruidosos. Eles devem usar o aparelho auditivo
permanentemente (SANTOS, 2012).
Doenças infecciosas sofridas pela mãe durante a gravidez, principalmente a rubéola.
No período pós-natal, a criança pode adquirir deficiência auditiva causada por sarampo,
varíola, meningite, infecção de ouvido, encefalite, febre alta, danos físicos na cabeça ou na
área do ouvido, ruído excessivo ou infecções repetidas do canal auditivo. Para que a criança
com deficiência auditiva facilite o processo de aprendizagem em sala de aula, as seguintes
estratégias e adaptações são recomendadas:
Posicionar os alunos em um local que permita ver facilmente o quadro negro e que
o professor leia sua expressão lábio facial (leitura de gestos e boca).
Usar uma linguagem clara, simples, direta e familiar aos alunos.
Usar gestos faciais e corporais, mímica, dramatizações e ilustrações para facilitar
sua comunicação e a transmissão de novos conhecimentos.
Incentivar a leitura e explicar as palavras e expressões desconhecidas para
expandir seu vocabulário. e. Fale na frente dos alunos que apresentam
dificuldades, evite cobrir a boca, falar fora do campo visual da criança.
Se a criança tiver um aparelho auditivo, verifique sua condição diariamente e
funcionamento adequado. Além disso deve-se sempre ter em mente que a criança, mesmo que
use um dispositivo auditivo, não ouvirá da mesma forma que uma pessoa que ouve. Assim,
coloque a criança com um parceiro (a) que ouça bem, para que pode ajudá-lo a repetir as
instruções (ROSSATO; LEONARDO, 2011). Se a criança não se expressa com clareza,
8
reserve um tempo para ouvir o que você quer dizer a ele. Ajude-o a usar as palavras certas
para construir frases e reconhecer seus esforços.
Para trabalhar com as famílias na questão da deficiência visual, podem ser realizadas
oficinas onde são discutidos alguns aspectos da mesma, como "prevenção das dificuldades
visuais, as possibilidades de desenvolvimento que uma criança pode ter (ROSSATO;
LEONARDO, 2011). Com necessidades especiais associadas à deficiência visual, noções
básicas do Sistema Braille1 ou sobre os diversos elementos que existem atualmente no
mercado de acesso à informação para pessoas com essa deficiência.
O professor pode realizar estratégias de abordagem dentro da sala de aula para apoiar
os alunos com deficiência visual: mostrar a ele a localização da sua mesa, deixe-o sentar-se
sozinho ou à vontade. Colocar os objetos em determinados locais para facilitar o seu uso,
desta forma irá favorecer a sua independência. Escrever no quadro em letras grandes e nítidas
para facilitar a visualização (ROSSATO; LEONARDO, 2011). Permitir que ele se sente na
frente perto do quadro para facilitar a leitura e escuta direta e facilitar o uso de recursos
visuais como a lupa, o telescópio, o púlpito entre outros, permitir que o aluno use o alfabeto
Braille e o ábaco para trabalhar em matemática, fazer um tour por toda a escola para
reconhecer o meio ambiente e facilitar a locomoção, usar diferentes técnicas e recursos de
ensino para que funcione sem qualquer dificuldade, lembrar de que as crianças cegas devem
aprender a se orientar e a se mover com confiança (SANTOS, 2012).
As atividades físicas e jogos são boas práticas para incentivar as crianças cegas a
andarem por conta própria dentro da escola com a ajuda de uma bengala, além disso, sugerir o
uso de um gravador para gravar palestras e ouvi-las em casa como uma revisão e aumentar a
conscientização das crianças na sala de aula sobre a deficiência visual e oriente-os sobre como
tratar seus colegas com deficiência visual (FERNANDES; DENARI, 2017).
É aquele que se caracteriza porque a pessoa não aprende tão rápido, nem lembra das
coisas tão bem quanto as outras pessoas de sua idade, sua capacidade de se relacionar com os
outros é alterada. Uma pessoa com deficiência tem um QI abaixo de 70. Isso pode ser causado
por qualquer condição que impeça o desenvolvimento do cérebro antes do nascimento,
durante o nascimento ou durante a infância. Abaixo é apresentado os graus de discapacidade
intelectual (FERNANDES; DENARI, 2017)
1 Braille é um sistema tátil de leitura e escrita projetado para pessoas cegas. Também é conhecido como
cecografia. Foi idealizado em meados do século XIX pelo francês Louis Braille, que ficou cego devido a um
acidente na infância enquanto brincava na oficina de seu pai.
10
Retardo mental leve: As crianças com retardo mental leve, ao longo dos anos pré-
escolares desenvolvem habilidades sociais e de comunicação. Sua deficiência a nível sensorial
e psicomotor é mínimo e geralmente não é identificado facilmente, para idades mais
avançadas, por um profissional (ROSSATO; LEONARDO, 2011).
Retardo mental moderado: a maioria das pessoas com este nível de retardo, adquirir
habilidades de comunicação mentalmente durante os anos pré-primários. Com supervisão,
eles podem cuidar de si próprios, também podem desenvolver habilidades sociais e
ocupacionais (ROSSATO; LEONARDO, 2011).
Retardo mental grave: eles desenvolvem muito pouca linguagem e comunicação,
durante os primeiros 6 anos de vida. Nos anos escolares, podem aprender a falar e fazer
algumas atividades cuidados pessoais (vestir, tomar banho, escovar os dentes e outros). Em
alguns casos são capazes de realizar algumas atividades de preparação, como reconhecendo o
alfabeto, contando alguns números e objetos, leitura mínima de um vocabulário básico
(ROSSATO; LEONARDO, 2011).
Retardo mental profundo: em geral, as pessoas que têm nível de retardo, eles também
têm deficiências neurológicas associadas. Durante a idade pré-escolar, eles manifestam
deficiências consideráveis no sensorial e psicomotor, o que os impede de se adaptarem bem
ao mundo que arredores, no entanto, eles podem conseguir que seu desenvolvimento seja
maior do que eles apresentam, em um ambiente repleto de estímulos adequados, com
supervisão constante e apoio individual (ROSSATO; LEONARDO, 2011).
Mostrar às crianças o que fazer, não só por meio da linguagem oral, mas também com
diferentes estímulos visuais, táteis, auditivos, entre outros, contudo, é importante usar uma
linguagem simples para dar instruções e verificar se a criança as compreendeu
(FERNANDES; DENARI, 2017). A utilização de objetos reais para o aluno manipular e
sentir, ajuda e, além disso, reduz as distrações e colocar o aluno perto do professor ou com
grupos de colegas que fornecem apoio.
escolar. Algo como um guia de boas práticas que divulga ideias úteis e criativas. Aqui estão
alguns exemplos para atender às necessidades educacionais especiais em sala de aula:
Eliminar todas as barreiras físicas que representam um obstáculo para alguém com
deficiência física. Para isso, o uso de rampas tem sido o recurso mais popular. Soma-se a isso
a instalação de elevadores ou mudanças no layout das salas de aula (ROSSATO;
LEONARDO, 2011). No passado, a diversidade dentro da sala de aula gerava incerteza e
insegurança, tanto para os alunos quanto para suas famílias. Hoje a diversidade é percebida
como uma vantagem e não como um prejuízo.
Fornecer às crianças com NEE tutores, professores especiais ou acompanhantes
terapêuticos, conforme apropriado auxilia em seu desempenho. Eles são mediadores entre a
turma e o pequeno com habilidades especiais. Eles serão responsáveis por promover a
participação de todos e desestimular a exclusão. A educação inclusiva e a satisfação das
necessidades educacionais especiais (NEE) é um grande desafio para o futuro. A tendência na
educação é integrar e, para isso, é preciso estar preparado (FERNANDES; DENARI, 2017).
12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERNANDES, Ana Paula Cunha dos Santos; DENARI, Fatima Elisabeth. Pessoa com
deficiência: estigma e identidade. 2017.
LÓPEZ, Mauricio; ECHEITA, Gerardo; MARTÍN, Elena. Concepciones sobre el proceso de
inclusión educativa de alumnos con discapacidad intelectual en la educación secundaria
obligatoria. Cultura y Educación, 2009, vol. 21, no 4, p. 485-496.
MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola inclusiva. Editora
Ibpex, 2010.
ROSSATO, Solange Pereira Marques; LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro. A deficiência
intelectual na concepção de educadores da educação especial: contribuições da
psicologia histórico cultural. Revista Brasileira de Educação Especial, 2011, vol. 17, no 1, p.
71-86.
SANTOS, Daísy Cléia Oliveira dos. Potenciais dificuldades e facilidades na educação de
alunos com deficiência intelectual. Educação e pesquisa, 2012, vol. 38, p. 935-948.