UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOGIA

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

Isabel Damião Francisco

SÍNTESE INDIVIDUAL

DONDO
2022
FICHA DE CONCEITOS
A Deficiência
A deficiência deve ser compreendida como um condicionamento biológico-social, o que
significa que os dados sociais que a pessoa com deficiência física encontra podem contribuir
para minimizá-la ou agudiza-la (um surdo instruído parecerá mais inteligente do que aquele
que não teve a oportunidade de escolarizar-se, por exemplo) JOFREDINO FAIFE, 2016.
‘’A partir desta definição a deficiência pode ser compreendida como sendo qualquer
limitação mental, intelectual, emocional, psicológico, social do indivíduo. O individuo torna
se limitado por uma incapacidade biologia assim quanto social.’’

Incapacidade
A incapacidade é um termo “umbrela” que diz respeito a deficiências, limitações nas
actividades, na participação social e demais restrições.
Segundo a OMS, a incapacidade consiste na restrição ou falta de capacidade para realizar
uma actividade dento dos limites considerados normais para um ser humano.
‘’Segundo estes dois conceitos dizer que a incapacidade se refere a ausência de habilidade ou
falta de capacidade para uma determinada actividade considerada normal para as outras
pessoas. Incapacidade é consequência da deficiência, podendo ser a nível social, intelectual,
emocional, física psicológico ou mental.’’

Desvantagem
A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera a desvantagem como uma situação
prejudica para um determinado individuo, em consequência de uma deficiência ou uma
incapacidade. Que limita ou impede o desempenho de um papel que é normal em seu caso
(em função da idade, sexo e factores socioculturais).
Portanto compreende-se que a desvantagem é resultado de uma acção praticada com ou sem
conhecimento do individuo.

Necessidades Educativas Especiais

Necessidades Educativas Especiais a um «conjunto de factores de risco, de ordem intelectual,
emocional e física, que podem afectar a capacidade de um aluno em atingir o seu potencial
máximo no que concerne a aprendizagem, académica e sócio emocional». Estes factores
podem, assim, originar “discapacidades” ou “talentos”, podem afectar uma ou mais áreas do
funcionamento do aluno e podem ser mais ou menos visíveis (Correia, 2008: 43).
Segundo a citação acima a necessidade educativas especiais corresponde a vários aspectos
problemáticos seja de ordem intelectual, emocional, social e física que afecta negativamente a
participação efectiva dos alunos em estimular o seu desempenho no que concerne
aprendizagem em todo seu domínio, seja cognitiva, afectiva, psicomotor etc..

Exclusão
A exclusão é a acção e o efeito de excluir ( deixar alguém ou algo de lado, descartar, afastar,
negar possibilidades).
Actualmente, existe uma política global que consiste em separar e isolar este tipo de crianças
da sociedade. Consequentemente, começam a surgir instituições especiais, onde são
colocadas as crianças devido a sua deficiência. Assim, não existem serviços que ajudam as
famílias nas tarefas educativas.

Segregação
Define-se segregação como um acto de segregar, de por de lado, de separar, isolar ou apartar.
Nisto é importante realçar que classifica-se segregação como um processo de dissolução
mediante o qual indivíduos perdem o contacto físico e social com outros indivíduos e grupos.
Essa separação ou distancia social e física é oriunda de factores biológicos e sociais, como
raça, riqueza, nacionalidade, etc.

Integração
A integração educativo-escolar refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo,
crianças com e sem necessidades especiais durante uma parte ou na totalidade do tempo de
permanência na escola (MEC,1994).
A partir definição acima, integração refere-se ao processo de integração de uma educação
regular e uma edução especial, isto é integrar crianças com necessidades educativas especiais
a um sistema de educação regular onde há crianças normais, sem exclusão, sem excepção de
ninguém.
Inclusão
(Correia) diz-nos ainda que entende-se por inclusão a inserção do aluno na classe regular,
onde sempre que possível, deve receber todos os serviços educativos adequados, contando-se,
para esse fim, com um apoio apropriado às suas características e necessidades.
”… todos aos alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independentemente das
dificuldades e das diferenças que apresentam”, bem como os seus estilos e ritmos de
aprendizagem. (Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, celebrado em
Salamanca de 07 a 10 de Junho de 1994 pelo Governo de Espanha em colaboração com a
UNESCO).
Segundo a citação, Educação inclusiva refere-se a inclusão de todos os alunos no sistema
educativo, ou seja a participação de todos os estudantes no estabelecimento de ensino escolar,
sem diferença de excepção de ninguém, uma educação inclusiva integra os estudantes com
necessidades especiais, em escolas regulares.