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GUIA DA
DISCIPLINA
2021
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância ‘
Objetivo
Apresentar as diferenças conceituais entre os termos educação especial e educação
inclusiva, introduzindo o amplo estudo dessa disciplina.
Introdução
Quando se fala em educação especial e educação inclusiva nota-se que há uma
série de equívocos conceituais entre essas duas modalidades que possuem o mesmo
objetivo, as discussões envolvem vários elementos.
Legalmente no Brasil, uma pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento
ao longo prazo como, por exemplo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que
por sua vez pode, em interação com diversas barreiras, obstruir a participação plena e
efetiva de tal pessoa na sociedade, em igualdades de condições. Confira no infográfico
abaixo a distribuição da população de deficientes no país, de acordo com o último censo
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
ambientais que interagem com todos esses constructos. Assim, ela permite ao
utilizador registrar perfis úteis da funcionalidade, incapacidade e saúde dos
sujeitos em vários domínios. O documento completo está disponível no link a
seguir. https://goo.gl/8KKZeW
Ainda na primeira metade do século XX, surgiu o modelo biomédico sobre o conceito
de deficiência, interpretando-a como mera barreira ou incapacidade a ser superada
pela pessoa que a portava. Em seguida, instalou-se a transição para o modelo social
do conceito de deficiência, relacionado à inclusão da pessoa com deficiência e à
superação das barreiras estruturais. Atualmente, o paradigma dos direitos humanos
é inserido, no intuito de garantir a dignidade, a autonomia e o acesso a todos os
direitos sociais da pessoa com deficiência, bem como o combate à violação de seus
direitos (SCHMIDT, 1997).
Atualmente, há certa preocupação para além das limitações impostas pela própria
deficiência: construir constantemente espaço para a superação de barreiras ao pleno
desenvolvimento do sujeito com deficiência. As políticas públicas que estão relacionadas a
esse setor, buscam distanciar o conceito de deficiência do de incapacidade, a fim de
não restringir o conceito de deficiência a aspectos médicos. O deficiente deve ser
compreendido para além dos aspectos físicos, sensoriais, intelectuais e mentais,
destacando a conjuntura social e cultural em que o sujeito com deficiência está inserido
(FONSECA, 2008). Assim, o sujeito, visto além da deficiência e de suas barreiras de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, pode ser contemplado por meio de outros
cenários para o desenvolvimento integral de suas potencialidades.
Objetivo
Estabelecer um breve parâmetro sobre a visão da sociedade em relação às pessoas
com deficiência;
Introduzir a inclusão das legislações que contemplam os direitos das pessoas com
deficiência, superdotação e altas habilidades;
Introdução
Os debates em torno dos conceitos de deficiência envolvem uma multiplicidade de
elementos, que vão desde a necessidade de considerar a sua natureza política até a
superação do modelo biomédico. Desse modo, a descrição da deficiência envolve questões
de direitos humanos e reflexões acerca da soberania do modelo biomédico, a qual precisa
ser superada. De forma geral, a questão da deficiência pode ser observada como intrínseca
à natureza humana, considerando que quase todas as pessoas terão uma deficiência de
ordem temporária ou permanente em alguma etapa de seu desenvolvimento (DUARTE,
2017).
Por mais que as pessoas com deficiência não fossem mais descartadas no momento
do nascimento, a visão mais caridosa da sociedade não impediu que os deficientes
sofressem exclusão da sociedade. Segundo Bergamo (2010, p.35) partir do século XVII, os
deficientes passaram a ser internados em orfanatos, manicômios, prisões e outros tipos de
instituições, juntamente com delinquentes, idosos e pedintes, ou seja, eram excluídos do
convívio social por causa da discriminação que então vigorava contra pessoas diferentes.
Além disso, o período pós segunda guerra mundial também trouxe muitas pesquisas,
pois era necessário atender à demanda das pessoas que foram afetadas em combate. A
sociedade reagiu a um novo parâmetro quando percebeu que a deficiência não vinha
apenas de berço e enxergou nos seus familiares, heróis de guerras, soldados, amigos as
dificuldades de pessoas que viviam em situação de dependência, que demandavam
recursos que deveriam ser criados.
Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que o direito necessita se preocupar
com grupos sociais específicos, nesse caso surgem os mutilados da guerra,
pessoas que foram para a guerra sem nenhuma deficiência e voltam às suas casas
com algum tipo de mutilação que impedem a fruição normal de suas atividades de
vida diária. (TAHAN, 2012, p.21).
Foi assim que se pôde romper com preconceitos enraizados, como o que a
deficiência era um castigo divino, sendo assim as pessoas começaram a se preocupara
com o bem-estar, a lutar pelos diretos voltados à inclusão. Esse comportamento resultou
na busca compreensão das especificidades de cada sujeito.
No decorrer dos anos dos anos as legislações começaram a ter uma maior
preocupação com o bem-estar de todos.
1961-Lei Nº4.024.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) fundamenta o
atendimento educacional às pessoas com deficiência, chamadas no texto de
“excepcionais”. Segue trecho: “A Educação de excepcionais, deve, no que for
possível, enquadrar-se no sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na
comunidade. ”
1971Lei Nº5.692.
A segunda lei de diretrizes e bases educacionais do Brasil é da época da ditadura
militar e substitui a anterior. O texto afirma que os alunos com “deficiências físicas
ou mentais, os que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular
de matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial”. Essas
normas deveriam estar de acordo com as regras fixadas pelos Conselhos de
Educação. Ou seja, a lei não promovia a inclusão na rede regular, determinando
a escola especial como destino certo para essas crianças.
1989-Lei N°7.853.
O texto dispõe sobre a integração social das pessoas com deficiência. Na área
da Educação afirma, por exemplo, obriga a inserção de escolas especiais,
privadas e públicas, no sistema educacional e a oferta, obrigatória e gratuita, da
Educação Especial em estabelecimento público de ensino. Também afirma que
o poder público deve se responsabilizar pela “matrícula compulsória em cursos
regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas com
deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino”.
Ou seja: exclui da lei uma grande parcela das crianças ao sugerir que elas não
são capazes de se relacionar socialmente e, consequentemente, de aprender. O
acesso a material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo também é
garantido pelo texto.
2001-Lei N°10.172.
O Plano Nacional de Educação (PNE) anterior, criticado por ser muito extenso,
tinha quase 30 metas e objetivos para as crianças e jovens com deficiência. Entre
elas, afirmava que a Educação Especial, “como modalidade de educação
escolar”, deveria ser promovida em todos os diferentes níveis de ensino e que “a
garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência”
era uma medida importante.
2007-Decreto Nº 6.094/07
O texto dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos
pela Educação do MEC. Ao destacar o atendimento às necessidades
educacionais especiais dos alunos com deficiência, o documento reforça a
inclusão deles no sistema público de ensino.
INTERNACIONAL
1990 – Declaração Mundial de Educação para Todos
No documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (Unesco), consta: “as necessidades básicas de aprendizagem das
pessoas portadoras de deficiências requerem atenção especial. É preciso tomar
medidas que garantam a igualdade de acesso à Educação aos portadores de
todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo”.
O texto ainda usava o termo “portador”, hoje não mais utilizado.
Outro fato importante foi quer por volta de 1981, a ONU “atribuiu” o valor de pessoas
àqueles que tinha deficiências, igualando-os em diretos e dignidades à maioria dos
membros de qualquer sociedade ou país, no Brasil, isso ocorreu na constituição de 1988,
mas o status de pessoa não trouxe a elas os recursos e serviços para que elas pudessem
se desenvolver.
Objetivo
Reconhecer como as deficiências podem afetar o processo educacional das crianças
e apresentar ações que respondam às necessidades educacionais especiais a esses
alunos.
Introdução
No contexto escolar, o professor e todos os outros profissionais envolvidos com a
educação devem estar capacitados a reconhecer e atuar com os diversos tipos de
necessidades educacionais especiais – NEE, dos sujeitos da Educação Especial.
podem influenciar no desenvolvimento pleno das crianças com essas deficiências (LEITE,
2017).
Segundo Leite (2017), “a ausência de estimulação ou restrição de experiências
comunicativas visuais e auditivas pode ameaçar o desenvolvimento normal do processo
educativo da criança privada de visão ou audição”. É importante ressaltar que a forma como
essa restrição opera sobre o seu desenvolvimento depende de alguns fatores
“desenvolvimentais”, educacionais e socioemocionais.
De acordo com Ochaíta e Espinosa (2004), crianças cegas podem construir o seu
desenvolvimento, independente das limitações no acesso a informações visuais e esse
processo ocorre porque há uma compensação pelos demais órgãos do sentido, que
passam a ser vias alternativas de conhecimento de mundo.
3.1.2 Necessidades Educativas Especiais para alunos com deficiência visual e a educação
A deficiência visual pode limitar a experiência da criança com o mundo, portanto é
extremamente importante que sejam oferecidas a ela oportunidades para desenvolver e
aprimorar a utilização dos sentidos remanescentes, assim como as habilidades que
favoreçam a sua inclusão e a partir da sua participação em programas de atendimento
educacional especializado e mediante as adequações de acesso ao currículo escolar,
torna-se possível essa inclusão social e educacional.
Para Ochaíta e Espinosa (2004), o ensino do braile deve ser priorizado como forma
de comunicação escrita para crianças cegas, devendo-se utilizar o sistema em tinta para
os casos de baixa visão, sempre que possível, já́ que existem tecnologias assistivas, como
lupas e computadores com ampliação de tela.
Além disso, segundo Ochaíta e Espinosa (2004, p.165), a utilização desse sistema:
[...] lhes permite maior acesso às informações e à comunicação, tanto dentro como
fora da escola. Se, pelo tipo de deficiência – por exemplo, uma doença degenerativa
do sistema visual –, for aconselhável a aprendizagem do Braile, mesmo que a
criança disponha de resquícios visuais importantes, o ensino deve ser feito
associando as informações táteis e visuais, visto que diversos estudos
demonstraram que a aprendizagem visual do Braile é mais fácil que a tátil.
Um dos fatores que irá de influenciar o modo como irá ocorrer o desenvolvimento da
criança surda é a idade em que se produziu a perda auditiva, que o autor diferenciou em
dois tempos:
• antes dos três anos de idade : denomina-se surdez pré-locutiva, pois a surdez
ocorre antes que a criança tenha consolidado a fala;
• depois dos três anos de idade: denomina-se surdez pós-locutiva, pois ocorre
posterior à consolidação do desenvolvimento da fala.
De acordo com Quadros (2008), a melhor escola para os surdos é aquela que
oferece um ambiente em que a criança surda possa se comunicar com pessoas que sejam
falantes nativas da língua de sinais, ou seja, com outras pessoas surdas. Esse é o
posicionamento de autores que defendem que a educação de surdos seja realizada em
escolas próprias para crianças nessas condições. Alguns dos argumentos apresentados
por Quadros (2008) são os seguintes:
Na alfabetização da criança surda, a Libras é (e deve ser) a sua primeira língua. Por
isso, para a alfabetização em língua portuguesa, é importante que a criança não oralizada
tenha se apropriado da língua de sinais, de modo que possa estabelecer uma comunicação
com o professor alfabetizador e associar os símbolos da escrita.
Objetivo
Identificar e reconhecer as principais características dos sujeitos diagnosticados com
Deficiência Múltipla – DMU, sabendo a importância do trabalho coletivo para a inclusão
desses sujeitos na escola regular.
Introdução
Os sujeitos diagnosticados com Deficiência Múltipla – DMU são considerados
público-alvo da Educação Especial. Nesse sentido, eles precisam de um acompanhamento
individualizado, pois a DMU tem como principal característica a aquisição de duas ou mais
deficiências associadas. Isso não significa que eles não possam ser incluídos nos mais
variados contextos sociais, apenas significa que o atendimento deles requer um
atendimento diferenciado baseado nas suas necessidades individuais.
A oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE para esses discentes é
fundamental quando falamos em Educação Inclusiva. As adaptações curriculares são
estratégias da Educação Inclusiva que objetivam contribuir para o processo de
aprendizagem desses sujeitos. Acompanhe, neste Infográfico, os dois principais tipos de
adaptações curriculares.
➢ autismo;
➢ síndrome de Rett;
➢ transtorno ou síndrome de Asperger;
➢ transtorno desintegrativo da infância;
➢ TGD sem outra especificação.
pois se trata do seu primeiro lugar de interação social quando separado da família e tendo
que lidar com as regras sociais.
Objetivo
Desenvolver competências para o atendimento às necessidades educacionais
especiais, saber dissertar sobre os conceitos de Educação para todos, de Educação
Especial, de Necessidades Educacionais Especiais e de Currículo Escolar e descrever os
diferentes níveis de adaptação possíveis e necessários para a flexibilização da prática
educacional, quando se busca o ensino de qualidade, na diversidade.
Introdução
São objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de:
• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando
o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de
tomar decisões coletivas;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais;
• Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de
inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na
busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
Superdotação
Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes
aspectos isolados ou combinados:
• capacidade intelectual geral;
• aptidão acadêmica específica;
• pensamento criativo ou produtivo;
• capacidade de liderança;
• talento especial para artes;
• capacidade psicomotora.
Condutas Típicas
Manifestações de comportamento típicas de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.
Deficiência Auditiva
Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a
fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:
• surdez leve / moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que dificulta, mas não
impede o indivíduo de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz
humana, com ou sem a utilização de um aparelho auditivo;
• surdez severa / profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis, que impede o
indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo, a voz humana, bem como de
adquirir, naturalmente, o código da língua oral. Tal fato faz com que a maioria dos
surdos optem pela lingua de sinais.
Deficiência Física
Variedade de condições não sensoriais que afetam o indivíduo em termos de
mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de lesões
neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, ou, ainda, de malformações congénitas ou
adquiridas.
Deficiência Mental
Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente
abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações
associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo
em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos:
• comunicação;
• cuidados pessoais;
• habilidades sociais;
• desempenho na familia e comunidade;
• independência na locomoção;
• saúde e segurança;
• desempenho escolar;
• lazer e trabalho
Deficiência Visual
É a redução ou perda total da capacidade de ver com o melhor olho e após a
melhor correção ótica. Manifesta-se como:
• cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de o,1 no melhor olho
após correção, ou um campo visual não excedente a 20 graus, no maior
meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de lentes de correção. Sob o
enfoque educacional, a cegueira representa a perda total ou o resíduo mínimo
da visão que leva o indivíduo a necessitar do método braille como meio de
leitura e escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais
para a sua educação;
• visão reduzida: acuidade visual dentre 6/90 e 6/6o, no melhor olho, após
correção máxima. Sob o enfoque educacional, trata-se de resíduo visual que
permite ao educando ler impressos a tinta, desde que se empreguem recursos
didáticos e equipamentos especiais.
Deficiência Múltipla
É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências primárias
(mental/visual/auditiva/física), com comprometimentos que acarretam atrasos no
desenvolvimento global e na capacidade adaptativa.
Essa análise remonta à mesma prática com relação a certos procedimentos oriundos
do modelo clínico, ainda aplicados em educação especial, quando o aluno é diagnosticado,
rotulado, classificado e encaminhado para os atendimentos.
Segundo a SEESP (2003, p.31), o esforço empreendido para mudar essa concepção
de educação especial baseia-se em pressupostos atualmente defendidos ao se focalizarem
as dificuldades para aprender ou a não-aprendizagem na escola. Dentre eles:
Objetivo
Reconhecer as exigências da qualificação profissional dos professores regulares e
de apoio em vista da proposta inclusiva e identificar as carências e insuficiências nos
enfoques comumente utilizados na formação de professores no que se refere à prática
inclusiva.
Introdução
Dentro da proposta inclusiva, o papel do professor é fundamental e, por isso, a
formação deste deve proporcionar-lhe a capacidade de elaborar soluções satisfatórias para
as possíveis situações. O trabalho em equipe é de suma importância, especialmente
quando nos referimos ao trabalho com aqueles que possuem necessidades educacionais
especiais.
Para que haja uma efetiva integração, todo corpo de profissionais deve ser pensado
em sintonia. O professor deve ser capaz de atuar mutuamente ao fluxo de
responsabilidades distintas em prol da inclusão. Para facilitar esse entendimento, no
infográfico abaixo são delineados os núcleos (ou ambientes físicos) onde as ações do fluxo
acontecem. O maior dos núcleos de responsabilidade do professor é a sala de aula
regular. As setas indicam as ligações entre os envolvidos no processo educativo. Vocês
irão notar que alguns dos profissionais trabalham efetivamente em mais de um núcleo
educacional.
Atividade Prática:
Nesta situação, todos são prejudicados. O que precisa ser revisto? Sua
atividade prática consiste em apontar meios para que a prática inclusiva possa
ser mais harmoniosa e eficaz na sala de aula da professora Fernanda.
[...] não visa importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas
sim, tornar-se um sistema de suporte permanente e efetivo para os alunos especiais
incluídos, bem como para seus professores ... um conjunto de recursos que a escola
regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos (GLAT;
FERNANDES, 2005, p. 5).
Os dados do Censo Escolar da Educação Básica mostram que, entre 1990 e 2014,
o número de matrículas dos estudantes com deficiência cresceu de 337.296 para 886.815
(em torno de 160%). Já o número de alunos inscritos em escolas exclusivamente
especializadas ou classes especiais caiu 56% nesse período (de 293.403 para 188.047).
Em diversas escolas, os alunos da educação especial vão à sala de aula apenas para
socializar-se, passando horas sem desempenhar qualquer atividade. Isso se deve a
múltiplos fatores que vão desde aspectos físicos à de recursos humanos.
Hoje, a escola trabalha com o modelo único de aluno e baseia suas atividades em
uma capacidade média de aprendizagem, o desempenho padrão. Não existe um controle
sobre o que é ensinado aos alunos-alvo da educação especial, e algumas escolas acham
que eles têm de ser aprovados automaticamente (KUZUYABU, 2016). O discente com
deficiência necessita de ações pedagógicas diferenciadas, e cabe à escola organizar o
espaço físico e os materiais pedagógicos, respeitando os limites, as capacidades e
habilidades motoras de cada um. O papel do docente, nesse caso, é observar as
especificidades do discente e atuar a partir da sua experiência e criatividade. De acordo
com Rodrigues (2018), “a educação inclusiva é uma prática em construção”, pois as
experiências aprimoram as práticas anteriores.
Atividade Prática:
Calçar as sandálias do outro. Um antigo costume nos ensina que para conhecer
o outro, suas histórias e suas necessidades, é preciso calçar suas sandálias,
pisar o seu chão. Em outras palavras, quando me coloco no lugar do outro e
procuro vivenciar a realidade na perspectiva dela, compreendo melhor quais
são suas dificuldades e o que se faz necessário para que a realidade dele possa
ser mais pacífica e confortável. Você pode ou não possuir algum tipo de
deficiência e, no entanto, é provável que venha a conhecer e educar alunos
que apresentem algum tipo de necessidade educacional especial justamente
porque são deficientes. Seu desafio nesta Unidade de Aprendizagem é colocar-
se na perspectiva de alunos com alguma das deficiências citadas logo abaixo.
Pense que você, como parte de uma equipe educacional, deverá listar
adaptações e flexibilizações necessárias para a inclusão de cada um destes
grupos:
Objetivo
Identificar a necessidade da participação de pais, especialistas e outros professores,
na confecção de um planejamento curricular dentro das diretrizes pedagógicas de uma
escola e saber definir a importância do planejamento curricular e da elaboração de um PEI.
Introdução
Quando estudamos sobre os aspectos que circundam a educação inclusiva, é de
suma importância nos atentarmos para os aspectos curriculares na prática da inclusão. Ao
longo deste capítulo estaremos compreendendo melhor os desafios e as exigências de um
planejamento curricular inclusivo, com enfoque para o Planejamento Educacional
Individualizado (PEI).
O termo currículo refere-se aos planos de educação para escolas, grupos de alunos,
terem planos educacionais individuais. Um currículo trata do conteúdo das disciplinas
ensinadas assim como dos métodos de ensino e de aspectos sociais. A criação e a
implantação de um plano que leve em conta cada necessidade particular de uma criança
pode envolver todos os aspectos educacionais. Segundo estudos mencionados por
Pacheco (2007, p97), os seguintes aspectos dos currículos são importantes para as
necessidades de todos os alunos serem atendidas:
Atividade Prática:
7.1 Implementação
Em âmbito geral, o currículo escolar é uma declaração da política da escola e
envolve questões como objetivos, implementação e avaliação. O currículo escolar é de
natureza geral, entretanto, as necessidades dos alunos variam muito de um para
outro. As instituições que querem ajudar todos os alunos a atingir seus objetivos
acadêmicos e um nível mais alto de maturidade têm certa particularidade: estabelecem um
compromisso com cada aluno em particular. De acordo com Pacheco (2007, p98) essas
escolas enfatizam a adaptação do processo acadêmico às necessidades dos discentes, de
modo que cada um deles possa estudar com seus colegas em uma sala de aula geral.
Deve-se enfatizar que as soluções especiais que podem ser necessárias para um
único aluno ou para um pequeno grupo de alunos geralmente são úteis para muitos
ou até mesmo para a turma toda. Dessa maneira, pode-se achar soluções
ajustando-se o currículo em vez de mudar os alunos de sala dentro da escola, de
encaminhá-los a outros professores ou de separá-los de seus colegas de turma. O
ajuste educacional deve ser realizado durante a preparação do currículo. Em alguns
casos, pode ser necessário criar simultaneamente um plano educacional
individualizado (de agora em diante chamado de PEI). Em ambos os casos, é o
professor de turma que tem a principal responsabilidade por redigir esses planos.
• Responsabilidade.
• Níveis e características dos currículos.
• Participantes na criação de PEIs.
• Formato e conteúdo de um PEI.
Responsabilidade
No momento em que uma criança inicia na instituição escolar, esta tem a
responsabilidade de ajustar seu trabalho de todas as formas possíveis para atender às
necessidades dessa criança em relação aos aspectos cognitivos e sociais. De acordo com
Pacheco (2007), a escola precisa manifestar suas expectativas em relação às
competências, habilidades acadêmicas e à interação social de tal maneira que os alunos
tenham a possibilidade de atingi-las. A responsabilidade do docente para conciliar o
trabalho da turma à educação de todos é um fator primordial nas instituições que encorajam
a educação para todos. Ainda segundo o mesmo autor, ao invés de criar PEIs para
discentes em particular, os professores têm um papel de apoio na atuação ativa dos pais
(na criação e na implementação de um currículo).
Muitos países possuem um Currículo Nacional que estabelece objetivos gerais para
todos os alunos. As escolas então baseiam seus currículos no Guia do Currículo
Nacional. Dentro do currículo da escola, os objetivos são definidos para turmas
inteiras ou para indivíduos. Estes descrevem os objetivos e os métodos apropriados
para os alunos em questão. Um currículo pode cobrir vários períodos de tempo. Ele
pode cobrir o período da escola inteira, como o faz o Currículo Nacional, ou pode
cobrir apenas um ano, um semestre ou até mesmo algumas semanas a cada vez.
Um currículo é um tipo de plano detalhado para os alunos, para suas famílias e para
seus professores, mostrando-lhes o que se encontra à frente em relação ao trabalho
escolar. Um currículo deve refletir o fato de que os alunos são diferentes uns dos
outros e têm necessidades diferentes. O currículo precisa enfatizar o crescimento
emocional, assim como as habilidades sociais e de comunicação de todos os
alunos, além de seus objetivos acadêmicos. (PACHECO,2007, p99).
A participação dos pais é de suma importância, pois eles conhecem a criança melhor
que todos, portanto, a tomada de decisões importantes sobre questões acadêmicas e
sociais sem consultá-los em todas as etapas torna o processo mais dificultoso.
[...] O primeiro plano deve, portanto, estar baseado no conhecimento dessas pessoas.
Durante o primeiro ano escolar, o professor pode revisar e melhorar os primeiros
planos de acordo, à medida que vai conhecendo o aluno. Perde-se um tempo valioso
demais se nenhum plano é feito após o professor ter conhecido a criança durante os
primeiros meses na escola. Os planos de curto prazo podem cobrir de uma a oito
semanas a cada vez. É importante reavaliar planos de curto prazo. O progresso do
aluno em direção aos objetivos estabeleci dos deve ser monitorado. Durante a criação
do plano, é necessário determinar e registrar o formato da reavaliação. Porém,
também precisa haver lugar para uma reavaliação mais frequente se os professores,
os pais ou os especialistas acharem necessário. Dessa forma, o trabalho curricular
pode ser comparado a um ciclo que constantemente se refere ao nível de maturidade
dos alunos e a seu bem-estar emocional como indivíduos em interação com seu
ambiente.
As atividades abaixo são retiradas do livro “Caminhos para a inclusão: um guia para
o aprimoramento da equipe escolar” (2007) e auxiliam na reflexão e na compreensão de
questões importantes relacionadas ao trabalho curricular, inclusive a importância de
atender a todas as necessidades do aluno. Essas atividades baseiam-se em discussões e
colaboração, em análise de situações e em reflexões sobre como o trabalho escolar pode
ser melhorado.
A parede
Essa atividade encoraja a análise do que evita a total participação acadêmica e social
dos alunos em aula. Trabalhem juntos para descobrir maneiras de remover os obstáculos.
Finalmente, criem um plano sobre a implementação de objetivos que melhorem a
participação total. (90 minutos)
O marco
A reflexão e o registro dos aspectos que melhoram a participação ativa de todos os
alunos dentro da sala de aula. Cada aspecto é discutido e é explicada a maneira pela qual
ele melhora a participação ativa. O último passo envolve a criação de um plano de
implementação. (60 minutos)
Auto avaliação
Essa atividade convida os professores a refletirem sobre várias questões do currículo
durante sua redação e implementação. Além disso, os professores são encorajados a
escolher três questões que precisam de melhorias. (60 minutos)
Objetivo
Reconhecer a importância da interação social dentro da prática inclusiva e planejar
maneiras de facilitar a aprendizagem social.
Introdução
Na relação com os colegas, o discente adquire e potencializa suas habilidades
sociais, aprendendo inclusive a relativizar seus pontos de vista e superar o egocentrismo.
O amadurecimento nas relações interpessoais incide sobre o rendimento acadêmico, de
modo que a missão do educador se beneficia com uma organização das atividades
escolares que contemplem aspectos relacionais entre os alunos. Para a prática inclusiva,
as exigências de um trabalho em prol da interação social dos alunos são sempre maiores,
quanto maior for o grau de dificuldade dos
alunos em lidar com a diversidade, como
veremos nesta Unidade de Aprendizagem.
O infográfico ao lado apresenta as
habilidades que os alunos passam a
desenvolver a partir de uma aprendizagem
colaborativa e social. O professor deve
buscar meios para desenvolver tais
habilidades, assim como se esforça para
desenvolver a cognição de seus alunos.
É necessário entender que a maior
parte do aprendizado é atingido através de
alguma forma de comunicação, portanto, a
interação social é primordial. A cultura escolar deveria se basear no respeito, onde todos
pudessem viver e aprender juntos. As instituições devem encorajar a interação social,
sendo por meio dos métodos de ensino e/ou sistemas de ensino, mas também formando
uma estrutura dentro da qual os discentes pratiquem a comunicação de forma a
desenvolver habilidades sociais. Essas habilidades devem ser construídas passo a passo:
• o início da comunicação;
• a aprendizagem a partir da cooperação;
• a celebração e as brincadeiras;
O início da comunicação
A comunicação pode ser definida como a troca de pensamentos e/ou sentimentos.
Cada indivíduo tem uma maneira de se expressar e comunicar, podendo ser verbais ou por
linguagem corporal não-verbal.
Aprendizagem cooperativa
A aprendizagem cooperativa possui cinco condições básicas:
• interdependência positiva;
• interação face a face;
• responsabilidade final individual;
• habilidades interpessoais e em pequenos grupos;
Em outro modelo, as tarefas podem não ser divididas, mas suas atividades precisam
ser coordenadas de alguma maneira. Exemplo de atividades incluem as de resoluções de
problemas, atividades de construção e tarefa de discussão.
Celebração e brincadeiras
A celebração e as brincadeiras são uma forma especial de interação social. A
celebração baseia-se na tradição familiar e na cultura nacional, utilizando de domínios
emocionais, sociais e cognitivos. A própria celebração fomenta a interação e reforça a
cultura da socialização.
8.1 Atividades
Atividade Prática:
Certa escola particular promoveu uma campanha entre seus alunos com o
objetivo de incentivar a interação social entre eles. Na volta das férias que
acontecem na metade do período letivo, cada aluno recebeu uma foto de si
mesmo, no formato de um postal, em que era possível ler seu nome,
acompanhado da expressão
"sua turma precisa de você." A
imagem abaixo, é um modelo
dos cartões personalizados,
entregues para cada aluno da
escola:
Objetivo
Identificar e reconhecer os grupos de alunos com necessidades especiais de cuidado
com a saúde, as principais doenças e condições que geram as necessidades especiais de
cuidado com a saúde, assim, conseguindo definir o impacto causado no processo educativo
dos alunos em decorrência de doenças e de outros fatores ligados à integridade física.
Introdução
Quando estudamos sobre a educação inclusiva, frequentemente nos referimos a
diversos grupos de alunos com necessidades educacionais especiais. Existe, porém, um
vasto conjunto de alunos cujas necessidades não estão ligadas nem aos meios materiais,
nem a questões metodológicas de desenvolvimento do projeto pedagógico e do plano
curricular. Em suma, estes são alunos cujas condições de saúde não afetam o desempenho
educacional. Durante este capítulo estaremos estudando a inclusão destes discentes,
tendo em vista que eles necessitam de cuidados especiais de saúde em decorrência de
quadros clínicos temporários ou de longa duração, mesmo que apresentem um bom
desempenho escolar.
Roteiro Avançado
Segundo Deborah Deutsch Smith (2008),
Independentemente do fato de a categoria da educação especial “outros danos de
saúde” ser a área da deficiência que cresce mais rapidamente, as categorias
combinadas de deficiências físicas e necessidades de cuidados especiais de saúde
são de baixa incidência (representando um pouco mais do que a metade de 1% de
todas os escolares com deficiências). Tais grupos compreendem centenas de
condições e doenças, incluindo TDAH – razão principal para o grande aumento no
índice de crianças contabilizadas nessa área. Muitas crianças com deficiências
físicas frequentam as escolas do seu bairro, mas requerem adaptações no ambiente
físico. Aquelas com necessidades de cuidados especiais de saúde tendem a ter
altas taxas de ausência à escola e precisam de flexibilidade e adaptações em seus
programas educacionais. Algumas dessas crianças podem ter crises e necessitar
de socorro. As crianças com TDAH podem representar desafios intelectuais e
comportamentais tanto para elas próprias como para seus professores.
Auto-Avaliação
Questões Centrais
• Como as deficiências físicas e as necessidades de cuidados especiais de
saúde estão classificadas e organizadas?
• Quais são os passos que o professor deve seguir para servir de apoio à
criança que está tendo uma crise?
• Quais são os diferentes tipos de paralisia cerebral?
• Como os alunos com TDAH são enquadrados para os serviços da educação
especial?
• Como o ambiente de aprendizagem pode ser modificado para acomodar os
alunos com deficiências físicas e necessidades de cuidados especiais de
saúde?
Desafio
Em suma, nota-se que esse é um exemplo que não chega a ser uma necessidade
educacional especial, mas isso não faz do professor alguém ausente ocasionalmente da
situação, precisando saber prestar os primeiros socorros. Lembrando também que quando
a criança tem problema de saúde frequentemente, é comum ela perde é conteúdo escolar,
e nesse caso o professor precisa criar métodos de ajudar o aluno a correr atrás dessa perda
de horas de conteúdo escolar.
Outros casos bem específicos que podem levar o aluno a ter alguma necessidade
de cuidados de saúde em sala de aula são
dano no cérebro que provocou a paralisia cerebral. Por exemplo, muitos indivíduos
que apresentam dificuldades graves no funcionamento motor também têm
dificuldade de dominar a linguagem oral. Eles apresentam dano na fala e deficiência
física (SMITH, 208, p.267).
Segundo o IDEA:
• As crianças com TDAH não são automaticamente protegidas pela IDEA.
• Nem todas aquelas com TDAH e nem mesmo as com diagnósticos médicos
e medicação são elegíveis para os serviços da educação especial ou serviços
correlatos.
• Algumas crianças com TDAH são elegíveis para a educação especial sob as
categorias dos distúrbios de aprendizagem, danos de saúde e distúrbios
emocionais ou comportamentais.
• Para que os alunos com TDAH tenham acesso à educação especial, a
condição deve afetar de modo contundente o desempenho educacional.
• A única categoria em que o TDAH é especificamente citado é na de “outros
danos de saúde”. Nem todas as deficiências ou condições são nomeadas na
IDEA (por exemplo, síndrome de Tourette).
Os pais das crianças com TDAH, muitas vezes, procuram ajuda com os médicos,
porque seus filhos parecem hiperativos. A inabilidade dos alunos de centrar sua atenção
ou controlar seus comportamentos são substancialmente diferentes de outras crianças com
a mesma idade, causando preocupação dos pais e dos professores.
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