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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO

SECRETARIA EXECUTIVA ADJUNTA PEDAGÓGICA


DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
GERÊNCIA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECÍAL

Guia de Apoio à Inclusão

MANAUS, 2023
WILSON MIRANDA LIMA
Governador do Estado do Amazonas.

MARIA JOSEPHA PENELLA PÊGAS CHAVES


Secretária de Estado de Educação e Desporto

ROSANA APARECIDA FREIRE NUNES


Secretária Executiva de Estado de Educação e Desporto

GEORGETE BORGES MONTEIRO


Secretária Executiva Adjunta de Gestão

ARLETE FERREIRA MENDONÇA


Secretária Executiva Adjunta Pedagógica

REGINA ORTIZ ROCHA


Secretária Executiva Adjunta da Capital

ANA MARIA ARAÚJO DE FREITAS


Secretária Executiva Adjunta do Interior

ADRIANA MACIEL ANTONACCIO


Diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais

LUCILENE CRUZ DE ANDRADE MACEDO


Gerente de Atendimento Educacional Especial
FICHA TÉCNICA

Coordenação
Arlete Ferreira Mendonça
Adriana Maciel Antonaccio
Lucilene Cruz de Andrade Macedo

Equipe Técnica
Francine Alves Bezerra
Jéssica Marinho Martins Sakuta
Keegan Bezerra Ponce
Kledson Rocha Souza
Lorena Marinho
Lúcia Regina Cardoso Sampaio
Lucrécio Brito dos Santos
Márcia Paula da Silva de Lima
Milena Silva de Freitas Navarro
Nilza Goulart Suzano
Raika Sampaio de Macedo Costa
Tatiane Soares Peixoto
Valentina Justina Oliveira Tobias da Silva

Revisão e colaboração:
Lúcia Maria de Almeida Soares

Apoio
Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara
Redman Abdel Aziz

1
Sumário
Apresentação ............................................................................. 03
Educação Especial X Educação Inclusiva .................................. 04
Público-alvo da Educação Especial............................................ 05
Matrícula..................................................................................... 07
Recursos Materiais e Humanos...................................................08
Profissional de Apoio Escolar ..................................................... 11
Profissionais da Educação Especial............................................13
Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos
Multifuncionais............................................................................ 14
Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel
Aziz............................................................................................. 16
Escolas Especiais/Especializadas .............................................. 18
Referências ................................................................................ 19

2
APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto, por


meio do Departamento de Políticas e Programas
Educacionais – DEPPE/ Gerência de Atendimento
Educacional Especial – GAEE, elaborou este Guia com
o objetivo de orientar, esclarecer e sanar dúvidas
referentes ao processo de inclusão dos estudantes,
público da Educação Especial, quanto ao acesso,
permanência, participação e aprendizagem, em
atendimento aos marcos legais vigentes.
Este documento faz parte da implementação das
Políticas Educacionais, que tem como referência o
Plano Nacional de
Educação/Plano Estadual de
“A Educação é Educação, Meta 4, o qual
direito de TODOS
e dever do Estado
apresenta estratégias voltadas à
e da família”. perspectiva de uma Educação
Inclusiva, que atenda os
preceitos de uma escola, onde
cada estudante tem a possibilidade de aprender, a partir
de suas singularidades, potencialidades e capacidades,
partindo de um conhecimento construído sem
discriminação, exclusão ou submissão.
A inclusão rompe os paradigmas que sustentam o
conservadorismo, contestando os sistemas
educacionais em seus fundamentos, a partir do lema
que nos move: o respeito às diferenças.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL X EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Ainda existe uma grande confusão quanto ao conceito de


Educação Inclusiva e Educação Especial, a última é
destinada ao Público da Educação Especial (estudantes com
deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento/transtorno doo espectro autista e altas
habilidades/superdotação), enquanto a Educação Inclusiva é
para todos estudantes que não conseguiram concluir a
Educação Básica na idade certa e, por esse motivo, optaram
pela Educação de Jovens e Adultos; alunos com dificuldades
de aprendizagem; alunos indígenas, quilombolas, do campo,
com transtornos funcionais específicos e, também alunos
público da educação especial, dentre outros).

Então, percebam que o público da Educação Especial faz


parte da Educação Inclusiva, mas nem todo o público da
Educação Inclusiva não faz parte da Educação Especial,
conforme Diretrizes do MEC.

Sua educação é inclusiva ?

Fonte: https://www.em.com.br/app/colunistas/arthur-bugre/2021/10/15/noticia-arthur-
bugre,1314007/voce-sabe-o-que-e-diversidade-cognitiva.shtml

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PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e as
Diretrizes Operacionais da Educação Especial/MEC (2015)
são estudantes Público-Alvo da Educação Especial:
a) Estudantes com deficiência: aqueles que têm
impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial que, em interação com diversas
barreiras, podem ser restringidas sua participação plena e
efetiva na escola e na sociedade em equidade de condições
com as demais pessoas (estudantes com deficiência auditiva,
surdez, cegueira, baixa visão, surdocegueira, deficiência
física, deficiência intelectual, deficiência múltipla).
b) Estudantes com transtornos globais do
desenvolvimento/transtorno do espectro autista - aqueles
que apresentam alterações qualitativas das interações
sociais recíprocas, na variabilidade de comportamento e na
comunicação (tanto linguagem compreensiva quanto
expressiva).

c) Estudantes com altas habilidades/superdotação:


aqueles que apresentam um potencial elevado e grande
envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas.

ATENÇÃO:
Estudantes com Transtornos Específicos de Aprendizagem
(Transtorno com Dislexia e com Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade), não são Público-alvo da Educação
Especial, mas conforme Legislação Estadual nº 4.790, de 27
de fevereiro de 2019 e Lei Federal nº 14.254, de 20 de
novembro de 2021, deverá receber apoio educacional
especializado.

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ENTÃO, COMO POSSO CHAMAR MEUS
ESTUDANTES?

A SEDUC adota a nomenclatura Público-alvo da Educação


Especial, por contemplar os três públicos acima citados,
portanto, nesse guia não utilizaremos os termos em desuso:
portador de deficiência (não é possível deixar de carregar a
deficiência), estudantes com necessidades educacionais
especiais (todos, de certa forma, possuem alguma
necessidade especial), pessoa com deficiência (estudantes
com altas habilidades/superdotação podem, ou não, ter
alguma deficiência). Também é possível que, em virtude da
inclusão dos estudantes com Transtornos funcionais
específicos (Dislalia, Disgrafia, Dislexia, Transtorno do Déficit
de Atenção e Hiperatividade, dentre outros), utilizemos o
termo Público da Educação especial.

Na dúvida, chame seu aluno pelo nome, pois antes


da deficiência, do transtorno ou das altas
habilidades/superdotação, vem a pessoa.

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MATRÍCULA

1-Existe data diferenciada para matrícula dos alunos


Público-alvo da Educação Especial?
Sim. Geralmente acontece de dois a três dias antes dos
alunos que não são Público-alvo da Educação Especial.

2-É obrigatório apresentação do laudo médico para


matrícula de alunos que são Público-alvo da Educação
Especial?
Não. De acordo com a Nota Técnica Nº 04/2014 “A exigência
de diagnóstico clínico dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação, para declará-lo, no Censo Escolar,
público-alvo da educação especial e, por conseguinte,
garantir-lhes o atendimento de suas especificidades
educacionais, denotaria imposição de barreiras ao seu
acesso aos sistemas de ensino, configurando-se em
discriminação e cerceamento de direito”.

Substitui o laudo médico:


- Plano individualizado;
- Plano de AEE;
- Avaliação biopsicosscial.

3- Como é feita a matrícula desse público?


Por meio da Web ou presencial. Com exceção das escolas
especializadas (Escola Estadual Joanna Rodrigues Vieira,
Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, Escola
Estadual Diofanto Vieira Monteiro e Escola Estadual Manoel
Marçal de Araújo) que é feita presencialmente.

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4-A escola pode recusar a matrícula de alunos Público-
alvo da Educação Especial?
Não. No artigo 7º da Lei nº 12.764/2012, que determina multa
de 03 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos ao “gestor escolar,
ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno
com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de
deficiência”.

É crime recusar alunos com deficiência na escola.

5- Recebi um aluno Público-alvo da Educação Especial


na minha escola. O que devo fazer?
O primeiro passo é sinalizar no SIGEAM a necessidade
especial do aluno (qual a deficiência, transtorno ou se possui
altas habilidades), em seguida buscar orientações da
Gerência de Atendimento Educacional Especial, por meio dos
contatos apresentados ao final desse guia.

6- Quantos alunos com deficiência podem ser


matriculados por sala de aula?
De acordo com a Resolução Nº 138/2012 é preciso incluir um
aluno por turma, sendo sugerido um máximo de 03 alunos
em caráter excepcional, sendo estes da mesma deficiência.

7- Uma sala de aula pode receber estudantes com dois


tipos diferentes, ou mais, de deficiência?
Não é proibido, mas a Resolução 138/2012 pede para evitar
matricular, na mesma turma, alunos com diferentes
deficiências.

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RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS

1- Matriculei um estudante da educação especial. Quais


recursos ele precisa?
Antes é necessário saber quais as necessidades desse
estudante, se um Profissional ou a adoção de outros
procedimentos, tais como: Sala de Recursos Multifuncionais,
flexibilização curricular que atenda suas necessidades
educacionais, ou ainda, atendimentos intersetoriais
envolvendo a participação da família, saúde e assistência
social.

Você conhece o ícone


da acessibilidade?

2- Quais os profissionais da Educação Especial?


Atualmente, a SEDUC conta com Profissional de Apoio
Escolar, Professor de Libras, Professor Tradutor e Intérprete
de Libras, Guia-Intérprete, Fonoaudiólogos, Psicólogos e
Assistente Social.

3-Quais os materiais pedagógicos adaptados para meus


alunos da Educação Especial?
Existem muitos materiais adaptados, em formato acessível,
que o gestor pode solicitar, como por exemplo: livros
transcritos em Braille, ou em fonte ampliada ou super
ampliada. Também, é possível que a escola, com o recurso
do PDDE, ou por meio de solicitação para compra pela
Seduc, adquira Dicionário trilíngue (Libras, português e
inglês), jogos pedagógicos diversos, vídeos ou livros em
Libras, em Braille, dentre outros.

Aprenda como fazer um mapa tátil e outros materiais em:


https://porvir.org/educacao-inclusiva-conheca-10-materiais-
pedagogicos-acessiveis-para-criar-e-aplicar-na-escola/

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4-Como faço para solicitar os livros didáticos transcritos
em Braille, fonte ampliada ou super ampliada?
O gestor da escola pode solicitar por meio de e-mail para
eemayararedman@sedu.net com cópia para
gaee@seduc.net.

Fonte: https://pt.dreamstime.com/livro-de-leitura-cego-da-crian%C3%A7a-
escrito-no-braile-close-up-image144309884

5- Os profissionais da minha escola precisam de


formação, sensibilização, orientação etc., em todas as
áreas da Educação Especial na perspectiva inclusiva.
Como solicitar?
A solicitação pode ser por meio de e-mail para
eemayararedman@sedu.net com cópia para
gaee@seduc.net.

Fonte: https://ckzdiversidade.com.br/consultoria-especializada/workshop-
sensibilizacao-da-diversidade-e-inclusao/

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PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR

1-Qual o perfil do professor que desenvolverá a função


de Profissional de Apoio Escolar?
O perfil desse profissional segue a proposta da Resolução
138/2012.

Fonte: http://autismoprojetointegrar.com.br/downloads-desenhos-
contexto-escolar/

2-Quais as atribuições deste professor?


➢ O professor que desenvolve a função de Profissional
de Apoio Escolar deve trabalhar de forma articulada
com os demais professores, a fim de melhorar o
processo de aprendizagem do estudante, por meio de
materiais adaptados e metodologias específicas à
necessidade deste.
➢ Acompanhar o estudante nos espaços da escola
auxiliando na higiene, locomoção e alimentação,
quando necessário, para independência e autonomia
desse.
➢ Participar do planejamento junto aos demais
professores que trabalham com o estudante.
➢ Cumprir sua carga horária (20h, 40h ou 60h) junto ao
estudante e, na ausência deste, dentro do ambiente
escolar.
Não é responsabilidade do Profissional de
Apoio Escolar: aprovar, reprovar ou atribuir
notas ao aluno.

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3- Todos os estudantes da Educação Especial têm direito
ao Profissional de Apoio Escolar?
Lei 12.764, Art. 2º, inciso IV: em casos de comprovada
necessidade, a pessoa com deficiência, incluída nas classes
regulares de ensino regular, terá direito ao acompanhante
especializado (profissional de apoio escolar).

4- Como faço a solicitação do Profissional de Apoio


Escolar para um estudante?
➢ Ofício de solicitação individual, por aluno, em papel
timbrado e assinado pelo gestor, a ser protocolado, via
Coordenadoria Distrital ou Regional, encaminhado à
Secretária de Estado de Educação;
➢ Parecer Pedagógico/Relatório, descrevendo as
dificuldades e necessidades educacionais específicas do
estudante;
➢ Ficha de avaliação pedagógica inicial, preenchida pelos
docentes que acompanham o estudante, e
responsáveis/familiares, conforme modelo disponibilizado
pela SEDUC.
➢ Laudo médico (quando houver).
OBS.: O descumprimento desses critérios pode ocasionar a
retirada desse profissional, prejudicando assim o
desenvolvimento do estudante.

5- O Profissional de Apoio Escolar vai acompanhar o


estudante durante toda a Educação Básica (Ensino
Fundamental e Médio)?
De acordo com a Resolução 138/2012 em caso de educando
que requer um profissional “acompanhante” em razão de
histórico segregado, cabe à escola favorecer o
desenvolvimento dos processos pessoais e sociais para a
autonomia, avaliando juntamente com a família a
possibilidade gradativa de retirar esse profissional.

OBS.: Em relação à continuidade desse profissional, junto


ao aluno, dependerá do acompanhamento das suas
atividades e desenvolvimento do estudante.

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PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Além do Profissional de Apoio Escolar, temos outros


profissionais que exercem funções diferentes, mas também
importantes para inclusão e aprendizado de nossos
estudantes, são eles:

Professor de Libras: preferencialmente surdo, possui fluência


comprovada em língua de sinais e realiza o ensino desta
língua, por meio de cursos ou da própria disciplina em
escolas especializadas, salas de recursos multifuncionais,
escolas comuns ou centros de apoio.

Tradutor e Intérprete de Libras: possui fluência comprovada


em língua de sinais e realiza a tradução e/ou interpretação
desta língua para a Língua Portuguesa e vice-versa. Sua
lotação acontecerá em escolas comuns, escolas
especializadas ou Centros de Apoio

Guia-intérprete: profissional habilitado em interpretação,


comunicação e guia para realizar a mediação da interação e
comunicação de estudantes surdocegos.

Professor de Sala de Recursos: profissional capacitado nas


diversas áreas de Educação Especial, e realiza atendimento
educacional especializado, de forma complementar e/ou
suplementar.
Gestores, solicitem Tradutores Intérpretes para
estudantes surdos ou com deficiência auditiva,
usuários de língua de sinais.

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS - SRM

1- O que é a Sala de Recursos Multifuncionais?


Sala organizada, na escola, com profissional especializado e
materiais pedagógicos, adaptados para complementar e/ou
suplementar a aprendizagem dos estudantes, Público-alvo da
Educação Especial, por meio de estratégias de ensino,
centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a
construção para acesso pleno ao currículo e participação da
vida escolar.

2- Quem pode frequentar a Sala de Recursos


Multifuncionais?
O Público-alvo da Educação Especial, estudantes com
Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

3- Qual a função do professor de Sala de Recursos


Multifuncionais?
- Realizar acompanhamento e orientação pedagógica aos
estudantes, púbico da educação especial, e aos professores
das escolas comuns.
- Sensibilizar a equipe escolar, e preparar o ambiente para
receber o Público-alvo da Educação Especial, além de
buscar alternativas, e possíveis soluções pedagógicas, que
auxiliem estudantes, pais e profissionais da educação, na
resolução de situações pedagógicas diferenciadas.

4- Qual o perfil do professor de Sala de Recursos


Multifuncionais?
Professores capacitados com curso de formação em
Educação Especial, carga horária mínima de 80 horas,
adquirindo competências e habilidades didáticas para
desenvolver suas atribuições.

OBS.: esse profissional não poderá ser presidente da


APMC, ou professor readaptado, em virtude da dinâmica
de trabalho realizado com o Público da Educação
Especial.

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5- Quantos alunos podem ser atendidos na SRM?
A quantidade de alunos atendidos irá depender das
condições específicas de cada público. Sendo organizado por
cronograma semanal, com dois ou três atendimentos de 02
horas para cada estudante, ou grupo, de forma que cada
professor possa atender um total de, aproximadamente, 14 a
20 alunos, por turno.

6- Os alunos Público-alvo da Educação Especial, que não


possuem laudo médico, podem frequentar a Sala de
Recursos Multifuncionais?
Sim. De acordo com a Nota Técnica 04/2014 não se pode
considerar imprescindível a apresentação de laudo médico
(diagnóstico clínico) por parte do aluno com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação, uma vez que o AEE se caracteriza
por atendimento pedagógico e não clínico. (...) O importante
é que o direito das pessoas com deficiência à educação não
seja cerceado pela exigência do laudo.

7-Posso abrir uma Sala de Recursos Multifuncionais na


minha escola?
Tanto a abertura, quanto o fechamento da Sala de Recursos
Multifuncionais deverá ser realizado por meio de solicitação,
via ofício, a ser protocolado junto à Coordenadoria, pelo
SIGED.

Vale lembrar:
SRM não é sala
de reforço.

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ESCOLA ESTADUAL DE ATENDIMENTO
ESPECÍFICO MAYARA REDMAN ABDEL AZIZ

1-Qual a diferença desta escola para as demais?


Apesar do nome de escola, o Mayara Redman não se destina
à escolarização dos alunos, ou seja, não emite certificado de
conclusão do Ensino Fundamental ou Médio.
A Escola Estadual Mayara Redman funciona no apoio e
fortalecimento à inclusão dos estudantes Público-alvo da
Educação Especial.

2-Como está organizada a Escola Mayara Redman?


A escola possui um (a) gestor (a), secretário (a),
coordenadores, professores, pedagogos, fonoaudiólogos,
dentre outros responsáveis por planejar, acompanhar e
avaliar as ações desenvolvidas pelos Centros e Núcleo:

Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de


Atendimento às Pessoas com Surdez;
Centro de Apoio para Atendimento às Pessoas com
deficiência Visual;
Centro de Apoio Educacional Específico;
Atendimento Pedagógico Diferenciado (Domiciliar e
Classe Hospitalar);
Núcleo de Atividades de Atas Habilidades/Superdotação.

Todos os serviços disponibilizados na Escola Estadual de


Atendimento Específico Mayara Redman (formação,
assessoramento, sensibilização nas escolas, orientação para
produção de materiais acessíveis, avaliação multiprofissional,
dentre outros), são organizados e desenvolvidos para apoiar
à inclusão dos estudantes da educação especial.

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3-Qual perfil do profissional, que trabalha na Escola
Estadual Mayara Redman?
Professores capacitados que comprovarem formação mínima
em nível de pós-graduação em Educação Especial ou curso
de aperfeiçoamento com carga horária mínima de 200 horas.

4- Meu filho pode ser matriculado na Escola Estadual de


Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz?
Por não desenvolver a função de escola, ou seja, não emite
certificado de aprovação escolar correspondente ao Ensino
Fundamental e Médio, só poderão ser matriculados alunos
sinalizados pelo próprio Mayara Redman, ou pela Gerência
de Atendimento Educacional Especial, para Atendimento
Educacional Especializado no contraturno, ou seja, contrário
àquele que o aluno estuda no ensino regular.

Endereço: Av. jornalista Umberto Calderaro, 903 B – Bairro:


Adrianópolis. CEP.: 69057-021 Manaus/Amazonas.
Contato: (92) 99202-9782
E-mail: eemayararedman@seduc.net.

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ESCOLAS ESPECIAIS/ESPECIALIZADAS

1- O que são escolas especiais/especializadas?


Escolas destinadas, apenas à matrícula de estudantes
Público-alvo da Educação Especial.

2- Quais são as escolas especiais/especializadas da


Rede Estadual de Educação do Amazonas?

E.E. AUGUSTO CARNEIRO DOS SANTOS – especializada


para matrícula de estudantes com deficiência auditiva, surdos
(usuários ou não de Libras) e surdocegos. Funciona com o
Ensino Fundamental nos turnos matutino (1º ao 5º ano) e
vespertino (6º ao 9º ano e EJA 1º segmento, fase 1 e 2).
E.E. JOANNA RODRIGUES VIEIRA – especializada para
matrícula de estudantes com deficiência visual (cegos ou
com baixa visão). Funciona nos turnos matutino e vespertino
com Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).
E.E. MANOEL MARÇAL DE ARAÚJO – especializada para
matrícula de alunos com deficiência intelectual, deficiência
múltipla, autismo e paralisia cerebral. Funciona nos turnos
matutino e vespertino com Ensino Fundamental (1º ao 5º
ano).
E.E. DIOFANTO VIEIRA MONTEIRO – especializada para
matrícula de alunos com deficiência intelectual, paralisia
cerebral, deficiência múltipla, síndrome de down e autismo.
Funciona nos turnos matutino e vespertino com oficinas
pedagógicas.

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REFERÊNCIAS

ESTADO DO AMAZONAS. Resolução nº 138, de 16 de outubro


de 2012. Estabelece normas regulamentares para a oferta da
educação especial no sistema de ensino do Estado do Amazonas.

BRASIL. Lei Federal nº 13.716. de 24 de setembro de 2018. Altera


a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, para assegurar
atendimento educacional ao aluno da educação básica internado
para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por
tempo prolongado.

______, Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Dispõe


sobre a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).

______, Nota Técnica nº 19, de 08 de setembro de 2010. Dispõe


sobre os profissionais de apoio para alunos com deficiência e
transtornos globais do desenvolvimento matriculados nas escolas
comuns da rede pública de ensino.

______, Nota Técnica nº 20, de 18 de março de 2015. Orienta os


sistemas de ensino visando ao cumprimento do artigo 7º da Lei nº
12.764/2012 regulamentada pelo Decreto nº 8.368/2014.

______, Nota Técnica nº 04, de 23 de janeiro de 2014.


Orientação quanto a documentos comprobatórios de alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação no censo Escolar.

______, Política Nacional de Educação Especial na perspectiva


da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de
Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela
Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministro da Educação em 07 de
janeiro de 2008. Brasília: MEC, SEESP, 2008. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.
Acesso em 11 out 2022.

19
CONTATO

Gerência de Atendimento Educacional Especial

Email: gaee@seduc.net
eemayararedman@seduc.net

Telefones: (92) 99207-8565

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