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INCLUSIVA:
FUNDAMENTOS E
METODOLOGIAS
Introdução
Desenvolver a prática pedagógica na perspectiva inclusiva implica
envolvimento, reflexão, mudança de atitudes por parte dos profis-
sionais. Significa estar aberto à construção de novos conhecimentos,
buscando a melhor maneira de atender às necessidades educacionais
desses alunos. A base para consolidação dessas mudanças é a formação
continuada dos profissionais.
Neste capítulo, você vai aprender como a educação especial na
perspectiva da educação inclusiva define as necessidades educacionais
especiais, com ênfase na deficiência intelectual, distúrbios emocionais e
comportamentais. Além disso, você vai encontrar reflexões sobre a prática
educacional inclusiva. Por fim, você poderá entender sobre a organização,
o público-alvo e o funcionamento do atendimento educacional espe-
cializado (AEE) na perspectiva da educação inclusiva.
2 Alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência intelectual
Todas as falas se referem àquilo que o aluno não faz, não aprende, não
sabe. Por isso, é fundamental a interlocução do profissional do AEE com os
professores das turmas regulares, para que a expectativa em relação à apren-
dizagem do aluno seja mais otimista. Assim, o professor passa a olhar para
esse sujeito como alguém capaz de produzir conhecimento e que consegue
realizar atividades a partir das suas vivências e habilidades.
Nessa perspectiva, podemos ter como ponto de partida um planejamento
pedagógico que (BRASIL, 2006):
https://goo.gl/yY2g0w
dade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. Disponível em: <https://lume.
ufrgs.br/handle/10183/36337>. Acesso em: 29 jul. 2018.
CORREIA, L. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto:
Porto, 1999.
GARDNER, H. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
NAÇÕES UNIDAS. Declaração de Salamanca e enquadramento da acção na área das
necessidades educativas especiais. Salamanca: UNESCO, 1994. Disponível em: <http://
redeinclusao.pt/media/fl_9.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2018.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de compor-
tamento da CID-10. Porto Alegre: Artmed, 1993.
SMITH, D. D. Introdução à educação especial: ensinar em tempos de inclusão. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
Leituras recomendadas
GOMES, A. L. L. et al. Formação continuada a distância de professores para o atendimento
educacional especializado: deficiência mental. Brasília: MEC, 2007. Disponível em: <http://
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2018.
ORRÚ, S. E. Aprendizes com autismo: aprendizagem por eixos de interesse em espaços
não excludentes. Petrópolis: Vozes, 2016.