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Abacus 5

Analisador Hematológico
Manual de Instruções
Este manual de instruções é destinado ao fornecimento de informações técnicas
detalhadas sobre o analisador hematológico ótico Diatron MI PLC Abacus 5.

Todas as informações aqui contidas são de propriedade intelectual da Diatron MI PLC e


não deverão ser utilizadas ou reproduzidas sem o consentimento prévio do fabricante,
Diatron MI PLC.

Este manual foi elaborado com a intenção de fornecer a mais precisa, atualizada e
detalhada descrição para operação e utilização do analisador, para fins laboratoriais.

As descrições aqui contidas são referentes ao analisador Abacus 5, versão de software


1.1.623.

Apesar da revisões cuidadosas e das várias formas de controle gramatical e de


conteúdo, este manual ainda poderá apresentar algum erro. A Diatron poderá emitir,
periodicamente, uma errata ou uma nova revisão do manual. Caso considere que
alguma informação não esteja clara, favor entrar em contato com support@diatron.com
para receber atendimento.

Diatron MI PLC
Equipe de Suporte Técnico

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO

1.1 Nome e número de série


1.2 Objetivo do Uso
1.3 Software Integrado

2 PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO

2.1 Método da impedância volumétrica


2.2 Princípio de Medição de HBG
2.3 Princípios de Medição Ótica

3 PARA A SUA SEGURANÇA

3.1.1 Quem Deverá Usar Este Manual


3.1.2 Símbolos Especiais Usados Neste Manual
3.1.3 Precauções Gerais
3.1.4 Fatores Ambientais
3.1.5 Requisitos Elétricos
3.1.6 Requisitos de Espaço
3.1.7 Requisitos de Peso
3.1.8 Descarte de Resíduos
3.1.9 Limitações Conhecidas
3.1.10 Situações Emergenciais

4 ESTRUTURA DO ANALISADOR

4.1.1 Abrindo o painel frontal


4.1.2 Fechando o painel frontal
4.1.3 Removendo os painéis laterais
4.2 Componentes localizados no painel frontal
4.2.1 Display e tela touchscreen
4.2.2 Botão de Início e LEDs
4.3 Componentes acessíveis após a abertura do painel frontal
4.3.1 Montagem da Válvula
4.3.2 Rotor de amostras
4.3.3 Principais Diluidores
4.3.4 Placas do sensor ótico do diluidor
4.3.5 Organizador de mangueiras
4.3.6 Unidade de Controle de Temperatura
4.3.7 Unidade ótica
4.3.8 Conjunto do Cabeçote do Laser + Injetor da Amostra
4.3.9 Placa de Direcionamento do Diodo Laser
4.3.10 Fotodiodo PIN e Amplificador (OPTSENSOR_2v1)
4.4 Lateral Esquerda
4.4.1 Quadros de válvulas
4.4.2 Conjunto Preaquecedor
4.4.3 Câmara de contagem com eletrodos e medição da abertura
4.4.4 Cabeçote de Medição de HGB
4.4.5 Placa Amplificadora do Contador de Células
4.4.6 Placa do Sensor de Pressão
4.4.7 Reagentes e Bomba de Vácuo
4.4.8 Placa do Sensor de Reagente
4.4.9 Abrindo a placa do conjunto de válvulas
4.4.10 Câmara de Vácuo
4.4.11 Placas Pneumáticas e de Força (PPB1 e PPB2)
4.4.12 Conjunto da bomba
4.5 Lateral Direita
4.5.1 Unidade de movimento H&V
4.5.2 Placa XYROpto
4.5.3 Agulha de amostragem
4.5.4 Detector de sangue
4.5.5 Cabeçote de lavagem
4.5.6 Unidade de processamento (placa LS-DACQ com DIMM-PC)
4.5.7 Portas I/O do Painel Traseiro da Placa-Mãe
4.6 Removendo o Módulo do Computador
4.6.1 Placa-mãe do PC
4.6.2 Dispositivo de Armazenamento em Massa (disco rígido)
4.6.3 Amplificador de Áudio e Alto-Falante
4.6.4 Teclado, Mouse (opcional)
4.6.5 CD/DVD (opcional)

5 DIAGRAMA DE BLOCO ELETRÔNICO

5.1 Módulo do computador


5.2 Unidade de aquisição de dados

6 OPERAÇÃO DO SISTEMA DE FLUIDOS

6.1 Sistema de reagentes


6.2 Diagrama de fluxo de medição
6.3 Inicialização do Sistema de Fluidos
6.4 Preparação dos reagentes
6.5 Processo de aspiração
6.6 Processo de amostragem
6.7 Processos de lavagem da agulha
6.8 Processos de diluição
6.9 Processos de lise
6.10 Processo de contagem de RBC
6.11 Contagem WBC/BASO
6.12 Contagem de WBC 4Diff
6.13 Processos de drenagem de câmara
6.14 Processos de limpeza (enxágue)
6.15 Processo standby
6.16 Processo de inicialização
6.17 Processo de desligamento

7 AJUSTES

7.1 Configurações mecânicas


7.1.1 Configuração da opto-wheel
7.1.2 Configuração da agulha de amostragem
7.1.3 Ajuste ótico da válvula de corte
7.2 Configuração do amplificador offset

8 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

8.1 Autoteste
8.2 Sinais de alerta
8.3 Mensagens de erro
8.4 Menu de serviços
8.4.1 Funções de Serviço
8.4.1.1 Funções de teste
8.4.1.2 Ajuste do amplificador com offset
8.4.1.3 Gerenciamento de arquivo subordinado (low level file management)
8.4.1.4 Reinicialização subordinada (low level reboot) (DIMMPC)
8.4.1.5 Ajuste da posição do cabeçote de lavagem
8.4.1.6 Ajuste da posição da agulha de amostragem
8.4.1.7 Sistema Pneumático – Inicializar
8.4.1.8 Gerenciamento de rede
8.4.1.9 Modo de salvamento de dados de RAW
8.4.1.10 Exportando arquivos RAW
8.4.1.11 Status de Controle das Janelas
8.4.2 Teste de serviço
8.4.3 Calibração de serviço
8.4.4 Medida da tensão
8.4.5 Autoalinhamento
8.4.6 AS
8.4.7 Configurações de usuários múltiplos
8.4.8 Vista MDA
8.4.9 Upgrade de software
8.4.9.1 Upgrade do software autônomo
8.4.9.2 Upgrade do software subordinado
8.4.9.3 Upgrade de firmware*
8.4.9.4 Upgrade do laser*
8.4.9.5 Upgrade do software do dispositivo automático de amostragem*
8.4.10 Trava de reagente
8.4.11 Instalação da impressora
8.4.12 Configurações de fábrica
8.4.13 Modo de serviço desligado (Service mode off)
8.5 Sistemas de software
8.5.1 Instalação do sistema operacional
8.5.2 Instalando uma impressora

9 INSTALAÇÃO

9.1 Inspecionando a Entrega


9.2 Preparação para a instalação inicial
9.2.1 Escolha do local adequado
9.2.2 Realizando ajustes especiais
9.2.3 Reunindo os dispositivos periféricos
9.3 Realizando a instalação
9.3.1 Inspeção visual
9.3.2 Movendo o Abacus 5 até o local desejado
9.3.3 Removendo o cartão de proteção da válvula de corte
9.3.4 Conectando o dispositivo automático opcional de amostragem
9.3.5 Conectando os reagentes
9.3.6 Conectando o cabo de força
9.3.7 Verificando a operação informatizada do Abacus 5
9.3.8 Conectando os periféricos
9.3.9 Como instalar uma impressora (driver)
9.3.10 Configuração dos Reagentes
9.3.11 Inicializando o Dispositivo Automático Opcional de Amostragem
9.3.12 Utilizando o Menu de Configurações (Settings Menu)
9.3.13 Ajustando as Faixas de Normalidade
9.3.14 Configurando o Sistema de Informações do Laboratório (LIS)
9.3.15 Configuração da Conexão Serial LIS
9.3.16 Configurando uma Conexão Ethernet LIS
9.3.17 Executando Branco de Amostra e Amostras de Sangue pela Primeira Vez
9.4 Checklist para instalação do analisador hematológico Abacus 5
10 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

10.1 Problemas relacionados à medição


10.1.1 Pequeno diagrama de dispersão no canto esquerdo inferior
10.1.2 Diagrama de dispersão deslocado/curvado para a esquerda ou direita
10.1.3 Diagrama de dispersão manchado no canto direito superior
10.1.4 Populações triangulares acima/ abaixo da área normal do diagrama de
dispersão
10.1.5 Linhas grossas ou contínuas na extremidade do eixo X ou Y
10.1.6 População longa e manchada
10.1.7 Espesso grupo de células deslocado para cima e para a esquerda
10.1.8 Nenhuma ou pouquíssimas células no diagrama de dispersão
10.1.9 Diagrama de fluxo concentrado ou estrangulado
10.1.10 Diagrama de dispersão manchado com centro concentrado
10.1.11 Nenhuma célula no diagrama de dispersão
10.2 Problemas mecânicos
10.2.1 Diretrizes gerais para superar problemas relativos ao motor ou à peça
móvel
10.2.2 Falhas no rotor da amostra (SR)
10.2.2.1 Ruído de rangido no SR e/ ou SW exibe mensagens de erro do SR
10.2.2.2 Aparece um erro no SR durante o processo de inicialização:
10.2.2.3 O SR não gira dentro do analisador, mesmo com o painel frontal aberto
10.2.3 Problemas mecânicos nas agulhas, motor vertical (MVert)
10.2.3.1 O suporte da agulha fica retornando para a inicialização
10.2.3.2 O motor vertical (MVert) não alcança o sensor ótico (inicial ou final)
10.2.3 Erros relacionados à válvula de corte (SV)
10.2.4.1 Erro SV na primeira inicialização
10.2.4.2 Ruído de rangido após a limpeza do SV (após a reinstalação do SV)
10.2.4.3 Vazamento do SV
10.2.4.4 Mangueira solta no SV
10.2.5 Erros no diluidor
10.2.6 Mangueira saindo da válvula
10.2.7 Problemas na função prime
10.2.7.1 O analisador não realiza a função prime dos líquidos
10.2.8 Líquido sob o analisador
10.3 Problemas eletrônicos
10.3.1 Erros na tela sensível ao toque (touchscreen)/ display
10.3.1.1 Imagem não está sendo exibida no display
10.3.1.2 Falha na luz de fundo
10.3.1.3 Superfície sensível ao toque não está funcionando
10.3.1.4 O toque (clique) está deslocado
10.3.1.5 O cursor parece estar movendo em boa proporção, mas numa área menor
10.3.1.6 As coordenadas XY parecem estar trocadas
10.3.2 Informações do DIMMPC faltantes
10.3.3 O analisador não liga
10.3.4 Erros 12C exibidos na inicialização
10.4 Procedimentos de limpeza
10.5 Informações úteis
10.5.1 Possíveis causas de ruídos
10.5.2 Reagente contaminado
10.5.3 Como um reagente adequado se torna inadequado no passar do tempo?
10.5.4 Sistema de aterramento precário
10.5.5 Ruído elétrico externo
10.5.6 Fontes internas de ruídos
10.5.6.1 Isolamento inadequado da câmara
10.5.6.2 Isolamento precário dos circuitos de sinais eletrônicos:
10.5.6.3 Componentes ou conexões inadequadas:
10.5.6.4 Falhas pneumáticas, circuito de líquidos conduzindo ruído dentro da câmara:

11 MANUTENÇÃO

11.1 Manutenção realizada pelo usuário


11.1.1 manutenção diária
11.1.2 Função de enxágue (Rinse)
11.1.3 Limpeza da válvula de corte
11.1.3.1 Válvula de corte com 2 discos de bicos
11.1.3.2 Válvula de corte com um disco de bicos
11.1.4 Limpando o cabeçote de lavagem
11.2 Manutenção periódica pela assistência técnica
11.2.1 Lista de verificação da inspeção técnica
11.2.2. Verificar autoteste e log de erros
11.2.3 Limpeza e aplicação de graxa nos blocos diluidores
11.2.4 Verificando e lubrificando as pontas do pistão do diluidor
11.2.5 Limpeza e lubrificação da mecânica móvel da agulha
11.2.6 Câmaras de medição
11.2.7 Verificando o cabeçote de HGB
11.2.8 Verificação e limpeza da agulha de amostragem

12 PROCEDIMENTOS DE REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

12.1 Abrindo o instrumento


12.2 Montagem da válvula de corte
12.2.1 Substituição ou ajuste da placa óptica da válvula de corte
12.2.2 Verificação visual da amostragem correta no A5.
12.3 Unidade Horizontal e Vertical
12.4 Diluidores
12.5 Módulo SCT
12.6 Conjunto da Bomba
12.7 Módulo Hardware
12.8 Conjunto do Cabeçote de Laser
12.8.1 Calibrando o diagrama de dispersão para permitir a análise correta dos
parâmetros de 5 partes
12.9 Bloco de Medição

13 APÊNDICES

13.1 Especificações Técnicas do Abacus 5


13.2 Árvore de Menu
13.3 Esquemas da Tubulação
13.4 Consumo das Soluções Reagentes
13.5 Faixas Normais Predefinidas
13.6 Lista de peças de reposição
13.7 Descrição do protocolo de comunicação de série
13.7.1 Os caracteres e a estrutura básica
13.7.2 Detalhes do Protocolo
13.7.3 Transmissão de Amostra
13.8 Descrição da interface da HL7
13.8.1 Descrição
13.9 Kit de Ferramentas recomendado
13.10 Como enviar arquivos.rp para avaliação do desempenho do analisador
13.11 Como usar a função “Collect” do analisador hematológico Abacus 5
13.12 Guia geral de instalação do SW
13.13 Reinstalando o XP image

14 ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO

Por favor, leia este manual cuidadosamente para adquirir o conhecimento suficiente
para reparar o analisador com perfeição, evitando custos adicionais e a perda de tempo
precioso.

Este Manual Técnico Abacus 5 contém as descrições das funções do analisador, da


operação do sistema de fluidos, dos ajustes e configurações, além de informações
muito importantes para o Pessoal Técnico, no caso de operações de assistência técnica
e possíveis problemas.

4.4 Nome e número de série

Nome: Analisador Hematológico Abacus 5


Nº de Série: cada instrumento possui seu próprio número de série, que está gravado na
etiqueta do painel traseiro.

4.5 Objetivo do Uso


Perfil completo CBC de 24 parâmetros incluindo a determinação ótica da contagem
WBC de 5 partes de diferencial, com velocidade de 60 amostras por hora, a partir de
amostras de sangue total humano.

O Abacus 5 é um analisador hematológico automático de alta qualidade para uso de


diagnostico in vitro em laboratórios clínicos. Ele oferece medição diferencial precisa e
exata de 5 partes, com tecnologia de medição ótica a laser.

Ele implementa o método Coulter para WBC, RBC, PLT e mede o teor de hemoglobina
nos glóbulos vermelhos através de cabeçote de medição ótica, e difusor de luz com 5
partes de diferencial (LYM, MON, NEU, EOS, BAS).

4.6 Software Integrado

O software do analisador permite o envio dos resultados para uma impressora externa,
via porta USB (necessário driver da impressora com Windows XP – o CD para o driver
será fornecido pelo fabricante da impressora). A memória interna do Abacus 5 é capaz
de armazenar 100.000 registros incluindo sinalizadores, dispersão e histogramas. As
medições de CQ também são armazenadas em um banco de dados separado. O
software que opera o instrumento é de fácil upgrade, usando um dispositivo USB de
memória.
5 Princípios de Operação

O Abacus 5 emprega métodos combinados para fornecer relatórios hematológicos.

O método de impedância volumétrica é empregado para determinar a contagem de


células relativas aos parâmetros WBC RBC e PLT.

A medição fotométrica da absorbância da luz é empregada para determinar a


concentração de hemoglobina (HGB).

A medição ótica da dispersão e difração da luz é empregada para determinar os


parâmetros WBC de 5 partes, por meio de um componente especial.

5.1 Método da impedância volumétrica

O método da impedância volumétrica (chamado método Coulter) conta e mede as


células através da detecção e medição das mudanças na impedância elétrica, quando
uma partícula dentro do líquido condutor passa através de um pequeno orifício.
Eletrodo interno
Abertura
Células de sangue em suspensão
Eletrodo externo

Método da impedância

Cada célula que passa através da abertura – em que uma corrente constante DC passa
entre os eletrodos externo e interno – causa alguma alteração na impedância da
suspensão de células vermelhas condutora.

Essas alterações são registradas como aumentos na tensão entre os eletrodos.

O número de pulsos é proporcional ao número de partículas. A densidade de cada


pulso é proporcional ao número de partículas. A intensidade de cada pulso é
proporcional ao volume daquela partícula. Os diagramas de distribuição de volume das
partículas são histogramas WBC, RBD e PLT. Os pulsos são contados somente em
canais (em fentolitros, fl), que estão entre os discriminadores mais baixo e mais alto.

5.2 Princípio de Medição de HBG

A dissolução da amostra poderá ser analisada para medição da HGB, com base no teor
estável de cromógeno. O reagente dissolve os glóbulos vermelhos, liberando a
hemoglobina.

Subseqüentemente, a concentração de HGB é medida de forma fotométrica através da


câmara de WBC. A amostra real de HGB calculada como diferente do branco e a
medição do sangue com ou sem iluminação para reduzir o efeito da refração do líquido
e afetar a luz.
Câmara WBC Sangue dissolvido

Fonte de luz Detector

5.3 Princípios de Medição Ótica

A medição ótica da dispersão e difração da luz é usada para determinar ps parâmetros


de WBC de 5 partes. O cabeçote de medição ótica contém um foco de laser para
iluminar o fluxo dos glóbulos brancos. A mudança de intensidade do laser em dispersão
vinda das células, determinado pelo volume e estrutura dos glóbulos. As mudanças
registradas como aumento na voltagem nos resultados do sistema de detecção.

O número de pulsos é proporcional ao número de partículas. A intensidade de cada


pulso é proporcional ao volume e a granulosidade das células do sangue. A separação
das 5 populações de WBC é baseada do diagrama de distribuição de volume e
granulosidade, de duas dimensões.

Feixe de laser Dispersão do laser

Optodetector

Diodo do laser

Fluxo de células

Fluxo de WBC-S

O feixe de luz se concentra no fluxo linear de células. A dispersão da luz se dá na


estrutura interna e na membrana da célula, produzindo difração de ângulo baixo e alto.
Cada tipo de célula possui pares típicos de intensidade de ângulo alto e baixo. Dados
individuais (intensidade da luz nas células) são plotados em diagramas de dispersão;
esses, por sua vez, são usados na identificação e cálculo das populações de células.

A tecnologia de medição do Abacus 5 utiliza diferentes reagentes para diferentes sub-


populações de WBC. O sistema de reagentes permite a medição das populações de
WBC em dois passos.
A primeira medição identifica as populações de LYM, MON, EOS e NEU, enquanto
mantém as populações de RBC e BAS na faixa insensível de medição. O reagente
dissolve o RBD, permitindo somente a medição de WBC.

A população de BAS é medida separadamente, enquanto o reagente específico do BAS


mantém as células mais intactas que as outras 4 populações de WBC. O RBC é
dissolvido também durante o ciclo de medição do BAS.

6 PARA A SUA SEGURANÇA

6.1.1 Quem Deverá Usar Este Manual

Este manual de operação é destinado à Assistência Técnica autorizada Diatron


prestando assistência técnica ao analisador hematológico automático Abacus 5. O
manual inclui informações sobre a operação, manutenção e reparo do analisador
Abacus 5.

Ele também contém os passos necessários para o desempenho dos procedimentos de


configuração para adequar a operação do analisador aos requisitos de seu laboratório.

6.1.2 Símbolos Especiais Usados Neste Manual

Etiqueta Significado Explicação


Risco Biológico Amostras de sangue e resíduos do analisador são materiais potencialmente
infectantes.
Corrosivo Os reagentes poderão causar corrosão ou irritação da pele.

Atenção! Aviso geral de possíveis condições de risco.

Cuidado com a A agulha de amostragem pode representar risco ao operador.


Agulha!

6.1.3 Precauções Gerais

O analisador pesa 35kg (~77lbs). Favor não tentar movê-lo sem ajuda. O analisador deverá ser sempre
movido por duas pessoas, segurando-o pelas laterais, em posição vertical.
Utilize sempre os procedimentos adequados para erguer o analisador, ao levantá-lo.

Certifique-se de guardar o material da embalagem original para o transporte seguro e armazenamento


futuro.
Para preparar o analisador para o transporte, armazenagem ou para períodos prolongados de inatividade,
favor drenar os reagentes e reembalar o Abacus 5 em sua embalagem original. Não exponha o Abacus 5 à
luz solar direta, temperaturas extremas ou umidade (>80%).
O analisador opera com reagentes ativos quimicamente e biologicamente. O contato físico com esses
reagentes deverá ser evitado. Favor ler cuidadosamente as descrições do reagente para possíveis ações de
emergência.

Para garantir a operação confiável e resultados confiáveis:


 Somente amostras de sangue humano deverão ser analisadas
 Somente reagentes originais Diatron deverão ser utilizados
 A manutenção necessária (níveis usuário e assistência técnica) deverá ser realizada conforme
recomendado neste manual
 Somente a assistência técnica autorizada Diatron deverá realizar assistência no analisador
 Somente materiais e peças genuínas Diatron deverão ser utilizados
Reagentes, materiais de serviço e peças de reposição genuínas serão disponibilizadas pela Diatron.

Somente o pessoal da assistência técnica autorizada Diatron que concluiu o programa de Treinamento em
Assistência Técnica em Abacus 5 estará qualificado para prestar assistência ao analisador Abacus 5.
Antes de operar o analisador Abacus 5, todos os operadores deverão completar o Programa de
Treinamento de Operação do Abacus 5. Esse programa é oferecido pela Diatron pela assistência técnica
autorizada Diatron.
Materiais ou peças sobressalentes (tubos, válvulas, etc.) que possam ter entrado em contato com sangue
humano ou com reagentes deverão ser manuseados como materiais com potencial risco biológico ou
químico. Todas as leis e normas aplicáveis deverão ser observadas no manuseio e no descarte desses
materiais.

O Abacus 5 foi designado para operações laboratoriais. A operação móvel não é suportada. Operar o
Abacus 5 dentro da faixa de temperatura ambiente descrita na seção 3.1.4.
O equipamento de IVD está em conformidade com os requisitos de emissão e imunidade descritos na parte
pertinente da série IEC 61326.
Este equipamento foi projetado e testado de acordo com os requisitos CISPR 11 Classe A. Em ambiente
doméstico ele poderá causar radio-interferência e, nesse caso, será necessário tomar medidas para mitigar
a interferência.
O ambiente eletromagnético deverá ser avaliado antes da operação do analisador.

Este analisador contém componentes eletrônicos. Favor descartar resíduos eletrônicos de acordo
com a legislação local ou federal.

6.1.4 Fatores Ambientais

Operar o analisador Abacus 5 dentro da faixa de temperatura ambiente de 15-30°C (59-


86°F) e dentro da faixa de umidade relativa de 10%-80%. A temperatura ótima para
operação é de 25°C (~77°F).

Evite a exposição direta do analisador Abacus 5 à luz solar, ou a temperaturas


extremamente altas ou baixas. Se o analisador Abacus 5 for submetido a temperaturas
extremas durante o transporte ou armazenagem, o analisador deverá ser colocado em
ambiente com temperatura dentro da faixa de temperatura de operação por uma hora,
antes da instalação ou uso.

Os reagentes deverão ser armazenados dentro da faixa de temperatura entre 15-30°C


(59-86°F).

O analisador deverá ser instalado em local bem ventilado.

A operação em altitude acima de 3000 metros (9800 pés) não é recomendada.

6.1.5 Requisitos Elétricos

O analisador deverá ser operado somente se alimentado por tomada elétrica com os
seguintes requisitos energéticos:

 100-127VAC/ 200-240VAC; 47Hz a 63 Hz


 Consumo Energético: máximo 400 VA
Favor assegurar que a tomada elétrica seja também capaz de suprir energia para o
consumo de qualquer dispositivo adicional (como impressora).

Somente o cabo de força fornecido junto com o analisador deverá ser utilizado. Evite o
uso de cabos de extensão. O Analisador Abacus 5 vem com um cabo de força
adequado para seu sistema elétrico. O uso apropriado do cabo de força adequado
garante o aterramento adequado do sistema. No caso da sua rede elétrica não ser
confiável, entre em contato com o representante do analisador para opções como a
instalação de um módulo externo UPS.

Falhas no aterramento adequado do Abacus 5 colocarão em risco importantes aspectos de segurança e


poderão resultar em risco de choque elétrico.

O analisador não deverá ser colocado perto de dispositivos com potencial de


interferência, capazes de emissão de radiofreqüência (ex.: transmissores/ receptores de
rádio ou televisão, radares, radares, centrífugas, aparelhos de raios-X, ventiladores,
etc.).

O analisador foi projetado para ser seguro em picos de tensão na CATEGORIA DE


INSTALAÇÃO II e no NÍVEL DE POLUIÇÃO 2.

6.1.6 Requisitos de Espaço

É importante instalar o instrumento em um local adequado. Um local sem condições


básicas poderá afetar negativamente o desempenho.

Escolha um local bem ventilado perto de uma fonte de energia e próximo à drenagem
adequada.

Coloque o analisador sobre uma superfície limpa e nivelada. Deixe pelo menos 0,5 m
(18 pol) de espaço em ambas as laterais e acima do instrumento, para acionamento dos
itens pneumáticos. Um mínimo de 0,2 m (8 pol) deverá ser mantido entre o painel
traseiro e a parede para permitir a dissipação de calor e a limpeza do tubo.

Certifique-se de haver espaço o suficiente na frente no analisador Abacus 5 para


permitir a abertura do painel frontal. Verifique também se há espaço suficiente se quiser
usar o teclado externo, mouse ou leitor de código de barras.

O local escolhido deverá permitir a colocação dos reagentes em local próximo e de fácil
acesso, perto da bancada na qual o analisador foi colocado, ou na mesma superfície. A
colocação em local abaixo da bancada do laboratório também permite armazenar um kit
extra de reagentes. Nunca coloque os reagentes em cima do analisador Abacus 5.

Veja a Figura 1 e a Figura 2 para maiores informações sobre o local adequado do


analisador e gabarito.
Figura 1. Abacus 5 com Requisitos de Espaço para Amostragem Automática
Figura 2. Abacus 5 Sem Requisitos de Espaço de Amostragem Automática

6.1.7 Requisitos de Peso

O analisador Abacus 5 pesa 35 Kg (77lb) sem o injetor automático. O Abacus 5 com


injetor automático opcional pesa 47Kg (104lb). A adição de um teclado externo,
documentos, etc., pode elevar o peso total a até 60 Kg (132 lb). Se você decidir
armazenar os reagentes na mesma superfície, então o peso combinado poderá atingir
100 kg (220 lb).

Favor escolher uma mesa, prateleira de laboratório ou outro local que possa suportar o
peso do Abacus 5 com os acessórios, e que seja livre de vibrações.

Para permitir a operação confiável e para fornecer um ambiente de trabalho seguro, certifique-se de que a
mesa que suporta a unidade seja estável o suficiente para carregar o peso do instrumento e dos acessórios.

6.1.8 Descarte de Resíduos

Os resíduos do analisador Abacus 5 contêm sangue humano e reagentes que são


química e biologicamente ativos, e deverão ser considerados como potenciais ameaças
de infecção e de risco biológico. Práticas laboratoriais seguras deverão ser seguidas
incluindo o uso de equipamento de proteção individual ao operar o Abacus 5 e
manusear sangue, reagentes e resíduos.

6.1.9 Limitações Conhecidas

O Abacus 5 não se destina à análise de amostras de sangue de animais. As amostras


de sangue humano não coaguladas e homogeneizadas deverão estar livres de
contaminação.

As amostras de sangue deverão ser analisadas dentro de 12 horas, a partir da coleta do


sangue.

6.1.10 Situações Emergenciais

Siga sempre todas as leis e normas aplicáveis relativas a situações de emergência.

Se for necessário desligar o Abacus 5 devido a alguma situação de emergência (como


incêndio, tempestades, etc.), siga os procedimentos no capítulo ???

No caso de incêndio, não use água para apagar o fogo, a menos que o Abacus 5 tenha sido primeiro
desconectado da rede elétrica!

7 Estrutura do Analisador
Tela Touch Screen

Painel
Frontal

Botão Start (Ligar) Agitador de Amostras


Painel Frontal
Vista da Parte Traseira

1. Chave liga/ desliga


2. Abertura de ventilação da UCT (Unidade de Controle de Temperatura)
3. Módulo do computador
4. Conectores do módulo do computador (conectores padrão de PC)
5. Aberturas de ventilação para alimentação elétrica
6. Conector de alimentação
7. Chave de alimentação
8. Conectores de reagentes
9. Etiqueta contendo Número de Série e Dados de Fabricação
10. Parafusos borboleta dos painéis laterais
Vista Lateral Esquerda

1. Quadro do manômetro
2. Abertura da câmara de vácuo
3. Bloco da válvula
4. Câmaras de reagentes com sensores de nível
5. Unidade de medição da impedância
Vista da lateral esquerda com a placa pneumática aberta

1. Placas PPB (2 pçs)


2. Bomba de vácuo
3. Blocos de válvulas, solenóides
4. Placa do conector do sensor de nível para câmaras de reagentes
5. Módulo da bomba
6. Conectores dos reagentes
Vista frontal com o painel frontal aberto

1. Conjunto da tela do display


2. Suporte do painel frontal
3. Parafusos borboletas dos painéis laterais
4. Unidade ótica
5. Organizador de tubos
6. Unidade da válvula “fusível”
7. Tubos de admissão para a UCT (Unidade de Controle de Temperatura)
8. Unidades de diluição
9. Agitador de amostras
10. Unidade XY (movimento das agulhas)
11. Chave liga/ desliga (vista traseira)
12. Alavancas de trava do painel frontal
Lateral direita

1. Unidade ótica
2. Quadro de LSDACQ
3. Unidade XY (movimento da agulha)
4. Agulha de amostragem
5. Cabeçote de limpeza
6. Módulo do computador (vista lateral)
7. Agitador da amostra (vista lateral)
8. Conector elétrico do carregador automático

7.1.1 Abrindo o painel frontal

Para acessar o sistema pneumático e poder desempenhar algumas ações de


manutenção, será necessário abrir o painel frontal do instrumento.

Certifique-se de que nada seja colocado sobre ou na frente do analisador. Segure as


laterais do painel frontal, empurrando gentilmente as laterais. Puxe a parte mais baixa
em direção a você, e levante-a.

Ao abri-la, uma barra será visualizada. Certifique-se de inclinar o painel para cima, de
forma que você possa empurrar a alavanca até a posição de trava.
7.1.2 Fechando o painel frontal

Não empurre o painel frontal enquanto a barra de segurança estiver na posição


“travada”.

Levante gentilmente o painel frontal, de forma que a barra de suporte possa ser movida
para a posição livre.

Abaixe gentilmente o painel frontal. Quando ele atingir a posição mais baixa, empurre
gentilmente as laterais da frente para travar as alavancas no local correto.

7.1.3 Removendo os painéis laterais

Com a frente do painel aberta e travada, os parafusos borboleta se tornam visíveis.


Ambos os painéis laterais estão fixados no instrumento por esses parafusos: 2 na parte
frontal e 2 na parte traseira.

A lateral esquerda cobre as válvulas e as câmaras de medição. Ela precisará ser


removida no caso a limpeza da câmara ser solicitada pelo analisador.

A lateral direita cobre a unidade de amostragem, cabeçote de lavagem e agulha de


amostragem. Será preciso abrir a lateral direita no caso do cabeçote de lavagem
necessitar ser lavado ou substituído.

Para remover o painel ESQUERDO (de frente para o analisador), será necessário abrir
e prender o painel frontal. O painel do lado esquerdo poderá ser removido apenas
desenroscando os parafusos borboleta (todos os quatro) e puxando o painel a partir das
laterais. Guarde-o numa posição segura para evitar lesões corporais e danos ao painel.
Para remover o painel DIREITO (de frente para o analisador), será necessário abrir e
prender o painel frontal. O painel do lado direito poderá ser removido apenas
desenroscando os parafusos borboleta (todos os quatro) e puxando o painel a partir das
laterais. Guarde-o em local seguro para evitar lesões corporais e danos ao painel.

No caso de instalação do Carregador Automático, o procedimento de remoção será


diferente.

Você pode decidir se o Carregador Automático será removido ou não, e poderá


empregar o método descrito acima

OU

Poderá manter o Carregador Automático conectado, mas nesse caso será necessário
REMOVER todos os quatro parafusos e, ao invés de puxar o painel pelas laterais,
deslizar o painel do lado direito para cima, de forma que você removê-lo inclinando-o
abaixo do painel frontal e, ao mesmo tempo, puxando-o a partir do carregador
automático.
Após a remoção da tampa, peças potencialmente perigosas ficam expostas,
placas eletrônicas, motores, partes móveis, agulha de amostragem, câmaras, tubos e
válvulas.

Esses componentes podem causar lesões ou poderão ser danificados se


manuseados incorretamente. Somente pessoal certificado poderá abrir as tampas. A
realização de medições com a tampa aberta não é recomendada, devido ao risco de
possíveis lesões. Use sempre luvas de segurança ao realizar ações de
manutenção.

7.2 Componentes localizados no painel frontal

O painel do display e componentes relacionados são cobertos por uma placa de metal,
para evitar que interferências eletrônicas causem problemas, e para proteger os
eletrônicos sensíveis. A pequena caixa de metal cobre a interface sensível ao toque.

7.2.1 Display e tela touchscreen

O Abacus 5 utiliza uma tela touchscreen colorida TFT-LCD. O tamanho do LCD é de


10,4”, a resolução é de 800x600. A tela de LCD é usada na posição retrato, então a
resolução real é de 600x800. A imagem é girada no display por um driver de software.
A alta voltagem necessária para a luz de fundo é gerada por um inversor. A tela de
touchscreen embutida é tipo de resistência de 4 fios. Faz interface com a placa mãe
através de um controlador USB.

7.2.2 Botão de Início e LEDs

O placa do Botão de INÍCIO está montada no painel frontal. Ele compreende um botão
de início e dois LEDs. Os dois LEDs são do mesmo tipo, e são controlados em paralelo.
Os dois LEDs são usados para maior poder de iluminação e uma iluminação mais
suave do botão de início. Os LEDs são bicolores, vermelhos e verdes; s duas cores são
permutáveis independentemente. Quando ambas vermelha e verde estão ligadas, o cor
resultante será amarela.

7.3 Componentes acessíveis após a abertura do painel frontal

7.3.1 Montagem da Válvula

Existem 2 versões da válvula de corte e do conjunto da válvula de corte. Ambas as sub


peças são compatíveis entre si.

Disco SV antigo Disco SV novo


Mecânica antiga OK OK
Mecânica nova OK OK

O Conjunto da Válvula de corte consiste nas seguintes peças:


- placa de suporte da válvula de corte
- mecanismo de movimento
- motor de passo
- válvula de corte de cerâmica
- válvula de corte da placa ótica.

Válvula de corte de cerâmica (tipo antigo) Válvula de corte de cerâmica (tipo novo)

Válvula de corte (antiga) Válvula de corte (nova)

Esta parte possui sua própria Optoboard, localizada na lateral direita da placa de
suporte da válvula de corte. Optoboards são idênticas para válvulas mecânicas e de
corte novas e antigas.
Para mecânica
móvel

Indicador de
posição

7.3.2 Rotor de amostras

O analisador hematológico Abacus 5 possui um rotor de amostras para o manuseio


mais seguro e preciso da amostra.

A unidade do rotor de amostras utiliza um motor de passos conectado ao PPB através


da optoboard XY. O rotor possui micro chaves para o posicionamento.

A unidade fica automaticamente travada na posição inicial e final, com suas partes
mecânicas, e possui uma tampa especial que previne danos às peças eletrônicas e
mecânicas causados pelo contato com fluidos.

O rotor de amostras dispensa manutenção.

Adaptador da mangueira Micro-chaves para posicionamento


7.3.3 Principais Diluidores

O Abacus 5 possui dois módulos diluidores principais separados. Existem dois motores
de passo, uma optoboard comum aos motores, quatro seringas e hastes de pistão com
engrenagem de transmissão em cada módulo.

Manutenção deverá ser realizada na ponta dos pistões, aplicando A599 na extremidade
dentada dos pistões, entre a seringa e a ponta dos mesmos. Isso garantirá uma ótima
vedação e uma vida útil mais longa das pontas dos pistões.

A aplicação de graxa nas peças dentadas de transmissão (roda dentada e barra


dentada) deverá ser realizada regularmente utilizando graxa – A597.

É recomendável verificar e repetir o engraxamento das pontas dos pistões e da


engrenagem de transmissão a cada ano, ou após 10000 medições.

O software identifica e move quatro diluidores (Dil1, Dil2, Dil3, Dil4), sendo que cada
diluidor é composto de duas seringas. Os diluidores 1 e 2 estão no módulo Diluidor
Principal 1, os diluidores 3 e 4 estão no módulo Diluidor Principal 2, conforme
representado na figura abaixo.

Módulo Diluidor
Módulo Diluidor Principal 2
Principal 1

Aviso importante: para os reagentes LYSE e STOP, a braçadeira da seringa será de cor
PRETA. Esta cor diferente indica que essas seringas não deverão receber graxa, pois
os reagentes poderiam dissolvê-la facilmente.

7.3.4 Placas do sensor ótico do diluidor

Os diluidores possuem suas próprias optoboards separadas, localizadas diretamente


nas unidades. Na parte frontal das optoboards existem 4 sensores óticos e 4 LEDs de
controle. Na parte traseira estão montados os conectores do motor e o conector do flat
cable.
1 – Placa do sensor ótico do diluidor

7.3.5 Organizador de mangueiras

Este é o componente que organiza as mangueiras que saem das válvulas e se


conectam ao diluidor, válvula de corte, cabeçote ótico e Unidade de Controle de
Temperatura. Ele se destina à fácil identificação e acesso às mangueiras para serviços
relacionados a procedimentos de limpeza.

Quatro das mangueiras possuem metal em seu interior para permitir a fácil remoção e
substituição, conforme necessário, no caso da UCT necessitar ser lavada e enxaguada.

7.3.6 Unidade de Controle de Temperatura

O Sistema de Controle de Temperatura fornece a temperatura necessária para os


reagentes. Ele é capaz de aquecer ou resfriar os reagentes, dependendo da
temperatura ambiente. Ele contém um bloco de alumínio maciço e moldado, de alta
capacidade térmica. Há também vários tubos de aço inoxidável (circuito de fluidos)
curvos e interconectados dentro dele para assegurar a capacidade volumétrica
apropriada e permitir o movimento de líquidos através do bloco de temperatura
controlada.

O conjunto da UCT incorpora:


- um homogeneizador projetado para forçar o líquido através das mudanças de seção
transversal, causando assim um circuito “natural” para homogeneização da amostra,
diluindo a substância e os reagentes específicos.
- uma Placa de Controle de Temperatura, incluindo um microcontrolador para constante
monitoramento da temperatura do bloco de alumínio, e habilitando os transistores de
força (elementos térmicos) ou o circuito de resfriamento Peltier.
- um isolamento térmico para a estabilidade de temperatura necessária.

7.3.7 Unidade ótica

A unidade de detecção é uma placa amplificadora otimizada com dois fotodiodos PIN
para detectar a dispersão de ângulo baixo e alto. A unidade inteira está montada sobre
uma robusta base de alumínio.

1. PLACA LASERDRV
2. CONJUNTO DE LENTES
3. PLACA SENSOR ÓTICO
4. CHAVES DE SEGURANÇA
5. INJETOR DE AMOSTRAS
6. CÉLULA DE FLUXO ÓTICO
7. CABO ÓTICO

Placas pretas de alumínio anodizado são responsáveis pela cobertura de segurança do


laser. Duas micro-chaves diferentes protegem o cliente contra a exposição direta aos
feixes. Quando o parafuso de fixação da tampa traseira é removido, a atividade do laser
é interrompida imediatamente pela placa de controle do laser. Quando a tampa traseira
é removida, o sistema a laser fica desativado até que ambas a s chaves sejam
desligadas e o sistema reiniciado.

A unidade de medição ótica possui uma proteção e uma entrada para amostras, além
de uma saída para resíduos fluidos, cabo direcional do laser, cabo análogo de saída e
cabo de auto alinhamento para os eletrônicos.
4.3.8 Conjunto do Cabeçote do Laser + Injetor da Amostra

O conjunto do cabeçote do laser é responsável pela detecção das células 4 diff e BASO
nas amostras de sangue preparadas.

O cabeçote do laser é responsável pela iluminação precisa da amostra. A fonte do


diodo de laser de temperatura controlada é montada em uma enorme base de estanho
que a prende firmemente e é também responsável pelo resfriamento. Logo ao lado do
diodo do laser, lentes anesféricas e acromáticas realizam o foco do raio laser.

Para um ajuste preciso e estável, esta


unidade ótica é montada sobre um
bloco de alumínio com contato esfera-
cone. Molas robustas seguram a
unidade no lugar. Usando alavancas
de aço inoxidável, a direção do laser
poderá girar em torno de dois eixos.
Isso significa que o ponto de laser na
célula de fluxo poderá ser inclinado
nos sentidos horizontal e vertical.
Motores de passo de movimento
linear preciso realizam o
posicionamento preciso do laser.

O ajuste grosseiro do laser poderá ser


realizado através do posicionamento
dos parafusos.
A unidade da célula de fluxo é
responsável pelo controle de fluxo
preciso e pela pré-detecção dos
pulsos. Uma célula de fluxo
opticamente limpa (seção transversal
para fluxo é de 0,25x0,25mm) é
montada com uma conexão cone-a-
cone de 2 lados, dentro do suporte.
Abaixo da célula de fluxo, um injetor
ajuda a inserir a amostra no meio do
recipiente. A tampa aberta do
recipiente promove o fluxo da amostra
no recipiente.
Seção transversal da célula de fluxo – conjunto injetor da amostra

O tamanho e a posição da agulha de amostragem, as diferentes resistências dos tubos


de revestimento e das mangueiras, além da bomba de vácuo, resultam em um fluxo de
amostras de aproximadamente 40nm de largura, no meio da célula de fluxo.

O cabo ótico em formato de anel concêntrico é também montado na unidade célula de


fluxo. Este coleta a luz dispersa nas células e a transfere até a unidade de detecção.
Logo antes da área de inserção do cabo ótico existe uma descarga de laser para
filtragem dos raios lasers diretos.

4.4.9 Placa de Direcionamento do Diodo Laser

A placa LASERDVR se baseia em um


microcontrolador PIC 24FJ64GA004 (Microchip)
que desempenha todas as funções de controle do
diodo laser e a comunicação com o LS-DACQ
(DIMM-PC).

A placa LASERDVR incorpora um diodo a laser


com APC (controle automático de força) embutido.
A força do laser pode ser determinada por um
potenciômetro digital programável na faixa de 1,8 –
5,5 mV. O laser poderá ser acionado e desativado a
partir da programação.

A temperatura do diodo a laser poderá ser


determinada, e então o microcontrolador manterá a
temperatura do diodo no valor predeterminado.
Como o controle de temperatura utiliza somente o
aquecimento (2 transistores), a temperatura estável do diodo poderá ser mantida
somente em torno da temperatura ambiente.

A placa LASERDRV oferece funções de segurança do laser, também. Ao remover a


tampa do laser, as chaves de segurança cortam a energia do laser imediatamente. Para
acionar o laser novamente a tampa deverá ser recolocada e o instrumento deverá ser
desligado e ligado, novamente.

A interface de controle entre o LS-DACQ e o LASERDRV é I2C.

4.4.10 Fotodiodo PIN e Amplificador (OPTSENSOR_2v1)

Quando uma célula sanguínea no


fluxo de sangue diluído e
dissolvido atravessa o foco de
laser, a luz se dispersa e dois
fotodiodos PIN identificam a luz
dispersa. A corrente gerada pelos
dois fotodiodos tem de ser tratada
separadamente, então dois canais
análogos independentes são
usados na placa OPTSENSOR. A
corrente do fotodiodo é ampliada
por um amplificador
transimpedância por canal.
Então, o nível de DC é removido, e mais ampliação é aplicada. O nível de DC das
saídas 0 e 1 (AOUT0, AOUT1) é fixado em +1V. A amplitude de saída é de 2V, de
forma que a faixa de saída é de +1V… +3V. Isso é adequado para o conversor A/D no
LS-DACQ, que possui amplitude de tensão de entrada de 2V; somente o ponto zero
deverá estar de acordo com o requisito A/D (+1,5… +3,5). O 3° canal análogo (AOUT2)
faz a saída do nível de DC do canal 0, ampliado por 2. Ele pode ser utilizado no auto
alinhamento do laser.

4.5 Lateral Esquerda

4.4.1 Quadros de válvulas

O analisador Abacus 5 incorpora 44 válvulas. Os quadros de válvulas são controlados


por dois Quadros Pneumáticos e de Força (PPB). Os quadros de válvulas utilizados são
os seguintes:

2x Válvula_1-5
2x Válvula_6-12
2x Válvula_13-18
2x Válvula_ 19-22

4 válvulas não são utilizadas e. portanto, não foram instaladas. As bobinas das válvulas não são instaladas nos quadros
de direcionamento das válvulas, mas atrás dos mesmos.

4.4.2 Conjunto Preaquecedor


Conjunto preaquecedor
WBC/BASO

O conjunto preaquecedor WBC/Baso está


localizado na lateral direita do bloco de medição
de impedância, próximo à câmara de contagem
WBC/BASO. Ele consiste de duas placas de
suporte de aço inoxidável, isolamento térmico,
bloco aquecedor (ver ilustração abaixo) e placa
eletrônica com transistores de aquecimento.

Determinado pelo termostato em 36-37°C, sua


função é aquecer a diluição de WBC/BASO para
uma melhor dissolução. O sangue diluído e o
reagente dissolvido é empurrado através das
mangueiras do bloco do aquecedor, e o diluente
usado para enxaguar e limpar a câmara também
passa pelo conjunto, portanto, a câmara fica mais
quente que a temperatura ambiente.

4.4.3 Câmara de contagem com eletrodos e medição da abertura

O método da impedância é usado na determinação do volume e do número de células.


Nesse método, um volume conhecido de diluição é dirigido através de uma pequena
abertura. O fluxo constante passa através da abertura, de um lado para outro. Quando
uma célula passa através da abertura, de um lado para outro. Quando uma célula passa
através da abertura, ela causa uma mudança na resistência, gerando um pulso de
voltagem. A amplitude do pulso de voltagem é proporcional à taxa do volume de células
pelo volume da abertura.. Ele é utilizado para determinar o volume das células. O
número das células pode ser obtido através da contagem dos pulsos.

Existem, nos instrumentos, duas câmaras de contagem das células: separadas para
RBC e WBC.

Na câmara de RBC os instrumentos contam os glóbulos vermelhos do sangue e não


utiliza dissolução nesta câmara. Ela possui um pequeno dreno feito de plástico e seu
tubo de medição contém uma abertura de tamanho 70 µm.

Na câmara de WBC o instrumento conta todos os tipos de WBC. Ela possui um tubo de
medição com abertura de tamanho 100 µm e um pequeno dreno feito de PTFE (Teflon).
Ambas as câmaras possuem um eletrodo de referência e uma saída de drenagem. A
figura a seguir mostra as câmaras e os tubos de medição. A abertura é feita de rubi e é
moldada dentro do tubo de medição.

Eletrodo de Câmara WBC


Câmara RBC Referência

Eletrodo de
Referência

Tubo de medição de RBC Tubo de medição de WBC


com abertura (70 µm) com abertura (80 µm)
(sem ranhura) (1 ranhura)
Abertura

Anel O

4.4.4 Cabeçote de Medição de HGB

O cabeçote para hemoglobina é colocado em torno da câmara de medição de WBC, no


instrumento. Ele contém: uma fonte luz (LED) com comprimento de onda de 540nm e
Fotodetector (TSL235). O Fotodetector converte a luz em frequência. A concentração
de HGB será uma função logarítmica dessa frequência medida pelo circuito FPGA do
cartão COMB.
Conexão com o amplificador

O analisador realiza a medição da Hemoglobina com tecnologia aperfeiçoada para


medição de HGB. A produção do cabeçote de HGB é a frequência (o detector TSL é um
conversor de luz para frequência). Um contador digital no circuito FPGA conta o sinal.

Esse contador realiza a contagem progressiva enquanto a lâmpada de LED está acesa
e contagem regressiva quando a lâmpada de LED está desligada; as direções do LED e
do contador são alternadas com um sinal de 250 Hz. Esse método fornece “correção da
luz de fundo em tempo real”, o que torna a medição de HGB mais precisa também em
situações de troca de ambiente de luz de fundo.

Existem dois tipos de medição de HGB:

 Medição da amostra (antes da contagem de RBC)


 Medição do diluente (na fase de lavagem de WBC)

O resultado do HGB é calculado a partir dessas medições, por:

HGB log (CNTluz do diluente / CNTluz da amostra)

Devido à correção da luz de fundo, o Abacus 5 é menos sensível à mudança da luz


incidente.

4.4.5 Placa Amplificadora do Contador de Células

A placa amplificadora inclui seus próprios reguladores de voltagem, interfaces de


conexão com o cabeçote de HGB, com a placa de alta tensão e com a placa LSDACQ.
Há um circuito gerador de corrente nessa placa, que trabalha a partir de 50V de
voltagem de medição (gerados pela Placa de Alta Tensão); sendo que a voltagem da
sonda (DC) é ampliada por um buffer de tensão (saída: ELV). A medição da corrente
nominal é de 870µA.
Conexão com:
CSA1 em COMB

Conexão com:
HVB

Conexão com:
COMB (DIGIO)

Conexão com
os eletrodos

Potenciômetro
offset

Conexão com o
cabeçote HGB

A placa amplificadora inclui um conector de entrada para cada câmara de medição


(eletrodo de medição). Há uma chave opto (OPT1) e um relé (REL1) para conexão de
alta voltagem com uma das sondas com sinal HSW e para isolar a entrada do
amplificador. O circuito de teste permite a geração de pulsos de teste (com sinais TEST
e PLS através de Q1, Q2 FETs) para verificação da operação adequada de cada canal
amplificador.

A placa amplificadora inclui um canal amplificador principal de 3 fases, que ganha sinal
de entrada para a faixa de 0…5 V (essa é a faixa de entrada do conversor A/D (IC10),
que é instalado no cartão LSDACQ. O sinal RSW (com transistor Q8) altera o eletrodo
de entrada através do relé REL2. Há um potenciômetro no ponto zero P1 no 3º estágio
do amplificador, sendo que o fabricante determina a tensão correta de offset.

Ajustar a tensão de offset somente no caso em que ela estiver fora da faixa de +/- 5mV.
Para ajustar o offset, a unidade de preaquecimento deverá ser removida do bloco
amplificador.
O lado inferior da placa amplificadora contém conectores especiais para os eletrodos e
para o cabeçote de HGB (JB2).
Sinal DHON – da placa LSDACQ – liga o LED (com Q$) e o sinal PLS desliga o
Fotodetector no cabeçote HGB para evitar ruídos gerados pelo detector HGB.

4.4.6 Placa do Sensor de Pressão

A Placa do Sensor de Pressão incorpora três sensores de pressão diferenciais. Os


valores da pressão são lidos pelo cartão LS-DACQ através da interface I2C. Os
sensores são responsáveis pela leitura da pressão no:

(1) vácuo para contagem da impedância (“câmara”)


(2) vácuo usado nas câmaras de drenagem (“dreno”)
(3) grande bomba de vácuo para aspiração ótica (“big puffer”)

Ao substituir a placa medidora de pressão, é recomendável ajustar o medidor de


offset

O Abacus 5 é equipado com sensores medidores de pressão. Esses medidores de


pressão são utilizados para monitorar e controlar a medição e os processos de
drenagem da câmara. Em alguns casos, os medidores de pressão pode desenvolver
um valor offset que pode levar à interrupção da operação (timeout) ou a erros na
câmara de drenagem. O novo software do analisador pode compensar esse movimento
de valor offset.

Localizar o botão “Start adjustment” na parte inferior da tela – e pressioná-lo. O SW


realizará um processo em que os medidores de pressão serão “ventilados” pela pressão
atmosférica – e esse valor será observado pelo SW. Isso minimizará a ocorrência de
erros relacionados à interrupção (timeout) ou drenagem. (Na tela você verá o valor real
do medidor de pressão; os valores corrigidos somente poderão ser vistos se o Auto
Teste for realizado depois dos ajustes).

Se o processo acima falhar…

1. Executar o Low Level Reboot (menu de serviços, funções de serviço) para


colocar o PC em modo default.
2. Executar a Função de Teste 11
3. Executar Low Level Reboot por 2 vezes
4. Executar a função Pressure Sensor Offset (Menu de Serviços, Adjustments)
5. Executar a Calibração baseada em 3 medições, usando o nível normal de
controle sanguíneo.

4.4.7 Reagentes e Bomba de Vácuo

A parte inferior da placa de montagem suporta seis cilindros plásticos, chamados


câmaras ou buffers. O último cilindro (marcado como “1” na imagem) comporta o vácuo
usado no processo de medição ótica (para movimento da solução). Esse vácuo é
sempre ajustado de acordo com a pressão atmosférica medida.

As quatro próximas câmaras são usadas como volumes de armazenamento temporário


para reagentes individuais para um ciclo de medição. Os dois primeiros (na frente,
marcados como “5-6”) estão ligados em paralelo para dobrar sua capacidade. As
câmaras 2-5 possuem sensores de nível internos flutuantes (magnéticos). O volume das
câmaras 2-6 permite que um ciclo de medição seja executado após o alerta de reagente
baixo.

4.5.8 Placa do Sensor de Reagente

A Placa do Sensor de Reagente monitora continuamente o nível de líquido nas câmaras


de reagentes. Se o nível de líquido estiver muito baixo (puffer cheio), ele enviará um
comando para a placa PPB2 e o software poderá interromper o processo de
enchimento.

4.5.9 Abrindo a placa do conjunto de válvulas

A placa que segura as válvulas e o bloco de medição pode ser removida do analisador.
A placa é presa por 2 parafusos similares àqueles que prendem os painéis laterais. Os
parafusos são projetados para permanecerem no analisador, para evitar que se percam.
4.4.10 Câmara de Vácuo

A câmara de vidro fica localizada no lado interno da placa de montagem e é utilizada


para armazenar o vácuo para medições óticas.

4.4.11 Placas Pneumáticas e de Força (PPB1 e PPB2)

O cartão PPB contém os principais circuitos reguladores de força, circuitos de


direcionamento de válvulas e motor e outras conexões das peças fluídicas e
pneumáticas do sistema.

O sistema de energia gera +5V (energia digital), +8V (energia da impressora) e +12V
(energia do motor e válvulas) a partir do único sinal de entrada +12V DC.

A peça acionadora do motor consiste de seis microcontroladores PIC com


acionadores de energia. Motores de rotor horizontal, vertical e de amostra possuem
uma conexão combinada com um flat cable. O Diluidor Principal (com dois motores) e o
Micro-diluidor possuem conectores separados.

A seção acionadora de válvulas se baseia no acionador de válvula do


microcontrolador PIC e três 8-bit, registros de mudança de saída energizada (co
proteção de diodos embutida), e duas conexões comuns de cabos planos para as 4
placas de válvulas. O conjunto de bomba possui um circuito acionador Darlington
separado para uma operação mais confiável.

Todos os microcontroladores possuem 2 LEDs: um amarelo e um verde.


O amarelo indica que o motor está em movimento ou parado e válvula ativa ou bomba
em movimento (isso significa fluxo constante nos motores, válvulas ou bomba).

O LED verde possui 3 estados:

 escuro: erro (após a fase de inicialização),


 piscando: comunicação em andamento – estado normal,
 ligado (somente aceso): OK – estado normal.

4.4.12 Conjunto da bomba

O conjunto da bomba gera vácuo regulado e drena o sistema fluídico. Existem duas
bombas no sistema. Elas estão conectadas às duas placas PPB. Existem duas bombas
no sistema. Elas estão conectadas às duas placas PPB.

Para maiores informações, ver o capítulo 4.8.

4.6 Lateral Direita

4.5.1 Unidade de movimento H&V

Esta unidade contém deslizadores para mover a agulha de amostragem nas direções
vertical e horizontal, dois motores de passo, uma Optoboard XYR, uma Opto-Wheel
para rolagem, cabeçote de lavagem e agulha de amostragem. Ela move a agulha até a
posição desejada: desde a posição de amostragem até o cabeçote de lavagem, e por
meio do cabeçote de lavagem ela pressiona o tubo de amostras durante o processo de
amostragem.
Ambos os motores de passo possuem sensores chave de fim de curso para detecção
dessas posições. Eles são necessários para a correta inicialização e detecção de erro.
Todos os sensores possuem LEDs de status para mostras as condições reais.

O motor Vertical trabalha com uma opto-wheel especial para detectar as posições inicial
e final. Consultar a seção Ajuste neste manual para colocar essa roda na posição
adequada.

A aplicação de graxa nas hastes guia horizontais/verticais deverá ser realizada


regularmente, com graxa A598.

É recomendável verificar e repetir o engraxamento das hastes guia a cada ano, ou após
10000 medições.

4.5.2 Placa XYROpto

Os motores verticais e horizontais e a unidade de Rotor da Amostra possuem uma


Optoboard comum.
Conexões para os motores
LEDs para o rotor de Amostra horizontais e verticais

Chaves Opto e LEDs para o


motor horizontal Chaves Opto e LEDs para o
motor vertical

O outro lado da placa (parte de trás) contém a conexão para o rotor de amostras e um
flat cable para conexão com o PPB#.

4.5.3 Agulha de amostragem

A agulha de amostragem é montada na unidade móvel H&V e realiza a coleta e


aspiração de amostras. O ajuste correto da agulha de amostragem é necessário e muito
importante (ver Capítulo Ajustes).

Atenção! Tenha cuidado, a agulha é muito pontiaguda e pode causar lesões!

4.5.4 Detector de sangue

O detector de sangue é um componente que permite determinar se o processo de


amostragem foi bem sucedido. Ele mede o comprimento da amostra. Se uma amostra
for considerada curta, um erro de amostragem “sampling error” será exibido. Ele possui
também um modo de emergência, caso o detector de sangue falhe. Nesse caso, o
analisador não vai considerar os dados do detector de sangue, mas moverá a amostra
até uma posição predefinida. Ambas as partes do controle de amostragem deverão ser
ajustadas.

Ajustes do sensor de sangue

Você vai precisar de 1 frasco de controle de sangue D-Check3P Normal.

Existem dois tipos de analisadores no mercado:

- A5’s que NÃO POSSUEM sensores de sangue, e


- A5’s que POSSUEM sensores de sangue instalados.

Os sensores de sangue podem ser encontrados perto da agulha de amostragem: uma


caixa plástica preta na placa de montagem direita. Os itens abaixo deverão ser
executados em ambos os tipos de analisadores.

Iniciar o sistema pneumático (pressionar o ícone “Measurement” (tubo de amostra)).


Esta distância deve ser de 2-8 mm

A amostra de sangue precisa ser movida até um local específico, através da válvula de
corte. Será necessário abrir a parte frontal do analisador e observar o início do processo
de medição. O ajuste abaixo será necessário para permitir que a amostra alcance esse
local – para evitar erros de amostragem e assim evitar erros de medição ótica (baixa
contagem ótica de células). O SW possui valores padrão inseridos para esse local (ver
as imagens no final deste documento).

Durante a amostragem, a amostra de sangue deverá ir além da última volta da válvula


de corte, conforme indicado na imagem. Esse tubo está conectado ao V41/1.

A área roxa é uma representação


esquemática da válvula de corte no
Abacus 5 (válvula de corte nova e
antiga). Favor localizar essa
mangueira no analisador (a
mangueira está conectada ao tubo
V41/1 no organizador vertical de
tubos, na barra preta com bicos).

Será necessário observar essa


distância durante a amostragem.
Executar uma amostra de sangue de controle. Se a distância estiver entre 2 e 8mm
medidos a partir da extremidade do bico de metal e o final da amostra de sangue, então
não será necessário alterar a posição padrão.

Se ela estiver além desse valor, então será necessário alterar esse valor para 0,182.
Pressionar o botão “Set Default Position”. Isso salvará o valor.

Reexecutar a amostra de controle. Observar a posição. Se ela ainda estiver além de 2-


8mm, ajustar o valor para 0,174. Pressionar o botão “Set Default Position”. Reexecutar
a amostra para verificar a posição.

Se não houver um sensor de sangue instalado, favor prosseguir para o passo


calibração de dispersão “scatter calibration”.
Se houver um sensor de sangue instalado, favor continuar com o processo
seguinte.

Pressionar o botão “Calib Legth”. O analisador começará a mover o líquido (diluente)


em direção à válvula de corte. Será necessário observar a mangueira indicada pelo
retângulo roxo. O analisador vai para de mover o líquido e apresentará uma mensagem
perguntando se você está vendo alguma bolha na mangueira. Se você NÃO estiver
vendo a bolha, pressione “Cancel”. Continue pressionando o botão “Cancel” até que
você veja a bolha. Quando a bolha estiver visível, pressione o botão “OK”. O valor será
salvo.

Pressionar o botão “Back” para retornar ao menu de serviços. Vá para ‘Service


Functions’ e certifique-se de que a caixa ‘Enable Blood Sensor’ esteja marcada. Salve
as configurações.

Agora o sensor de sangue está configurado e pronto para uso.

4.5.5 Cabeçote de lavagem

O cabeçote de lavagem está localizado na parte inferior da


unidade móvel H&V, se destina à limpeza da superfície
externa da agulha de amostragem. Esse processo de
lavagem é realizado com regente diluente e o fluido é
drenado pela válvula. As setas na figura mostram a direção
do fluxo do diluente durante a lavagem da agulha de
amostragem.

Substituir o cabeçote de lavagem anualmente, ou após


10.000 medições.

4.5.6 Unidade de processamento (placa LS-DACQ com DIMM-PC)

A placa LS-DACQ fica instalada em um PC (DIMM-PC) inserido do tamanho de um


cartão de crédito, fabricado pela Kontron Gmbh. A LS-DACQ implementa as seguintes
funções:

- Recepção de comandos da Unidade de Análise


- Amostragem do sangue e controle de manejo da amostra
- Controle do motor e da válvula
- Ampliação e conversão A/D de 4 canais de entrada, simultaneamente
- Processamento de dados
- Transmissão de dados para a Unidade de Análise
- Interface entre o Acionador do Laser e o SCT
- Interface do botão de início e dos LEDs de status.
A placa LS-DACQ incorpora um PC do tamanho de um cartão de crédito, chamado
DimmPC*. O processador do DimmPC é um Pentium de 133MHz com 32Mbytes de
memória RAM e 32 Mbytes de IDE compatível com Flash Disk.

* DimmPC® é marca registrada da Kontron Embedded Modules GmbH


Controlador USB

32 Mbytes RAM

Controlador Flash
Disk

Chip BIOS Flash


Flash Disk (Disco Disk
Rígido)

Gerador do
Relógio PC

Super Chip I/O


SMPS
Embutido

CPU AMD
Conector da ElanSC520
extremidade

Periféricos do DIMM-PC

A porta do disco flexível e a porta paralela são instaladas, mas são usadas somente
para fins de assistência técnica.

A interface host USB foi instalada, e um pendrive poderá ser conectado para upgrade
do software. Como um conector de USB não está disponível na parte externa do
equipamento, a carcaça deverá ser aberta para realização do upgrade do software. (O
upgrade do software do DIMM-PC poderá ser feito também a partir do programa do
Abacus 5, e esse método não requer a abertura da carcaça).

O conector do teclado PS2 está instalado, mas é utilizado somente para fins de
assistência técnica.

A porta COM1 é utilizada para conexão do dispositivo de Amostragem Automática.

A interface IDE não está instalada na placa LS-DACQ.

Interface FPGA

O FPGA está conectado através do barramento ISA do DIMM-PC. O FPGA implementa


vários registros, e o DIMM-PC pode acessar esses registros conforme mapeados pela
memória.

Memória temporária
Durante a medição ótica, uma grande quantidade de dados tem de ser transferida para
a Unidade de Análise através da conexão USB. É necessário utilizar uma memória
temporária para armazenar temporariamente esses dados, uma vez que a velocidade
de transferência da USB pode não ser suficiente para transferência dos dados em
tempo real. O LS-DACQ utiliza 2MB de memória SRAM como memória temporária. A
SRAM é organizada como memória do tipo FIFO (o primeiro a entrar é o primeiro a
sair).

Conexão com a Unidade de Análise

A Unidade de Análise está conectada ao Sistema de Aquisição de Dados por uma


interface USB de alta velocidade. A interface USB é implementada por um chip USB
FT2232L. O chip USB implementa 2 canais, sendo que um deles funciona como uma
porta Com virtual, e o outro é um canal paralelo de dados. O canal VCOM é usado
como um canal de comando, através do qual a Unidade de Análise envia comandos ao
Sistema de Aquisição de Dados. Os dados da medição são enviados para a Unidade de
Análise através do canal paralelo de dados.

FPGA

O FPGA é do tipo Xilinx Spartan II. O FPGA processa previamente os dados


digitalizados da medição ótica e os envia para a Unidade de Análise, através do USB.
Este processa previamente os dados da medição da impedância volumétrica, produz
pacotes de dados e os envia para a Unidade de Análise.

Controla o SRAM, para fazer dele dados FIFO temporários. Implementa uma interface
I2C para controlar as placas PPB (Placas Pneumáticas e de Força).

Implementa o display de MDA para fins de assistência técnica.

Configuração do FPGA

Como o FPGA se baseia na SRAM, ele deve ser configurado todas as vezes que o
aparelho for ligado. O programa é armazenado em memória flash de configuração
Xilinx. A memória flash pode ser programada através de uma porta JTAG através de um
Cabo Paralelo Xilinx ou pelo circuito interno, através do programa Abacus 5.

Entradas analógicas

O LS-DACQ possui 4 entradas analógicas (AIN0-AIN3). AIN0 e AIN1 para medição


ótica dos 2 canais, AIN2 para o autoalinhamento, AIN3 para medição da impedância
volumétrica. A faixa do sinal de entrada para AIN0 e AIN1 é de 1V…+3V, o offset do DC
é programável para se adaptar ao nível do conversor de entrada A/D de +1,5V…+3,5V.
A faixa do sinal de entrada para AIN2 e AIN3 é 0V…+5V, e o ganho é programável.

Conversor A/D

O conversor A/D é do tipo THS1007, de quatro canais A/D, fabricado pela Texas. O
nível da tensão de entrada é de +1,5V…+3,5V, de forma que AIN0 e AIN1 podem ser
conectados após a configuração do nível DC, sendo que os canais AIN2 e AIN3 não
requerem somente a conversão do nível, mas atenuação. O amplificador de entrada e o
conversor de nível realizam essas funções. A frequência de amostragem é de 1 MHz
em todos os canais de entrada.

Medição da Temperatura e da Tensão, Interfaces I2C

O cartão LS-DACQ incorpora um microcontrolador PIC que é conectado ao DIMM-PC


através do FPGA. O PIC com controlador embutido I2C controla a placa de
Direcionamento do Laser, a Placa OptoSensor, a placa de Pressão e o SCT.

O PIC mede a temperatura da placa, sendo que há uma entrada para medição da
temperatura externa. O PIC mede as tensões da placa e d tensão da bateria do DIMM-
PC.

Conectores

Conector de Energia (POWER)

A placa LS-DACQ é alimentada diretamente pela fonte do PC, através de um conector


de energia padrão IDE. Ele alimenta a placa com +5V e +12V.

Tensões elétricas na placa LS-DACQ:

+12V – Fornece +12V para a placa Amplificadora do Contador de Células (AJ5-MEAS),


Fotodiodo PIN e Placa Amplificadora (OPTSENSOR), Placa de Alta Tensão (AJ-HVB), e
para a placa Acionadora do laser (LASERDRV).

-12V – Gerados por um conversor DC-DC. Não empregado na LS-DACQ, saída para a
placa Amplificadora de Contagem de Células (AJ5-MEAS), Fotodiodo PIN e Placa
Amplificadora (OPTSENSOR).

+5v – Fornece tensão para o DIMM-PC e para outras unidades lógicas.

+3V3 – Gerada a partir de +5V por um regulador de tensão dropout. Fornece tensão
para a lógica de 3,3V, dentre eles para os botões FPGA IO.

+2V5 – Gerados a partir de +5V por um regulador de tensão de dropout. Tensão do


núcleo FPGA.

Conector PPB

O conector PPB conecta as 2 Placas Pneumáticas e de Força (PPB) à placa LS-DACQ.

Conector DIGIT IO

A placa Amplificadora do Contador de Células (AJ5-MEAS) está conectada à placa LS-


DACQ através do Conector DIGIT IO.

Conector HVB

O conector HVB conecta a Placa de Alta Tensão (AJ-HVB).


Conector de ENTRADA ANALÓGICA

Esse conector de ENTRADA ANALÓGICA conecta o Fotodiodo PIN e a placa


Amplificadora (OPTSENSOR) à placa LS-DACQ.

Conector AINCH2

O conector AINCH2 não é utilizado do projeto atual.

Conector AINCH3

O conector AINCH3 conecta a saída analógica da placa Amplicadora do Contador de


Células (AJ5-MEAS) à placa LS-DACQ.

Conector XILINX JTAG (não usado na área)

A configuração da memória flash FPGA pode ser programada através desse conector,
por um Cabo Paralelo Xilinx.

Conector do DISPLAY DEBUG (não usado na área)

Somente para fins de teste e remoção de erros.

Conector do ACIONADOR DO LASER

A placa LS-DACQ fornece energia e interface I2C com a placa LASERDRV através do
conector do ACIONADOR DO LASER.

Conector de PRESSÃO

A placa LS-DACQ fornece energia e interface I2C com a placa PRESSMEAS através do
conector do conector de PRESSÃO.

Conector SCT

A placa LS-DACQ fornece uma interface I2C com a placa TEMPCTRL através do
conector SCT. Como o SCT requer alta energia elétrica, o SCT é alimentado
diretamente pelo conector IDE da fonte de alimentação do PC.

Conector do PAINEL FRONTAL

O conector do PAINEL FRONTAL conecta a placa do Painel Frontal (STARTBUT) à


placa LS-DACQ.

Conector do DISCO FLEXÍVEL

Um drive padrão de disco flexível 3.5” poderá ser conectado. Ele será utilizado somente
para fins de teste e remoção de erros.

Conector do TECLADO
Um teclado padrão PS2 poderá ser conectado à interface do teclado DIMM-PC através
desse conector. Ele é usado somente para fins de testes e remoção de erros.

Conector COM1

A porta COM1 do DIMM-PC é uma porta de saída. O dispositivo automático de


amostragem está conectado a esta porta.

Conector NTC TEMP

Um resistor NTC de medição de temperatura externa poderá ser conectado para


medição da temperatura externa.

Conector USBA

A porta USB upstream do DIMM-PC é de saída. Ela poderá ser utilizada para upgrade
do software DIMM-PC.

Conector USBB2

É conectado à porta USB downstream do microcontrolador PIC. Não é utilizado.

Conector USBB1

É a interface USB entre o Sistema de Aquisição de Dados e o Sistema de Análise. É um


conector USB downtream.

4.5.7 Portas I/O do Painel Traseiro da Placa-Mãe

As portas I/O da placa-mãe estão acessíveis na parte traseira da carcaça do Abacus 5.


É possível conectar um mouse, teclado, conexão serial, conexão LAN, display VGA
externo, dispositivos USB 2.0 e dispositivos de áudio, opcionalmente, ao Abacus 5.

 1 x Mouse PS2 para conectar um mouse, opcionalmente


 1 x Teclado PS2 para conectar um teclado, opcionalmente
 1 x porta serial não utilizada
 2 x porta RJ45 LAN para conectar ao sistema de coleta de dados do hospital
 1 x porta VGA para conexão com um monitor VGA opcional
 4 x portas USB 2.0 para conexão com a impressora
 3 x conectores de áudio: saída, entrada e entrada para MIC (Horizontal, suporta
Smart 5.1) não utilizados.
Legenda:
Port = porta Audio Jack = conector de áudio Keyboard = teclado Line-out = saída
Line-in = entrada Mic-In = entrada para microfone

4.6 Removendo o Módulo do Computador

4.6.1 Placa-mãe do PC

A unidade de análise é instalada em uma mini placa-mãe ITX de tamanho (170x170


mm). O tamanho mini ITX é padrão na indústria, e é oferecida por mais de um
fabricante. O Abacus 5 utiliza uma placa-mãe VIA EPIA-SN com processador VIA C7
1,8GHz. A placa-mãe é equipada com SDRAM DDR2 de 1GB. Há um controlador de
gráficos integrado á placa, sendo que um cartão adicional (LVDS-08G) é utilizado na
interface entre a placa-mãe e o display de LCD-TFT. A placa EPIA-SN fornece
capacidades I/O extensivas, incluindo 2 portas PS2, uma porta serial, 2 portas LAN
RJ45, 6 portas USB e outros.
4.6.2 Dispositivo de Armazenamento em Massa (disco rígido)

O Abacus 5 utiliza um disco rígido IDE de 160 GB (ou mais) como dispositivo de
armazenamento em massa. Como a tecnologia de fabricação do disco rígido está
melhorando muito rapidamente, é possível que o analisador venha equipado com discos
rígidos de maior capacidade.

4.6.3 Amplificador de Áudio e Alto-Falante

A placa-mãe do PC vem equipada com Áudio Codec de alta definição e saída para
fones de ouvido. O nível do sinal de saída de áudio é muito baixo para acionar um alto-
falante, então o sistema utiliza um amplificador de áudio e um alto-falante de banda
larga para tornar o som do sistema audível para o usuário.
4.6.4 Teclado, Mouse (opcional)

Um teclado ou mouse PS2 ou USB poderão ser conectados, se necessário, para fins de
assistência técnica ou para uma inserção de dados mais fácil.

4.6.5 CD/DVD (opcional)

A configuração básica não contém leitor de CD nem de DVD. Se for necessário


conectar um leitor de CD ou DVD ao sistema (ex: para upgrade do software), tal leitor
poderá ser facilmente conectado.

5 DIAGRAMA DE BLOCO ELETRÔNICO

O hardware do analisador consiste em dois sistemas, uma Unidade de Análise e uma


Unidade de Aquisição de Dados. Os dois sistemas autônomos se comunicam através
de uma interface USB. Uma fonte de alimentação de 400W ATX PC fornece a tensão
necessária para as duas unidades.

5.1 Módulo do computador

A função da Unidade de Análise é implementar a interface com o usuário para iniciar e


controlar os processos de medição, para receber e processar os dados de medição,
manejar o banco de dados, exibir, armazenar e imprimir os dados de medição
processados.

Os componentes da Unidade de Análise são:

- Placa-mãe do PC (placa-mãe mini ITX)


- Dispositivo de armazenamento em massa (Winchester 160 GB)
- Display de LCD sensível ao toque = Inversor + Controlador USB Touch
- Amplificador de Áudio e alto-falante
- Teclado (opcional)
- Mouse (opcional)
- Drive USB CD/DVD (opcional)
- Portas I/O do painel traseiro da placa-mãe.
5.2 Unidade de aquisição de dados

Essa unidade executa os comandos da Unidade de Análise. Ela controla todos os


processos da amostragem, da ativação da amostra, do motor e da válvula de controle,
de controle de medição e aquisição de dados. Ela pré-processa os dados não tratados
da amostra e os envia para a unidade de análise.

Os componentes da Unidade de Aquisição de Dados são:

- Unidade de processamento (placa LS-DACQ com DIMM-PC)


- Acionador do diodo de laser e diodo
- Fotodiodo PIN e amplificador
- Amplificador do contador de células e cabeçote de HGB
- Placa de alta tensão
- Sensor de pressão
- SCT (Sistema de Controle de Temperatura)
- 2 placas PPB (Placa Pneumática de Força)
- Unidades de motor de passo com Optoboards (diluidores, módulo X-Y, válvula de
corte)
- 44 válvulas
- 2 bombas
- Placa do sensor de reagente
Unidade de Análise

Conector Conector de Dados e Energia Conector da luz de


Touchscreen fundo

Placa de Alimentação Elétrica


interface USB
Touchscreen

Alimentação Conector de
Alimentação Elétrica

Placa-mãe Mini ITX

Teclado Mouse
PS2 PS2

Placa
Teclado Mouse CD-DVD amplifica-
Opcional Opcional Opcional dora de
áudio

Alto-falante

Aquisição de dados

Sistema de
aquisição de dados
Unidade de Aquisição de Dados

Legenda:
Valves = válvulas Pump = bomba Module = módulo Auto alignment =
autoalinhamento
Dilutor – diluidor Shear valve = válvula de Reagent Sensor = Board = placa
corte sensor do reagente
Analog connector = Digital connector = Connector = conector Parallel port = porta
conector analógico conector digital paralela
Debug = remover erros Floppy IF = IF flexível Laser driver connector = Keyboard = teclado
conector acionador do
laser
Start button connector = Impedance Cell count amplifier = Chamber = câmara
conector do botão de measurement = medição amplificador da
início da impedância contagem de células
Electrode = eletrodo HGB Head = cabeçote HVB board = placa HVB Pressure sensor =
HGB sensor de pressão
Pin photo diode = Amplifier = amplificador Laser driver = acionador Laser diode = diodo do
fotodiodo PIN do laser laser
Optical measurement = Autosampler = Optional = opcional Start button = botão de
medição ótica dispositivo automático início
de amostragem
Analytical unit = unidade
de análise

6 OPERAÇÃO DO SISTEMA DE FLUIDOS

Esta seção descreve os principais passos dos fluidos no ciclo de medição do Abacus 5.
As figuras seguintes mostram o diagrama de fluxo da medição total e as descrições
detalhadas do processo para entendimento do funcionamento do sistema de fluidos.

Os seguintes passos são introduzidos nesta seção:

Nas figuras detalhadas de descrição do processo, a mangueira ativa é colorida, ao


passo que uma seta ( ) mostra a direção do fluxo. As peças mecânicas móveis
possuem outra seta indicando a direção do movimento.

No Abacus 5 o processo de limpeza é executado em paralelo com as medições e o


processo de standby são executados no fundo. Isso significa que os bancos de dados e
outras funções (exceto a pneumática) estão acessíveis enquanto o analisador
desempenha o ciclo de medição e enquanto ele entra em standby.

O processo de limpeza não bloqueia o próximo ciclo de medição, de forma que após
obter os resultados, a próxima medição possa ser iniciada.

O software do Abacus 5 possui uma função de verificação de recipiente de resíduos


cheio. O software integra o volume dos reagentes usados e apresentam uma
mensagem quando esse volume atinge a capacidade predefinida do reservatório.

10.2 Sistema de reagentes

Nome Descrição Função


Diluente Diatro-Dil – Diff Solução isotônica usada para diluir o Diluição da amostra,
sangue total e na determinação quantitativa enxágue e lavagem do
e qualitativa da concentração de RBC, sistema de tubulação.
WBC, PLT e HGB.
Diatro-Lyse – 5P Reagente litico para RBC e para a Decomposição em 4 partes
determinação quantitativa da diferenciação (LYM, MON, NEU, EOS) e
de WBC de 5 partes (LYM, MON, NEU, OS, manutenção da limpeza do
BAS) e para medição da concentração de sistema de tubos.
HGB no sangue humano.
Diatro-Diff – 5P Determinação quantitativa de WBC, Responsável pela reação
diferenciação de leucócitos em 5 partes programada de BAS.
(LYM, MON, NEU, EOS, BAS) e
concentração de HGB.
Diatro-Hypocleaner CC Capilares, tubos e câmaras, removendo Sistema de limpeza (líquido
componentes sanguíneos precipitados. externo que não faz parte
do sistema padrão de
reagentes).

10.3 Diagrama de fluxo de medição


INICIAR BRANCO
INICIAR ER

Agulha para ER Amostra posicion.

Agulha de aspiração

Processos de Amostragem Preparando


limpeza para realizar
Lavagem da diluições
Geração de Agulha
Vácuos (externamente) Branco de HGB

Posição
SV para CH

Geração de Diluições em Pré-lavagem da


Vácuos paralelo Agulha
WBC, MIX, 4 diff (Interna)

Posição
SV para NP

Realizando diluição
RBC

Posição
SV para CH
Nota: CH significa “Posição da Câmara”; NP significa “Posição da Agulha”.

Limpeza da Executando Medição


Agulha (Interna) diluição 4 diff + RBC

Reabastecendo
frasco

Geração de
Vácuo
Posição Medição de
CS para NP HGB + reset
vácuo

Medição 4 diff Limpeza Medição WBC

Câmaras MIX,
RBC, espirais
SCT 1ª vez

Aspiração amostra
Regenerar BASO
vácuo

Posição
SV para CH

Limpeza
Medição Câmaras WBC,
BASO RBC
Espirais SCT
2ª vez

Resultado Posição
SV para NP

INICIAR PRÓX.
DISPONÍVEL
10.4 Inicialização do Sistema de Fluidos

O processo de inicialização de fluidos realiza os seguintes passos:

 Verificação das condições do hardware da unidade


 Verificação da bomba e sensores de pressão ao gerar vácuo para medição
 Posicionamento de todos os componentes mecânicos através do escaneamento
da amplitude de movimento (com chaves de fim)
 Verificação das condições primárias das soluções tampão
 Limpeza da abertura com retrolavagem de alta pressão e queima de alta tensão
 Preparação para a medição de branco obrigatória.

10.5 Preparação dos reagentes

A medição das amostras ou a maioria das funções de fluidos não estará disponível se
os reagentes não forem completamente preparados. Isso pode ser feito manual ou
automaticamente a partir do menu “Priming” e “Cleaning”, mas o instrumento também
desempenha a preparação automática em vários pontos das funções pneumáticas (ex:
início do processo de abastecimento, preparação para medição, iniciar, etc.).

O sistema de fluidos está conectado aos frascos de reagentes em um circuito fluídico


fechado. Isso significa que quando uma seringa está preparando um reagente a partir
da solução tampão interna, o vácuo gerado encherá automaticamente a solução tampão
com pouco atraso. Assim, a preparação do reagente durante a medição é automática.

Durante a medição o sistema verifica, automaticamente, os níveis de reagentes nas


soluções tampão e notifica o usuário, no final da medição, se algum dos reagentes
estiver acabando e a substituição for necessária.

6.5 Processo de aspiração

Depois que o botão de iniciar “Start Button” for pressionado e todas as inicializações
necessárias tiverem sido executadas, o ciclo de medição iniciará o processo de
aspiração.

O rotor da Amostra é ligado automaticamente, a agulha se movimenta para frente e


começa a aspirar a amostra.

6.6 Processo de amostragem

Quando a agulha alcançar a posição de amostragem, uma seringa de diluidor retira


100(?)m de sangue. A amostra de sangue é separada do diluente por bolhas de ar. A
bolha de ar é retirada logo após o processo de lavagem da agulha da medição anterior
ou durante a preparação da medição ou processos de inicialização.

Quando a agulha é retirada do tubo de amostra e lavada em seu exterior pelo cabeçote
de lavagem, a amostra de sangue primária será transferida para as espirais da válvula
de corte.

6.7 Processos de lavagem da agulha


Quando a amostra primária é aspirada, a agulha será lavada externamente pelo
cabeçote de lavagem, usando diluente e drenagem contínua.

Durante o processo de diluição, a agulha será lavada por duas vezes. Primeiro, um
fluxo preliminar de diluente lava o sangue remanescente vagarosamente. Depois, 2,5ml
de diluente limpam a agulha em alta velocidade.

Depois que a agulha é lavada, o sistema permite que uma bolha de ar entre na
extremidade da agulha, preparando-a para a próxima amostragem.

6.8 Processos de diluição

Depois que a amostra primária de sangue é aspirada e transferida para as 3 primeiras


espirais SV, o SV gira até a Posição da Câmara (CP).

As espirais no SV, contando a partir do lado da agulha, são:

1ª - WBC (~16µl) 2ª - MIX (~16µl) 3ª - 4diff (~40µl) 4ª - RBC (~16µl)

A 4 diff possui uma espiral especial, transparente e de maior volume.

O sistema realizará uma diluição misturada, diluição WBC e pré-diluição 4 diff em


paralelo.

A diluição WBC é feita pela mistura de 2,5ml de diluente e solução de lise. A


concentração da mistura de lise é de aproximadamente 1:4. A diluição WBC é
misturada a bolhas de ar do fundo da câmara WBC.

Durante a pré-diluição 4 diff a amostra de sangue primária é enviada, com diluente, para
a unidade SCT para predefinição da temperatura necessária.

A mistura da diluição é composta por 2,2ml de diluente e misturada às bolhas de ar do


fundo a da lateral do conector da câmara de mistura.

Quando a mistura de diluição estiver pronta, a seringa do diluidor moverá a mistura da


amostra pelo SV e para dentro da 4ª espiral de amostra. Então, o SV girará de volta até
a posição da agulha (NP).

A diluição do RBC é feita na câmara de RBC com 2,5ml de diluente e misturada com
bolhas de ar do fundo.

6.9 Processos de lise

A diluição para o WBC e para a contagem ótica de BASO é a mesma. O reagente de


lise rápida quebra o WBC pelo núcleo, a exceção dos BASÓFILOS. Após a medição da
diluição em modo capilar, a amostra remanescente é transferida para o cabeçote ótico
para contagem dos basófilos.
O principal processo de lise e mais preciso é a realização da diluição 4diff. Ela requer
programação precisa, controle do volume e das condições de temperatura. O controle
preciso da temperatura é realizado pelo módulo SCT.

Na unidade SCT existem espirais para lise, tampa, sangue pré-diluído, sangue +
solução de lise. A temperatura dessas espirais é controlada com precisão.

Depois que a amostra de primer é pré-diluida e sua temperatura tiver sido definida, 3
seringas (lise, paragem, diluente) fazem a diluição precisa pela unidade SCT e pela
espiral de amostra SV 4diff, terminando na grande bomba de vácuo. O vácuo gerado
previamente suporta o fluxo suave da solução.

O sangue pré-diluído encontra o reagente de lise através de um pequeno conector em


“T”, primeiro. Logo depois desse ponto há uma peça homogeneizadora no módulo SCT,
em que o sangue e a solução de lise serão misturados no tubo durante seu fluxo.
Depois disso, a diluição de lise bem homogeneizada passará por uma das espirais SCT
para melhores condições de temperatura, e chegará ao conector de paragem “T”. O
volume entre os conectores “T” de lise e paragem é de aproximadamente 1ml, e essa é
a sonda de incubação para lise.

Após a adição do reagente de paragem, a mistura passa através de outro


homogeneizador de linha, a espiral de amostragem SV 4 diff, e flui através da bomba de
vácuo. A espiral de amostragem SV 4diff é determinada volumetricamente pelo
software, de forma que a mistura 4diff precisamente adicionada de lise e estabilizada
ficará parada nesta espiral, pronta para a medição.

Os parâmetros dos processos de lise são a temperatura da diluição, as taxas de


diluição da mistura sangue-diluente-lise-paragem e a velocidade do fluxo. Eles são
determinantes da qualidade da diluição 4-diff.

6.10 Processo de contagem de RBC

Nesse caso, o vácuo regulado aspira a diluição de RBC (RBC) da câmara de RBC,
através da abertura. O instrumento conta as células por 8 segundos, nesse caso.

6.11 Contagem WBC/BASO

Nesse caso, o vácuo regulado aspira a diluição de WBC da câmara de WBC, através da
abertura. O instrumento conta as células por 6 segundos, nesse caso.

Após a diluição de WBC ter sido medida no modo capilar, o sistema transfere o restante
da amostra para a espiral BASO, no SV. A última medida no ciclo de medição é a
contagem ótica de BASO. O princípio de medição é similar à medição 4 diff.

6.12 Contagem de WBC 4Diff

Nesse caso, o vácuo regulado aspira a diluição de WBC 4diff e o fluido da bomba,
através de mangueiras paralelas (uma para o fluxo do reservatório, outra para o fluxo da
amostra), através da célula de fluxo e para dentro da câmara de vácuo. O instrumento
conta as células por 6 segundos, nesse caso.
Durante a medição, o diâmetro do núcleo do fluxo de amostra na célula de fluxo é de
aproximadamente 40(?)m. Isso é determinado pela taxa de resistência da mangueira
entre o reservatório e as mangueiras de amostragem.

A medição 4diff termina com um processo de autolimpeza. O sistema altera o ponto de


inserção do vácuo, que começa a lavar a agulha de amostragem e a espiral de
amostras 4diff no SV com fluido de revestimento. Esse processo prepara o cabeçote
ótico para a seguinte contagem de BASO.

6.13 Processos de drenagem de câmara

A drenagem da câmara é realizada sob o controle da pressão. A drenagem com


pressão controlada se inicia com a geração de vácuo no reservatório da bomba. Depois
disso, a bomba drena a câmara enquanto o reservatório da bomba e o sensor de
pressão são conectados à mangueira de drenagem.

6.14 Processos de limpeza (enxágue)

Todos os processos de limpeza utilizam principalmente diluente durante o ciclo de


medição e, em alguns casos especiais pequenos volumes de lise e de reagente de
paragem (ex: limpeza das espirais adequadas, no SCT).

O instrumento desempenha os processos de lavagem em paralelo com a medição.


Quando alguma parte do processo de fluidos termina seu trabalho com sangue puro ou
diluído, o processo de lavagem é iniciado.

Os principais processos de limpeza durante a medição são:

- Lavagem externa da agulha, 2x, no cabeçote de lavagem

- Lavagem da câmara de homogeneização

- Lavagem da câmara de RBC e WBC, fluxo reverso e queima das aberturas em alta
tensão

- Lavagem das espirais de diluição 4diff (SV+espirais SCT) em 2x

- Lavagem do cabeçote ótico e linha de amostragem com fluido de revestimento

6.15 Processo standby

Devido à alta capacidade do Abacus 5, o ciclo de medição termina com o esvaziamento


da câmara de WBC, e deixa a linha de amostragem de BASO sem limpar. Durante a
medição subseqüente, no início dela, essa espiral será limpa automaticamente.

De outro lado, quando não houver nenhuma medição iniciada, o instrumento entrará em
modo standby após alguns minutos.

O processo de standby desempenha a limpeza das mangueiras ainda não limpas, drena
todas as câmaras de vácuo e as enche novamente com diluente logo apos o nível de
abertura.
6.16 Processo de inicialização

Nesse caso, o instrumento se prepara para o próximo ciclo de medição.

6.17 Processo de desligamento

O desligamento realiza os seguintes passos:

 Revestimento das câmaras com diluente para evitar e secagem da abertura e


impedir a entrada de sujeira na câmara.

 A agulha está na posição vertical e foi lavada.

 Todas as seringas estão posicionadas para baixo.

 O motor de amostra está recuado.

11 AJUSTES

Os ajustes mecânicos e de hardware foram descritos nesta seção. As configurações de


software foram incluídas na Seção 5.2.

11.1 Configurações mecânicas

Existem duas configurações mecânicas importantes no sistema:

 Configuração de opto-wheel (motor vertical)


 Configuração da agulha de amostragem

O fabricante ajusta o analisador durante a produção. Contudo, no caso de reparos no


sistema mecânico, esses ajustes deverão ser verificados. A omissão dessas
configurações pode causar o mau funcionamento ou danos ao instrumento.

11.1.1 Configuração da opto-wheel

A configuração é necessária para os movimentos do motor vertical, uma vez que esse
ajuste configura as chaves de fim da unidade móvel H&V. O topo desse bloco é
chamado cabeçote HV e é mostrado na figura abaixo.

Configure a distância de 1-2 mm entre o rotor e a parte fixa do cabeçote.

Solte os parafusos em “A” para permitir o movimento livre da correia de temporização.


Ajuste a opto-wheel para a posição inicial, isto é, o furo inicial deverá estar no sensor
inicial, e o LED correspondente ao sensor ótico deverá seguir.

Apertar os parafusos “A”.


Furo final

Opto final

Opto inicial
Furo inicial

Verificar também a posição final: mover a agulha para baixo. O ajuste será bem
sucedido se o LED final seguir antes da parte móvel alcançar o final da faixa mecânica.

Uma vez que o ajuste é necessário, nunca perca a configuração da agulha de


amostragem descrito na próxima seção.

11.1.2 Configuração da agulha de amostragem

Esse ajuste configura a agulha de amostragem para a posição de operação.

No Menu de Serviço, no submenu “Miscellaneous” selecione “Needle Setting”.

O software move a agulha para frente e para trás e aciona os motores vertical e
horizontal para manter a agulha no lugar.

Verifique a posição do cabeçote de lavagem: desprenda o rotor de amostra e gire-o em


90 graus. Se a parte de cima da porta não puder alcançar a parte inferior do cabeçote
de lavagem, então ele estará ajustado corretamente.

Se ele alcançar o cabeçote de lavagem, você terá de soltar os parafusos superiores de


fixação das barras guia do cabeçote de lavagem.
Empurre-os até a posição superior onde o topo do cabeçote de lavagem quase alcança
a parte inferior do rotor móvel principal.

Conserte os parafusos.

Verificar a configuração da agulha. Se a extremidade da agulha estiver na parte inferior


do cabeçote de lavagem, a agulha estará corretamente posicionada. Se não, abrir os
parafusos “B” (ver acima) e ajustar a agulha na parte inferior do cabeçote de lavagem.
Apertar os parafusos “B”.

Ajuste a extremidade da ponta ao plano inferior do cabeçote de lavagem, enquanto o


rotor é segurado pelos motores. (Menu de ajuste da agulha). Prenda os parafusos “B”.

Atenção! Tenha cuidado, a agulha é muito pontiaguda e pode causar lesões!

11.1.3 Ajuste ótico da válvula de corte

Este ajuste ótico é necessário para o movimento correto da Válvula de Corte. Embora o
SV seja parado mecanicamente em suas posições finais, as chaves opto fornecem o
sinal de retorno necessário para os eletrônicos dizendo que o movimento foi realizado.

Optoboard da
Válvula de Corte

Abertura para ajuste


ótico do SV

Parafuso de fixação
frontal da optoboard

11.2 Configuração do amplificador offset

O amplificador offset deverá estar em torno de ±5mV. Executar o autoteste para


determinar se o offset está dentro desta faixa. Se estiver fora da faixa, ele deverá ser
reajustado, conforme abaixo.

1. Localizar a abertura para offset ajustando o potenciômetro no bloco de medição


(ver a figura em anexo).
2. No Menu de Serviços, selecionar “Offset adjustment menu”.
3. Ajustar o potenciômetro para alcançar 0mV.
12 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

12.1 Autoteste

O analisador possui funções de teste embutidas para verificar e avaliar a operação de


módulos internos e sistemas. A função pode ser acessada a partir de “Main Menu”,
“Diagnostics” e da função “Self-Test”.

Existem dois subgrupos de testes: eletrônicos e pneumáticos. Cada processo demora


aproximadamente 1 minuto e fornece os resultados de cada parâmetro testado. Você
poderá escolher ambos os conjuntos de testes, clicando no botão “Start Both”. As faixas
aceitáveis são mostradas abaixo.

Tempo da Bomba Grande Tempo da Bomba Pequena


Gerar 3000 – 13000 seg Gerar 1 800 – 4000 seg
Liberar 3000 – 5500 seg Gerar 2 800 – 4000 seg
Liberar 500 – 2000 seg

Movimento da bomba grande Movimento da bomba pequena


Máximo 540 – 560mBar Máximo 225 – 235mBar
Mínimo 530 – 560mBar Mínimo 215 – 235mBar
Deslocamento -5 – 15mBar Deslocamento -5 – 15mBar

Status da bomba Pressões nulas


Bomba 1 1–1 Revestimento -20 – 20mBar
Bomba 2 1–1 Capilares -20 – 20mBar
Câmara -20 – 20mBar

UCT Temperatura Ótica/ Laser


Referência 25 – 38°C Laser desligado 0 0,2mV
Real Referência +- 0,2°C Laser ligado 0,2 – 0,5mV
Dissipador 0 – 55°C

LED HGB Bateria


HGB escuro 0 – 3000 pulsos Tensão da bateria 2,7 – 3,3V
HGB claro 3000 – 60000 pulsos +12V 11,4 – 12,6V
-12V -12,6 - -11,4V

Eletrodo Ruído/ Pulso


Tensão 45 – 55V Pls/ 5seg 0 – 2000 pulsos
Corrente 620 - 680µA 20000 19990 – 20050 pulsos
Offset - 3,0 – 1mV

Se qualquer valor ficar fora da faixa definida acima, o SW emitirá um alerta em


vermelho com a mensagem “Failed”. Os resultados corretos e aceitáveis serão
indicados pela mensagem “Passed”.

12.2 Sinais de alerta

O analisador verifica os detalhes da medição e emite um sinal de alerta em algumas


condições.

C Obstrução WBC (minPrv / maxPrv < 0.80f)


C Obstrução RBC (minPrv / maxPrv < 0.60f)
B Alto branco de WBC (WBC > 0.5f)
b Alto branco de RBC (RBC > 0.05f)
p Alto branco de PLT (PLT > 25)
H Alto branco de HGB (HGB > 10)
X Erro 4diff (contagem abs. células < 300)
Y Erro 4diff (erro de processamento)
F Alto branco 4diff (contagem abs. células > 100)
x Erro BASO (contagem abs. células < 300)
Y Erro BASO (erro de processamento)
f Alto branco de BASO (contagem abs. células > 100)

12.3 Mensagens de erro

O analisador verifica as operações de várias peças mecânicas, fluídicas e eletrônicas


durante a medição. O sistema mostra o tipo de erro na tela de LCD se qualquer tipo de
disfunção for detectada.

As peças eletrônicas possuem pouca chance de falhar, somente as conexões e cabos


poderiam se desconectar, o que poderia causar o mau funcionamento do sistema
eletrônico. O sistema mecânico e fluídico possui um pouco mais de chance de mau
funcionamento por causa de suas partes móveis.

Código do erro Descrição


1 Uso indevido do número da válvula
2 Uso indevido do número da bomba
3 Falha na função de inicialização do sistema pneumático
4 Uso indevido do número da câmara
5 Falha na função “todas as válvulas desligadas (all valves off)”
6 Erro de software especial
7 Erro de software especial
8 Erro de software especial
9 Nenhum erro
10 Disponível somente como “Second error code”. Erro de
exceção do software
11 Não utilizado
12 Erro da conexão USB
13 Falha na função prime do reagente
14 Falha na função de teste
15 Falha no processo de geração de pressão na medição
16 Falha no processo de geração de pressão (2) na medição
17 Falha na função de calibração do sensor do reagente
18 Falha na função de teste do motor
19 Falha na função de teste da válvula
20 Falha na função de teste da bomba
21 Algum problema ocorreu durante a preparação do processo de
transporte
22 Falha na função de limpeza
23 Falha no processo de lavagem da agulha de amostragem
durante a medição
24 Falha na medição do branco
25 Falha no modo de tensão
26 Falha no processo de esvaziamento da câmara durante a
medição
27 Falha no processo de desligamento
28 Falha na função de inicialização do software
29 Falha na criação do sistema de software pneumático
30 Falha na criação do sistema de software pneumático
31 Falha na criação do sistema de software pneumático
32 Falha na criação do sistema de software pneumático
33 Falha na função de medição
34 Falha no movimento da válvula de corte
35 Erro no software interno
36 Erro no dispositivo automático de amostragem
37 Erro no dispositivo automático de amostragem
38 Falha no processo de inicialização do sistema de aquisição de
dados
39 Falha no processo de inicialização do sistema de aquisição de
dados
40 Falha no processo de inicialização do sistema de aquisição de
dados
41 Falha no processo de inicialização do sistema de aquisição de
dados
42 Erro interno no ciclo principal
43 Erro interno no sistema do software
44 Erro interno no sistema do software
45 Erro interno no sistema do software
46 Erro interno no sistema do software
47 Falha na função do display do teste
48 Erro interno no sistema de software
49 Erro interno no sistema de arquivo
50 Erro interno no sistema de arquivo
51 Erro interno no sistema de arquivo
52 Erro interno no sistema de arquivo
53 Erro interno no sistema de arquivo
54 Erro interno no sistema de arquivo
55 Um erro ocorreu durante o upgrade do software
56 Erro interno na função de teste
57 Erro interno no sistema de software
58 Erro na comunicação serial
59 Erro na função de drenagem
60 Falha na função de teste de direcionamento da agulha
61 Falha na função de limpeza pesada
62 Erro no sistema interno de software
63 Erro no sistema interno de software
64 O sistema está ocupado
65 O sistema está ocupado
66 O sistema está ocupado
67 Erro no sensor de pressão
68 Erro no sistema pneumático
69 Erro no sistema interno de software
70 Erro no sistema interno de software
71 Erro no sistema de arquivos internos
72 Erro de configuração interna
73 Erro de reagente
74 Erro do dispositivo automático do amostragem
75 Erro do dispositivo automático do amostragem
76 Erro do dispositivo automático do amostragem
77 Erro do dispositivo automático do amostragem
78 Erro do dispositivo automático do amostragem
79 Erro do dispositivo automático do amostragem
80 Erro do dispositivo automático do amostragem
81 Erro do dispositivo automático do amostragem
82 Erro do dispositivo automático do amostragem
83 Erro do dispositivo automático do amostragem
84 Erro do dispositivo automático do amostragem
85 Erro do dispositivo automático do amostragem
86 Erro do dispositivo automático do amostragem
87 Erro do dispositivo automático do amostragem
88 Erro do dispositivo automático do amostragem
89 Erro do dispositivo automático do amostragem
90 Erro do dispositivo automático do amostragem
91 Erro do dispositivo automático do amostragem
92 Erro do dispositivo automático do amostragem
93 Erro do dispositivo automático do amostragem
94 Erro do dispositivo automático do amostragem
95 Erro do dispositivo automático do amostragem
96 Erro do dispositivo automático do amostragem
97 Erro do dispositivo automático do amostragem
98 Erro do dispositivo automático do amostragem
99 Erro do dispositivo automático do amostragem
100 Erro do dispositivo automático do amostragem
101 Erro do dispositivo automático do amostragem
102 Erro do dispositivo automático do amostragem
103 Erro ocorrido durante a função de carregamento
104 Erro ocorrido durante a função de teste de aspiração
105 Erro no diluidor 1
106 Erro no diluidor 2
107 Erro no diluidor 3
108 Erro no diluidor 4
109 Erro na amostragem de emergência
110 Erro no motor horizontal da agulha de amostragem
111 Erro no motor vertical da agulha de amostragem
112 Erro no diluidor ocorrido durante a função de medição
113 Falha no processo de admissão de bolhas durante a medição
114 Falha no processo de formação de bolhas durante a medição
115 Não utilizado
116 Erro de pressão na bomba de medição
117 Erro de pressão da bomba de medição ótica
118 Erro de pressão na bomba de medição
119 Falha no processo de pré-diluição de 4diff durante a medição
120 Erro no diluidor de lise durante a medição
121 Falha na movimentação da amostra de sangue durante a
medição
122 Falha no processo de lavagem da agulha durante a medição
123 Falha no processo de paragem do WBC durante a medição
124 Falha no processo de homogeneização da amostra durante o
processo
125 Falha no processo de enchimento da câmara de
homogeneização durante a medição
126 Falha no processo de enchimento da câmara de RBC durante
a medição
127 Falha no processo de enchimento da câmara de WBC durante
a medição
128 Falha no processo de medição de HGB durante a medição
129 Falha no processo de medição de basófilos
130 Falha no processo de amostragem de basófilos durante a
medição
131 Falha no processo de medição de RBC durante a medição
132 Falha no processo de lavagem 4diff durante a medição
133 Falha no processo de drenagem
134 Erro interno no sistema de software
135 Falha no processo de medição de WBC durante a medição
136 Erro na medição 4diff
137 Erro no movimento do diluidor
138 Falha no processo de queima em alta voltagem da câmara de
RBC
139 Falha no processo de queima em alta voltagem da câmara de
WBC
140 Erro interno do sistema de software
141 Erro interno no sistema de software
142 Falha na função de auto-alinhamento
143 Falha na função de auto-alinhamento
144 Falha na função de auto-alinhamento
145 Erro na bomba de reagente de paragem
146 Erro na bomba de reagente de lise
147 Erro na bomba de reagente diluente
148 Erro na bomba de reagente de revestimento
149 Falha no processo de prime diluente
150 Falha no processo de prime de revestimento
151 Falha no processo de prime da lise
152 Falha no processo de prime de paragem
153 Erro no dispositivo automático de amostragem
154 Não utilizado
155 Falha no processo de inicialização do sistema pneumático
156 Erro interno no sistema de software
157 Falha no processo de inicialização
158 Falha no processo de standby
159 Erro interno no sistema de software
12.4 Menu de serviços
Existe um menu de serviços para fins de manutenção e verificação da operação,
contudo, ele fica oculto para os usuários regulares. Para acessar o menu de serviços:

Com o teclado da tela ativo:

 Vá para “Main Menu”


 Pressione e segure o ícone Main Menu por aproximadamente 6 segundos
 Digite o código de serviços (6484A5)
 O ícone do menu de serviços dera exibido

Com o teclado da tela inativo

 Conectar um teclado USB externo


 Acessar “Main Menu”
 Certificar-se de que a seta está sobre o ícone Main Menu
 No teclado externo, digitar 6484A5
 Pressionar enter
 O ícone do menu de serviços será exibido

Inserir o seguinte código para acessar o menu de serviços: 6484A5


A senha diferencia letras maiúsculas.

Depois que o código de serviços correto tiver sido digitado, o menu de serviços poderá
ser cessado. O sistema é projetado para oferecer acesso contínuo às funções de
serviço: será necessário inserir o código de serviços uma vez para uma sessão
específica de manutenção, uma vez que você poderá precisar acessar o nível de
usuário e entrar novamente no menu de serviços.

O botão no canto inferior direito diz: “Service Mode Off”. Esse é o ponto de saída do
menu de serviços.

Lembre-se de finalizar a operação de manutenção pressionando o botão “Service Mode


Off” para impedir que os usuários acessem o menu de serviços.

A seguinte tela exibirá as funções e operações disponíveis. Consulte a tela de menu


acima para localizar a descrição da função.

12.4.1 Funções de Serviço


12.4.1.1 Funções de teste

Este item permite executar procedimentos específicos de análise. Você terá de inserir a
“ID” do serviço solicitado e executar o processo. A lista de funções disponíveis e de seu
resultado esperado se encontra abaixo.

ID Nome Resultado esperado


2 Go to Standby (Entrar em O sistema entrará em standby independentemente do status
Standby) do temporizador de standby
3 Drain tubing system (Sistema de É equivalente a pressionar a função “Drain all” em Main
mangueiras de drenagem) Menu/ Maintenance/ Drain all
4 Wakeup (inicializar) O sistema é inicializado
61 Skip (next) PneuInit O sistema omitirá a inicialização pneumática
62 Skip (next) Rinse O sistema omitirá o enxágue (processo de lavagem dos
tubos)
63 Make PneuInit Mandatory O sistema será forçado e realizar a inicialização pneumática
(assim que ele for ligado)
64 Make PneuInit and Prime Todos os motores e o sistema de mangueiras estão
Mandatory configurados para o estado de não-inicialização (equivalente
a desligado)
65 Make Fill Mandatory Equivalente ao startup – o sistema assumirá que todos os
sistemas pneumáticos estão vazios
66 Make PneuInit, Prime and Combinação de várias funções
Wakeup Mandatory
67 Make PneuInit, Clean and Combinação de várias funções
Wakeup Mandatory
68 Make PneuInit, Rinse and Combinação de várias funções
Wakeup Mandatory

12.4.1.2 Ajuste do amplificador com offset

O comando Set offset inicia um ciclo em que o amplificador é acionado em modo de


teste, em que o ajuste fino do amplificador com offset poderá ser realizado. O valor real
de offset será exibido abaixo do botão Start offset.

Pra finalizar o processo, pressione o botão Start offset.

Ajustar o offset demanda a remoção do pré-aquecedor WBC. Consulte a seção


relacionada para instruções.

12.4.1.3 Gerenciamento de arquivo subordinado (low level file management)

Permite o acesso aos arquivos localizados no flash drive do DIMMPC.

12.4.1.4 Reinicialização subordinada (low level reboot) (DIMMPC)

Este comando permite reinicializar o sistema subordinado do PC que controla o sistema


pneumático. Isso poderá ser necessário quando a comunicação entre os sistemas
subordinados e autônomos se perder. Geralmente ocorre quando o LED de STATUS
permanece sem ação pneumática e o sistema não responde aos comandos do usuário.
Essa função força o sistema controlado do DIMMPC a entrar num estado básico
conhecido.

12.4.1.5 Ajuste da posição do cabeçote de lavagem

Acesse o Menu de Serviços / Adjustments


Selecionar “Wash head”.

O sistema vai mover a unidade de amostragem até a posição de ajuste, erguendo o


cabeçote de lavagem contra as molas que empurram o cabeçote de lavagem contra a
tampa dos frascos de amostras.
Cuidado! A ponta da agulha é afiada e pode causar lesões.

As hastes móveis do cabeçote de lavagem estão presas por parafusos. Solte esses
parafusos, de forma que você possa mover as hastes do cabeçote de lavagem para
cima e para baixo. Não remova os parafusos, para evitar que eles se percam. A posição
correta é indicada na imagem mais baixa: a distância indicada pelas setas vermelhas
deve ser de 0,5mm. Aperte os parafusos para assegurar que as hastes do cabeçote de
lavagem estejam bem posicionadas. Confirme o ajuste na tela. O processo foi
finalizado.

12.4.1.6 Ajuste da posição da agulha de amostragem

Acessar o Menu de Serviços / Adjustments


Selecionar “Needle”.

O sistema moverá a unidade de amostragem até a posição de ajuste, empurrando o


cabeçote de lavagem até a posição de amostragem e prendendo o motor da agulha.
Cuidado! A ponta da agulha é afiada e pode causar lesões.

A agulha fica presa por uma barra de metal no componente de movimento da agulha.
Esse último é preso por um parafuso hexagonal M2,5x8. Solte esses dois parafusos.
Não os remova. Alinhe a agulha para cima e para baixo de forma que a ponta fique
coplanar (não ultrapassa e não permanece dentro da abertura do cabeçote de
lavagem). Aperte os parafusos. Confirme o ajuste na tela. O processo foi finalizado.

12.4.1.7 Sistema Pneumático – Inicializar

Esta função colocará o sistema pneumático em seu estado não-inicializado e forçará a


reinicialização do sistema fluídico. Ele é útil quando um erro mecânico ou pneumático é
encontrado e é necessário verificar a fonte do problema, ou quando se quer inicializar o
sistema sem desligar e ligar tudo novamente.

Esta função permite inicializar a parte pneumática após o Reboot. É útil quando se quer
acessar as funções pneumáticas ou executar testes de sistema sem realizar e aceitar a
medição do branco. Naturalmente, se for necessário realizar medições, você terá de
executar e aceitar o resultado do branco, assim como numa operação normal.

12.4.1.8 Gerenciamento de rede

Esta é a área de inserção para definir parâmetros relacionados à rede, associados à


comunicação LIS. Os parâmetros requeridos para configurar o link deverão ser
adquiridos junto ao operador de rede à qual você deseja conectar o analisador.

12.4.1.9 Modo de salvamento de dados de RAW


Permite a seleção do modo de salvamento no arquivo de dados de RAW (não
processado). Diferentes formatos requerem diferentes espaços de armazenagem. Favor
consultar SUPORTE para definir o formato requerido necessário para a resolução de
problemas, se necessário.

12.4.1.10 Exportando arquivos RAW

Permite salvar em mídia de armazenagem removível, geralmente em memória Flash


USB, os arquivos de dados RAW coletados.

12.4.1.11 Status de Controle das Janelas

Esta configuração controla se a combinação CTRL-ALT-DEL pode ser usada para


acesso às funções do sistema ou não. É sugerido que esse comando seja desligado
após a instalação do analisador nas dependências do usuário final para impedir o
acesso não autorizado aos arquivos do sistema.

ALTERAR O STATUS DESTE COMANDO FORÇARÁ O ANALISADOR AO REBOOT.

12.4.2 Teste de serviço

O menu de testes de serviço fornece ferramentas para verificação do hardware.

Válvulas – no menu você poderá ver os botões (cada um representa uma válvula). O
estado dos botões é similar ao estado das válvulas.

Motores – no menu você poderá ver os botões (cada um representa um comando para
o motor). Pressionando um botão você poderá comandar o motor até a posição final
solicitada.

Bombas – no menu você poderá ver os botões (cada um representa uma bomba).
Pressionando os botões você poderá ligar e desligar as bombas.
12.4.3 Calibração de serviço

O analisador oferece um menu para fins de calibração de serviço.

Nos cálculos de resultados os fatores de calibração do serviço são utilizados como os


fatores de calibração por usuários, de forma que são multiplicados por cada parâmetro:

RBCDisp. = FatorRBCUsuário * FatorRBCServ * RBCMedido

Se o fator do usuário estiver próximo do limite (0,80 – 1,20), ao ajustar o fator de serviço
correspondente o fator do usuário poderá ser ajustado para 1,00.
Exemplo:

FatorRBC Usuar. = 1,19 * FatorRBC Serv = 0,96 e FatorRBC Usuar. = 1,00 * FatorRBC Serv = 1,14
oferecendo o mesmo resultado para RBC.

A função de aplicação ‘user calibration factors’ é usada para combinar fatores de


calibração do usuário e do serviço. O software vai multiplicar os fatores existentes e
movê-los para ‘Service level’ para determinação dos fatores do usuário em 1,00.

12.4.4 Medida da tensão

No modo ‘Stress’, o instrumento realizará, continuamente, os ciclos de medição sem


amostra (medição de branco). Ele pode ser usado para testes de operação assistida ou
para verificar o sistema pneumático após a troca de alguma peça do sistema de fluidos.

É possível ter informações sobre estabilidade. Limpeza, operação de HGB e


estabilidade do tempo de contagem. Os resultados dos 10 últimos ciclos (tensão) são
exibidos também.
12.4.5 Autoalinhamento

Esta função permite o acesso para ajuste do alinhamento e das posições do laser do
cabeçote ótico.
12.4.6 AS

Esta função permite o acesso e teste de várias funções do Dispositivo Automático de


Amostragem.
12.4.7 Configurações de usuários múltiplos
12.4.8 Vista MDA

Esta tela permite a monitoração das atividades subordinadas do PC, o DIMMPC.


Geralmente, os procedimentos de comunicação e pneumáticos postam o relatório de
status nesta tela.

A assistência técnica Diatron poderá solicitar que você abra esta janela e reporte as
mensagens.
12.4.9 Upgrade de software

O software do instrumento pode ser atualizado utilizando um dispositivo de memória


flash USB comercialmente disponível.

O software Abacus 5 poderá ser atualizado através das atualizações de software


liberadas pela Diatron. É recomendável instalar os programas autônomos (Windows XP)
e subordinados (DIMMPC) a partir do mesmo pacote liberado, a fim de manter o
máximo desempenho e compatibilidade.

Embora as atualizações de software venham em pacotes, é possível instalar os


programas autônomo e subordinado independentemente.
12.4.9.1 Upgrade do software autônomo

1. Fazer o download do software no website Diatron (denominado Optical Frame).


2. Descompactar e copiar o arquivo para um pendrive (dispositivo USB) vazio.
3. Inserir o pendrive em uma das portas USB na parte traseira do analisador. Se o
analisador estiver em operação, pressionar Alt F4 para encerrar o programa.
4. Pressionar Ctrl+Alt+Del para acessar “Task Manager”.
5. Selecionar “Start new process”.
6. Uma caixa de diálogo aparecerá. Encontrar o dispositivo USB nas pastas do
sistema e localizar Optical Frame.exe.
7. Inicie o programa, e o assistente de instalação aparecerá. Seguir as instruções,
escolher “Remove” quando solicitado e pressionar “Finish”.
8. Iniciar Optical Frame.exe novamente e seguir os passos para instalar o
programa, depois pressionar “Finish”, no final.
9. Reinicializar o analisador.

12.4.9.2 Upgrade do software subordinado

O software subordinado poderá ser atualizado a partir do Menu de Serviços,


selecionando a opção SW upgrade/Upgrade DimmPC.
Um dispositivo USB contendo o software subordinado (opn.rtb) poderá ser inserido
previamente em qualquer uma das portas UBS do instrumento.

12.4.9.3 Upgrade de firmware*

O firmware pode ser atualizado acessando Service Menu/ SW upgrade/ Upgrade


firmware.

Um dispositivo USB contendo o novo firmware deverá ser inserido previamente em


qualquer uma das portas USB do instrumento.

12.4.9.4 Upgrade do laser*

O sistema do acionador do laser poderá ser atualizado acessando Service Menu/ SW


upgrade/ Upgrade laser.

Um dispositivo USB contendo o novo software do atuador do laser deverá ser inserido
previamente em qualquer uma das portas USB do instrumento.

12.4.9.5 Upgrade do software do dispositivo automático de


amostragem*

A unidade automática de amostragem possui sua própria placa-mãe e software de


acionamento. O upgrade é possível acessando Service Menu/ SW upgrade/ Upgrade
AS menupoint.

Um dispositivo USB contendo o novo software deverá ser inserido previamente em


qualquer uma das portas USB do instrumento.

12.4.10 Trava de reagente

Se a função “reagent lock” estiver habilitada, o analisador manterá um registro das


medições e alterará (diminuirá) o número das medições disponíveis, conforme
apropriado.

Definitivamente, algumas ações de serviço demandam a medição com reagentes a


partir dos testes licenciados para o usuário. O analisador irá, portanto, diminuir o
contador de licenças.

Para compensar essas medições, o engenheiro de serviços poderá usar a tecla


dedicada “Service Reagent” para dar um retorno sobre o número de medições para o
cliente.

Mediante a conexão da tecla Service Reagent, o número de medições disponíveis a


tecla são exibidas. É possível inserir o número de testes que você precisa para
possibilitar ao usuário final a compensação pelas amostras analisadas relativa à
operação de serviço.

Inserir o número de medições a serem concedidas e clicar no botão “Grant”. O número


de testes selecionados será adicionado ao contador do analisador e, ao mesmo tempo,
o número de medições disponíveis na tecla “Service Reagent” irá diminuir de acordo
com o número concedido.

12.4.11 Instalação da impressora

O Abacus 5 suporta todas impressoras compatíveis com Windows XP. Para instalar
uma impressora ou um driver de impressora, você precisará de um drive externo de CD,
DVD ou USB para o CD original ou flash drive USB de instalação da impressora.

Esta opção permite a instalação de uma impressora no Abacus 5. Geralmente, não é


permitido aos usuários conectar e instalar impressoras, uma vez que todos os
periféricos devem ser instalados e conectados pelo representante ou pela assistência
técnica autorizada do analisador. Para adicionar o botão de impressora, inicie o
assistente de instalação da impressora “Add printer wizard”. Siga as instruções na tela
para instalar a impressora.
12.4.12 Configurações de fábrica

Acessível somente para o Fabricante.

12.4.13 Modo de serviço desligado (Service mode off)

Clicar nesse botão desligará o modo de serviço e retornará ao menu do usuário “User
Menu”. Para entrar novamente no menu de serviços será necessário digitar o código do
serviço.

Certifique-se de ter finalizado todos as ações relativas a serviços e que requeiram


acesso ao menu de serviços, clicando neste botão para manter o usuário final isento
dessas funções.

12.5 Sistemas de software

O Abacus 5 possui um complexo sistema de software. Esse sistema poderá ser dividido
em duas partes, sistema subordinado e sistema autônomo. O sistema subordinado
(DIMMPC SW) é responsável pelas partes móveis do analisador e o sistema autônomo
é responsável pelas interações com os usuários. O sistema autônomo opera por meio
de um PC industrial embutido, com sistema operacional Microsoft Windows XP.
8.5.1 Instalação do sistema operacional

O Abacus 5 trabalha com o sistema operacional Microsoft Windows XP já instalado de


fábrica. No caso de haver suspeita de defeitos no sistema operacional, recomenda-se
reinstalar todo o sistema operacional. Todo o pacote SW é disponibilizado pela Diatron
no formato de um DVD de recuperação, contendo o sistema operacional, instrumentos e
programas do sistema subordinado. É provável que a reinstalação apague todos os
dados armazenados no analisador. Entre sempre em contato/ notifique a assistência
técnica Diatron antes de realizar a reinstalação.

8.5.2 Instalando uma impressora

O Abacus 5 utiliza o sistema operacional Windows. Para adicionar uma nova


impressora no Abacus 5, você terá de instalar o driver específico da impressora. O
sistema operacional possui possibilidades limitadas de interação com usuários, no que
concerne as interações que afetam as funções do sistema operacional. Siga os passos
abaixo para instalar uma impressora:

1. Preparar o driver da impressora em um dispositivo USB. (Copie do CD de


instalação ou baixe do website do fabricante da impressora).
2. Conectar um teclado externo USB.
3. Conectar o dispositivo USB com o driver da impressora a uma porta USB
disponível no analisador.
4. Pressionar CTRL+ALT+DEL para acessar “task manager”
5. Selecionar “Start new process”
6. Uma caixa de diálogo será exibida.
7. Completando esses passos, a impressora ficará disponível como impressora
instalada no Abacus 5.
8. Sair do gerenciador de tarefas (“close”).

13 INSTALAÇÃO

13.1 Inspecionando a Entrega

Quando receber a entrega do analisador Abacus 5, certifique-se de que a embalagem


não está danificada. Verifique o conhecimento de embarque que acompanha a
embalagem comparando-o com os outros documentos e assegure-se de que a remessa
está completa e que todos os documentos estão em ordem. Se tiver sido pedido
também um Dispositivo Automático de Amostragem opcional, ele vai ser enviado em
sua própria embalagem. Favor entrar em contato com seu representante de vendas,
assistência técnica ou transportador se houver alguma discrepância na documentação
da remessa ou algum dano visível na embalagem.

Favor não abrir a embalagem nem dar sequência à instalação até que seu
representante de vendas ou assistência técnica tenha sido contactado e esteja presente
para a instalação inicial.

Favor cumprir com todas as leis e normas aplicáveis relativas ao manejo ou abertura da
embalagem do analisador Abacus 5.
13.2 Preparação para a instalação inicial

Antes de iniciar a instalação, certifique-se do seguinte:

 Arranje um local adequado para o analisador Abacus 5


 Identifique as faixas normais estabelecidas para seu laboratório
 Separe de 3 a 4 horas para o processo de instalação
 Identifique o pessoal do laboratório que vai observar o processo de instalação
 Possuir as informações de contato do representante ou assistente técnico
Diatron
 Programar a primeira instalação com a assistência técnica Diatron
 Providenciar suporte adicional (especialista em TI, eletricista, etc.), se
necessário, durante a instalação
 Entender e seguir os Cuidados Gerais com o analisador, listados na seção 3.1.3.

13.2.1 Escolha do local adequado

Escolha um local para o analisador ‘Abacus 5’ que satisfaça os requisitos laboratoriais


de segurança, ergonomia e fluxo de trabalho eficiente. O local deverá satisfazer
também os requisitos ambientais, elétricos e de segurança do Abacus 5, listado na
seção Hiba! A hivatkozási forrás nem található.

É importante instalar o instrumento em local adequado. Um local inadequado poderá afetar


adversamente o desempenho. Considere os requisitos de espaço e peso listados nas
seções 3.1.6 e 3.1.7.
Para permitir a operação confiável e para oferecer um ambiente seguro de trabalho,
certifique-se de que a mesa que sustenta a unidade seja estável o suficiente para suportar o
peso do instrumento e dos acessórios. Os reagentes não deverão ser colocados acima do
analisador para evitar riscos de derramamentos.

13.2.2 Realizando ajustes especiais

Se você decidir passar as mangueiras de reagentes através do tampo da mesa, favor


se certificar de que os orifícios necessários sejam perfurados antes do início do
processo de instalação.

Se o plano incluir a conexão do analisador Abacus 5 a qualquer dispositivo externo


(teclado, mouse, impressora, computador host, etc.), certifique-se de que todo o preparo
necessário (canaletas, prendedores de cabos, furação das mesas, paredes, etc.) seja
realizado antes do início da instalação.

13.2.3 Reunindo os dispositivos periféricos

Reunir todos os dispositivos periféricos que você quiser conectar ao analisador Abacus
5, como teclado externo, mouse, leitor de código de barras ou impressora. Embora o
sistema operacional Windows® XP® instalado no Abacus 5 seja capaz de reconhecer
múltiplos dispositivos periféricos, favor garantir que todos os discos ou drivers de
instalação enviados pelo fornecedor estejam disponíveis.

13.3 Realizando a instalação


Agora que o local foi selecionado e todos os preparativos foram concluídos, tudo está
pronto para o início da instalação. A instalação inicial somente deverá ser realizada por
pessoal do serviço técnico autorizado Diatron.

13.3.1 Inspeção visual

Inspecionar o Abacus 5 visualmente antes da instalação e verificar se:


 O painel frontal está livre de rachaduras ou arranhões
 A tela do display está livre de rachaduras ou arranhões
 Os painés superior, laterais, inferior e traseiro estão livres de amassados e
arranhões.

Abra o painel frontal da unidade e inspecione visualmente se:

 É fácil abrir e fechar o painel frontal


 As seringas não possuem rachaduras
 A válvula de corte possui o cartão de proteção instalado
 Não há fluidos dentro das mangueiras
 Não há acúmulo de sal dentro das mangueiras

Inspecionar visualmente o dispositivo automático de amostragem para verificar se:

 A carcaça externa do dispositivo automático de amostragem está livre de partes


amassadas ou arranhadas
 A tampa transparente abre e fecha suavemente
 A bandeja de amostras e os racks de amostras não aparentam danos visíveis.

13.3.2 Movendo o Abacus 5 até o local desejado

Para mover o analisador é necessário o trabalho de duas pessoas, utilizando os


procedimentos de segurança ao levantar o Abacus 5. Mova com segurança o analisador
Abacus 5, a caixa de acessórios, o dispositivo automático de amostragem (se solicitado)
e os acessórios do mesmo até o local escolhido. Manter o analisador Abacus 5 na
posição vertical. Mover o Abacus 5 e depositá-lo gentilmente em sua nova posição.

13.3.3 Removendo o cartão de proteção da válvula de corte

A válvula de corte vem equipada com um cartão plástico de proteção entre os discos de
cerâmica da válvula de corte, para evitar danos durante o transporte.

Para remover o cartão de proteção, realize os seguintes passos:

 Abra a tampa frontal do analisador Abacus 5


 Localize o cartão de proteção de plástico branco na válvula de corte, conforme
mostrado na Figura 3
 Remover o cartão gentilmente
 Verifique e aperte o parafuso de fixação da válvula de corte, se necessário
Figura 3 – Cartão de proteção da válvula de corte

13.3.4 Conectando o dispositivo automático opcional de amostragem

Para conectar o dispositivo automático opcional de amostragem ao analisador Abacus


5, realize os seguintes passos:

 Remova a placa da tampa secundária na parte direita do Abacus 5


 Verifique se a superfície de conexão está limpa e se não há cabos ou outras
obstruções bloqueando a abertura
 Empurre gentilmente o dispositivo automático de amostragem para dentro do
Abacus 5 até que ele fique preso pelas garras.

13.3.5 Conectando os reagentes

Coloque os frascos de reagentes conforme mostrado na Figura 1 ou na Figura 2, ou na


mesma superfície que o analisador Abacus 5.

NÃO COLOQUE os reagentes em cima do instrumento, pois pode haver risco de queda e de
derramamento.

Abra a embalagem de proteção que contém as mangueiras de reagentes e de resíduos.


Ao conectar ou trocar os frascos de reagentes, certifique-se de que as tampas e tubos
de reagentes estão protegidos e não encostam não chão nem em outras superfícies, do
contrário, poderia os reagentes e o Abacus 5 poderão ser contaminados.
Para conectar os reagentes ao analisador Abacus 5, realizar os seguintes passos:

 Empurrar as mangueiras de reagente e de resíduos com códigos de cores até


os conectores com cores correspondentes na parte traseira do analisador
Abacus 5.
o Verde: Diluente Diatro•Dil-DIFF
o Alaranjado: Diatro•Diff-5p
o Amarelo: Diatro•Lyse-5p
o Vermelho: frasco de resíduos

 Passe a tampa e a mangueira do reagente até o frasco de reagente


correspondente, certificando-se de que as mangueiras de reagentes não estão
dobradas, quebradas, retorcidas ou bloqueadas entre o analisador, a bancada e
a parede.

Diluente Lise - Diff Lise Resíduos

 Colocar a mangueira do reagente ou de resíduos no frasco de reagente ou de


resíduos correspondente e enroscar a tampa do frasco.

Somente reagentes genuínos Diatron deverão ser utilizados no analisador Abacus 5

O analisador opera com reagentes química e biologicamente ativos. O contato físico com
esses reagentes deverá ser evitado. Lei as descrições dos reagentes cuidadosamente para
fins de possíveis ações emergenciais.

13.3.6 Conectando o cabo de força

Antes de conectar o cabo de força, certifique-se de que todas as chaves no painel


traseiro do Abacus 5 e as chaves do dispositivo automático de amostragem estejam
desligados:
 Desligar a chave principal (botão pequeno) no painel traseiro do analisador
Abacus 5, perto da conexão de alimentação elétrica, colocando na posição “0”.

 Se o dispositivo automático opcional de amostragem estiver instalado, coloque o


botão de força no lado direito do dispositivo automático de amostragem desligado, em
“0”.

Conectar uma extremidade do cabo de força à conexão de alimentação no analisador


Abacus 5, e a outra extremidade do cabo de força em uma tomada elétrica apropriada,
na parede.

O analisador Abacus 5 deverá ser operado somente a partir de uma tomada elétrica capaz
de satisfazer os requisitos de alimentação elétrica listados na seção 3.1.5.

13.3.7 Verificando a operação informatizada do Abacus 5

Agora vamos inicializar e depois encerrar o analisador Abacus 5 para assegurar que o
sistema informatizado e o software sejam iniciados e encerrados corretamente.

Para ligar e desligar o analisador Abacus 5, realize os seguintes passos:

 Ligar o botão de energia no painel traseiro do analisador Abacus 5, próximo à


conexão de alimentação, colocando-o na posição ‘ligado’ ‘1’.
 Ligue a chave standby na parte superior do painel traseiro do analisador Abacus
5, colocando-a na posição ‘up’.
 O computador embutido no analisador Abacus 5 leva alguns minutos para ligar
e inicializar o software operacional Abacus 5.
 Certificar que o software esteja exibindo o menu principal e que nenhum aviso
ou mensagem de erro seja exibida.
 Desligar o analisador Abacus 5. O desligamento NÃO deverá ser realizado
apenas desligando os botões de força para encerrar o Abacus 5. O analisador
demanda uma sequência específica de desligamento. Veja o capítulo Hiba! A
hivatkozási forrás nem található para maiores informações sobre o
procedimento de encerramento.

13.3.8 Conectando os periféricos

Certifique-se de que o analisador Abacus 5 esteja completamente desligado antes de


conectar os periféricos.

Para conectar os periféricos, realize os seguintes passos:

 Conectar um teclado externo, mouse, impressora ou leitor de código de barras


na porta adequada no painel traseiro do analisador Abacus 5.
 Se um dispositivo periférico demandar sua própria alimentação elétrica, conecte-
o agora na tomada elétrica com aterramento adequado. Consultar um eletricista
se você tiver qualquer pergunta sobre o aterramento de tomadas elétricas.
 Ligar o botão de energia principal no painel traseiro do analisador Abacus 5,
próximo à conexão de alimentação elétrica, até a posição ‘1’.
 Pressionar o botão de standby próximo á parte superior do painel traseiro do
analisador ‘Abacus 5’, colocando-o na posição ‘up’.
 Se o dispositivo automático de amostragem estiver instalado, não acionar o
botão de energia nesse momento.
 O computador embutido no analisador ‘Abacus 5’ levará alguns minutos para
ligar e inicializar o software operacional do Abacus 5.
 Realizar a instalação de software dos dispositivos periféricos. O sistema
operacional instalado Windows® XP® reconhece a maioria dos periféricos,
dispensando passos adicionais de instalação.
 Dispositivos periféricos que requerem passos adicionais de instalação deverão
ser instalados por um técnico autorizado Diatron.
Desligar o analisador Abacus 5 para completar a instalação dos periféricos (ver capítulo
Hiba! A hivatkozási forrás nem található para maiores detalhes).

13.3.9 Como instalar uma impressora (driver)

 Conectar o drive USB ao analisador


 Conectar um teclado externo
 Ir para o menu de serviços
 Selecionar “install printer”
 Você vai acessar a tela exibida na imagem em anexo
 Na maioria das vezes, utilizar a opção 1 funcionará
 Os drivers HP são bem complexos e não demandam muito tempo de instalação
 No caso de aparecer uma mensagem dizendo que o driver não suporta a CPU
(driver does not support the CPU) ou que uma CPU inadequada foi encontrada
(unsuitable CPU found), pressione e segure as teclas SHIFT CTRL no teclado
externo e pressionar o botão ‘Cancel’. Isso vai cancelar a mensagem de erro
do instalador e a instalação será prosseguida.
 Seguir as instruções na tela.
 Quando finalizar, será necessário reinicializar o analisador.
 O instalador guiará você durante o processo.
 Após a reinicialização, conectar a impressora.
 Acessar ‘settings’, selecionar a impressora e salvar as configurações.
 Se a impressora não aparecer na lista de impressora, pressionar o botão
‘refresh printer list’.

13.3.10 Configuração dos Reagentes

Reiniciar o analisador ‘Abacus 5’:

 Ligar o botão de alimentação principal no painel traseiro do analisador ‘Abacus


5’, próximo à conexão de alimentação, na posição ‘1’.
 Pressionar o botão de standby próximo á parte superior do painel traseiro do
analisador ‘Abacus 5’, colocando-o na posição ‘up’.
 Se o dispositivo automático de amostragem estiver instalado, não acionar o
botão de energia nesse momento.
 O computador embutido no analisador ‘Abacus 5’ levará alguns minutos para
ligar e inicializar o software operacional do Abacus 5. O software deverá exibir o
menu principal quando a inicialização estiver completa.
Para a configuração inicial dos reagentes, pressionar o ícone Diagnostics no Menu
Principal, depois pressionar o botão ‘Reagent status’.

Figura 4. Menu Principal e Opção de Diagnósticos/ Status Reagente Abacus 5

Clique no botão ‘Reset all’ na tela se status do reagente. Se você possuir uma tecla
de bloqueio de reagente, favor inseri-la agora na abertura denominada ‘HW Key for
reagent lock’ no painel traseiro do analisador ‘Abacus 5’. Selecione ‘Yes’ quando for
solicitada a confirmação da mudança de reagente.
Figure 5. Painel de Reset do Status do Reagente

Os três primeiros ícones de reagentes na Barra se Status deverão exibir ‘100%’ e


apresentar cores completas verde, amarela e alaranjada. O quarto ícone de resíduos
deverá exibir ‘0%’ e mostrar a cor de fundo para indicar que está vazio.

13.3.11 Inicializando o Dispositivo Automático Opcional de Amostragem

Se o Dispositivo Automático Opcional de Amostragem não estiver instalado, pule esta


seção. Para inicializar o Dispositivo de Amostragem, siga os seguintes passos:

 Desligar o botão de energia na lateral direita do Dispositivo Automático de


Amostragem, colocando-o na posição ‘1’.
 Fechar a tampa do Dispositivo Automático de Amostragem e certifique-se de
que o LED ‘Cover’ mude para a cor verde;
 Clicar duas vezes no ícone ‘Autosampler’ na lateral esquerda da Barra de
Status, na parte inferior da tela, para exibir o painel ‘Autosampler Info’.
 Clicar no botão Reset na caixa de diálogo ‘Autosampler Info’, conforme mostrado
na figura abaixo, à esquerda.
 O Dispositivo Automático de Amostragem realizará a inicialização mecânica.
Quando ela estiver completa, certifique-se de que a mensagem HOME esteja
sendo exibida, conforme circulada em vermelho na figura abaixo, à direita.
 Clicar no botão ‘Ok’ para fechar o painel ‘Autosampler Info’.
Figura 6. Painel de Informações do Dispositivo Automático de Amostragem

Leia sobre as operações do Dispositivo Automático de Amostragem na seção Hiba!


A hivatkozási forrás nem található.

13.3.12 Utilizando o Menu de Configurações (Settings Menu)

O menu de configurações permite a modificação de várias configurações de sistema.


Clique no ícone ‘Settings’ no menu principal para exibir a tela ‘Settings’.
Figura 7. Painel de Configurações

A tela ‘Settings’ contém vários botões que permitem ao usuário alterar as configurações
de sistema. Cada tela contém um botão ‘Back’ e um botão ‘Save’. O botão ‘Back’ serve
para retornar à tela ‘Settings’. O botão ‘Save’ salva qualquer mudança realizada na tela.
Se clicarmos no botão ‘Back’ sem clicar no botão ‘Save’ primeiro, todas as alterações
realizadas na tela serão descartadas. Ver o capítulo Hiba! A hivatkozási forrás nem
található para maiores informações sobre as configurações do sistema.

13.3.13 Ajustando as Faixas de Normalidade

O analisador Abacus 5 categorias de pacientes para os modos de amostras. Cada


modo de amostra possui um conjunto separado de limites de perfis associados ao
mesmo, contendo as faixas de normalidade para o modo de amostra. Os cinco modos
de amostras de pacientes são:

 Human (Humano)
 Male (Masculino)
 Female (Feminino)
 Alternate 1 (Alternar 1)
 Alternate 2 (Alternar 2)

Os resultados das medições das amostras do paciente são comparados às faixas de


normalidade. Os resultados que estiverem fora das faixas normais associadas ao modo
de amostra selecionado no momento da medição serão sinalizados nos resultados
exibidos, no relatório impresso e na transmissão de LIS.

O Abacus 5 solicita que um modo de amostra seja selecionado antes da medição da


amostra. Além dos cinco modos de amostras de pacientes, o Abacus 5 possui também
modos de amostras de Branco (Blank) e de Controle (Control). Os modos de amostras
de Branco e de Controle não estão associados a nenhuma faixa de normalidade,
porém, deverão ser também selecionados antes da medição da amostra.

O Abacus 5 possui valores predeterminados, geralmente aceitáveis, para as faixas de


normalidade. Contudo, as faixas normais para os modos de amostras deverão ser
determinadas de acordo com as melhores práticas de seu laboratório.

Para alterar as faixas de normalidade, clique no botão ‘Profile Limits’ na tela ‘Settings’.
Selecionar o perfil adequado na parte superior da tela. Alterar os valores da faixa de
normalidade e clicar no botão ‘Save’ para salvar as mudanças, antes de selecionar
outro perfil. Clique no botão ‘Back’ quando terminar.
Figura 8. Configurando as Faixas de Normalidade

13.3.14 Configurando o Sistema de Informações do Laboratório (LIS)

O analisador Abacus 5 suporta dois carregamentos de dados no LIS ou no computador


host. Se seu laboratório possui um sistema PI, o analisador bacus 5 poderá se conectar
a ele utilizando conexão de série ou Ethernet. Um sistema LIS não será necessário para
operar o analisador Abacus 5.

O sistema LIS deverá ser configurado de modo a aceitar resultados de medições do


analisador Abacus 5. O analisador Abacus 5 utiliza o protocolo Diatron 3.1 na
comunicação com conexão serial, e HL7 (versão 2.5 ou superior) para comunicação
com conexão Ethernet. Entre em contato com seu fornecedor de LIS para determinar se
seu sistema LIS é compatível com o analisador Abacus 5.

A configuração LIS demanda um nível moderado de familiaridade com as configurações


do computador, além de algum entendimento sobre comunicações de dados do
computador. Se você não se sentir confortável com a configuração da conexão LIS do
Abacus, consulte a assistência técnica autorizada Diatron.

Utilize o botão ‘External devices’ na tela ‘Settings’ para configurar as opções de


conexão LIS.
Figura 9. Configurações de LIS com Tela de Dispositivos Externos

13.3.15 Configuração da Conexão Serial LIS

Para conectar o analisador Abacus 5 a um sistema LIS utilizando uma conexão serial,
siga os seguintes passos:

 Certifique-se de que o sistema LIS seja compatível com o protocolo Diatron 3.1,
usando uma conexão serial.
 Conectar um cabo serial (null modem ou eliminador de modem) entre a porta
COM 1 no painel traseiro do Analisador Abacus 5 e o sistema host.
 Selecionar a taxa de transmissão adequada ‘Sending port baud rate’ na tela
‘External devices’ do Abacus 5.
o Selecionar 9600 baud se seu cabo serial for mais longo que 5m (~15’).
o Selecionar 9600 ou 115200 baud se seu cabo serial for mais curto que
5m (~15’).
 Marcar a caixa ‘Automatic LIS’ se desejar que cada resultado seja transmitido
automaticamente para o LIS. Desmarque-a se desejar selecionar manualmente
e transmitir os registros do banco de dados para o LIS.
 Desmarcar a caixa LIS.
 Desmarcar a caixa ‘Bidirectional LIS’.
 Clicar no botão ‘Save’ para salvar as alterações.
 Clicar no botão ‘Back’ para sair da tela ‘External devices’.
 Configurar seu sistema LIS para aceitar resultados de medição do analisador
‘Abacus 5’, utilizando essas configurações.

Uma cópia da descrição ‘Protocolo 3.1 Diatron’ poderá ser providenciada por seu
representante de vendas ou através de download, na seção ‘support’ do website Diatron
(http://www.diatron.com/).
13.3.16 Configurando uma Conexão Ethernet LIS

A conexão do analisador bacus 5 utilizando conexão Ethernet demanda a conexão do


analisador com a rede local. Consulte seu administrador de TI sobre a conexão do
analisador Abacus 5 à rede local de seu laboratório. O analisador Abacus 5 vem
configurado de fábrica para obter um endereço de IP automaticamente (‘Obtain an IP
address automatically’). Se esta configuração não for adequada para sua rede local e
precisar ser modificada, somente a assistência técnica autorizada Diatron poderá
completar a instalação.

Utilize a conexão de entrada LAN que fica ao lado dos conectores de áudio. O uso da
outra conexão de entrada resultará no não funcionamento da conexão LIS.

Para conectar o analisador Abacus 5 a um sistema LIS utilizando uma conexão Ethernet
LIS, siga os seguintes passos:

 Certifique-se de que seu sistema LIS seja compatível com a versão HL7
protocolo 2.5 ou superior, utilizando conexão Ethernet, e que ele seja
configurado para aceitar mensagens do Abacus 5 compatíveis com HL7.
 Marcar a caixa ‘Automatic LIS’ se desejar que todos os resultados sejam
transmitidos automaticamente ao LIS. Desmarcar se desejar selecioná-los
manualmente e transmitir os registros do banco de dados ao LIS.
 Marcar a caixa LIS.
 Inserir o endereço de IP do computador host LIS.
 Inserir a porta do computador host.
 Clicar no botão ‘Save’ para salvar suas alterações.
 Clicar no botão ‘Back’ para sair da tela ‘External devices’.
 Configurar seu sistema LIS para aceitar resultados de medição do analisador
Abacus 5, utilizando estas configurações.

Uma cópia da descrição ‘Protocolo HL7 Diatron’ poderá ser providenciada por seu
representante de vendas ou através de download, na seção ‘support’ do website Diatron
(http://www.diatron.com/).

13.3.17 Executando Branco de Amostra e Amostras de Sangue pela


Primeira Vez

O analisador ‘Abacus 5’ solicita a execução da medição do branco todos os dias, antes


que o analisador permita que você execute amostras de sangue ou de controle. Os
processos de transporte e embalagem às vezes causam a presença de partículas
menores nos componentes pneumáticos do analisador. Por esse motivo, de cinco a dez
medições iniciais de branco deverão ser executadas durante a instalação, para lavar o
sistema.

Clique no ícone ‘Measure’ na lateral superior esquerda da tela. Isso iniciará o


procedimento de carregamento do reagente e executar a medição do branco.
Pressionar o botão ‘Start’ mudará a cor para verde. O procedimento de carregamento e
medição do branco leva vários minutos para se completar. O botão ‘Start’ mudará para
a cor verde e a tela de resultado do branco será exibida.
Após a finalização do processo, uma tela de resultado do branco será exibida. Clique
em ‘Start Again’ para executar uma medição adicional do branco. Repita este
procedimento mais vezes até que os resultados do branco não sejam mais sinalizados,
ou até que os resultados do branco estejam baixos o suficiente para satisfazer os
padrões de qualidade do laboratório.

Mudar o seletor de modo para um dos cinco modos de paciente. Execute várias
medições de sangue para adquirir familiaridade com a operação do analisador Abacus
5.

Mudar o seletor de modo para ‘Control’ e executar uma medição de controle na


presença do técnico autorizado. Você vai precisar definir uma referência de CQ para
seu material de controle. Ver o capítulo Hiba! A hivatkozási forrás nem található para
informações adicionais acerca de CQ no analisador Abacus 5.

Por último, é necessário realizar um procedimento de calibração no analisador Abacus


5, na presença do técnico autorizado. Ver a seção Hiba! A hivatkozási forrás nem
található para detalhes adicionais relacionados à calibração do Abacus 5.

Figura 10. Executando a Medição do Branco

13.4 Checklist para instalação do analisador hematológico Abacus 5

1. Abrir a caixa, retirar cuidadosamente o analisador e colocá-lo sobre uma


superfície lisa. A mesa ou bancada deverá estar preparada para suportar pelo
menos 50kg.
2. Se o analisador estiver armazenado em local mais frio que a temperatura
ambiente, permita 2 horas para a ambientação, do contrário a condensação de
água poderá ocorrer.
3. Colocar os reagentes, preferencialmente, em local mais baixo que o analisador
(1m de diferença, máx.). Nunca coloque os reagentes em nível mais alto que
o do analisador!
4. Montar e conectar as mangueiras de reagentes e de resíduos nos recipientes e
conectores correspondentes.
5. Conectar o cabo de força.
6. Caso possua um dispositivo automático de amostragem, remover a placa que
cobre o conector de ancoragem AS (a partir da tampa da lateral direita) e
conectar o dispositivo automático de amostragem à unidade.
7. Remover o cartão plástico a partir da Válvula de Corte e verificar o aperto do
parafuso de trava.
8. Ligue o analisador (e o dispositivo automático de amostragem).
9. Permita um tempo de 20 minutos para aquecimento antes da próxima ação. Isso
vai estabilizar a temperatura da unidade.
10. Clicar em ‘Measure’. A inicialização pneumática e o ciclo ‘till’ serão iniciados.
Aceitar mensagens de número de reagente vazio (# reagent empty). O ciclo
automático de fundo será realizado (primeiro, poderão ser necessárias várias
medições de branco até que os resultados sejam aceitos).
11. Se os valores de fundo ainda estiverem fora da faixa, inspecionar as mangueiras
para ver se há excesso de bolhas de ar, se o fundo ótico for alto em
‘Maintenance/Cleaning’, clique no botão ‘Flow cell’ para fluxo reverso na célula
de fluxo. Então, a partir de ‘Service/Auto alignment’, pressione a opção ‘Fill flow
cell’.
12. Após duas ou três medições de branco, os resultados deverão ficar dentro da
faixa aceitável (PLT < 20).
13. A partir de ‘Diagnostic/Self test’, clicar no botão ‘Start both’ e aguardar o
resultado. Elimine problemas, se necessário – ver Manual de Serviços ou do
Usuário (UM & SM), se necessário.
14. Executar uma amostra de sangue de controle no modo ‘Control’ ou execute o
procedimento de CQ – ver UM.
15. Verificar se os resultados estão dentro da faixa aceitável. Executar a calibração,
se necessário.
16. O Abacus 5 estará pronto para as medições de rotina.

14 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

14.1 Problemas relacionados à medição

14.1.1 Pequeno diagrama de dispersão no canto esquerdo inferior

Este fenômeno é normalmente causado por um bloqueio no sistema. O bloqueio


normalmente aparece na unidade de controle de temperatura, ou na célula de fluxo.
Isso indica, basicamente, um número muito baixo de células contadas na medição ótica.
Razões possíveis:

 Fluxo de células obstruído no cabeçote


ótico
 Porta de injeção de corte obstruída
 A entrada da LISE está conectada à da
PARAGEM
 Desalinhamento do cabeçote ótico

14.1.2 Diagrama de dispersão deslocado/curvado para a esquerda ou direita

O histograma normalmente curvado está inclinado para a esquerda ou para a direita. As


populações parecem estar corretas, somente a identificação da cor está cortando as
populações pela metade.

Razões possíveis:

 Os fatores de ângulo BAIXO e ALTO do


amplificador ótico foram modificados, e
estão errados
 Disfunção no amplificador ótico
 O cabeçote ótico foi substituído, mas a
calibração não foi realizada.

14.1.3 Diagrama de dispersão manchado no canto direito superior

Nesse caso, todas as células geram sinais extremamente intensos no amplificador


ótico. O sistema não consegue compensar os sinais extremamente altos, não
conseguindo até mesmo transferi-los para a faixa esperada de intensidade normal.
Talvez o circuito da luz laser não esteja interceptando o feixe da amostra no local
devido.
Causas possíveis:

 Mudança no alinhamento do laser


 Ruído no laser (má qualidade da luz
laser)
 Disfunção do cabeçote ótico

14.1.4 Populações triangulares acima/ abaixo da área normal do diagrama de


dispersão

A população indicada com luz azul (ciano) pode aparecer separada, também. Contudo,
ela nunca aparecerá na cor ciano, ao invés disso, ela aparecerá na cor preta ou azul,
conforme o sistema tenta interpretá-la como alguma população irregular.

Razões possíveis:

 Ruído típico na fonte de luz laser


 Esse ruído é causado pelo controle incorreto da potência do diodo laser. O laser
pode estar alternando modos por causa do controle inadequado de potência, e
os algoritmos analíticos óticos não conseguem realizar a compensação dessas
alterações
 O ruído (potência flutuante) pode também levar a falsos pulsos ou mudanças de
intensidade no detector ótico, e será interpretado como pequenas partículas
atravessando a célula de fluxo.

14.1.5 Linhas grossas ou contínuas na extremidade do eixo X ou Y

As duas linhas podem aparecer juntas ou, independentemente. Elas indicam,


basicamente, partículas de intensidade não-classificada e partículas grandes demais,
não podendo ser representadas na faixa analítica normal (onde elas receberiam cor
padrão).

Causas possíveis:

 Bolhas passando através da célula de fluxo


 Conexão indevida da mangueira em torno da amostra ou na amostra e no
circuito ótico da amostra (mangueiras)
 Se aparecerem somente no diagrama de dispersão 4D:
o Possível problema na UCT:
 temperatura incorreta, ou
 homogeneização incorreta, ou
 obstrução parcial nas mangueiras da UCT.

 Se aparecerem somente na dispersão BASO:


o contaminação da câmara de WBC
o disfunção no módulo preaquecedor de WBC

 Se o problema estiver presente em ambos os diagramas de dispersão, então


bolhas estão sendo formadas dentro do cabeçote ótico e da célula de fluxo ou
entrando nos mesmos.

14.1.6 População longa e manchada

Esta imagem mostra que a UCT, os reagentes ou a homogeneização não estão


conseguindo realizar suas tarefas.
Causa possível:

 Os dois reagentes de lise foram trocados.

14.1.7 Espesso grupo de células deslocado para cima e para a esquerda

O reagente de PARAGEM está conectado a ambas inserções de LISE.

14.1.8 Nenhuma ou pouquíssimas células no diagrama de dispersão

O que quer que seja exibido no diagrama de dispersão (e também nos histogramas), foi
realmente medido pelo sistema ótico. Também, se não puder ver as células ou se
somente algumas poucas puderem ser vistas no diagrama de dispersão, então, de fato,
nenhuma ou pouquíssimas células passaram através do cabeçote ótico.
Causas possíveis:

 Houve um erro da amostragem – quantidade insuficiente de sangue no tubo, ou


algo obstruiu a passagem da amostra na válvula de corte
 Obstrução na UCT, ou algo limitou o fluxo da amostra do/ para a UCT
 A espiral do tubo (abaixo da válvula de corte) pode ter sido perfurada ou
obstruída. Se tiver sido obstruída, nenhuma amostra poderá ser colocada na
célula de fluxo
 Uma mangueira se desconectou do diluidor, do cabeçote ótico ou do circuito de
amostras.

14.1.9 Diagrama de fluxo concentrado ou estrangulado

A imagem mostra um grupo de células concentrado ou estrangulado. O grupo é


concentrado e as células parecem inalteradas ou não afetadas pelas reações químicas
que deveriam ajudar na separação das células.

Causas possíveis:

 A população fantasma de RBC aparece – por causa de uma UCT obstruída


 Obstrução parcial da UCT e a amostra anterior permanece na UCT, e interfere
na amostra seguinte
 Excesso de lise devido à temperatura ambiente muito alta.
14.1.10 Diagrama de dispersão manchado com centro concentrado

Houve um erro mecânico ou obstrução no sistema durante a medição ou amostragem, e


o SW foi interrompido previamente. Durante a reinicialização, as funções pneumáticas
aspiraram o sangue total ou sangue mal diluído na célula de fluxo, ou até a área do
injetor.

10.1.11 Nenhuma célula no diagrama de dispersão

Causas possíveis:

Sem nenhuma sinalização:

 A fonte de luz laser não está funcionando, ela poderá ser verificada no auto-
teste
 Um alinhamento totalmente incorreto do sistema ótico (tipicamente um valor
incorreto foi enviado para o motor de auto-alinhamento e esse foi salvo). A luz
laser está totalmente fora da faixa da amostra.

Com sinalizações DA ou DQ:

 A análise não pode ser realizada, porque o diagrama de dispersão


provavelmente contém células reais, mas o sistema não as está exibindo, uma
vez que as populações estão se sobrepondo.

10.2 Problemas mecânicos

10.2.1 Diretrizes gerais para superar problemas relativos ao motor ou à peça


móvel

Certifique-se de seguir esta sequência simples para conseguir localizar as fontes de


erros e para resolver problemas com facilidade e corretamente.
 Certifique-se sempre de que a peça com problema possa ser removida
livremente, com facilidade
 Certifique-se de haja sempre lubrificante o suficiente (e não em excesso) nas
partes móveis
 Tente sempre testar o motor com as funções embutidas. Ele vai sempre tentar
operar todos os sensores e acionará os motores com a corrente e potência
necessárias
 A configuração ou o ajuste de qualquer coisa (mecânica, sensor ótico) deverá
ocorrer somente depois que os passos anteriores falharem ou não resolverem o
problema.

10.2.4 Falhas no rotor da amostra (SR)

10.2.2.1 Ruído de rangido no SR e/ ou SW exibe mensagens de erro do SR

 O alinhamento do painel frontal não está adequado


 O painel frontal não está fechado adequadamente: a abertura não se encaixa
com a porta do rotor de amostras
 Abra ou feche o painel frontal completamente para observar a operação correta
da válvula de corte
 Há líquido no SR
o Se você puder ver trações de sal em torno do SR, então os botões
poderão ter sido danificados.

10.2.2.2 Aparece um erro no SR durante o processo de inicialização:

 O cabo do SR foi danificado, não está conectado, ou a conexão não é adequada


 O motor não está funcionando:
o Motor danificado
o Problemas no cabo

10.2.2.3 O SR não gira dentro do analisador, mesmo com o painel frontal aberto

 A porta do SR ficou presa no cabeçote de lavagem


 O cabeçote de lavagem precisa ser alinhado corretamente

10.2.3 Problemas mecânicos nas agulhas, motor vertical (MVert)

10.2.3.1 O suporte da agulha fica retornando para a inicialização

 O cabeçote de lavagem e suas proximidades estão livres de depósitos de sal?


o Depósitos de sal ou grossas camadas de sal no fundo ou nas laterais
podem bloquear o movimento da agulha no cabeçote de lavagem (ou o
movimento do cabeçote de lavagem em torno da agulha, se assim
preferir).

 A cânula da agulha no suporte vertical deverá estar livre de sal


o Sal em torno da agulha pode danificar a mesma e afetar o processo de
amostragem, ou a qualidade ou quantidade da amostra
 A posição do cabeçote de lavagem em relação à agulha e ao SR não está
correta
o O cabeçote de lavagem está abaixando muito e, mesmo erguido, não
deixa espaço para o movimento da porta do SR
o A haste vertical segurando o cabeçote de lavagem (se removida ou
modificada) não está inserida corretamente. A haste não foi empurrada
ao máximo para cima, e o cabeçote de lavagem está descansando numa
posição muito baixa.

10.2.3.2 O motor vertical (MVert) não alcança o sensor ótico (inicial ou final)

 O cabeçote de lavagem (quando erguido) fica fisicamente obstruído pelas peças


imóveis do suporte da agulha
o Ajuste incorreto do cabeçote de lavagem
o Verificar o movimento do cabeçote de lavagem, ajustar se necessário

 O sensor ótico está danificado, ou o circuito da luz está bloqueado


o Usar uma chave de fenda ou um pedaço de papel para verificar a
operação

 A correia de distribuição está danificada: ficou longa demais ou desgastada


o Substituir

 Erro de fase: o motor apresenta ruído estranho (range) mesmo ao mover


o Problema do cabo ou conexão

 O problema surge apenas ao utilizar tubos de amostras Stastedt (ou similar)


(posição ER)
o A baia de recepção do dispositivo automático de amostragem está
inclinada ou danificada
o Sensores óticos MHori (movimento horizontal da agulha) incorretos
o O movimento horizontal do suporte da agulha está apresentando
problemas
 Verifique se o motor (transportador) consegue mover livremente
 Executar testes MHori

 O problema aparece somente ao usar tubos de amostras Stastedt (ou similares)


(posição AS)
o A mecânica de suporte dos tubos de amostras (pequenas garras) não
está funcionando adequadamente
 Verificar a operação das pequenas garras
 Elas devem operar simetricamente
 Ambas as garras deverão se mover facilmente
 Certifique-se de que o rack possa mover livremente para dentro e
para fora

10.2.4 Erros relacionados à válvula de corte (SV)

10.2.4.1 Erro SV na primeira inicialização


 O SV não consegue girar
o Certifique-se de que a aba de manuseio tenha sido removida
o Verifique o livre movimento
o Verifique a operação dos sensores óticos bloqueando o curso da luz, por
exemplo, com uma chave de fenda

 O SV está emperrado
o A ultima drenagem ou preparação para o processo de transporte não foi
realizada,
o Ou não pôde ser finalizada
 O motor pode mover a válvula se não estiver totalmente
bloqueado
 Soltar o parafuso central, fechando os dois discos
 Tentar o movimento com opção de teste de motor por 2-3 vezes

o Se não resolver:
 Remover o SV
 Usar água morna para molhar a lateral do SV (fazendo com que o
líquido penetre entre os discos)
 Você poderá também mergulhar o SV na água, se for possível
 Forçar a separação, suavemente.

10.2.4.2 Ruído de rangido após a limpeza do SV (após a reinstalação do SV)

 A peça giratória não consegue atingir a posição ótica


o NÃO ajuste os sensores óticos!
o O disco inferior não está adequadamente alinhado – solte a alavanca de
fixação e reassente o disco inferior:
o O lado liso DEVERÁ estar encostado no trilho e
o O disco deverá ser empurrado tão longe quanto possível

10.2.4.3 Vazamento do SV

 O disco superior não está apoiado adequadamente no disco inferior


o Abra e reassente o disco superior

 Há uma pequena abertura entre o parafuso de fechamento e o disco superior


o A peça plástica do parafuso de fechamento é especial:
 Os “ombros” deverão estar alinhados corretamente
 Solte o parafuso
 Reajuste o disco movendo-o gentilmente para a esquerda e para
a direita
 Continue girando o parafuso de fechamento para dentro e para
fora
 Você vai ouvir um ‘clique’ – indicando que os “ombros” estão de
frente um para o outro
 Aperte o parafuso de fechamento

10.2.4.4 Mangueira solta no SV


 Mangueira saindo de uma porta que é normalmente aberta para o ambiente
o Câmara, agulha
 As portas (orifícios) da válvula de corte não se encaixam
 A última limpeza do SV foi finalizada em posição incorreta
o Verificar as posições finais
 Mover o SV para uma posição ótica (com motor, a partir do menu
de serviços)
 Se não conseguir mover o disco adiante, não tem problema
 Repetir para outra posição ótica
o Se você PUDER mover o disco:
 A parte lisa do lado do disco NÃO está alinhada com o trilho
o Desconectar a mangueira marcada com o anel VERMELHO
 Use um pino de diâmetro de 0,6mm
 Tente empurrá-lo através da porta
 Tenha cuidado para não perfurar a mangueira na porta inferior!
 Se puder, ok
 Se NÃO puder, então a parte lisa do lado do disco NÃO
está alinhada com o trilho
o Se todos esses estiverem ok:
 Verificar o lado liso novamente. A maioria dos problemas é
causada pelo alinhamento incorreto
 Verificar o lado liso novamente. A maioria dos problemas é
causada pelo alinhamento incorreto
 Verificar se o parafuso de fechamento está retorcido e se os
“ombros” da peça central estão alinhadas, se não há NENHUMA
ABERTURA entre os discos e a peça central
o Se todos esses estiverem ok e as portas estiverem alinhadas:
 Você poderá ajustar os sensores óticos do SV
o Se isso falhar, entre em contato com SUPPORT@DIATRON.COM

10.2.5 Erros no diluidor

 Falta de lubrificação na engrenagem


 Sensor ótico falhando/ não funcionando
 Seringa de vidro rachada/ quebrada
 Mangueira em torno do diluidor perfurada/ obstruída
 Obstrução física (corpo estranho)

10.2.6 Mangueira saindo da válvula

Dependendo da localização (ID) da válvula, isso pode ser causado por:

- alinhamento incorreto do SV
- UCT obstruída
- agulha obstruída
- cabeçote de lavagem obstruído
- preaquecedor WBC obstruído
- o erro é também reportado pelos medidores de pressão:
 obstrução no sistema de mangueiras
 rolha de sal (V29), (DILUENTE seco)
 rolha de lise (LISE ou PARAGEM seca)
- falha na válvula
- erro eletrônico na válvula (normalmente erro no cabo ou na conexão)
 aplicar teste de válvula (menu de serviços) para localizar a válvula em falha
- erro na placa PPB

10.2.7 Problemas na função prime

10.2.7.1 O analisador não realiza a função prime dos líquidos

- O respectivo reagente acabou


- A mangueira de aspiração (no recipiente):
 está desconectada
 apresenta vazamento
 está partida

- alguma das mangueiras das válvulas ligadas ao diluidor está desconectada, e a


aspiração de vácuo não pode ser realizada
- erro nas bombas
- problemas no medidor de pressão
- sensor de nível incorreto nas bombas de reagentes, ou falha na placa do sensor de
reagente
- vazamento na bomba de reagente: verifique se há líquido embaixo do analisador
- mangueira danificada no sistema: verifique se há vazamento ou vestígios de líquido

10.2.8 Líquido sob o analisador

 Líquido nas bordas da placa de montagem


o problemas nas válvulas ou nas bombas de reagentes

 Líquido sob a unidade, porém, a placa de montagem está seca


o falha na bomba

 Llíquido sobre os diluidores


o e líquido na mangueira de alívio da UCT
 obstrução na UCT
 obstrução no revestimento interno do homogeneizador na UCT
o montagem incorreta do SV
o vazamento no cabeçote ótico
 muito improvável: caso ocorra, entrar em contato com
support@diatron.com
o líquido na SR ou em torno do AS, basicamente na lateral direita
 cabeçote de lavagem obstruído
 abertura das agulhas virada para a posição incorreta
 alinhamento da agulha/ cabeçote de lavagem incorreto
o líquido sobre o SV
 alguma das mangueiras de SV (portas) está partida ou com
vazamentos
 fixação das mangueiras de metal nas partas do SV está quebrada
o líquido nos “ombros” das câmaras de medição
o e líquido sobre a proteção HGB
 problemas na drenagem da câmara: cheia demais
 obstrução; mangueira/ conector de drenagem obstruído
 erro na bomba
 obstrução na mangueira de drenagem
 falha no medidor de pressão
 mangueira perfurada (em torno da câmara, bomba,
medidor de pressão)

10.3 Problemas eletrônicos

10.3.1 Erros na tela sensível ao toque (touchscreen)/ display

10.3.1.1 Imagem não está sendo exibida no display

- verificar o cabo na parte superior e inferior do display (dados de vídeo/ alimentação


elétrica)
- se um display externo conectado à saída de vídeo na parte traseira mostrar o display
do computador, então o módulo do computador está ok; o problema está no
cabeamento ou na conexão do módulo comutador
- falha no módulo LVDS
- falha no display

10.3.1.2 Falha na luz de fundo

- a placa de força da unidade de luz de fundo está danificada


- a placa mãe está danificada
- a SW não inicializa ou não foi instalada corretamente

10.3.1.3 Superfície sensível ao toque não está funcionando

 Erro no cabo
o remover a tampa de metal
o verificar as conexões do cabo

10.3.1.4 O toque (clique) está deslocado

 a tela sensível ao toque (TS) precisa ser calibrada


 realizar a calibração

10.3.1.5 O cursor parece estar movendo em boa proporção, mas numa área menor

- há um atraso posicional na tela de toque


- o painel frontal está exercendo força na superfície sensível da tela, causando
offset
 soltar os parafusos, ou desmontar a tela de toque (TS)
 certificar-se de que a TS está centralizada
 verificar que não há nenhuma peça sólida empurrando a TS

10.3.1.6 As coordenadas XY parecem estar trocadas


- conectar um mouse externo (USB)
- realizar a calibração

11.3.2 Informações do DIMMPC faltantes

 O DIMMPC pode estar danificado, ou a instalação do SW não foi bem sucedida.


Isso também pode significar que a instalação não pôde ser finalizada por algum
motivo. Verificar o seguinte:
o o cabo USB conectando o módulo de hardware e a placa LSDACQ
o tente desconectar e reconectar o cabo

 Se o SW parecer estar danificado, durante a instalação:


o o DIMMPC precisa ser substituído
o entrar em contato com a ASSISTÊNCIA TÉCNICA, para suporte

11.3.3 O analisador não liga

 Tenha um multímetro em mãos


 Se a alimentação elétrica não funcionar, proceda como se segue:
o desligar o botão principal de energia
o desconectar o cabo de força
o reconectar o cabo de força, ligar o botão de energia e ligar o analisador
o se o problema persistir, verificar o seguinte:
 a conexão do botão de energia na parte de trás, canto superior
direito, com a placa-mãe
 você pode tentar ligar a placa-mãe aplicando um curto-circuito
naquele jumper específico, usando uma chave de fendas:
 se ela ligar, então o botão está com defeito
 se o defeito persistir, então a placa-mãe ou a alimentação elétrica
pode apresentar algum problema nos contatos ou no fusível

 A fonte de energia funciona (você pode ouvir o ventilador funcionando), mas a


não é possível inicializar a placa-mãe
o problemas na placa-mãe
o tente remover e reconectar todos os conectores da placa-mãe, um por
um, e faça o mesmo com os conectores de força
o você pode também verificar se os cabos de energia ou mesmo a CPU
estão bem conectados
o para localizar a fonte da falha elétrica:
 desconectar todos os periféricos e placas internos
 conectar os módulos na ordem abaixo, e tentar ligar o sistema
 conector da placa-mãe
 conector de força da UCT
 conector de força LDACQ
 conector de força do dispositivo automático de
amostragem

 A alimentação elétrica funciona, a placa-mãe é inicializada, mas o sistema não


carrega:
o Verificar se o display está ok (ver acima)
o Verificar as mensagens de sistema:
 sistema operacional danificado
 software operacional danificado
 sequência inválida de inicialização (ex: boot de rede habilitado)
 a sequência deverá ser sempre: DVD, HDD,…
o HDD danificado

 A alimentação elétrica funciona, a placa-mãe e o Windows são inicializados, mas


a interface SW com o usuário não é inicializada (empty desktop ou outro tipo de
mensagem de erro)
o a instalação da interface de SW com o usuário não foi bem sucedida
 tentar reinstalar o SW
o você tentou instalar um SW usando um assistente de instalação antigo, e
não selecionou o SW como Shell… certifique-se de instalar o SW e
manter a caixa ‘Run as shell’ marcada.
 Se erros relacionados ao Windows aparecem, tente sempre pressionar
‘continue’
o Se isso falhar, anote as informações, mensagens de erro e passos que
você seguiu e entre em contato com support@diatron.com e o Fabricante
vai tentar reproduzir o problema.

11.3.4 Erros 12C exibidos na inicialização

 Verificar a conexão de energia e de dados da placa relatados como faltantes


 Muito provavelmente o conector de energia do módulo faltante está
desconectado
 A segunda causa mais provável é um cabo de dados mal conectado ou
desconectado
 A falta do cabo de alimentação da UCT pode causar um erro múltiplo 12C…
mais módulos são relatados como faltantes:
o verificar a conexão de alimentação elétrica do módulo de UCT.

11.4 Procedimentos de limpeza

Quando são necessários?

- quando o fundo de PLT está constantemente alto


- quando há suspeita de contaminação da parte interna das mangueiras e a limpeza
normal não resolve
- se um diluente contaminado tiver sido conectado ao analisador, antes da substituição
por um novo frasco
- quando recomendado pela assistência técnica Diatron

Quando a limpeza funciona?

- primeiramente, os recipientes internos de diluentes são drenados


- o analisador aspira uma solução com cloro concentrada, a partir do rotor de amostras
até os recipientes internos de diluentes
- o diluente é aspirado até os recipientes, diluindo a solução de cloro
- o cloro diluído é usado na limpeza interna das mangueiras, câmaras, cabeçote de
lavagem e célula de fluxo
- o sistema é enxaguado com diluente

Como realizar a limpeza?

Sem trocar o recipiente de Diluente:


1. preparar uma mangueira vazia e despejar aproximadamente 6ml de
DiatroHypoclean CC nela
2. colocar a mangueira dentro do Rotor de Amostras. REMOVER A TAMPA
3. a partir do menu principal, clicar em ‘Maintenance/ Internal Diluent
Reservoir’
4. Uma janela de mensagem aparecerá com instruções. Pressionar ‘ok’
para continuar
5. O procedimento demora de 25 a 30 minutos, o analisador aspirará aprox.
5 ml de solução de limpeza da mangueira. Ao terminar, a unidade estará
pronta para medições
6. executar ciclos de medição de fundo até que os resultados sejam
aceitáveis. Se os valores de fundo ainda estiverem altos, esperar de 30 a
50 minutos e repetir a medição.

Com a troca do recipiente de Diluente:

Executar os passos 1 a 5 acima

 Remover a mangueira do recipiente de Diluente


 Em ‘Maintenance’, clicar em ‘drain Diluent’ e aguardar até que o ciclo seja
finalizado
 Colocar a mangueira em um novo recipiente de Diluente
 Em ‘Maintenance’, pressionar ‘Prime Diluent’
 Executar vários ciclos de medição de fundo, até que os resultados sejam
aceitáveis

11.5 Informações úteis

10.5.1 Possíveis causas de ruídos

Geralmente, a contagem alta de qualquer partícula – mesmo quando você acredita que
deveria estar baixa ou próxima de zero – pode ser causada por RUÍDO, isto é, algo que
interfere na medição.

A coisa mais importante nesses casos é identificar a fonte de ruído, do contrário você
não terá como proteger o sistema contra ele.

O RUÍDO pode se originar de várias fontes, sendo que as diferentes fontes de RUÍDO
são adicionadas.

Às vezes precisamos combater uma delas, às vezes mais que uma. Apenas uma fonte
é suficiente para causar problemas.
11.5.2 Reagente contaminado

A causa mais provável: partículas reais se encontram no reagente e, portanto, o branco


de PLT fica continuamente alto (ex: sempre 30-40). É fácil encontrar esse caso,
substituindo o reagente, abrindo um novo tanque. O branco de PLT deverá diminuir
após várias medições de branco (abaixo de 10).

11.5.3 Como um reagente adequado se torna inadequado no passar do tempo?

- se a mangueira de reagente estiver contaminada e uma colônia de bactérias começar


a crescer dentro dela, quando você coloca uma mangueira de reagentes contaminada
dentro de um novo tanque, com o tempo a tanque vai ficar contaminado também, isto é,
o branco de PLT vai ficar alto. Lave a mangueira de reagente – que está conectada ao
reagente – com solução de cloro a 1%, depois enxágue com água destilada ou com
diluente. Isso evita que as bactérias cresçam dentro dele.

- Se o tanque for aberto – e se não houver nenhuma tampa instalada ou fechando-o – a


poeira externa poderá sujar o reagente.

11.5.4 Sistema de aterramento precário

Nesse caso, poderá ser gerado ruído externo – relacionado ao aterramento – que pode
afetar o sistema, pela conexão com o mesmo. Se o sistema de aterramento não for
satisfatório, o terminal de aterramento poderá se tornar uma fonte de ruídos também,
isto é, os sinais externos vão ser incorporados ao sistema, ao invés de protegê-lo.

Se não houver um sistema de aterramento disponível, pode-se usar um parafuso no


painel traseiro para conexão de um potencial de aterramento na carcaça, de forma que
a imunidade a ruídos possa ser aumentada.

Medir a tensão no terminal de aterramento para certificar-se de que o aterramento está


adequado. Uma tensão AC menor que 1V é aceitável, nesse caso.

Em alguns locais – como uma prática nada recomendável – os eletricistas preferem


conectar o terminal de aterramento a um condutor neutro. Dependendo da resistência
do condutor neutro (em que esse está realmente aterrado), podem aparecer vários volts
e, dessa forma, qualquer ruído de indução será incorporado ao analisador. É melhor
criar um sistema de aterramento real e conectá-lo ao parafuso traseiro.

11.5.5 Ruído elétrico externo

Se outro instrumento estiver próximo do analisador, poderá haver a radiação de sinais


eletromagnéticos na faixa de 1 a 100 kHz de frequência, podendo ser captada pelo
sistema (especialmente se estiverem muito próximos um do outro, ou se o aterramento
não estiver perfeito).

Você poderá identificar claramente essa fonte de ruído: ao colocar o analisador em


outro local, o ruído (alto branco de PLT) desaparecerá. Nesse caso, você terá de
identificar a possível fonte de ruído (trocar dispositivos elétricos e monitores de
computadores, se esses não estiverem protegidos; centrífugas, devido ao alto ruído dos
contatos do rotor, etc.), energia de fonte eletromagnética, devido à alta potência
presente. Talvez a mudança de local não resolva o problema, pois às vezes a própria
alimentação elétrica gera a interferência, de forma que uma fonte de alimentação
ininterrupta (UPS) resolverá o problema.

Outra fonte de interferência em ruídos externos pode ser os tanques e as mangueiras


de reagentes. Rádio-transmissores, particularmente, podem causar problemas de
radiação, de forma que mesmo os reagentes (diluentes) conduzem o ruído. Um
revestimento de metal para o tanque de diluente e subsequente aterramento adequado
dessa caixa de metal permitirão que a interferência seja resolvida.

11.5.6 Fontes internas de ruídos

A causa mais incômoda, porém plausível, é algum tipo de ruído interno. A razão desse
fenômeno é que o eletrodo interno – hot point – do circuito de medição deverá ser bem
isolado dos eletrônicos adjacentes, do contrário as fontes internas de ruídos exercerão
seus efeitos.

10.5.6.1 Isolamento inadequado da câmara

- o isolamento inadequado da câmara (o isolamento incorpora os sinais à câmara, ou


invés de impedi-los). Verifique o aterramento da proteção, remova-o e limpe a superfície
entre a proteção e a base de metal.

- conexão inadequada do eletrodo de referência (referência de aterramento flutuante).


necessário reparo.

- vedação inadequada da abertura. A substituição do tubo de medição é necessária.

- câmara de medição quebrada permite a condução através das falhas (circuito de


aterramento). A substituição da câmara é necessária.

- uma mangueira de drenagem contaminada possibilita a condução, devido a depósitos


de proteínas ou lipídios. É muito fácil identificar esse caso. Após substituir a mangueira
de drenagem da câmara de medição (principalmente WBC), o histograma de WBC vai
aumentar muito, ou o PLT ficará baixo em breve. Normalmente, uma boa limpeza é
necessária para dissolver o acúmulo de lipídios ou proteínas. Às vezes, a limpeza não é
suficiente para manter essa mangueira devidamente limpa. A lavagem periódica usando
solução morna clorada a 1% ajudará.

10.5.6.2 Isolamento precário dos circuitos de sinais eletrônicos:

Nesses casos, verifique a interferência capacitiva de sinais eletrônicos na câmara:

- interferência com o cabeçote de HGB (sinal de alta frequência interfere na câmara). As


peças de metal do cabeçote HGB deverão ser aterradas. O aterramento será feito
externamente, do contrário o cabeçote de HGB não isolará, e sim incorporará o ruído.

- interferência com o inversor interno de alta tensão (o sinal de alta frequência interfere
na câmara). O reparo é necessário: evitar contato do cabo HVB com a câmara ou com o
cabo revestido do amplificador.
- interferência com o botão interno de início (o sinal seletivo do botão de início poderá
causar o ruído). Coloque os fios do botão de início tão longe da câmara quanto
possível. Você pode tentar organizá-los na micro-chave de acionamento, se aplicável.

- interferência com o cabo do display (a alta frequência do sinal de LCD interfere com a
câmara através do flat cable). Mantenha o flat cable longe da câmara.

- interferência com a ventoinha da CPU ou outros vestígios de lógica digital (ventoinha


da CPU ou outros sinais digitais que radiam até a câmara ou até o cabo revestido do
amplificador). Tente manter os cabos achatados longe da câmara e do cabo revestido.

10.5.6.3 Componentes ou conexões inadequadas:

- soldas ruins, resíduos salobros ou falha dos componentes do amplificador


(especialmente se algum reagente atingir a seção do amplificador). A limpeza da
tomada do PCB/ eletrodo ou a substituição do amplificador será necessária. Verifique se
a solda do cabo de referência e de seu conector está adequada.

- solda inadequada da placa de circuito ou falha de algum componente. Verificar as


conexões do cabo revestido, também. Às vezes a conexão invertida é o problema (o
eletrodo fica na parte externa, como um revestimento): ambas as extremidades do cabo
de sinal deverão ser invertidas.

- flat cable de sinal analógico (capta ruído). Verificar o flat cable entre a placa de circuito
e o amplificador. Talvez ele tenha sido perfurado por algum parafuso ou componente.
Isso pode gerar problemas e até mesmo ruído.

10.5.6.4 Falhas pneumáticas, circuito de líquidos conduzindo ruído dentro da câmara:

- vestígios de líquido sob a câmara, na mangueira de drenagem (durante a medição, o


líquido condutor permanece dentro da mangueira de drenagem, causando a presença
de ruído):
 verificar se há obstrução ou cristais salinos no circuito de drenagem da câmara
 verificar a operação da bomba. Uma vez que a drenagem da câmara se dá sob
controle de pressão, talvez um sensor de pressão ou conexão com mau
funcionamento pode ter causado o problema
 limpar o circuito de drenagem. Não utilize álcool, somente cloro. Substituir a
câmara, se necessário.

- vestígios de líquido na entrada de limpeza, na parte superior da câmara (durante a


medição, o líquido condutor permanece dentro da mangueira de lavagem da câmara,
causando o ruído). O software não é compatível com a mecânica, ou a válvula
associada está com defeito/ obstruída, ou a mangueira está obstruída/ solta.

- condução de ruído pelo circuito da lise (durante a contagem, se um líquido na


mangueira de drenagem toca o reagente de lise na peça T, isso pode causar ruído).
Verificar o circuito da lise e também a válvula de lise.
12 MANUTENÇÃO

11.1 Manutenção realizada pelo usuário

11.1.1 manutenção diária

O Abacus 5 requer manutenção mínima durante a rotina diária. Após cada medição, as
câmaras e a válvula de corte são completamente enxaguadas com diluente, a agulha é
lavada e as câmaras são drenadas, aguardando pela próxima amostra. Se o analisador
permanecer sem uso por 5 minutos, um ciclo standby é iniciado automaticamente. Isso
encherá as câmaras com diluente, evitando que as aberturas fiquem secas.

Contudo, no final do dia é recomendável realizar uma limpeza adicional do sistema.


Para desempenhar essa limpeza, prepare um frasco contendo 2-4 ml de Diatro-
Hypoclean® e coloque-o no rotor de amostras. A partir do Menu Principal, vá para:
‘Maintenance/ Functions’ e pressione ‘Clean’. Isso iniciará um ciclo de limpeza; todas as
câmaras, agulha, válvula de corte e o SCT são lavados com Diatro-Hypoclean® diluído
e o sistema é enxaguado com diluente.

11.1.2 Função de enxágue (Rinse)

A função de enxágue é uma função adicional, normalmente usada para impedir a


contaminação do sistema com sangue, depois, por exemplo, de uma obstrução
mecânica ou de mau funcionamento ocorrido durante a medição.

Essa função pode ser acessada em ‘Main/Maintenance/Functions’, pressionando-se o


botão ‘Rinse’. O ciclo é iniciado com um processo de inicialização pneumática, depois
as câmaras, válvula de corte, agulha de amostragem e todas as mangueiras
relacionadas são enxaguadas com diluente para expulsar vestígios de sangue que
possam estar presentes. Finalmente, um ciclo automático de fundo é realizado para
verificar a limpeza do instrumento.

11.1.3 Limpeza da válvula de corte

O acúmulo de sal na superfície interna da Válvula de Corte pode causar o mau


funcionamento durante a operação, portanto, é recomendável inspecionar e limpar a
válvula de corte mensalmente ou sempre que necessário. Use um pano macio
umedecido com água para limpar essa área.

Você precisará dos seguintes materiais para realizar a limpeza da válvula de corte:

- um pedaço de pano macio umedecido com água


- um pedaço de pano macio e seco
- um pedaço de pano seco e macio, que não solte fiapos (como um pedaço de lençol)
- um par de luvas
- um par de pinças
- alguns palitos de dentes
- água
A válvula de corte está e contato com a amostra de sangue. Use luvas ao limpar
a válvula de corte. Manusear os materiais utilizados na limpeza da válvula de corte
como materiais potencialmente infectantes.

As peças que deverão ser desmontadas/ montadas novamente são fixadas por
parafusos borboletas. Nenhuma chave de fendas ou ferramenta similar será necessária
para apertar esses parafusos.

Vá para o menu ‘Maintenance’ e selecione a função ‘Shear Valve Cleaning’ para iniciar
o procedimento.

O Abacus 5 solicitará confirmação para iniciar o procedimento. Depois de pressionar o


botão ‘OK’ o Abacus 5 esvaziará a válvula de corte e as mangueiras de conexão. Pode
restar algum líquido dentro das mangueiras e da válvula de corte.

Com a finalização da preparação, o Abacus 5 exibirá a seguinte mensagem:

Não pressione o botão ‘OK’ até que a válvula de corte tenha sido montada novamente!
Execute a limpeza da válvula de corte de acordo com as instruções abaixo!

Abra a tampa frontal e prenda-a com a trava. Localize a válvula de corte.

Prepare um pano macio umedecido com água para limpeza da área.

11.1.3.1 Válvula de corte com 2 discos de bicos

Quando instruído, solte o parafuso de cabeça polida, depois empurre a trava restante.
Isso vai fazer com que a válvula de corte se solte.

Remova gentilmente a válvula de corte, puxando-a na sua direção e erguendo-a ao


mesmo tempo. Evite esbarrar nos sensores óticos localizados na lateral esquerda da
placa de suporte da válvula de corte.
Com a válvula de corte nas suas mãos, desaperte o parafuso de fechamento e puxe-o
para fora.

Separe os dois discos, deslizando-os (não os puxe, pois a força de fechamento das
superfícies lisas vai impedir que os discos se separem dessa forma).

Remova suavemente qualquer cristal de sal usando um pano umedecido livre de fiapos.
Para montar novamente:

Empurre o parafuso de fechamento novamente para o centro e empurre os discos


juntos. Certifique-se de que o parafuso esteja alinhado com a perfuração interna do
disco inferior.

Certifique-se de alinhar as ranhuras, conforme indicado na imagem abaixo.

Gire o disco superior até uma posição de forma que as ranhuras fiquem alinhadas,
conforme indicado na imagem.

Aperte bem o parafuso. Certifique-se de que os discos estejam apoiados um sobre o


outro.

Há dois pinos de metal na válvula de corte. O mais longo deverá ficar apontado para o
analisador. Certifique-se de guiar esse pino mais longo para DENTRO da abertura da
peça receptora.
O disco inferior possui uma seção lisa em sua lateral. Essa deverá ser alinhada com a
lateral direita do trilho da válvula de corte.

Deslize suavemente a válvula de corte montada de volta nos trilhos. Tenha cuidado
para não atingir ou quebrar os sensores óticos pretos.

Esse é um passo muito importante, favor prestar atenção redobrada! Consulte as


figuras abaixo para verificar o alinhamento. Se você não estiver certo se o disco inferior
está na posição correta, é melhor separar os dois discos novamente e instalar o disco
inferior primeiro.

Legenda: incorrect alignment = alinhamento incorreto correct alignment = alinhamento correto


Segurando a válvula de corte, empurre a trava deslizante para a direita e prenda a
tranca com o parafuso borboleta.

Feche o painel frontal.

Ao terminar, finalize a operação clicando em ‘finished’ na tela.

O software vai verificar e ajustar a operação da válvula de corte automaticamente.

11.1.3.2 Válvula de corte com um disco de bicos

Qualquer depósito de sal na superfície interna da válvula de corte poderá causar mau
funcionamento durante a operação. Para evitar esse problema, é recomendável
limpar a válvula de corte a cada 1500 amostras.

(As instruções abaixo são válidas para analisadores fabricados depois de agosto de
2010).

1. Abrir a tampa frontal e prendê-la com a trava. Localizar a válvula de corte (no
centro do analisador).
2. Desapertar e remover o parafuso do eixo. Limpar o parafuso de eixo com água e
secá-lo.
3. Deslizar o disco superior da válvula de corte, removendo-o. Devido à superfície
extremamente lisa dos discos de cerâmica, não é possível simplesmente
levantar a peça superior. Se a válvula de corte não for utilizada por alguns dias,
aplicar então algumas gotas de água no contato dos discos superior e inferior.
Com o tempo, o sal vai se dissolver e o disco superior será liberado.

4. Limpe as superfícies de conexão dos discos da válvula de corte, a carcaça da


válvula, as conexões da mangueira. Remova qualquer acúmulo de sal. Use as pinças
para empurrar o pano úmido e o pano seco. Você poderá aplicar algumas gotas de
água para amolecer a sujeira. Você pode usar também um palito de dentes para
remover os cristais de sal dos locais estreitos. Não use nenhum objeto pontiagudo/ de
metal/ duro que possa arranhar a superfície da válvula de corte.

Limpe a superfície e a carcaça/ base da válvula de corte, se necessário. Preste atenção


na limpeza da superfície de alinhamento.

Certifique-se de que nenhum fiapo/ fibra fique nas superfícies de conexão dos discos de
cerâmica.
5. Após a limpeza da válvula de corte, da carcaça e das superfícies de conexão,
coloque os discos juntos.

6. Coloque o parafuso de eixo dentro do disco superior. Há uma mola aplicada no


parafuso do eixo. Isso vai garantir a força de fechamento necessária para os dois
discos. Pressione gentilmente e gire o parafuso de eixo no sentido horário até que ele
se encaixe na parte inferior (clique). Enrosque o parafuso de eixo até que ele pare. O
design mecânico do parafuso impede que ele seja apertado excessivamente.

8. Enxugue o entorno da válvula de corte, novamente. Você poderá que os cristais de


sal e outras peças pequenas caiam. Varra todas as partículas na parte inferior do
Abacus 5, através dos orifícios de ventilação. Remova as luvas. Feche a porta frontal.
Pressione o botão ‘OK’: isso informará ao Abacus 5 que você finalizou a operação.

O Abacus 5 vai verificar o movimento e as posições finais da válvula de corte.

11.1.4 Limpando o cabeçote de lavagem

O cabeçote de lavagem lava a superfície externa da ponta de aspiração com diluente.


Qualquer depósito de sal na superfície inferior poderá causar mau funcionamento
durante a operação. O cabeçote de lavagem deverá ser removido do conjunto da
agulha, para uma limpeza correta.

Abra o painel frontal e prenda-o com a barra de apoio. O painel do lado direito do
analisador deverá ser removido para acessar o cabeçote de lavagem. Solte os
parafusos 2+2 na parte frontal e traseira do painel lateral. O painel pode ser removido
do analisador.
Localize a agulha de amostragem. Tenha cuidado! A agulha de amostragem é
pontiaguda e pode causar lesões!

O cabeçote de lavagem deverá ser removido da agulha e puxado para baixo.


Inspecionar o cabeçote de lavagem para verificar a presença de depósitos de sal ou
resíduos de sangue. Isso indica que o cabeçote de lavagem está desgastado e precisa
ser substituído.
Pequenos depósitos de sal e vestígios de sangue podem estar normalmente presentes
no cabeçote de lavagem. Use um pano macio umedecido com água para limpar a parte
inferior do cabeçote de lavagem.

Se o cabeçote de lavagem precisar ser substituído, empurre gentilmente as mangueiras


das portas (uma vez que a mangueira tygon pode aderir ao metal soltando a mangueira,
por meio de uma chave de fendas, se necessário), então a empurre para o novo
cabeçote de lavagem.

Para instalar o cabeçote de lavagem, novamente: localize a agulha de amostragem.


Tenha cuidado! A agulha de amostragem é pontiaguda e pode causar lesões!

Empurre o cabeçote de lavagem sobre a agulha. Empurre-o para cima tanto quanto
necessário (tomando cuidado com a agulha afiada) e prenda-o de volta torcendo-o
sobre as barras de suporte.

Substituir a tampa lateral e fechar o painel frontal.

11.3 Manutenção periódica pela assistência técnica

O Abacus 5 é um instrumento delicado e, como tal, demanda cuidado e manutenção. O


Abacus 5 deverá ser inspecionado pelo menos duas vezes ao ano, dependendo da
carga de trabalho. A carga ótima para o Abacus 5 é de aproximadamente 200 amostras
por dia, no mínimo. Isso exigirá uma inspeção após aproximadamente 30.000
medições.

Este capítulo fornece uma lista de verificação das ações a serem desempenhadas nas
inspeções periódicas do Abacus 5.

11.2.1 Lista de verificação da inspeção técnica


- verificar a utilização do analisador
 número de medições realizadas
 log do sistema de verificação de erros e ações do usuário

- executar o autoteste
 observar a pressão e o vácuo

- verificar o offset do medidor de pressão, reajustar se necessário


- verificar a calibração
- verificar a calibração da dispersão
- limpar a válvula de corte
- executar a limpeza da bomba de diluente
- executar a limpeza da célula de fluxo
- executar a limpeza pesada
- verificar a posição da agulha e do cabeçote de lavagem
- redefinir as estatísticas

11.2.2. Verificar autoteste e log de erros

Os dados do autoteste podem ser salvos para consultas futuras. É recomendável


também imprimir o relatório.

11.2.3 Limpeza e aplicação de graxa nos blocos diluidores

As rodas direcionadoras do bloco diluidor e a barra de engrenagem deverão ser limpas


para remoção da sujeira, e deverão receber graxa entre a barra da engrenagem e o
suporte, e entre as rodas dentadas.

Usar GRAXA DE MÁQUINA 4597 na engrenagem do diluidor (2ml)

11.2.4 Verificando e lubrificando as pontas do pistão do diluidor

A extremidade dentada dos pistões do diluidor PTFE deverá ser limpa e lubrificada com
graxa neutra à base de silicone. Aplique somente uma fina camada, estendendo-a pelo
perímetro do pistão, de forma que parte do material penetre nos espaços entre os anéis
de vedação.

Repetir este passo para os pistões de lise e do diluidor, também. Verifique as condições
de vedação do micro pistão, e substitua-a se necessário.

Usar GRAXA DE MÁQUINA A599 nos pistões do diluidor (2ml)

11.2.5 Limpeza e lubrificação da mecânica móvel da agulha

As barras deslizantes mecânicas móveis H&V deverão ser limpas para remoção da
poeira.

Usar PHOTOLUBE 007 A598 para as barras deslizantes (2ml)

GRAXA OU ÓLEO LUBRIFICANTE PURO NÃO SÃO ADEQUADOS


11.2.6 Câmaras de medição

Observe e limpe as câmaras, se necessário. É recomendável executar o procedimento


de limpeza usando hipoclorito de sódio, também.

11.2.7 Verificando o cabeçote de HGB

Observe os resultados do autoteste. Se os valores de luz e de escuro de HGB ficarem


próximos aos limites, então é recomendável substituir o componente.

11.2.8 Verificação e limpeza da agulha de amostragem

A agulha de amostragem pode coletar algum sangue residual das tampas de borracha
das mangueiras de amostras. Esse estará presente, provavelmente, na metade superior
da agulha, a parte que normalmente fica acima do cabeçote de lavagem. Isso não
interferirá nos resultados da medição, contudo, é recomendável limpar a agulha
periodicamente.

Use lenços de limpeza ou papel embebido em álcool para limpar a superfície da agulha
de amostragem.

12 PROCEDIMENTOS DE REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

12.1 Abrindo o instrumento

As tampas de ambos os lados do instrumento podem ser facilmente removidas. Isso


permite alcançar o sistema de fluidos e as partes mecânicas. Ao levantar o painel frontal
outras partes do analisador poderão ser alcançadas.

Não se esqueça de prender a tampa dianteira na posição para cima, após ser
levantada, pois ela pode cair se não estiver presa!

Para remover a tampa esquerda:

Solte os quatro parafusos de cabeça polida na parte frontal e traseira do analisador.


Puxe a tampa para a esquerda para poder removê-la.

Para remover a tampa direita:

Proceda da mesma maneira, como na tampa esquerda.


Parafusos de cabeça polida

12.2 Montagem da válvula de corte

A válvula de corte é presa em sua posição por uma trava deslizante localizada no lado
esquerdo dianteiro de sua placa de fixação.

Para remover a válvula de corte:

- certifique-se de que a VC (válvula de corte) tenha sido drenada, ou


- prepare um pedaço de papel absorvente para secar seus componentes, se
necessário,
- solte os parafusos de cabeça polida,
- empurre a trava para o lado (esquerdo). Isso liberará a VC.
- Puxe gentilmente a VC em sua direção,
- tenha cuidado para não danificar os sensores ópticos localizados no lado direito da
chapa de fixação da VC.

Parafuso cabeça polida


Placa ótica VC

Trava deslizante Placa fixação VC

12.2.1 Substituição ou ajuste da placa óptica da válvula de corte


Ferramentas e peças necessárias:

 placa óptica
 jiga de ajuste para o alinhamento da VC
 chave Allen (2,.5mm)
 o processo de ajuste e verificação levará aproximadamente 10 minutos.

1. Certifique-se de que a A5 esteja desligada


2. Abra a tampa dianteira, prenda com a trava
3. Remova o painel lateral direito (lado das agulhas de amostragem)
4. Localize as aberturas da placa óptica da VC (circular e oval)

5. Remova os parafusos da abertura circular (através do orifício)


6. Cuidado com as buchas de plástico.
7. Remova os parafusos atrás da abertura oval (através da abertura)
8. Retire a placa óptica e remova os 2 cabos
9. Pegue a nova placa.
10. Conecte os cabos
11. Instale a placa grande (com 2 parafusos) use arruelas plásticas
12. Instale a placa pequena (com 1 parafuso) use arruelas plásticas
13. Certifique-se de que o lado liso do menor disco esteja alinhado e preso. Não deverá
ser possível mover (girar) o disco inferior.
14. Ligue o A5. Não inicie o movimento pneumático - não pressione "Measure" (ícone
da mangueira de amostragem na tela).
15. mova a VC para a posição frontal, tanto quanto a mecânica permitir
16. com o único parafuso desapertado, mova o sensor o mais próximo possível da
haste de posicionamento, de modo que o LED do sensor de controle (verde) acenda.
Aperte o parafuso.
17. mover a VC para a posição traseira, tanto quanto o mecanismo permitir
18. com os dois parafusos desapertados, mova o sensor o mais próximo possível da
haste de posicionamento, de modo que o LED do sensor de controle (verde) acenda.
Aperte o parafuso.
19. mova manualmente a VC para a posição frontal, de modo que o LED acenda.
20. Mova manualmente a VC para a posição traseira de modo que o LED acenda.
21. Vá para o menu de serviço (digite o código)
22. Vá para testes de serviço. Inicie o teste da VC, mova para CP (posição da câmara).
23. Quando a VC parar, tente rodar o disco superior ou ir além do sensor óptico. NÃO
DEVE ser possível movê-lo além disso.
24. Mova a VC para NP (posição de agulha).
25. Quando a VC parar, tente rodar o disco superior ou ir além do sensor óptico. NÃO
DEVE ser possível movê-lo além disso.
26. Se a VC não estiver bem alinhada: volte para o passo 15, e refaça todo o processo
novamente.
27. Se o alinhamento estiver correto com base no exposto acima, certifique-se de que
todas as válvulas estejam desligadas no menu de serviços e saia do menu de serviço.
28. Inicie o analisador tocando no ícone "Measure" (tubo de amostra)
29. O A5 deve iniciar normalmente.

12.2.2 Verificação visual da amostragem correta no A5.

1. No final do processo de amostragem (antes da VC girar) verifique se a amostra de


sangue pode ser vista como indicado na figura (o comprimento do segmento de sangue
ao longo do tubo de metal deve ser 1-5mm)

2. Verifique se esta espiral está completamente cheio com sangue (sem bolhas de ar)

3. Quando a VC girar, as amostras primárias 4diff serão transferidas através da


mangueira marcada em verde (novo código de cor: preto) para a SCT.
4. Neste ponto, verifique a amostra de sangue na mangueira - deve ser contínua, sem
bolhas de ar. A cor vermelha pálida na mangueira é causada pelos vestígios da
medição anterior. É a mangueira de resíduos do SCT, e a preparação da amostra
seguinte irá limpá-la.

12.3 Unidade Horizontal e Vertical

A unidade H & V contém as peças deslizantes para os movimentos horizontais e


verticais, dois motores de passo, placa óptica XYR, OptoWheel, rotor de amostra,
suporte do cabeçote de lavagem, cabeçote de lavagem e a agulha de amostragem.
Para manutenção adequada, com exceção da agulha de amostragem, cabeçote de
lavagem, suporte da cabeçote de lavagem e o MHori (motor de passo para o movimento
horizontal) as unidades H & V devem ser removidas. O procedimento é o seguinte:

1. Desligue o analisador.
2. Levante e prenda o painel frontal, em seguida, retire a tampa direita.
3. Se o analisador estiver equipado com um carregador automático, desligue e retire o
módulo de carregador automático (Autoloader).
4. Solte os dois parafusos de fixação da agulha de amostragem e remova a agulha.

A agulha de amostragem é pontiaguda e representa risco biológico! Tenha


cuidado e use luvas durante a manutenção desta parte do analisador.

5. Localize e desaperte os quatro parafusos da parte inferior do analisador, que


seguram a base do rotor de amostra.
6. Desapertar os dois parafusos (superior e inferior) que prendem a parte de trás da
unidade H&V. Um parafuso está localizado acima do MVert (o maior motor de passo
para o movimento vertical e perfuração da tampa), o outro está localizado abaixo da
optowheel (rolagem ótica) e da barra deslizante e próximo do mesmo motor.
7. Remova cuidadosamente o suporte do cabeçote de lavagem com o cabeçote de
lavagem, girando-o no sentido horário e puxando-o para baixo até que seja liberado.
8. Desconecte os cabos elétricos
9. Remova a unidade XY

Legenda
Upper screw – Parafuso Superior
Lower screw – Parafuso Inferior
MHori – motor horizontal
MVert – motor vertical
Washing head and washing head holder - cabeçote de lavagem e suporte da cabeçote de lavagem
Sampling needle fixing screws – parafusos fixadores das agulhas de amostragem
Sample Rotor basis (the screws are located on the bottom of the analyzer) – base do rotor de amostras (os
parafusos estão localizados na parte inferior do analisador)

Para montar a unidade H&V novamente, siga os passos listados acima na ordem
inversa. Certifique-se de realizar o procedimento de ajuste da Agulha de Amostragem
depois da reinstalação.
12.4 Diluidores

O Abacus 5 tem dois módulos diluidores principais separados, localizados atrás do


painel frontal na parte inferior da placa frontal. Cada módulo é fixado por quatro
parafusos sextavados e possui uma conexão do flat cable com o PPB1 e PPB2,
respectivamente. O procedimento de remoção / substituição é o seguinte:

1. Desligue o analisador.
2. Levante e fixe o painel frontal.
3. Remova a mangueira das seringas.
4. Desaperte os quatro parafusos sextavados e coloque-os em local seguro, pois serão
usados mais tarde.
5. Com cuidado, puxe a unidade em sua direção até que o conector do flat cable na
parte de trás da placa óptica do diluidor esteja visível. Desligue o cabo.
6. Agora, o módulo diluidor está liberado e disponível para manutenção ou substituição.
Para remontar a unidade do diluidor, siga os passos descritos acima na ordem inversa.

12.5 Módulo SCT

O Módulo de Sistema de Controle de Temperatura (SCT) está localizado abaixo do


conjunto do cabeçote de laser. Ele está ligado à válvula de corte e ao organizador de
mangueiras através das mangueiras Tygon. Os componentes eletrônicos internos estão
ligados à energia e à placa LSDACQ. Para remover esta unidade, siga os passos
abaixo:

- Desligue o analisador
- Se o carregador automático estiver instalado, desligue e remova o módulo de
carregador automático.
- Remova o módulo de cabeçote óptico
- Drene o módulo SCT
- Desconecte a mangueira PRETA e conecte uma seringa de 10 ml
- Desconecte a mangueira VERDE e remova o líquido do módulo SCT utilizando a
seringa
- Desconectar a mangueira BRANCA e conecte uma seringa de 10 ml
- Desconecte a mangueira VERMELHA e remova o líquido do módulo SCT utilizando a
seringa
- Remova o parafuso de cima da válvula de corte (fixando a frente da UCT)
- Remova os 4 parafusos na parte de trás do analisador fixando a parte traseira
- Abra a placa de montagem no lado esquerdo do analisador
- Localizar e desconectar o cabo de alimentação do módulo SCT
- Desconecte o cabo de controle vindo da placa LSDACQ
- Puxe a UCT para fora em direção à parte de trás do analisador

Para reinstalar: siga o procedimento na ordem inversa.

12.6 Conjunto da Bomba

1. Abra a tampa frontal.


2. Remova a tampa lateral esquerda, soltando os quatro parafusos de fixação.
3. Solte os dois parafusos de fixação no painel traseiro e abra a placa pneumática
lateral.
4. Remova as mangueiras conectadas às bombas.
5. Retire os cabos conectados da placa PPB.
6. Desapertar os quatro parafusos de fixação na parte inferior do conjunto da bomba
7. Levante o conjunto da bomba.

12.7 Módulo Hardware

Todo o procedimento de remoção fica mais fácil abrindo a tampa frontal e com as
tampas laterais removidas.

1. Desaperte os cinco parafusos conectados na placa traseira.


2. O conjunto é posicionado e empurrado para baixo por uma chapa com mola.
Retire cuidadosamente a placa de fixação até quase todo o módulo sair. Tenha cuidado
para não forçar os cabos de energia e de dados ligados a outras peças internas.
3. Se você quiser remover completamente o módulo é necessário desligar todos os
cabos de energia e de dados conectados por dentro.

12.8 Conjunto do Cabeçote de Laser

Para remover o cabeçote de laser:


Ligue o analisador.

1. Pressione e segure o ícone Menu até que apareça o teclado na tela, em seguida,
digite a senha do serviço. O botão Service aparecerá na tela principal, clique sobre ele
para entrar no menu de serviço, em seguida, clique em Funções de Serviço / Drenar
célula de fluxo (Service Functions/Drain flow cell ) e espere até que o processo termine.
2. Desligue o analisador (botão de inicialização traseiro)
3. ABRA (levante) e PRENDA a porta dianteira.
4. Remova a tampa do lado direito.
5. Desaparafuse os 4 parafusos de fixação da tampa superior depois os remova
levantando e deslizando-os para trás.
6. Localize as três mangueiras de conexão do cabeçote de laser. Consulte a Figura 1
abaixo.
# 1 - mangueira de amostra do laser; # 2 – mangueira de REVESTIMENTO; # 3 -
mangueira de resíduos do laser.

Figura 1

7. Remova gentilmente os mangueiras das portas de metal – use uma chave de fenda
pequena para ajudar a deslizar os mangueiras, conforme ilustrado nas figuras 2 e 3
abaixo.

Figura 2
Figura 3

8. FECHE A PORTA DIANTEIRA

10. Desconecte todos os três cabos do cabeçote óptico. Consulte a figura 4 abaixo.
(# 1 - Cabo de auto alinhamento; # 2 - cabo da placa de sensor óptico; # 3 – cabo da
placa do acionador do laser)

Nota: é mais fácil desconectar o cabo da placa do acionador do laser a partir da placa
LSDACQ primeiro - o conector é indicado pelo círculo vermelho com um ponto de !. Ele
deve ser reconectado à placa após o cabeçote do laser ser removido.
Figura 4

11. Localize os quatro parafusos de fixação da placa de base do cabeçote óptico.


Consulte a figura 5 abaixo.
Use uma chave sextavada de 2,5 mm para remover os parafusos. Tenha cuidado
redobrado com as arruelas.
12. Remova cuidadosamente a unidade do cabeçote óptico. *
* A fim de evitar danos na agulha do injetor de amostra e nas entradas de fluido de
revestimento sobre a base da célula de fluxo, coloque sempre o conjunto do cabeçote
de laser pela lateral ou de cabeça para baixo. Não dobre as mangueiras.
Reinstalando o Cabeçote do Laser:
(O analisador está desligado, as tampas do lado direito e superior foram removidas, a
porta frontal está FECHADA)
1. Ligue o cabo da placa do acionador do laser ao cabeçote do laser.
2. Coloque o cabeçote do laser em seu lugar. Guie as mangueiras para a saída frontal.
3. Aperte os parafusos, certifique-se de que o cabo de aterramento também esteja no
local e que as buchas estejam instaladas
3. Reconecte os cabos de alinhamento automático e dos sensores óticos
4. Levante e prenda a TAMPA FRONTAL
5. Reconecte os mangueiras nas portas correspondentes
6. Ligue o analisador, ative o menu de serviços, em seguida, clique em Serviços /
alinhamento automático (Service/Auto alignment). Em "configurações de laser"
verificar os valores de "potência do laser" (4 diff e base). Compare os valores com a
planilha de dados do alinhamento automático recebida com o cabeçote do laser novo.
Digite os novos valores a partir da planilha de dados (necessário somente se forem
diferentes dos valores do analisador) e clique em Save values. Sair do menu de
serviço.
7. Clique em Measure para a contagem de fundo, se necessário repita os ciclos de
fundo até que todos os valores estejam dentro de uma faixa aceitável.
8. Prepare um novo controle do nível da NORMAL D-Check3P. Execute o Procedimento
de Calibração da Dispersão (“Scatter Calibration Procedure").

12.8.1 Calibrando o diagrama de dispersão para permitir a análise correta dos


parâmetros de 5 partes

Calibração do Diagrama de Dispersão

1. Será preciso o controle de sangue da NORMAL D-Check 3P.


2. Todos os analisadores tiveram seus cabeçotes ópticos calibrados na fábrica. O novo
software exige, contudo, que a dispersão seja recalibrada. Siga os passos abaixo:
3. Menu de Serviço (Service Menu)/ calibração de serviço (Service calibration)
4. Marque a caixa "Enable scatter calibration". O SW vai pedir para localizar o arquivo
DCheck_U011.as no dispositivo USB. Localize e selecione o arquivo. Pressione OK.
5. Vá para o menu principal (Main menu) / Calibração (Calibration) / Calibrar (Calibrate)
6. Selecione ‘Calibration with three measurements’
7. Iniciar o processo. Será necessário usar a amostra de controle três vezes. Não se
esqueça de misturar amostra entre medições. Não se esqueça de "aceitar" as mediçoes
de calibração.
8. No final, o SW irá mostrar os valores de calibração de dispersão. Aceite-os. É
possível executar uma amostra de controle para verificar a configuração.

Calibração com material de controle

1. Vá ao Menu principal (Main menu) / Calibração (Calibration) / Calibrar (Calibrate)


2. Selecione ‘three measurements’
3. Digite os valores-alvo da folha de valores de ensaio. Use o nível NORML de material
de controle
4. Executar a calibração.

12.9 Bloco de Medição

1. Remova a tampa lateral esquerda, soltando os quatro parafusos de fixação.


2. Desconectar as mangueiras mais grossas das câmaras na parte frontal e inferior.
3. Desconecte as mangueiras finas da conexão de suporte frontal da mangueira preta
(não retire os mangueiras dos bicos frontais da câmara!).

4. Desaperte os quatro parafusos de fixação. Tenha cuidado, o revestimento superior


também é preso por estes parafusos.

5. Retire a unidade de medição inteira e desconecte os cabos da placa do amplificador


na parte traseira.

13 APÊNDICES

13.1 Especificações Técnicas do Abacus 5

Volume de amostra Modo Fechado-, e -aberto: 100μl


Tipo de Amostra Sangue humano total (anticoagulante K-EDTA)
Identificação da mangueira Por meio do teclado do painel frontal (inserir ID)
Por meio das etiquetas de código de barras (manual e /ou
dispositivo automático de amostragem)
Método de Amostragem Válvula de corte cerâmica com 3 espirais primárias separadas
__________________________________________________________________
Parâmetros Mensurados Modo CBC+5DIFF (22 parâmetros):
WBC, LYM, MON, NEU, EOS, BAS, LYM%, MON%, NEU%, EOS%,
BAS%
RBC, HCT, MCV, RDW, HGB, MCH, MCHC
PLT, PCT, MPV, PDW
Modo CBC (12 parâmetros):
WBC
RBC, HCT, MCV, RDW, HGB, MCH, MCHC
PLT, PCT, MPV, PDW
Capacidade 60 testes/hora
__________________________________________________________________

Método de Medição Alteração da impedância volumétrica para WBC, RBC, PLT


Espectrofotometria para HGB
Medição 4 diff da dispersão da luz: LYM, MON, NEU, EOS
Medição BASO da dispersão da luz
Diâmetro da abertura WBC: 80μm, RBC/PLT: 70μm
Comprimento da abertura WBC: 80μm, RBC/PLT: 70μm
Medição de HGB Fonte de Luz: LED verde com 540 nm de comprimento de onda
Detector: luz para conversor de frequência
Medição ótica Fonte de luz: diodo laser semicondutor com comprimento de onda 650
nm e 10mW
(módulo laser Classe IIIB se a caixa de proteção estiver fechada)
Célula de fluxo de quartzo com foco hidro-dinâmico
Detector: fibra óptica acoplada com fotodiodos PIN Si
Intertravamento interno de segurança
Sistema de auto-alinhamento Opcional. Calibração horizontal e vertical do circuito do feixe do laser.
Calibração grosseira: com sangue
Calibração fina: com o material de calibração (micro-partículas ou
microesferas de poliestireno, 7μm)
__________________________________________________________________

Reagentes Diatro•Dil-DIFF (20 litros)


Diatro•Lyse-5P (5 litros)
Diatro•Diff-5P (5 litros)
Diatro•Hypocleaner CC (100 ml) (limpador de emergência)
Taxas de diluição WBC/BAS 1: 228
RBC/PLT 1: 32.000
4 DIFF 1: 250
Fluido de revestimento Diluente
Material de Controle D-Check 3P, Fabricante: R&D Systems
Controle de Qualidade Gráficos Levey-Jennings 16 - e 64-dias, banco de dados separado de
CQ (Nível 6)
_________________________________________________________________

Sinalização Sinais Patológicos (diagnóstico)


Limites de laboratório (valores normais)
Alerta de reagentes (pré-alerta on-line de 3 medições - substituição do
reagente)
Alertas de instrumentos, bomba interna para reagentes
Calibração Suporte para modo SW manual e automático
Idiomas disponíveis Menu em inglês e suporte para outros idiomas
Software upgrade Via USB
Capacidade de Armazenamento de Dados 100.000 registros, incluindo sinalizações, dispersão e
histogramas.
Processamento de Dados VIA processador C7 1.8 GHz
Armazenamento de dados XP embutido
Display LCD 800 x 600 colorido, layout de retrato
Impressão externa Via porta USB, qualquer impressora compatível com Windows
Teclado externo Via PS/2 ou USB
Leitor de código de barras Manual de leitor de código de barras opcional via USB
Código de barras embutido no dispositivo automático de amostragem
Portas periféricas USB (2.0) 4pc., Ethernet, PS/2
_______________________________________________________________
Requisitos de energia Entrada de alimentação: de 90-135Vac a 180-265Vac; 47Hz a 63Hz
Corrente da entrada da fonte de alimentação: <10A @ 115Vac; <5A @
230Vac
Consumo de energia: máximo de 350 VA
Temperatura de operação 15-35 ºC (59-98 F);
Umidade relativa máxima 80%

13.2 Árvore de Menu

Patient (Paciente)
New: Adicionar um novo paciente
Edit: Modificar informações de um paciente individual
Details: Exibir informações de um paciente individual
See section XXX: para mais informações sobre os dados do paciente
Exit (Sair)
Cancel: Cancela o desligamento do analisador 5 Abacus
Preparar para transporte: Executa um procedimento extensivo de drenagem do sistema pneumático do
Abacus 5, em preparação para transporte ou longo período de inatividade
Log off: Sai da sessão do usuário atual
Shutdown: Prepara o Abacus 5 para um desligamento completo
See section XXX: para aprender a desligar o analisador Abacus 5 corretamente
Settings (configurações)
Customize: Personalize
Language: Alterar o idioma ativo
Limit Style: Ver o status do parâmetro normal em formato numérico ou gráfico
Sound volume: Alterar o volume do alto-falante embutido do Abacus 5
On screen keyboard active: Desliga teclados virtuais na tela para o uso opcional de um teclado externo
Patient’s displayed data: identificador do paciente visível no painel de banco de dados
Laboratory: Oito linhas de texto de informações laboratoriais são exibidas em cada página impressa
External Devices (Dispositivos externos)
Sending port baud rate: seleciona a taxa de transmissão para o LIS serial
Automatic LIS: Seleciona a transmissão dos resultados automaticamente cada vez que uma amostra é
processada
LIS: Seleciona a conexão LIS Ethernet
IP: endereço IP da porta do computador host com base Ethernet
Port: Número da porta do endereço IP do computador host com Ethernet LIS
Bidirectional LIS: Seleciona se as informações do dispositivo automático de amostragem são permitidas
System (Sistema)
Volume do recipiente de resíduos: Seleciona o recipiente de 10L, 20L, ou nenhum recipiente de resíduos
(direto para drenagem)
Limite de exibição do banco de dados: Seleciona todos ou apenas o último mês de exibição dos registros
do banco de dados
Usa apenas a mangueira Sarstedt-Monovette do rotor de amostra: muda os ajustes de amostragem para
acomodar o Sarstedt
Mangueiras Monovette
Tempo de espera: Período de tempo de inatividade antes do Abacus 5 entrar automaticamente em modo
de espera
Freqüência de enxágue offline: Período de tempo de inatividade antes do Abacus 5 executar um
enxágüe offline para manter o sistema pneumático na condição operacional de pico
Screensaver - Período de inatividade antes da proteção de tela entrar em funcionamento
Special flags (G, A, B): Seleciona se os sinalizadores G, A e B são exibidos
Units (unidades)
HGB unit: Seleciona as unidades para HGB e derivados de HGB ou parâmetros calculados
Count unit: Seleciona as unidades para WBC, RBC e PLT e derivados ou parâmetros calculados
Printer (impressora)
Printer: Seleciona a impressora que será usada
Printer status: Mostra o status da impressora selecionada
Color printing: Seleciona a impressão em cores
Double sided printing: Seleciona se a impressão de várias páginas serão feitas em ambos os lados de
uma página
Items in queue: número de itens na fila de impressão
Cancel all jobs: Cancela todos os itens na fila da impressora selecionada
Printout format: Permite a seleção do formato de impressão (parâmetros normais ou mais largos) ver
seção 13.6 para mais detalhes
Automatic print: Seleciona se deseja imprimir para cada nova amostra processada
Logo visible: Seleciona se deseja imprimir ou omitir logotipo para impressão
Refresh printers list: Atualiza a lista de impressoras exibidas
Profile limits: Digita intervalos normais para os limites de perfil diferentes
X-B: Altera os limites X-B e suas metas
User: Adiciona e gerencia os usuários do analisador Abacus 5
Consulte a seção XXX. Para mais informações sobre as configurações do analisador Abacus 5
Maintenance (Manutenção)
Clean: Realiza a limpeza profunda dos diversos componentes pneumáticos
Internal reagent reservoir: Drenagem de um ou de todos os reservatórios internos de reagente
Empty chamber: RBC vazio, WBC, e mix de câmaras
Prime: solução prime em um ou em todos os reservatórios de reagentes
Fill: enche os componentes fluídicos do sistema com soluções reagentes
Touchscreen (Tela de Toque): Calibra a tela para toques e botões para pressionar
Consulte a seção XXX. Para mais informações sobre procedimentos de manutenção do analisador
Abacus 5
Calibration (Calibração)
Calibration: Usa material calibrador para calibrar o sistema
Calibration mode: Seleciona o tipo de procedimento de calibração para executar
Calibration type: Seleciona o sangue humano ou material calibrador
Target values: Digita os intervalos alvo para cada parâmetro calibrado
Cancel: Cancela um procedimento de calibração
Next: Inicia o processo de execução da calibragem
View Calibrations: Visualiza e exclui calibrações anteriores
Consulte a seção XXX. Para mais informações sobre procedimentos de calibração do analisador Abacus
5
QC (CQ)
QC measure: inicia o processamento de uma amostra de controle
QC Reference select: Seleciona a qual referência de CQ armazenada esta medição pertence
Set QC refererence: Cria uma nova referência armazenada de CQ
View QC references: Procura referências de CQ armazenados
Vview QC data: Procura medições individuais da amostra de CQ
View QC diagrams: Mostra diagramas Levy-Jennings de dados de CQ
View X-B data: Procura medições de amostras individuais XB
View X-B diagrams: Mostra diagramas Levy-Jennings de dados XB
Consulte a seção XXX. Para mais informações sobre procedimentos de controle de qualidade do
analisador Abacus 5
Diagnostics (Diagnóstico)
Selftest – autoteste
Load last selftest: Carrega os resultados do último auto-teste
Start electronic: Inicia os testes eletrônicos
Start both: Inicia os testes eletrônicos e pneumáticos
Log: Revisar e obter detalhes adicionais sobre os eventos de acesso ao sistema
Reagent status: Reestabelece os níveis das soluções reagentes individuais e resíduos (ou todos) para a
substituição de reagente
Statistics: Fornece estatísticas operacionais, tais como contagens de ciclo, erros, etc
Information: Fornece informações sobre a versão para todos os itens de software no analisador Abacus 5
Service menu (Menu de Serviço - acessível a partir do menu principal depois de entrar com a senha de
serviço)
Service Functions (Funções de serviço)
Manipular (obter) arquivos do DIMMPC
Definir as configurações de rede LIS
Mudança do status do sensor de sangue (ligado / desligado)
Encher / Drenar UCT
Encher / Drenar a célula de fluxo
Executar funções de teste
Reinicia o PC de baixo nível (DIMMPC)
Reinicializa o sistema pneumático
Gerencia o modo salvar dos dados brutos
Permitir / Negar o uso do CTRL-ALT-DEL para ter efeito (use com cuidado!)
Redefinir Estatísticas do usuário
Service Testing (Teste de Serviço)
Válvulas de teste, os motores e bombas, observa medição de pressão
Service Calibration (Calibração de serviço)
Aplica as configurações de usuário
Inicia a calibração de dispersão
Stress measure - inicia medições contínuas em branco
Auto alignment (alinhamento automático
Permite o alinhamento do cabeçote óptico, orientação do laser, parâmetros ópticos (use com
cuidado!)
AS (dispositivo automático de amostragem)
Gerenciar e testar o dispositivo automático de amostragem
Adjustments (Ajustes)
Ajusta automaticamente os parâmetros do sistema (offset ópticos, amplificador de impedância,
medidor de pressão)
Ajusta sistemas mecânicos (lavar cabeçote e agulha)
Ajusta a operação do sensor de sangue
Multiuser settings (Configurações de usuários múltiplos)
Concede / revoga direitos de administrador
Ativar / desativar o modo de usuários múltiplos
QC Wizard (Assistente de CQ)
Executa o teste do sistema (leva cerca de 40 minutos) oferece relatório sobre os componentes do
sistema
MDA View (Vista MDA)
Permite observação da operação DIMMPC
Atualização de SW
Bloqueio de reagente
Instalação de impressora
Configurações de fábrica
Service mode (Modo de serviço) OFF - use este botão para sair e fechar o modo de serviço - para proibir
os usuários de entrar no Menu de serviço

13.3 Esquemas da Tubulação

<Os esquemas da tubulação estão contidos em um documento eletrônico separado>


< Os esquemas da tubulação estão inseridos como um folheto à parte seguindo esta
página>

13.4 Consumo das Soluções Reagentes

Função Consumo / função (ml) das Soluções reagentes


Diatro Lyse 5P Diatro Diff-5P Diatro Dil-Diff
Iniciar 15 2 128
Medir Branco 7 1 52
Medir em 5 partes 7 1 52
Medir Calibração 7 1 52
Medir CQ 7 1 52
Aguardar 0 0 11
Ativar 1 0 9
Limpeza 8 1 91
Limpeza Profunda 8 1 108
Limpeza da Cel. de Fluxo 0 0 63
Limpeza da válvula de corte 10 1,5 100
Lavagem offline (durante a noite) 8 1 72
**Realizar prime com diluente 0 0 103
(completa)
**Prime com Lise 7,5 0 2,5
** Prime Diff5P 0 4 0
** Realizar prime em todos 22 11,5 103
*Drenar Diluente 0 0 120
*Drenar Lise 60 0 0
* Drenar Diff5P 0 60 0
* Drenar todos 60 60 180
Encher 22 11,5 103
Encerramento 9 1 111

13.5 Faixas Normais Predefinidas

Humano Masculino Feminino 1-4 anos Criança Bebê

Baixo Alto Baixo Alto Baixo Alto Baixo Alto Baixo Alto Baixo Alto Unidade
WBC 5 10 5 10 5 10 0 0 5 19 5 19 10³/μL
NEU 2 7,5 2 7,5 2 7,5 0 0 1 8,5 1 8,5 10³/μL
LYM 1,3 4 1,3 4 1,3 4 0 0 2,3 14,4 2,3 14,4 10³/μL
MON 0,15 0,7 0,15 0,7 0,15 0,7 0 0 0 0,95 0 0,95 10³/μL
EO 0 0,5 0 0,5 0 0,5 0 0,5 0 0,5 0 0,5 10³/μL
BAS 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 10³/μL
NEU% 40 75 40 75 40 75 0 0 20 45 20 45 %
LYM% 21 40 21 40 21 40 0 0 46 76 46 76 %
MON% 3 7 3 7 3 7 0 0 0 5 0 5 %
EO% 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 0 5 %
BAS% 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 0 0,15 %
RBC 4 5,5 4,5 5,5 4 5 0 0 3,9 5,3 3,9 5,3 106/μL
HGB 120 174 140 174 120 160 0 0 95 141 95 141 g/L
HCT 36 52 45 52 36 48 0 0 30 40 30 40 %
MCV 76 96 84 96 76 96 0 0 70 84 70 84 fl
MCH 27 32 27 32 27 32 0 0 23 29 23 29 pg
MCHC 300 350 300 350 300 350 0 0 310 350 310 350 g/L
RDWsd 20 42 20 42 20 42 0 0 20 42 20 42 fl
RDWcv 0 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 %
PLT 150 400 150 400 150 400 0 0 150 400 150 400 103/μL
PDWcv 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 %
PDWsd 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 fl
MPV 8 15 8 15 8 15 0 0 8 15 8 15 fl
PCT 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 %

13.6 Lista de peças de reposição

S = para fins de Serviços, M = para fins de Manutenção

Nº da Peça Descrição da Peça M/S Kit de Kit de


Manutenção Serviço
(<10)
Cabos, Conectores
A57520 Cabo USB do Painel de toque s 1
A5211 Cabo amplificador blindado(Abacus5) s 2
OPAC10 Conector interface AS Opt5 s 1
J190 Tomada USB PCB s 1
J73000000X Cabo Micro-chave s 2
J7502 Flat cable34P (unidade X-Y) s 1
J7510 Flat cable 14P (Micro) s 1
J7511 Flat cable 26P (2 diluidores motor) s 1
A57502 Cabo analógico (LS-DACQ_3v0/ANALOG s 1
INPUT -
OPTSENSOR_2v0/J1)
A57503 Cabo de áudio PCB (PC /Painel Frontal de áudio s 1
Audio - AUDIOAMP_1v1/J1)
A57505 Cabo AS (LS-DACQ_3v0/COM1 - s 1
ASCON_1v0/J3)
A57507 Cabo dod painel frontal (LS-DACQ_3v0/FRONT s 1
PANEL -
STARTBUT_1v0/J1)
A57508 Cabo do Alto-falante (AUDIO-AMP/J2 – Alto- s 1
falante)
A57509 Cabo interno de laser díode (Unidade Ótica s 1
/LASERDRV -
LASERDRV_2v0/J2)
A57510 Cabo externo do diodo laser s 1
A57511 Cabo do medidor de pressão (LS- s 1
DACQ_3v0/PRESSURE -
PRESSMEAS_1v1/J1)
A57513 Cabo distribuidor de energia PPB s 1
A57514 Cabo de controle PPB (LS-DACQ_3v0/AJ- s 1
PPB_v4.0 -
PPBCON_3v1/J2)
A57515 Cabo do sensor do reagente s 1
A57516 Cabo bloqueador da válvula 1-12 do Abacus5 s 1
A57517 Cabo bloqueador da válvula 13-22 do Abacus5 s 1
A57519 Cabo de controle UCT s 1
A57504 Cabo de LCD do Abacus5 (KAB-B0004-1000- s 1
RKTP/PBF)
A57501 Cabo inversor do Abacus5 (KAB-A0008-1000- s 1
FK – 1000 mm)
A57518 Cabo do sensor de temperatura UCT s 1
A57512 Cabo extensor de energia PC s 1
A7516 Cabo do sensor de temperatura (Abacus5) s 1
A57522 Cabo USB com 3 conectores S 1
ACS852 Cabo USB interno s 1
A5523 AS dock PCB s 1
Componentes elétricos
OPT5 Cabeçote óptico s
OPHB10 Bloqueador de hardware do Abacus5 s 1
(PSU+PC+HDD)
OPMB10 Unidade de medida de abertura do Abacus5 s 1
(montada)
J100 Painel PPB1 (Junior) s 1
A5100 Painel PPB2 (Junior) s 1
A132 Placa HVB (sem inversor) s 1
A5519 Medidor de pressão PCB (A5, PRESSMEAS s 1
1v1)
A5512 Processador PCB (A5, LS-DACQ 3v0) (sem s 1
DIMMPC)
A5518 PPB-CON PCB (A5, PPB-CON 3v1) s 1
OPSCT1 Unidade SCT do Abacus5 (montada) s
A192 DIMMPC (A5 SW pré-instalada) + dissipador de s 1
calor
VXTAPJ157X Fornecedor de energia GPS-400AA 101 A s 1
(Chieftec)
A5-INV Inversor do Abacus5 s 1
A5136 LCD Abacus5 s 1
A5P140 Placa amplificadora (5-part) s 1
J5P434 Aquecedor de HGB s 2
A5514 Sensor de Reagente 3v1 (A5, solução tampão) s 1
OPMB11 Pré-aquecedor de WBC Abacus5 s 1
A5527 Placa de controle de temperatura para o Pré- s 1
aquecedor de WBC
A5529 Trava Reag PCB s 1
A5153 Cooler (ventiladores) (dentro do SCT) s 1
VXPE127 Elemento Peltier para UCT s 1
A5515 SCT controle de PCB (A5, TEMPCTRL 2v1) s
VX00TO220X Folha isoladora (para transistores TO-220) s
A5513 Abacus 5 XY PCB (A5, A3,AP AE-XYROPTO s 1
v2.0)
J214 Diluidor PCB DILOPT v3.1 (Junior) s 1
A5526 Botão de início PCB (A5) (STARTBUT_1v2) s 1
Componentes Mecânicos
SV1000 Válvula de corte (montagem mecânica, s
Abacus5) „velho”
SV3000 Válvula de corte (montagem mecânica, s
Abacus5) „novo”
OPDP10 Painel frontal OPT5 (com exibição) S
AP251 Seringa de diluição (com pistão) BRANCA m 10
J5P251 Seringa de diluição (com pistão) PRETA m 1
FA0072 Macro pistão SCHOTT (2ml) m 6 4
0CB-OP5523 Tampa para parafuso borboleta Abacus5 s 8
J5P436 Tampa da HGB s 1
J908 Adaptador da mangueira (5-part) s 2
0SGZOP5281 Exibição do painel traseiro (Abacus 5) s 1
OPXY10 Abacus5 XY (agulhas mecânicas) unidade + s
PCB
A633 Botão INICIAR Abacus5 (transparente) s 1
0MC-A95905 Adaptador da mangueira 1,6/2,3 s 10
0CCASM211 Trava do painel frontal Abacus 5 s 2
0MC-A64001 Pés do analisador s 2
Componentes Pneumáticos
A510 Bumba de vácuo – Abacus s
A5330 Cabeçote de lavagem m 1 5
SV2000 Válvula de corte (montada) Abacus5 s 1
A5P251 Unidade de diluição ESQUERDA (A5) s 1
A5P252 Unidade de diluição DIREITA (A5) s 1
A5-AJN014 Agulha de amostragem (Abacus5) m 1 3
VXACSP Bomba Charles Austen (RD1S) s 4
0CB-J5MB04 Bloco de aterramento da câmara de medição s 3
A566 Anel O para câmara de medição m 4 8
J5P405 Blindagem da câmara de medição s 1
J5P421 Abertura (80um – WBC) m 3
A5P421 Abertura (70um - RBC) m 3
OPT5WBC Câmara OPT5 WBC (montada) s 1
OPT5RBC Câmara OPT5 RBC (montada) s 1
OPT5MIX Câmara OPT5 MIX (montada) s 1
OTP5VAC Câmara de Vácuo OPT5 (montada) s 1
A404V2 Cone para câmara WBC v2.0 m 4
A401 Cone para câmaras m 4
0CC-OPMB11 Conector A5 para drenagem da Câmara de s 3
Vácuo
A5ZRP Câmara de reagente S 2
A5SRP Câmara de reagente com flutuador dentro s 2
A504 Válvula 2/2 12VDC s 4
A505 Válvula 3/2 12VDC s 4
A5570 Sistema de válvula completo Abacus5 (+ s
conjunto da placa)
OPPM10 Módulo de bomba Abacus5 s
A543 Mangueira Tygon 4/1.8 (T3602-110) 1 m s 5
A5433 Mangueira Tygon 1,27/2,23 (.050 IN / .090 IN) s 5
A542 Mangueira de silicone 6/3 (25gr/m) 1 m s 5
A541 Mangueira de silicone 4/1,8 (12gr/m) 1 m s 1 5
A5438 Mangueira Tygon 0,51x1,52 (Tygon S-54-HL s 5
0,51x1,52)
A5439 Mangueira Tygon 0,78/2,38 (.031 ID / .093 OD) s 5
A556 Junta T 2,3 mm s 2 10
A545 Junta T 3,2 mm s 10
A546 Junta Y 3,2 mm s 10
A5451 Junta T 1,6 mm s 10
Lubrificantes
A597 Graxa para engrenagens (Shell Retinax) m 1 3
A598 Graxa para o eixo vertical (Photolube) m 1 3
A599 Graxa de silicone para os pistões diluidores m 1 3
TS580 Pasta condutora de calor s 2

13.7 Descrição do protocolo de comunicação de série

O Abacus 5 é capaz de transmitir dados para um computador através de um simples


cabo de modem nulo de série usando o protocolo de base ASCII.
O protocolo simplifica o recebimento, a análise e o armazenamento de registros de
dados. O fluxo de bytes é um fluxo legível de caracteres ASCII, com caracteres de
controle ocasionais. A maioria dos ambientes de programação é capaz de lidar com
esse fluxo com um simples cabo ASCII ou texto. O fluxo é orientado em linha com
caracteres especiais para campos separados. O protocolo tem um formato único para a
transmissão de um registro de medição único. Se mais registros são enviados, são
simplesmente encadeados um após o outro.

13.7.1 Os caracteres e a estrutura básica

O fluxo de byte usa os caracteres ASCII no intervalo 1.255 (http://en.wikipedia.org/Ascii


), ou 0x01..0xFF em hexadecimal.
A transmissão do registro consiste em três partes: um pequeno cabeçalho, um grande
corpo de texto e um pequeno rodapé. Um único registro nunca é maior que 8192 bytes.
Uma transmissão começa sempre com o caractere de controle ¨Inicio de cabeçalho/
Start Of Heading " (<SOT>, 1, 0x01).
O segundo caractere é um contador: irá conter uma única letra maiúscula no intervalo
de "A" a "Z", incrementando a cada registro. O primeiro registro conterá "A", o segundo
irá conter "B" e etc. Se o instrumento envia muitos registros sem ser desligado, o
contador vai continuar de "Z" para "A".
O terceiro caractere é sempre um "A" indicando que o enviado é uma transmissão de
dados. Não há nenhum outro caractere possível nesta posição.
O quarto caractere é o caractere de controle de "início do texto" (<STX>, 2, 0x02).
O quinto caractere e os consecutivos formam o corpo da transmissão. O corpo da
transmissão pode conter caracteres do intervalo de impressão (32 .. 126, 0x20 .. 0xFF),
e os caracteres de controle "guia Horizontal" (<HT> ou <tab>, 9, 0x09), "Retorno de
carro" (<CR >, 13, 0x0D), e "Linha de Alimentação " (<LF>, 10, 0x0A).
O corpo contém várias linhas separadas por uma seqüência de dois bytes <LF> <CR>.
Ver abaixo a descrição detalhada do conteúdo.
O corpo da transmissão é fechado pelo caractere de controle "Fim do texto" (<ETX>, 3,
0x03).
O rodapé consiste em uma soma de dois caracteres em uma forma hexadecimal de
dois dígitos. A soma de verificação é calculada somando-se os valores de todos os
caracteres no cabeçalho e no corpo da mensagem, incluindo o caractere de início
<SOT> e o último caractere <ETX>, somando 255 (hex: 0xFF) e mantendo apenas os
dois últimos dígitos hexadecimais (!).
O último caractere de um registro é sempre o único caractere de controle "fim da
transmissão" (<EOT>, 4, 0x04). Não há caractere com terminação "NULL" (<NUL>, 0
0x00), no final. O próximo registro pode começar logo após o caractere <EOT>.

13.7.2 Detalhes do Protocolo

O corpo de uma transmissão é orientado por linhas, separados pela sequência de dois-
bytes "Retorno" e "Linha de Alimentação" (<CR> <LF>, 13 10, 0x0D 0x0A). Uma única
linha pode conter um ou mais campos, separados pelo caractere "Guia Horizontal"
(<HT>, 9, 0x09).

As linhas que se seguem são geralmente compostas por um campo identificador e um


ou mais campos de valores, todos separados pelo caractere <HT>. Os caracteres em
negrito aparecem na transmissão exatamente como estão escritos, sem qualquer
variação entre os registros. Caracteres de controle são marcados com os caracteres <e
/ and>, por exemplo <HT>. {Comentários} são marcados com {e}, e não estão incluídos
na transmissão atual. Para uma discussão mais detalhada sobre os significados dos
vários parâmetros e histogramas, por favor, consulte o manual de instrumentos do
usuário.

Cabeçalho 1 {cabeçalho 1 ao cabeçalho 8 são as linhas de cabeçalhos do laboratório}


Cabeçalho 2 { estas linhas são definidas pelo usuário nas configurações do instrumento }
Cabeçalho 3 { qualquer uma ou todas as linhas podem estar vazias }
Cabeçalho 4
Cabeçalho 5
Cabeçalho 6
Cabeçalho 7
Cabeçalho 8
Serial No.:<HT>serial {serial é o número de série com seis dígitos do instrumento }
RecNo:<HT>recno {recno é o número de registro interno, no máximo 6 dígitos}
Sample ID:<HT>sampleid {sampleid tem no máximo 8 caracteres de comprimento }
Patient ID:<HT>patientid {patientid tem no máximo 20 caracteres de comprimento }
Patient Name:<HT>patientname {patinetname tem no máximo 32 caracteres de comprimento }
Mode:<HT>mode {mode é um nome especial como „Dog”, com 20 caracteres no máximo}
Doctor:<HT>doctor {doctor tem no máximo 16 caracteres de comprimento}
Age:<HT>value<HT>unit {value é um número de no máximo 3 dígitos, unit é também „anos” ou
„meses”}
Birth(ymd):<HT>birthdate {birthdate é um número com 8 dígitos, no formato: yyyymmdd -
ANOMESDIA}
Sex:<HT>gender {gender é „Masculino”, „Feminino”, „Neutro”, „Esterilizado” ou um simples
caractere „-” }
Test date(ymd):<HT>date {date é um número com 8 dígitos, no formato: yyyymmdd - ANOMESDIA }
Test time(hm):<HT>time {time é um número com 6 dígitos, no formato: hhmmss}
Param<HT>Flags<HT>Value<H {esta é uma linha de cabeçalho, sempre a mesma}
T>Unit<HT>[min-max]
param<HT>flag<HT>value<HT> { existem 24 linhas similares }
unit<HT>[min-max]
param é o nome do parâmetro, possibilidade de no máximo quatro
caracteres
value são (em sequência): WBC, RBC, HGB, HCT, MCV, MCH, MCHC,
PLT, PCT, MPV, PDWs, PDWc, RDWs, RDWc, LYM, MON, NEU, LY%,
MO%, NE%, EOS, EO%, BAS, BA%

Flag é um caractere indicador único, pode ser „ ” (espaço), „+”, „-”, „E” e
„*”(asterisco)

value é o valor do parâmetro medido, tem exatamente 4 caracteres: número


com um possível ponto decimal, preenchido com espaços no lado esquerdo,
ou 4 sinais de menos „----”, ou 4 espaços „ ”

unit tem no máximo 4 caracteres de comprimento, valores possíveis são


„10^9/l”,
„10^3/ul”, „10^12/l”, „10^6/ul”, „fl”, „%”, „g/l”, „g/dl”, „mmol/l”,
„pg”, „fmol”, dependendo do parâmetro
min e max são os limites inferior e superior do intervalo normal,
o manual de serviço 165 do Abacus 5 tem exatamente 4 caracteres,
incluindo um possível ponto decimal, preenchido com espaços no lado
esquerdo}
Flags:<HT>flags {flags é uma série de caracteres que indicam erros, tem no máximo 32
caracteres, letras maiúsculas e minúsculas, de „a” até „z”}

Conforme mencionado acima, o corpo do registro é fechado depois com o caractere de


controle „Fim do Texto” (<ETX>, 3, 0x03).

13.7.3 Transmissão de Amostra

<SOH>BA<STX>
No.de Série: jenci
No de Registro: 5845
ID da amostra: 0
ID do paciente: 1
Nome do paciente:
Modo: Humano
Médico:
Nascimento(amd): 19990101
Sex: Masculino
Data do Teste (amd): 20100322
Horário do Teste 140800
(hm):
Parâmetro Sinalização Valores Unidade [min-max]
WBC 11.49 10^3/uL [3.00-15.00]
LYM 1.63 10^3/uL [1.00-3.70]
NEU + 7.86 10^3/uL [1.50-7.00]
MON ++ 1.78 10^3/uL [0.00-0.70]
EOS 0,02 10^3/uL [0.00-0.50]
BAS + 0.20 10^3/uL [0.00-0.15]
LY% - 14.2 % [21.0-50.0]
NE% 68.4 % [37.0-72.0]
MO% + 15.5 % [0.0-14.0]
EO% 0.2 % [0.0-6.0]
BA% + 1.7 % [0.0-1.0]
RBC 3.78 10^6/uL [3.50-5.50]
HGB - 6.1 mmol/L [7.5-10.8]
HCT 28.9 % [26.0-50.0]
MCV - 76.5 fL [86.0-110.0]
MCH 1.6 fmol [1.6-2.4]
MCHC 21.2 mmol/L [18.6-21.7]
RDWc 14.4 % [0.0-16.0]
RDWs 54.5 fL [0.0-0.0]
PLT 182 10^3/uL [50-400]
PDWc 34.8 % [0.0-0.0]
PDWs 22.2 fL [0.0-0.0]
MPV 10.5 fL [9.0-13.0]
PCT 0.19 % [0.13-0.43]
AVISOS: L
<ETX>02<EOT>

13.8 Descrição da interface da HL7

Abaixo segue um exemplo de uma mensagem HL7 v2.5.1 gerada pelo Abacus 5.
A descrição do exemplo abaixo pode ser encontrado nas páginas seguintes.

MSH|$~\&|ABACUS5$
XYZ_ID||||20091202095847||ORU$R01|AS_378_A5|P|2.5.1|28461
OBR|1||1234$LAB|88304
OBX|1|TX|WBC||50,86|$10^3|3-15||||P
OBX|2|TX|RBC||0|$10^6|3,5-5,5||||P
OBX|3|TX|PLT||0|$10^3|50-400||||P
OBX|4|TX|HGB||0|$g/l|120-174||||P
OBX|5|TX|LYM||0|$10^3|1-3,7||||P
OBX|6|TX|MON||0|$10^3|0-0,7||||P
OBX|7|TX|NEU||0|$10^3|1,5-7||||P
OBX|8|TX|EO||0|$10^3|0-0,5||||P
OBX|9|TX|BAS||0|$10^3|0-0,15||||P
OBX|10|TX|LYM%||0|$%|21-50||||P
OBX|11|TX|MON%||0|$%|0-14||||P
OBX|12|TX|NEU%||0|$%|37-72||||P
OBX|13|TX|EO%||0|$%|0-6||||P
OBX|14|TX|BAS%||0|$%|0-1||||P
OBX|15|TX|HCT||0|$%|26-50||||P
OBX|16|TX|MCV||0|$fl|86-110||||P
OBX|17|TX|MCH||0|$pg|25-38||||P
OBX|18|TX|MCHC||0|$g/l|300-350||||P
OBX|19|TX|RDWsd||0|$fl|0-0||||P
OBX|20|TX|RDWcv||0|$%|0-16||||P
OBX|21|TX|PDWsd||0|$fl|0-0||||P
OBX|22|TX|PDWcv||0|$%|0-0||||P
OBX|23|TX|MPV||0|$fl|9-13||||P
OBX|24|TX|PCT||0|$%|0,13-0,43||||P
OBX|25|ED|Diff||$$$$iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAQAAAAEACAYAAABccqhmA
AAAAXNSR0IArs4c6QAAAARnQU1BAA
Cxjwv8YQUAAAAgY0hSTQAAeiYAAICEAAD6AAAAgOgAAHUwAADqYAAAOpgAABd
wnLpRPAAABwt…JREFUeF7t1gkNADAMA7G
OP+h9NM5jEKeKtvZ94xEg0BR4A+ARINAUmGZsqQkQ+L9/DAQIdAUMQLd7yQn4Abg
BAmUBP4By+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92
fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPA
EBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54
XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKA
gag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8g
AHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQF
jAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQx
A/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoAB
KLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8
icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl9
2fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8
BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrt
y54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJA
CgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a
8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEB
ZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnB
QxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKA
gag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L
2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjA
A5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD
8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABK
Lcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPw
JACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl
92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORP
AEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty
54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgD
KAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a
8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwB
QFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnB
QxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoA
BKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2A
A8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQL
l92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDk
D8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgA
Mrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPw
JACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1Bu
X/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPA
EBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7L
nBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgD
KAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZwACU25
c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQF
jAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDk
D8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoA
BKLcve17AAORPAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMrty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYg
PwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQ
Ll92fMCBiB/AgDKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAOR
PAEBZwACU25c9L2AA8icAoCxgAMr
ty54XMAD5EwBQFjAA5fZlzwsYgPwJACgLGIBy+7LnBQxA/gQAlAUMQLl92fMCBiB/Ag
DKAgag3L7seQEDkD8BAGUBA1BuX
/a8gAHInwCAsoABKLcve17AAORPAEBZ4ADk0kOG3FnL+AAAAABJRU5ErkJggg==|||||
|P
OBX|26|ED|Baso||$$$$iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAQAAAAEACAYAAABccqhm
AAAAAXNSR0IArs4c6QAAAARnQU1BAA
Cxjwv8YQ…… ||||||P
OBX|27|ED|Rbc||$$$$iVBORw0KGgoAAAANSUhEUgAAAQAAAAEACAYAAABccqhmA
AAAAXNSR0IArs4c6QAAAARnQU1BAAC
xjwv8YQUAAA…… ||||||P
OBX|28|ED|Plt||$$$$iVBORw0K…… ||||||P

13.8.1 Descrição

As descrições do cabeçalho da mensagem (MSH), o Pedido de Observação (OBR) e do


Resultado do Pedido de Observação (OBX) podem ser visto nas imagens a seguir:

ex.:
MSH|$~\&|ABACUS5$XYZ_ID||||20091202095847||ORU$R01|AS_378_A5|P|2.5.1|2846
1

1. ’|’ é o separador de campos


2. ’ $~\&’é a codificação de caracteres
3. ’ABACUS5$XYZ_ID’ é o envio da aplicação que contém o espaço do nome de
identificação (ID Namespace) e a identificação universal (ID Universal)
i.e.: OBR|1||1234$LAB|88304

i.e.: OBX|1|TX|WBC||50,86|$10^3|3-15||||P

Os 4 últimos OBX são os diagramas de dispersão e o histogramas da observação. A


observação do Diff está completa. Os segmentos Baso, Rbc e Plt não estão completos
no exemplo acima devido à quantidade necessária de espaço.
Os dados de imagem são derivados de arquivos png (PNG formato de arquivo de
imagem) usando a codificação Base64. As imagens incorporadas podem ser obtidas
através da decodificação Base64.

13.9 Kit de Ferramentas recomendado

 Teclado padrão para PC(PS/2)


 Chaves de fenda:
Philips
Chave de fenda slot
Chave de fenda sextavada (tamanhos 3.5, 2.5, 2.0, 1.5 mm)
 Multímetro digital de bolso
 Alicate de corte diagonal
 Alicate

13.10 Como enviar arquivos.rp para avaliação do desempenho do analisador

Insira um pendrive (USB) em uma das portas USB. Em ’Database’pressione 'multiselect'


em seguida selecione os resultados que deseja salvar (É muito importante para salvar
alguns resultados de medição de sangue humano e não apenas controles), em seguida,
pressione ’manage records’. Aparecerá uma janela, pressione 'export'. O analisador irá
procurar o pendrive, normalmente ele será exibido como unidade E:.
Dê um duplo clique no ícone da pasta (como no Windows), o conteúdo do pendrive vai
aparecer.
Pressione 'OK'. Os arquivos rp serão salvos. É possível enviar esses arquivos para o
Suporte para a investigação de comportamento do analisador.

13.11 Como usar a função “Collect” do analisador hematológico Abacus 5

O que é preciso?
- Após a manutenção do analisador (para fins de documentação)
- Quando solicitado pelo engenheiro de serviço (o usuário pode fazê-lo)
- Quando solicitado pelo Suporte da Diatron
Como fazer?
- Executar uma medição em branco *
- Executar uma amostra do paciente *
- Executar uma medição de controle *
- A partir de 'Menu / Diagnóstico / Auto-Teste´ clique em ’Start both" e aguarde o
resultado.
- Insira um pendrive em uma das portas USB na parte de trás do analisador
- De ’Diagnostics/Information’ clique em" ’Refresh data’" depois em Collect.
- Quando a janela com a unidade E :/ aparecer selecione a unidade e em seguida clique
no botão "OK"
- Esta função salva as seguintes informações em um arquivo gz:.
 Resultado do auto-teste
 Resultado do branco
 Arquivo rp da última medição humana
 Arquivo rp da última medição de controle
 Arquivo rp da última medição do branco
 Valor offset de HGB
 Registro do Evento
 Estatísticas
 Usuário/Serviço/Fatores de calibração da fábrica
 SW – PIC – versões de Firmware
Mantenha o arquivo para seus registros ou envie para support@diatron.com se
solicitado pelo pessoal do suporte.
* Não obrigatório

13.12 Guia geral de instalação do SW

Faça o download do pacote de instalação.


O arquivo normalmente requer uma senha para ser aberta. Adquirir senha no
support@diatron.com
O arquivo normalmente contém os seguintes arquivos
(o exemplo abaixo é para o modelo SW 1.1.623 - lançado 31.JAN2011):
- DiatronOpticalFrame.msi (interface com usuário da versão Analyzer SW 1.1.623)
- Opn.RTB (versão do software do Analisador pneumático 1.1.623)
- Dacq1125.xsvf (LS-DACQ versão do firmware 2,66-1125)
- Laser_bl_version_3v5.hex (cabeçote do laser versão do firmware 3.5)
- UCT_bl_version_3v41.hex (UCT versão de firmware 3.41)
- DCheck_U011.as - um arquivo necessário para recalibrar a imagem de dispersão
dentro do cabeçote do laser.
Descompacte todos os arquivos para um cartão de memória USB.
É possível criar uma pasta no USB, por exemplo, DiatronA5v11623, e copiar todos os
arquivos para esta pasta.
Ligue o Analyzer - não realizar operações pneumáticas (como medição)
Conecte o cartão de memória USB no analisador. Aguarde alguns segundos até que o
LED no memory stick começar a piscar.
Vá para o menu de serviço (digite o código: 6484A5)
Vá para atualização do SW. Pressione "refresh data" para ver as versões SW de
componentes individuais.
Anote as versões SW em um papel (ou imprima a imagem).
Atualizar o software na seguinte ordem:
SW em nível baixo - toque em "Change Low Level SW".
Localize o arquivo OPN.RTB no drive "E:".
(Por padrão, o USB deve ser a unidade E:. Se não, por favor, vá para até o USB (F:, ...)
Selecione o arquivo tocando a caixa na frente do arquivo, em seguida clique em OK. O
processo vai começar - é possível ver o andamento na barra de progresso.
Você pode atualizar o SW apenas se o LSDACQ PIC SW for a versão 1,7 ou superior.
LSDACQ firmware - toque em "Change LSDACQ Firmware". Localize o arquivo
dacq1125.xsvf no
drive "E:". Selecione o arquivo tocando a caixa na frente do arquivo, em seguida, clique
em OK. O processo vai começar – é possível ver o andamento na barra de progresso.
O cabeçote óptico Firmware só pode ser atualizado se a versão do cabeçote óptico
firmware for a de 3,4.
Cabeçote óptico Firmware - toque em "Change Optical Head Firmware". Localize o
arquivo
Laser_bl_version_3v5.hex no drive "E:". Selecione o arquivo tocando a caixa na frente
do arquivo, em seguida clique em OK. O processo vai começar - é possível ver o
progresso na barra de progresso.
O UCT SW só pode ser atualizado se a versão do se o UCT SW for a versão 3,1
UCT SW - toque em "Change UCT SW". Localize o arquivo UCT_bl_version_3v41.hex
no
drive "E:". Selecione o arquivo tocando a caixa na frente do arquivo, em seguida clique
em OK. O processo vai começar - é possível ver o progresso na barra de progresso.
Nível Alto SW-Clique em "Change High Level SW" - o analisador vai pedir que o arquivo
DiatronOpticalFrame.msi seja localizado no pendrive. Selecione o arquivo tocando a
caixa na frente do arquivo, em seguida clique em OK. O processo será iniciado. Clique
em "next, next ... install".
Aguarde o fim do processo.
Clique em "Finish" (o novo SW vai começar).
Nota: Reinicialização do software (especialmente se houver mais de 1000 amostras
presentes na base de dados) pode levar vários minutos. Durante este processo, a tela
ficará em vazia (preto - com o ponteiro do mouse exibido). Não interrompa o processo
desligando o analisador.

13.13 Reinstalando o XP image

Ferramentas necessárias:
- DVD de recuperação do sistema
- DVD ROM USB externo
- Teclado externo
- Mouse

Ligue o DVD-ROM externo a uma das portas USB na parte traseira do aparelho e insira
o DVD de recuperação no DVD ROM. Conecte o teclado e o mouse no aparelho
também.

Inicie o aparelho e pressione o botão 'Delete' no teclado de forma contínua, para entrar
na tela de configurações do BIOS.

Na opção de configurações do BIOS escolha "Boot", o menu "CD / DVD drives"


aparecerá. Selecione a opção "Boot Device Priority" e defina o "USB .... 'para ser o
primeiro.

Saia da tela principal da BIOS e escolha Chipset / North Bridge / OnChip / Select
Display e defina a opção "LCD" (no caso de você usar um monitor externo você deve
definir "CRT + LCD"), definir o 'panel type' para '1 'e pressione a tecla F10 e' OK '.
O aparelho irá reiniciar e na tela preta a mensagem ´Press any key….”" irá aparecer,
pressione uma tecla no teclado.

No caso da tela preta não aparecer, repita o procedimento de configuração da BIOS.


Agora o aparelho irá iniciar a partir do drive de DVD. A inicialização estará pronta
quando o cursor aparece na janela do console.

Digite 'E:' e pressione "Enter": E: \> aparecerá na tela, digite "dir" e pressione "Enter".
Os arquivos no drive E: serão listados.

Verifique se os arquivos install.bat e recover.bat estão na unidade E. No caso de estes


arquivos não estiverem listados tente encontrar outra unidade de drive, como a unidade
'd:', e verifique a existência de arquivos de instalação na unidade D.
Para instalar um novo Windows XP Image embutido, digite "install" + "Enter" (esta
opção irá excluir o banco de dados!)
Para recuperação do sistema digite "recover" + "Enter" (que também irá instalar o
Windows, mas sem eliminar o banco de dados).

O procedimento de instalação precisa de cerca de 10 minutos para ser concluído.


Quando a instalação estiver pronta digite "exit" e pressione "Enter".

O aparelho irá reiniciar e ’Press any key…’ aparecerá na tela, agora não se deve
pressionar qualquer tecla! O sistema Windows irá se configurar. A unidade de DVD
externa pode ser removida.

Por favor, note que neste ponto, a tela sensível ao toque não está calibrada, no entanto,
é melhor usar um mouse para ajudar a instalar o software.
A instalação / recuperação do Windows XP embutido está concluída.

14 Índice

Abertura
.................................................................................................................................... 10,
37, 38, 64, 66, 67, 68, 118, 153
BASO
.............................................................................................................................................
........ 33, 37, 65, 66, 67, 106, 146
Em branco / vazio ........................................................................................ 11, 64, 73,
82, 84, 102, 104, 117, 118, 162, 164
Detector de sangue
.............................................................................................................................................
............... 46
Bolha
.............................................................................................................................................
.................... 48, 64, 65, 76
Calibração................................................................................................. . 47, 74, 83,
103, 104, 105, 114, 143, 146, 148,162
Limpeza ........................................................................ 25, 32, 37, 48, 61, 64, 67, 75,
111, 116, 120, 121,127, 129, 148, 151
Obstrução
.............................................................................................................................................
.......... 73, 112, 113, 119
Diluentes
.................................................................................................................................. 39,
77, 94, 116, 117, 146, 151
Diluidor ......................................................... 31, 32, 43, 64, 65, 76, 107, 112, 113, 129,
136, 152, 154
DIMMPC
............................................................................................................................................
81, 86, 90, 114, 115, 153
EDTA
.............................................................................................................................................
..................................... 146
EOS
.............................................................................................................................................
........ 9, 12, 61, 146, 156, 157
Célula de fluxo ...................................................................................................... 34, 104,
105, 106, 107, 108, 116, 139, 146
Graxa
.............................................................................................................................................
................................ 31, 45
HGB ........................................... 10, 11, 38, 39, 40, 57, 61, 72, 73, 77, 84, 113, 118,
129, 146, 147, 153, 156, 157, 158, 162
Impedância
.........................................................................................................................................
10, 37, 41, 50, 51, 146
Instalação ............................................................................................................ 82, 87,
91, 92, 96, 102, 114, 115, 163, 165
Teclado ................................................................................. 15, 17, 50, 53, 54, 56, 78,
90, 92, 95, 96, 139, 146, 147, 161, 165
Laser ............................................................................ 1, 9, 11, 33, 34, 35, 84, 87, 105,
106, 108, 139, 140, 141, 142, 146, 163
Sensor de nível
.............................................................................................................................................
....... 21, 22, 42, 113
Lubrificação
.............................................................................................................................................
.............................. 112
LYM.....................................................................................................................................
............ 9, 12, 61, 146, 156, 157, 158
Solução de
lise.......................................................................................................................................
. 61, 76, 77, 94, 146, 151
Manutenção
............................................................................................................................. 13, 14,
25, 27, 30, 120, 136, 148
MON
.............................................................................................................................................
. 9, 12, 61, 146, 156, 157, 158
Agulha.... 13, 23, 24, 34, 45, 46, 48, 64, 65, 67, 69, 70, 74, 76, 109, 110, 111, 112, 113,
120, 127, 128, 133, 135, 141, 153, 154
NEU
.............................................................................................................................................
..... 9, 12, 61, 146, 156, 157, 158
Ruído ........................................................................................................................... 40,
105, 106, 109, 110, 111, 117, 118, 119
Faixa
normal..................................................................................................................................
..................91, 99, 100, 146, 148
Offset
.............................................................................................................................................
.. 35, 40, 41, 51, 71, 81, 114, 162
Cabo óptico
.............................................................................................................................................
........................................ 34
PIC
.............................................................................................................................................
......................... 35, 43, 51, 53, 162, 164
PLT ................................................................................................................ 9, 10, 61,
73, 104, 116, 117, 118, 146, 147, 156, 157, 158
Pré-aquecedor
.............................................................................................................................................
... 37, 40, 81, 106, 112, 153
Pressão
.........................................................................................................................................
41, 42, 64, 67, 74, 76, 112, 113, 119
Impressora
................................................................................................................................. 9, 15,
54, 89, 90, 92, 95, 96, 146, 147
QC
…………………………………………...…………………………………………………………
………………………..………………………….9, 102, 104, 146, 148, 151
RBC . ……………………..…………………………………………..9, 10, 12, 37, 39, 61, 65,
66, 67, 73, 77, 83, 108, 146, 147, 148, 154, 156, 157, 158
Reagente ... 11, 12, 13, 22, 31, 37, 42, 48, 61, 64, 65, 66, 67, 77, 88, 92, 93, 94, 97,
102, 104, 107, 112, 113, 117, 118, 119, 146, 148
Agulha de amostragem…………………………………………………………………………
.... 13, 24, 25, 27, 45, 46, 48, 70, 82, 120, 127, 128, 131, 135
Diagrama de Dispersão..................................................................................................
.......................................... 105, 106, 107, 108
Válvula de corte…………………………….. .....1, 28, 29, 47, 48, 57, 92, 93, 107, 109,
111, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 131, 136, 146
Válvula de corte
.............................................................................................................................................
.................. 120, 121, 126
Espera
.............................................................................................................................................
............................... 61, 95, 96, 147
Atualização de
SW.......................................................................................................................................
.............................. 87, 163
SCT
.................................................................................................................................48, 51,
53, 57, 65, 66, 67, 120, 134, 136, 153
UCT ................................................................................... 20, 23, 32, 72, 106, 107, 108,
112, 113, 115, 116, 136, 152, 153, 163, 164
Tela com toque (touchscreen)
.............................................................................................................................................
.......... 165
Tela com toque touchscreen
.............................................................................................................................................
............... 27
Tubulação ................................................................................................................37, 61,
81, 92, 104, 106, 116, 119, 120, 128, 136
USB ............................................. 9, 27, 50, 53, 54, 55, 56, 57, 74, 78, 82, 86, 87, 89,
90, 96, 114, 143, 146, 152, 162, 163, 164, 165
vácuo
.............................................................................................................................................
.. 21, 34, 41, 42, 44, 64, 66, 67, 113
cabeçote de lavagem . ...........................................................................................24, 25,
82, 109, 110, 112, 113, 116, 127, 128, 135
Resíduos ..................................................................................................13, 18, 33, 61,
94, 97, 104, 134, 139, 147, 148
Recipiente de resíduos
...................................................................................................................................... 94,
147
WBC ................ 9, 10, 11, 12, 37, 38, 39, 61, 65, 66, 67, 73, 76, 77, 81, 106, 112, 118,
146, 147, 148, 153, 154, 156, 157, 158, 160

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