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1. INTRODUÇÃO
2. EXCLUSÃO DIGITAL
por habitantes é mais baixa do que na Argentina – apenas quatro para cada grupo de 100
pessoas [Update 2000].
A exclusão social se evidencia mais ainda se as previsões forem deixadas de lado
e os números atuais forem considerados: segundo o Ibope, 80% dos internautas pertencem
às classes A e B, 16% à classe C e apenas 4% às classes D e E. Segundo a matéria “O risco
da exclusão digital” a maior barreira para mudar esse quadro é a falta de poder aquisitivo.
Mesmo com as vendas de computadores crescendo 30% ao ano, a relação de máquinas por
habitantes ainda é baixa quando comparada a outros países – apenas quatro para cada
grupo de 100. Nos Estados Unidos, 41 entre 100 pessoas têm um computador. No Japão,
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O Brasil teve uma grande dificuldade de chegar à era digital. Quando entrou no
jogo, na década passada, andou rápido. Por se tratar de um país com tantas desigualdades
sociais, hoje corre o risco de novamente privilegiar as camadas sociais mais ricas,
aumentando a distância entre os que têm telefones e computadores e os que não têm, entre
uma elite diminuta de universitários e a massa de semi-analfabetos.
Ninguém ganha com esse abismo entre um Brasil.com e um Brasil excluído do
mundo da tecnologia, que reproduz e aumenta a distância entre ricos e pobres, os com
escolaridade e os sem instrução, centros urbanos e zona rural, micro e grandes empresas.
Enquanto a Internet não se abrir para o mercado, o comércio eletrônico não irá deslanchar
e a era da nova economia será apenas uma miragem. Essa convicção provoca uma reação
que ganha força a cada dia, com a mobilização de empresas, organizações não-
governamentais e governo.
A Internet deve desempenhar um papel crucial na melhoria do ensino, criando
novas fontes de conhecimento, viabilizando projetos de educação à distância ou oferecendo
suporte à escola tradicional. Na medida em que se limita à elite, ela tende a aprofundar
diferenças e a restringir ainda mais as oportunidades para as camadas de menor renda. Daí
o risco da exclusão social, do “apartheid” digital – um gigantesco e dramático fosso entre
uma minoria plugada no mundo moderno e uma grande massa de sem-Internet, à margem
da principal mudança tecnológica das últimas décadas.
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Embora Roberto Amaral tenha informado que contará com o apoio do Ministério
da Educação e da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura), todos sabem que não será fácil essa tarefa. As escolas públicas, não só em São
Paulo, mas em todo o país, carecem de bons equipamentos de informática. Permitir aos
estudantes que tenham acesso a este tipo de tecnologia é o primeiro passo para fazê-los
abandonar o rótulo de excluídos digitais. No Brasil cerca de 13% da população tem acesso
à tecnologia, enquanto em países como Japão e Alemanha esse número é de cerca de 80%.
Boa parte dos jovens que estudam em escolas públicas não sabe usar a internet como
ferramenta de pesquisa, não sabe usá-la para, então, diferenciar-se dos demais e ter acesso
a um mundo de informações democráticas, e abandonar o fosso da exclusão social e
digital. Equipar todas as escolas do Brasil com equipamentos tecnológicos não custará uma
bagatela, e será tarefa hercúlea para o país.
projetos parecidos, com nomes tão variados como "cabines públicas", "centros
comunitários de tecnologia", "centros comunitários de acesso", "centros de conhecimento
na aldeia", "infocentros", e "clubes digitais".
- acesso fácil à informação necessária para o cidadão levar a vida para frente com
dignidade;
É muito fácil aceitar, por distração talvez, que o progresso sempre gera um “mal'
na mesma proporção em que produz o “bem', pois todo avanço tecnológico não
homogêneo, qualquer que seja sua natureza, eleva a desigualdade. É certo, portanto, que o
mundo estará cada vez mais claramente dividido entre gente digitalizada e gente não
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Ilhas de excelência
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Educação e produtividade
Vale, por fim, uma palavra sobre a pouca atenção que tem sido dedicada ao tema
no Brasil. A desigualdade aqui, como se sabe, é um assunto muito sério: foram décadas de
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3. INTERNET
3.1. Pontos Positivos
A internet vem se firmando, cada vez mais, como uma alternativa para
encontrar pessoas e fazer amigos. Na comunidade virtual, é possível conversar, ao mesmo
tempo, com pessoas de diferentes cidades e até mesmo de outros países. Basta que todos
estejam on-line. As salas de bate-papo ou chats são, sem dúvida, a forma mais fácil de
trocar idéias, experiências ou simplesmente “jogar conversa fora”.
Diversos sites oferecem serviços de e-mail gratuito. Por meio deles, você
pode abrir contas para enviar e receber mensagens. É uma ferramenta muito útil para o
internauta, principalmente se ele utiliza, a web com freqüência e acessa sites que exigem
um endereço eletrônico para fazer cadastro.
Se você é aficionado por clipes de música, gosta de saber dos mais recentes
lançamentos de filmes e faz questão de conferir os fatos que estão movimentando o mundo
em reportagens atuais, não deixe de baixar um player de áudio e vídeo. Com esse tipo de
programa você assiste aos trailers, às reportagens, aos programas ao vivo etc. disponíveis
na internet.
representa, os preços também são compatíveis aos das lojas – às vezes, até mais baratos.
Por isso, vale a pena consultar a internet antes de ir às compras.
Ter sua home page parece complicado? Pois não é! Já existem na web
endereços especializados em criação e hospedagem de sites. Basta ter um pouco de tempo
e paciência para obter resultados dignos de visitação e elogios.
muito acima dos valores que previa pagar. Não raro fruto de interurbanos escondidos por
trás de números de acesso 1500, embora provedores e companhias neguem a prática.
O principal motivo é que há muito deixou de existir o modelo de gestão da
internet comercial brasileira, lançado em 1995 com base em regras pioneiras que, na época,
asseguraram seu extraordinário desenvolvimento. Com o passar do tempo, este modelo não
garantiu a transparência e o controle social que um serviço de interesse público como o
acesso internet requer.
tecnologia da informação, outros que não podem ser implementados e alguns simplesmente
inúteis.
Existem também projetos de lei que aliam temas polêmicos com dificuldades
técnicas para implementação. Um deles, apresentado pelo deputado federal Valdemar
Costa Neto (PL/SP) pode acabar com a alegria dos freqüentadores da sala de bate-papo,
aonde o anonimato proporcionado pela rede de computadores permite que seus usuários
liberem todas as suas fantasias. Esse mesmo anonimato, contudo, transforma as salas de
bate-papo em ponto de encontro de pessoas que desejam trocar fotos e vídeos de pedofilia.
Segundo o projeto de lei, os usuários de bate-papo poderiam continuar a usar pseudônimos
e apelidos, mas deveriam fazer um registro no provedor ou site que hospeda a sala. Alem
disso toda sala de bate-papo deveria ter um moderador, que agiriam como os canais do IRC
e expulsariam participantes que não tivessem bom comportamento.
Inúmeras tarefas do nosso cotidiano que, antes, eram mais difíceis de realizar,
como pesquisar preços, procurar emprego ou fazer pesquisas escolares, são rapidamente
feitas com a ajuda direta dos computadores.
No mundo atual, cada vez mais competitivo, saber navegar no fascinante mundo
da internet, fazer trabalhos escolares no Word ou cálculos de seus negócios no Excel, por
exemplo, são atividades essenciais! Quem não consegue atender a esses requisitos mínimos
enquadra-se em uma nova categoria, a da exclusão digital.
4.1. “Navegando” na Internet
O Internet Explorer é um dos browsers, que oferece o acesso aos endereços (ou
URLs).
O Internet Explorer é fornecido gratuitamente através de páginas na internet ou
até mesmo através do site da Microsoft. Para pessoas que têm uma conexão com baixa
velocidade, o download pode demorar horas.
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internet. Pode-se fazer buscas por tópicos e sub-tópicos ou até digitar palavras-chave para
localizar páginas; podendo também grava-las e lê-las off-line.
No Menseger do Netscape, podemos obter várias opções de envio, como: o envio
de email mais tarde, mensagens apagadas serão removidas para a pasta lixeira, sendo
deletadas depois de apertar o Delete,
4.2. E-mail
Quando conectamos precisamos de um e-mail, que ser para nos corresponder com
amigos, familiares distantes...
Nos e-mails podemos também anexar arquivos, fotos, programas, músicas,
games, ou seja, todos os tipos de anexos. Deixando fácil, portanto o contato entre pessoas
na internet.
Os programas para a leitura e envio de e-mails se encontram nos browsers, mas
hoje em dia podemos verificar e-mails na própria página do nosso provedor ou e-mail
gratuito de qualquer computador.
4.3. Download
5. PROVEDORES GRATUITOS
passado, e desde essa época o conteúdo das revistas da editora passou a estar disponível
gratuitamente para todos os internautas.
Segundo as contas da Abranet, os pequenos provedores continuam surgindo, mas
usando o acesso à internet para vender outros serviços, como a montagem de redes locais
ou consultoria de segurança na internet.
- Atualmente o acesso à internet é commodity, que pode ser comprada das empresas
de telecomunicações. Para sobreviver, é preciso inovar, fazer o que poucos fazem – afirma
Aleksandar Mandic, que criou um dos primeiros provedores do Brasil e agora oferece um
serviço de e-mail sofisticado.
O MP3 começou a ser desenvolvido em 1987 por uma empresa alemã. Em 1992
foi aceito oficialmente como tipo padrão para arquivos musicais compactados. Entretanto,
somente em 1999 obteve seu grande reconhecimento por parte do público em geral.
Os softwares que tornaram o MP3 mundialmente popular são chamados de
programas de trocas (share, em inglês), que possibilitam aos usuários das mais longínquas
partes do globo compartilhar livremente músicas entre si, sem qualquer tipo de controle. O
Napster, pioneiro neste ramo, foi o maior responsável por esta explosão, se tornando foi
alvo de inúmeros processos judiciais, que o obrigaram a encerrar suas atividades.
A nova geração destes programas, porém, é mais difícil de se controlar. Ao
contrário do Napster, esta onda de softs recentes não possui um servidor central, uma
espécie de computador que controla e organiza as ações dos usuários, de onde partiam os
downloads das músicas. Agora é utilizada a tecnologia p2p (point to poit ou peer-to-peer),
na qual a figura do servidor foi abolida, sendo cada computador pessoal exercendo sua
função. Por exemplo: no software KazaA, um dos mais populares, o internauta, ao fazer
uma busca e localizar o arquivo desejado, irá copiá-lo diretamente do computador de outro
usuário deste serviço, sem passar por intermediários.
Sob este argumento, as empresas que desenvolvem estes sistemas alegam não
poder controlar as ações de todos os seus utilizadores, o que impede o prosseguimento dos
processos por direitos autorais.
A Sharman Networks, criadora do KazaA, não chega a possuir sede própria. Sua
equipe de desenvolvimento está espalhada em vários países, o que dificulta ainda mais os
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processos nos tribunais, pois cada região possui leis diferentes em relação às normas de
conduta norte-americanas.
6.2. Jogos Online
7. E-COMMERCE
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VENETIANER, Tom. E-commerce na corda bamba. São Paulo. Editora Campus, 2000
Valor da compra: Itens de baixo valor vendem muito melhor na Web do que os
com preços mais salgados. Isso evidentemente se aplica apenas ao e-varejo, ou seja, às
compras unitárias ou em pequenas quantidades. Se você quiser utilizar a Web para o
atacado, a história é bem diferente e você estará ingressando no mundo B2B (business to
business) e não no B2C (business to consumer). Existe, porém, um outro motivo pelo qual
mercadorias de valor maior muitas vezes não são vendidas na Internet: o risco de o
comerciante não receber o pagamento. Lembre-se de que assim como o comprador
desconfia de vendedor virtual, o vendedor também lida com compradores virtuais,
portanto, corre o risco de vender para pessoas inescrupulosas. Quando você negocia com
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um comprador, olhando nos seus olhos, isso ajuda a estabelecer o limite de seu crédito. Na
Web você simplesmente não consegue determinar isso.
Quão próximo você está dos seus clientes? O enorme poder que os consumidores
adqui- riram graças à Internet, que lhes permite pesquisar em instantes preços e as
melhores condições de compra, é uma das características focais da Nova Economia. O
sucesso comercial pertencerá àquelas companhias que conseguiram aproveitar-se das
oportunida- inerentes a essa nova maneira de se realizar negócios. O que você realmente
sabe sobre essa nova safra de consumidores? Como eles enxergam a sua empresa e quais
os novos va-lores que buscam em seus produtos ou serviços? Quais as informações que
eles buscam e como você poderá disponibilizá-las? Valeria a pena criar ema extranet para
atender a seus anseios? São perguntas como essas que sua empresa deveria estar
analisando e respondendo para continuar sendo competitiva no futuro.
O sucesso de seus empregados faz parte da sua visão empresarial? Com toda a
tecnologia do mundo, só através das pessoas é que será possível gerar mudanças na
condução dos negócios. Se seus funcionários não estiverem altamente motivados e
afinados com o modelo de negócio adotado pela empresa, suas chances de suceder na
Nova Economia serão minúsculas? Seus funcionários são o fulcro da organização? Seus
dirigentes entendem que seu sucesso depende do sucesso e bem estar dos seus
colaboradores? Pergunte a cada empregado se a missão da empresa faz sentido para ele/ela
se essa missão está harmonizada com seus objetivos pessoais.
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8. CONCLUSÃO
A internet a cada dia que passa se torna um meio necessário a todas as pessoas que
tem condições ou disponibilidade de acessá-la, pois devido a globalização esse processo
tende a crescer ainda mais.
O uso do computador para uso doméstico ou comercial demonstra a importância da
comunicação via web. Esse impacto tecnológico, acentua uma sociedade dividida em
termos digitais e agrava a escassez de mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Zaia (Org.). A crise dos paradigmas e a educação. 5. ed. São Paulo: Cortez,
1999.
Revista Novo Milênio. “Apartheid digital pode aumentar no Brasil”. Disponível em:
<http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0007b010.htm>.Acesso em: 11/09/2001.
FELDMANN, Paulo Roberto, Exclusão digital - Folha de São Paulo, no dia 05=02-2001,
pág. A3
VENETIANER, Tom. E-commerce na corda bamba. São Paulo. Editora Campus, 2000