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Steve Jobs, inventor e empresário, disse: ‘’A tecnologia move o mundo’’; e

Arthur C. Clarke citou: ‘‘Qualquer tecnologia suficientemente avançada é


indistinguível da magia’’. Ou seja, é realmente algo imprescindível para a
vida humana. Porém, lamentavelmente, na sociedade atual ainda existem
pessoas que não têm acesso a este tipo de recurso, o que pode afetar
diferentes aspectos de sua vida, como educação, comunicação e inclusão
social. Isto é o que denomina-se desigualdade tecnológica.

Tem-se que a desigualdade tecnológica refere-se à disparidade no acesso


e uso da tecnologia entre diferentes grupos sociais ou regiões. Isso pode
incluir acesso limitado à internet, falta de habilidades digitais, falta de
recursos tecnológicos e exclusão digital. A desigualdade tecnológica pode
aprofundar as divisões existentes na sociedade e dificultar o acesso a
oportunidades educacionais, econômicas e sociais.

A desigualdade no acesso à internet se chama exclusão digital e afeta 54%


das mulheres e 46% dos homens do mundo. Segundo dados extraídos do
portal de internet G1, o Brasil tinha 39,8 milhões de pessoas sem conexão
à internet no final de 2019. O número representa 21,7% da população
com idade acima de 10 anos. Milhares de pessoas no país não têm acesso
à internet de alta velocidade, dispositivos eletrônicos ou habilidades
digitais, o que as impede de se beneficiar plenamente das informações,
serviços e oportunidades disponíveis online.

Dado os fatos expostos e analisados, para resolver a exclusão digital e


reduzir a desigualdade tecnológica, é importante investir em
infraestrutura de internet, fornecer acesso gratuito ou subsidiado à
internet em áreas carentes, oferecer treinamento e capacitação digital
para pessoas de todas as idades e promover programas de inclusão digital
em escolas e comunidades. Além disso, é necessário desenvolver políticas
públicas que incentivem a inclusão digital e garantam que todos tenham
oportunidades iguais de acesso e uso da tecnologia.

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