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Universidade Pedagógica
Maputo
2020
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Universidade Pedagógica
Maputo
2020
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Indice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 10
Bibliografia ..................................................................................................................... 11
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Introdução
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Tudo que a gente conhece de computação científica começou pelas mãos de uma
mulher; Em 1843, a inglesa Ada Lovelace criou o primeiro algoritmo do mundo, parte
de uma máquina de cálculo.
De acordo com o Eurostat, das cerca de 8.4 milhões de pessoas que estavam
empregadas na União Europeia como especialistas em TIC em 2017, apenas 17,2% são
mulheres.
Em Moçambique maior parte das mulheres vivem em áreas rurais onde o número de
computadores é virtualmente insignificante. As escolas rurais não tem computadores,
visto que as escolas fora da capital administrativa distrital não estão ligadas à rede
nacional devido à sua localização remota. Embora seja verdade que a população rural
como um todo está largamente excluída das TICs, as mulheres tem claramente um
acesso muito mais limitado. Tal situação deve-se principalmente ao alto índice de
analfabetismo entre as mulheres rurais, mas também se deve em parte aos valores
culturais que confinam a tecnologia e iniciativas inovadoras à esfera de influência
masculina.
Tal como nas restantes partes do mundo, a experiência em Moçambique mostrou que há
factores socioculturais que impedem o uso das TICs pelas mulheres, particularmente
nas áreas rurais:
Desafios e oportunidades
Em uma sociedade cada vez mais conectada, estimular a participação de mulheres neste
mercado é fundamental para combater a desigualdade de gênero e aprimorar o
desenvolvimento da própria tecnologia. Afinal, quanto mais diversas forem as equipes,
mais criativas e inovadoras tendem a ser as soluções criadas.
Estima-se que o sector das tecnologias irá criar 500 000 novos postos de trabalho até
2020. Infelizmente, as mulheres europeias correm o risco de passar ao lado desta
oportunidade e, para contrariar a tendência atual é necessário incentivar as raparigas e as
mulheres mais jovens a escolher uma carreira profissional neste sector.
Integrar a igualdade de género nas TICs não é meramente garantir um maior uso das
TICs pelas mulheres, é também transformar o sistema das TICs. Isso envolve múltiplas
intervenções de vários actores, incluindo:
o Combinação das TICs com formas alternativas de comunicação social tais como
rádio, drama, etc. para maximizar o alcance nas áreas rurais e responder aos
altos índices de analfabetismo;
Conclusão
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Bibliografia
https://www.acegis.com/2018/04/mulheres-e-raparigas-nas-tic/
http://www.muleide.org.mz/index.php/noticias/56-mulheres-usam-menos-da-internet-
em-mocambique
https://www.uem.mz/index.php/noticias-recentes/290-lancada-iniciativa-jovens-
mulheres-nas-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao