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NORMA REGULAMENTADORA -

NR-13
COMENTANDO A NR-13
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE
CALDEIRAS
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE VASOS
SOB PRESSÃO.
INSTALAÇÕES E MANUTENÇÃO.
www.caltecengenharia.com.br
caltecengenharia@caltecengenharia.com.br
PROFESSOR:engº. ANTONIO BASILE
e-mail: basileantonio@hotmail.com
NR-13

Em tempos de globalização, a dinâmica social exige dos


profissionais atualização constante.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada,
exigindo que os profissionais busquem atualização
constante, a todo momento, por toda a nossa vida.
É preciso, pois promover, tanto para nós docentes como
para os alunos da educação profissional, as condições
que propiciem o desenvolvimento de novas formas de
ensinar e aprender, favorecendo o trabalho em
equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre
outros aspectos, ampliando suas possibilidades de
atuar com autonomia, de forma competente.
NR-13

Meio ambiente...
Higiene e Segurança no Trabalho...
Saude do Trabalhador...
O que é que nós temos a ver com isso?
Há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o MEIO AMBIENTE; e a
questão da Saúde e Segurança no trabalho.
As indústrias e os negócios são a base da economia
moderna.
Os impactos no meio ambiente muito frequentemente
decorrem do tipo de indústria existente no local, do
que ela produz e, principalmente, de como produz.
NR-13
É preciso entender que todas as atividades humanas
transformam o ambiente. Estamos sempre retirando
materiais da natureza, transformando-os e depois
jogando o que “sobra” de volta ao ambiente natural.
Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários
para produzir bens, altera-se o equilíbrio dos
ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de
diversos recursos naturais que não são renováveis ou,
quando o são, têm sua renovação prejudicada pela
velocidade da extração, superior à capacidade da
natureza para se recompor. É necessário fazer planos
a curtíssimo prazo, para diminuir os impactos que o
processo produtivo causa a natureza.
NR-13
Com o crescimento da industrialização e a
sua concentração em determinadas áreas, o
problema da poluição aumentou e se
intensificou. A questão da POLUIÇÃO do ar
e da água é bastante complexa, pois as
emissões poluentes se espalham de um
ponto fixo para uma grande região,
dependendo dos ventos, do curso da água e
das demais CONDIÇÕES AMBIENTAIS,
tornando mais difícil localizar com precisão,
a origem do problema.
NR-13
É importante repetir que, quando as indústrias depósitam
no solo os resíduos, quando lançam efluentes sem
tratamento em rios, lagos e demais corpos hídricos,
causam danos ao meio ambiente.
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua
acumulação do lixo mostram a falha básica de nosso
sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se
as matérias-primas através de processos de produção
desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos.
Fabricam-se produtos de utilidade limitada que,
finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros.
Produzir, consumir e dispensar bens desta forma,
obviamente, não é sustentável.
NR-13
O MEIO AMBIENTE pode absorver resíduos, redistribuí-
los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a
Terra possui uma capacidade limitada de produzir
recursos renováveis, sua capacidade de receber
resíduos também é restrita, e a de receber resíduos
tóxicos praticamente não existe.
Precisamos introduzir novos processos que reduzam o
uso de matérias-primas e energia, diminuindo os
resíduos e impedindo a POLUIÇÃO.
Cada indústria tem suas próprias características. Mas já
sabemos que a conservação de recursos é
importante. Deve haver crescente preocupação com a
qualidade, durabilidade, possibilidade de conserto e
vida útil dos produtos.
NR-13 – EXEMPLO DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL.
NR-13
A preocupação com o meio ambiente, o impacto
ambiental, o descarte de resíduos industrias, nos
leva a pesquisar novas fontes de energias
renováveis.
A concientização das indústrias, com relação aos
seus funcionários, para a certificação e
qualificação, através de TREINAMENTO, observa-
se os bons resultados alcançados por quem
investe em cursos.
Conhecimento é a chave do sucesso, através da
leitura técnica, para um melhor desempenho e
todos querem e exigem do outro; isto neste novo
cenário profissional.
NR-13 – TECNOLOGIA
NR-13

As empresas precisam não só continuar reduzindo a


poluição como também buscar novas formas de
economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a
poluição, o lixo, o uso de matérias-primas. Reciclar e
conservar energia são atitudes essenciais no mundo
contemporâneo. É difícil ter uma visão única que seja
útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta
desafios diferentes e pode se beneficiar de sua própria
visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público,
as empresas, as cidades e as nações) podemos
decidir quais alternativas são mais desejáveis e
trabalhar com elas.
NR-13
 Infelizmente, tanto os indivíduos quanto as
instituições só mudarão as suas práticas quando
acreditarem que seu novo comportamento lhes trará
benefícios – sejam estes financeiros, para sua
reputação ou para sua Segurança,
 A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa
ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas bem-
informadas a favor de bens e serviços sustentáveis.
A tarefa é criar condições que melhorem a
capacidade de as pessoas escolherem, usarem e
disporem de bens e serviços de forma sustentável.
NR-13
 Além dos impactos causados na natureza, diversos são os
malefícios à saúde humana provocados pela poluição do ar,
dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos
produtivos alguns riscos à Saúde e Segurança do
Trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão
que preocupa os empregadores, empregados e governantes, e
as consequências acabam afetando a todos.
 De um lado, é necessário que os trabalhadores adotem um
comportamento seguro no trabalho, usando os Equipamentos
de Proteção Individual e Coletiva, do outro lado, cabe aos
empregadores prover a empresa com esses equipamentos,
orientar quanto ao seu uso, fiscalizar as conndições da cadeia
produtiva e a adequação dos equipamentos de proteção.
NR-13 - EXEMPLO EQUIPAMENTO
PARA PROTEÇÃO AMBIENTAL.
NR-13
 A redução do número de acidentes só será possível,
à medida que cada um – trabalhador, patrão e
GOVERNO – assuma, em todas as situações,
atitudes preventivas, Mentes Prevencionistas,
capazes de resguardar a Segurança de todos.
 Deve-se considerar, também, que cada indústria
possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é
necessário analisá-lo em sua especificidade, para
determinar seu impacto sobre o MEIO AMBIENTE,
sobre a SAÚDE e os riscos que o sistema oferece à
SEGURANÇA dos trabalhadores, propondo
alternativas que possam levar à melhoria de
condições de vida para todos.
NR-13
 Da conscientização, partimos para a ação: cresce,
cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados a cerca
dessas questões, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar
da nossa saúde. Mas, isso ainda não é
suficiente...faz-se preciso ampliar tais ações, e a
educação é um valioso recurso que pode e deve ser
usado em tal direção.
 Lembro que, no seu exercício profissional diário, você
deve agir de forma harmoniosa com o AMBIENTE,
zelando também pela SEGURANÇA e SAÚDE de
todos no trabalho.
NR-13
 13.1 - CALDEIRAS A VAPOR -
DISPOSIÇÕES GERAIS.
 As caldeiras a vapor são equipamentos destinados a
produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia,
executando os refervedores (tipo de trocador destinado a
produzir e acumular vapor, mas cuja pressão interna não
excede a atmosférica) e equipamentos similares,
utilizados em Unidades de Processo.
 Refervedores – tipo de trocador destinado a produzir
e acumular vapor, mas cuja pressão interna não
excede a atmosférica.
NR-13
 NOTA:
 Para efeito da NR-13, são considerados CALDEIRAS os
equipamentos que simultaneamente geram e acumulam
vapor de água ou outro fluido.
 O vapor pode ser usado em diversas condições, tais
como em baixa pressão, em alta pressão, saturado,
superaquecido, etc. Pode ser produzido, também, por
diferentes tipos de equipamento nos quais estejam
incluídas as CALDEIRAS.
 Não devem ser considerados caldeiras os seguintes
equipamentos:
 Trocadores de calor dos tipos Reboiler, Kettle,
refervedores, etc., cujo projeto de construção obedece a
critérios referentes aos vasos de pressão;........ (continua)
NR - 13
 Equipamentos com serpentina sujeita à chama direta ou
gases aquecidos, e que geram, porém não acumulam,
vapor, tais como fornos, geradores de circulação forçada
e outros;
 Serpentinas de fornos ou de vasos de pressão que
aproveitam o calor residual, para gerar ou superaquecer
vapor;
 Caldeiras que utilizam fluido térmico e não o vaporizam.
 ATENÇÃO:
 As unidades instaladas em veículos, tais como caminhões
e navios, devem respeitar esta Norma Regulamentadora
(NR) nos itens aplicáveis, e para os quais não existia
normalização ou regulamentaçaão mais específica.
NR-13
 13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se profissional
habilitado o que tem competência legal para o exercício da
profissão de engenheiro nas atividades referentes ao projeto de
construção, acompanhamento de operação e manutenção,
inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos sob
pressão em conformidade com a regulamentação profissional
vigente no País.
 Com relação aos subitens da NR-13 que fazem menção ao
profissional habilitado, vale destacar:
 Os conselhos federais, tais como o Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e o Conselho
Federal de Química (CFQ), são responsáveis pela definição,
nas suas respectivas áreas, da competência e esclarecimento
das dúvidas referentes à regulamentação profissional;
....(continua)....
NR-13
 A Resolução nº. 218, de 29/06/73, do CONFEA, a Decisão
Normativa nº. 029/88, do CONFEA, e a Decisão Normativa nº.
045/92, também do CONFEA, estabelecem, como habilitados,
os profissionais da área de engenharia mecânica e de
engenharia naval, bem como os engenheiros civis, com as
atribuições conferidas pelo art. 28 do Decreto Federal nº.
23.569/33, que tenham cursado as disciplinas de
termodinâmica e suas aplicações e transferência de calor, ou
equivalentes com denominações distintas, independente do
número de anos decorridos desde a sua formatura;
 Para atender ao art. 188 da CLT bem como à Lei nº. 5.194, de
24/12/66, o registro no conselho regional de profissionais
citado no item anterior é a única comprovação necessária a ser
exigida do profissional habilitado;
 ....(continua)....
NR-13
 Os comprovantes de inscrição, emitidos anteriormente
para esse fim pelas Delegacias Regionais do Trabalho
(DRT's) do então Ministério do Trabalho, não possuem
validade;
 Os engenheiros diplomados em outras modalidades não
citadas anteriormente devem requerer ao respectivo
conselho regional, caso haja interesse pessoal, o estudo
de suas possíveis habilidades para a inspeção de
caldeiras e vasos sob pressão, em função do seu
currículo escolar;
 Os laudos, relatórios e pareceres somente terão valor
legal, quando assinados por profissional habilitado;
 ....(continua)...
NR-13
 Conforme estabelecido pelo CONFEA/CREA, as empresas
prestadoras de serviço que se propõem a executar as
atividades prescritas neste subitem são obrigadas a se
“Registrar no Respectivo Conselho Regional”, indicando o
responsável técnico legalmente habilitado;
 O profissional habilitado pode ser consultor autônomo,
empregado de empresa prestadora de serviço ou empregado
da empresa proprietária do equipamento. Pressão máxima de
trabalho permitida (PMTP) ou pressão máxima de trabalho
admissível (PMTA) é o maior valor de pressão compatível com
o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as
dimensões do equipamento e seus parâmetros operacionais.
 Parâmetros operacionais – são variáveis, tais como pressão,
temperatura, vazão, etc., preestabelecidas no projeto de cada
equipamento.
NR-13
 Esta NR não inclui as regras para projeto e pressupõe que os
equipamentos tenham sido construídos de acordo com as
normas e códigos de reconhecimento internacional.
 Códigos – publicações periódicas, incluindo adendos,
elaboradas por uma sociedade, associação ou instituto, que
regulamentam a fabricação, montagem, controle de qualidade,
etc., dos “Vasos Sob Pressão”, “Caldeiras” ou outros
equipamentos.
 A PMTA é calculada ou determinada, utilizando as fórmulas e
tabelas disponíveis no código de projeto da caldeira. Essas
fontes levam em consideração:
 As dimensões e geometria de cada parte da caldeira (por
exemplo, o diâmetro, espessuras, etc.);
 A resistência dos materiais (valores de tensão máxima
admissível dependentes da temperatura);
 Outros fatores específicos de cada situação.
NR-13 – CALDEIRA A VAPOR
 Veja figura.
NR-13
 NOTA:
 É importante destacar que o valor da PMTA pode-se
alterar ao longo da “Vida da Caldeira” em função da
redução da resistência mecânica dos materiais, redução
das espessuras dos diferentes componentes, etc.
 A atualização dos valores da PMTA deve ser feita em
conformidade com os procedimentos registrados no
prontuário da caldeira, segundo o subitem 13.1.6, alínea
“a” desta NR.
 Quando ocorrer alteração no valor da PMTA da caldeira
deverão ser executados os ajustes necessários nas
pressões de abertura das válvulas de segurança na placa
de identificação e outros elementos de controle
dependente deste valor.
NR-13
 Válvulas de Segurança – dispositivos que automaticamente
descarregam a sobrepressão existente no interior dos “Vasos
Sob Pressão” ou “Caldeiras”, para restabelecer os valores.
 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos
seguintes itens:
 a) - válvula de segurança com pressão de abertura ajustada
em valor igual ou inferior à PMTA;
 b) – instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;
 c) – injetor ou outro meio de alimentação de água,
independente do sistema principal, em caldeiras a combustível
sólido;
 d) sistema de drenagem rápida de água em caldeiras de
recuperação de álcalis;
 e) sistema de indicação para o controle do nível de água ou
outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação
deficiente.
NR-13
 ATENÇÃO: - As válvulas de segurança (alínea “a” deste
subitem), mesmo que ajustadas para abertura na PMTA,
deverão ser:
 Adequadamente projetadas;
 Adequadamente instaladas;
 Adequadamente mantidas;
 Para os casos em que estas premissas não forem
atendidas, a válvula de segurança será considerada
inexistente.
 Observação:
 Regulagem das válvulas de segurança: pressão de
abertura é igual a PMTA + 6% e pressão de
fechamento é a pressão de disparo menos 10%.
NR-13
 O acréscimo de pressão, permitido durante a descarga da
válvula de segurança, deve ser, no máximo, o
recomendado no código de projeto do equipamento.
 No caso específico do código ASME, seção I, as
caldeiras com superfície de aquecimento superior a 47 m2
devem possuir duas válvulas de segurança. Neste caso, é
permitido um acréscimo de pressão durante a descarga,
com duas válvulas abertas, no máximo de 6% da PMTA.
 ATENÇÃO:
 A quantidade e o local de instalação das válvulas de
segurança deverão atender aos códigos ou normas
técnicas aplicáveis.
NR-13
 A existência pelo menos de um instrumento que indique a
pressão do vapor acumulado (alínea “b” do subitem
13.1.4) pressupõe que este se encontre corretamente
especificado, instalado e mantido.
 O mostrador do instrumento indicador de pressão pode
ser analógico ou digital, e instalado na própria caldeira ou
na “Sala de Controle”.
 Entende-sse por sistema de indicação de nível de água
(alínea “e” deste subitem) qualquer dispositivo com função
equivalente à dos visores da coluna de água.
 ATENÇÃO:
 Caso a coluna de água não possa ser lida corretamente
por vazamento ou bloqueio, deverá ser imediatamente
iniciado o procedimento de paralisação da CALDEIRA.
NR-13 – INDICADORES, VISOR E
TRANSMISSOR DE NÍVEL
 Veja figura.
NR-13
 13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada no seu corpo,
em local de fácil acesso e bem visível, placa de
identificação indelével que contenha, pelo menos, as
seguintes informações:
 a) fabricante da caldeira;
 b) número de ordem fornecido pelo fabricante;
 c) ano de fabricação;
 d) pressão máxima de trabalho admissível;
 e) pressão de teste hidrostático;
 f) capacidade de produção de vapor;
 g) área da superfície de aquecimento;
 h) código do projeto e ano de edição.
NR-13
 TESTE HIDROSTÁTICO – teste de resistência de
equipamentos. É realizado por meio de injeção de água sob
pressão nos equipamentos, a fim de verificar sua
estanqueidade, ou seja, a não-apresentação de vazamentos.
 Além das informações mencionadas neste subitem, a placa
poderá conter outros dados a critério do estabelecimento.
 A placa de identificaçaão deve ser fabricada em material
resistente às intempéries, tal como alumínio, bronze, aço
inoxidável, etc.; possuir caracteres gravados de forma indelével
em lingua portuguesa; ser fixada no corpo da caldeira através
de rebites, parafusos ou soldas. Deve-se tomar cuidado para
não fixar a placa em partes que possam ser removidas da
caldeira, tais como bocas de visita, chapas de isolamento
térmico, etc.
NR-13
 BOCAS DE VISITA – aberturas no equipamento que
permitem o acesso ao seu interior.
 Em muitas placas de identificação de caldeiras, é possível
observar medidas de pressão registradas em diferentes
unidades, tais como kgf/cm2, bar, psi, etc.
 Na realidade, as medidas de pressão deve sempre ser
expressas em pascal (Pa), uma vez que o Brasil é
signatário do sistema internacional de unidades (SI) de
acordo com o Decreto-Lei nº. 81.621 de 03/05/78.
 Assim, para facilitar a conversão de valores, encontra-se,
a seguir, uma tabela que apresenta as equivalências entre
as diversas unidades de pressão.
 Veja página 24 da apostila NR-13 comentada.
NR-13
 ATENÇÃO:
 A tabela está de acordo com o Sistema Internacional de
unidades (SI). A unidade oficial para pressão, no (SI), é o
pascal (Pa).
 13.1.5.1 Além da placa de identificação, devem constar, em
local visível, a indicação da categoria da caldeira, conforme
definida no subitem 13.1.9 desta NR, e o seu número ou código
de identificação. Essas informações podem ser escritas na
própria caldeira, em local de fácil visualização, devendo ter
dimensões tais que permitam sua rápida identificação.
 Em vez de escritas diretamente, as informações também
podem constar em uma placa, legível e afixada em local de
fácil acesso.
NR-13 – PLACA IDENTIFICAÇÃO
 Veja figura.
NR-13
 13.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento
onde estiver instalada, a seguinte documentação
devidamente atualizada:
 a)prontuário da caldeira com as seguintes informações:
 Código do projeto e ano de edição;
 Especificação dos materiais;
 Procedimentos utilizados na fabricação, montagem,
inspeção final e determinação da PMTA;
 Conjunto dos desenhos e demais dados necessários ao
monitoramento da vida útil da caldeira;
 Características funcionais;
 Dados dos dispósitivos de segurança;
 Ano de fabricação;
 Categoria da caldeira;
NR-13
 b) registro de segurança em conformidade com o subitem
13.1.7;
 c) projeto de instalação de acordo com o item 13.2;
 d) projetos de alteração ou reparo conforme os subitens 13.4.2
e 13.4.3;
 e) relatórios de inspeção segundo os subitens 13.5.11,13.5.12
e 13.5.13.
 A maior parte da documentação exigida neste subitem (13.1.6),
em particular a que se refere ao “Prontuário” da caldeira alínea
“a”), deve ser fornecida, o mais detalhadamente possível, pelo
próprio fabricante do equipamento.
 Prontuário – parte da documentação de uma caldeira ou vaso
sob pressão que engloba in formações, como o ano de
fabricação, características funcionais, conjunto dos desenhos e
demais dados necessários ao monitoramento da “vida útil do
equipamento”.
NR-13
 NOTA: - Manter e preservar esta documentação
atualizada é importante não só para determinar os
parâmetros operacionais das caldeiras como também
preparar e executar as atividades de inspeção e
manutenção dos equipamentos.
 Por isso, os documentos especificados neste subitem
deverão ficar disponíveis na unidade onde a caldeira
estiver instalada, para que possam ser facilmente
consultados. Entretanto, não é necessário que toda a
documentação fique arquivada em um único local da
mesma unidade.
 NOTA: - É recomendável, porém, agrupar todos os
documentos que compõem o “Prontuário da Caldeira”.
NR-13
 Quanto ao procedimento utilizado para a determinação da
PMTA (alínea “a”, terceiro item), ele deverá explicar o roteiro
para o seu estabelecimento passo a passo, incluindo as
tabelas, ábacos, etc, que porventura precisem ser consultados.
 NOTA: - entende-se por vida útil da caldeira, a que se refere a
alínea “a” deste subitem, o período de tempo entre a data de
fabricação e a data na qual tenha sido considerada inadequada
para uso. A documentação, atualizada, deve ser mantida
durante a vida do equipamento.
 13.1.6.1 quando inexistente ou extraviado, o prontuário da
caldeira deverá ser reconstituído pelo proprietário, com a
responsabilidade técnica do fabricante ou de profissional
habilitado, citado no subitem 13.1.2, sendo imprescendível a
reconstituição das características funcionais, dos dados
relativos aos dispositivos de SEGURANÇA e dos
procedimentos para a determinação da PMTA.
NR-13
 Embora seja exigência desta NR, nem todo o estabelecimento
possui a documentação relativa ao prontuário da caldeira.
Neste caso, é fundamental reconstituir seus itens, sendo
indispensável a recuperação dos dados referentes às
características funcionais da caldeira, aos seus dispositivos de
segurança e aos procedimentos empregados para a
determinação do PMTA. Tal reconstituição é da
responsabilidade do proprietário da caldeira, que, para tanto,
pode-se utilizar dos serviços do fabricante, de empresa
especializada ou, ainda, do profissional habilitado.
 13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de
estabelecimento, os documentos mencionados nas alíneas “a”,
“d” e “e” do subitem 13.1.6 deverão acompanhá-la.
NR-13
 De acordo com este subitem, os documentos do
prontuário, de alteração ou reparo e, ainda, os relatórios
de inspeção da caldeira necessariamente acompanham o
equipamento. Registro de SEGURANÇA também poderá
seguir com a CALDEIRA a critério do estabelecimento
onde esteve instalada. Já o projeto de instalação não
acompanhará o equipamento, porque deverá ser
elaborado um novo projeto característico das futuras
instalações.
 13.1.6.3 O proprietário da caldeira deverá apresentar,
quando exigido pela autoridade competente do órgão
regional do Ministério do Trabalho, a documentação
mencionada no subitem 13.1.6.
NR-13
 A autoridade competente do órgão regional do hoje
denominado Ministério do Trabalho e Emprego (Delegacia
Regional do Trabalho, DRT), a que se refere este
subitem, é o Delegado Regional do Trabalho na sua
jurisdição.
 NOTA: - Como é datada de 1984, a NR-13 usa a
nomenclatura Ministério do Trabalho, MTb, para designar
o atualmente denominbado Ministério do Trabalho e
Emprego.
 13.1.7 O registro de SEGURANÇA deve ser constituído
de livro próprio, com as páginas numeradas, ou outro
sistema equivalente, onde devem ser registradas:
 a) as ocorrências importantes, capazes de influir nas
condições de segurança da caldeira;
NR-13
 b) as ocorrências de inspeções de segurança
periódicas e extraordinárias, devendo constar o nome
legível e assinatura de profissional habilitado, citado
no subitem 13.1.2, e do operador da caldeira
presente na ocasião da inspeção. O registro de
segurança, composto de um livro exclusivo para cada
caldeira, deve ser preenchido e assinado durante o
periódo de inspeção do equipamento.
 É importante que sejam registradas neste livro
somente as ocorrências, relacionadas à caldeira, que
possam afetar, positiva ou negativamente, a
integridade física do ser humano.
NR-13
 Observação:
 São exemplos típicos de ocorrência importante a ser
registradas: as explosões, incêndios, vazamentos, ruptura
de componentes da caldeira, operação em condições fora
a das previstas pelo projeto , paradas de emergência,
realização de testes na caldeira (hidrostáticos e de
automação), dispositivos de segurança, etc.
 Dispositivos de Segurança: - mecanismos projetados e
construídos para proteger os vasos de pressão e a
caldeira. Válvulas de alívio, válvulas de segurança, discos
de ruptura , plugues fusíveis são exemplos de dispositivos
de segurança para evitar as sobrepressões nos
equipamentos.
NR-13
 Por ocasião da inspeção da caldeira, o profissional
habilitado, contratado pelo estabelecimento para este
fim,ou o profissional habilitado do serviço próprio de
inspeção de equipamentos deverão anotar , no
registro de segurança, a data e o tipo da inspeção de
segurança que está sendo realizada na caldeira. O
profissional habilitado deve solicitar a assinatura do
operador da caldeira ou, na sua ausência, de outro
operador, no referido registro de segurança.
 NOTA: - A assinatura objetiva comprovar que a
caldeira está sendo inspecionada e não implica
responsabilidade por parte do operador na atividade
de inspeção.
NR-13
 Em lugar do livro para registro das ocorrências de
inspeção da caldeira, a empresa pode utilizar outro
sistema ( por exemplo, informatizado), desde que, de fato,
apresente a mesma segurança contra BURLA, permita
assinatura nas ocasiões indicadas e seja de fácil consulta.
 BURLA : - fraude, falsificação.
 Também é prática, nas unidades industriais, o
preenchimento do livro de turno ou livro de passagem de
serviço, ou similar, que pode ser aceito como registro de
segurança, desde que atenda ao disposto no subitem
13.1.7.
 13.1.7.1 Caso a caldeira venha a ser considerada
inadequada para uso, o registro de segurança deve conter
tal informação e receber encerramento formal.
NR-13
 Se a caldeira for considerada inadequada para uso futuro,
o respectivo registro de segurança deverá apresentar
claramente os motivos pelos quais está sendo tomada tal
decisão. O encerramento formal do registro de segurança
será feito por profissional habilitado e comunicado,
através do relatório de inspeção de segurança
extraordinária, à representação sindical da categoria
profissional predominante no estabelecimento, conforme
determinado no subitem (13.5.12). Ao órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego, também deverá ser
informado este fato, caso tenha sido exigida a
apresentação dos documentos da caldeira anteriormente,
conforme previsto no subitem 13.1.6.3.
NR-13
 PRECAUÇÃO: - Se considerada inadequada,
recomenda-se a inutilização da caldeira antes do
descarte, para evitar uso posterior.
 13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve
estar sempre à disposição para a consulta dos
operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção,
assim como das representações dos trabalhadores e do
empregador, na comissão interna de prevenção de
acidentes (CIPA), devendo o proprietário assegurar pleno
acesso a tal informação. Toda a documentação, já
mencionada no subitem 13.1.6, deverá estar sempre
disponível dentro do estabelecimento onde a caldeira se
encontra instalada.
NR-13
 Nota: Nos casos em que for necessária a retirada da
documentação do estabelecimento, deverá ser
providenciado sua duplicação.
 13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são
classificadas em três categorias, conforme se segue:
 a) as caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão
de operação é igual ou superior a 1960 kPa (19,98
kgf/cm2);
 b) as caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão
de operação é igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm2) e
o volume igual ou inferior a 100 litros;
 c) as caldeiras da categoria B são as que não se
enquadram nas categorias anteriores.
NR-13
 O critério adotado por esta NR, para a classificação das
caldeiras, leva em conta a pressão de operação e o
volume interno da caldeira. Tal conceito, também adotado
por outras normas intercambiáveis, representa a energia
disponível em uma caldeira. Assim, quanto maior a
energia, maiores os riscos envolvidos. A capacidade de
produção de vapor da caldeira (t/h, kg/h) não é indicativa
do risco, já que não considera a pressão do vapor
produzido ou o volume de vapor armazenado.
 PRESSÃO DE OPERAÇÃO: - pressão interna em que
um equipamento opera. A subdivisão em três categorias
distintas facilita a adoção de critérios diferenciados de
operação, segurança, manutenção e inspeção
compatíveis com o risco apresentado pelas caldeiras.
NR-13
 13.2 Instalação de caldeiras a vapor.
 13.2.1 A autoria do projeto de instalação de caldeiras a vapor,
no que concerne ao atendimento desta NR, é de
responsabilidade do profissional habilitado, conforme citado no
subitem 13.1.2, devendo obedecer aos aspectos de segurança,
saúde e meio ambiente previstos na NR, convenções e
disposições legais aplicáveis.
 De acordo com este subitem, a autoria do projeto de instalação
de caldeiras é de responsabilidade do profissional habilitado.
No entanto, sempre que, na elaboração do projeto, o
profissional habilitado solicitar a participação de outros
profissionais, especializados e legalmente habilitados, estes
serão tidos como responsáveis pela parte que lhes diga
respeito, e explicitamente mencionados como autores das
partes que houverem executado.
NR-13
 NOTA:
 O projeto de instalação deverá conter os documentos,
plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios,
análises, normas e especificações devidamente
assinados pelos profissionais legalmente habilitados que,
de fato, participaram da sua elaboração.
 13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento deverão
ser instaladas na “Casa de Caldeiras” ou em local
específico para tal fim, denominado “Área de Caldeiras”.
 NOTAS:
 Deverá ser entendido como “Casa de Caldeiras” um local
reservado ao estabelecimento, delimitado por paredes ou
divisórias, devidamente coberto e provido de ventilação,
iluminação e saídas, onde serão instaladas as caldeiras.
NR-13
 Deverá ser entendido como “Área da Caldeira” um
local aberto, dentro da unidade de processo, onde as
caldeiras não fiquem confinadas, destinado à
instalação desses equipamentos. Nas “Áreas de
Caldeiras”, tais equipamentos poderão ficar expostos
ou não à ação do tempo.
 A opção por instalar as caldeiras em ambiente
confinado, ou seja, na “Casa de Caldeiras”, ou em
ambiente aberto, isto é, na “Área de Caldeiras”, será
definida na fase do projeto, segundo a avaliação
técnica da própria empresa por ele responsável.
NR-13
 13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a
“Área de Caldeiras” deverá satisfazer aos seguintes requisitos:
 a) Estar afastada no mínimo de três metros:
 Das outras instalações do estabelecimento;
 Dos depósitos de combustíveis, excetuando os reservatórios
para partida com até 2000 litros de capacidade;
 Do limite de propriedade de terceiros;
 Do limite com as vias públicas;
 b) Dispor pelo menos de duas saídas amplas,
permanentemente desobstruídas e dispostas em direções
distintas;
 c) Dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e
manutenção da caldeira, e, para funcionar como guarda-corpos
vazados, os vãos deverão ter dimensões que impeçam a
queda de pessoas;
NR-13
 d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material
particulado, provenientes da combustão, para fora da área de
operação, atendendo às normas ambientais vigentes;
 e)dispor de iluminação conforme as normas oficiais vigentes;
 f) ter sistema de iluminação de emergência, se operar à noite.
 NOTA:
 Note-se que este subitem 13.2.3 diz respeito, especificamente, às
caldeiras instaladas em ambientes abertos.
 No tocante à alínea “e”, a NR-17 (Ergonomia), subitem 17.5.3.3,
determina que os níveis mínimos de iluminamento a serem
observados nos locais de trabalho são os valores de iluminância
estabelecidos na NBR- 5413.
 Atenção: Deve ser entendido como sistema de iluminação de
emergência, a que se refere a alínea “f” deste subitem, todo
sistema que, em caso de falha no fornecimento de energia
elétrica, consiga manter adequadamente iluminados os pontos
estratégicos à operação da caldeira.
NR-13
 São exemplos destes sistemas as lâmpadas ligadas a baterias
que se autocarregam nos períodos de fornecimento normal,
geradores movidos a vapor ou motores a combustão, etc.
 13.2.3 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente
confinado, a “Casa de Caldeiras” deverá satisfazer aos
seguintes requisitos:
 a) constituir prédio separado, construído de material resistente
ao fogo, podendo ter apenas uma parede adjacente a outras
instalações do estabelecimento, porém com outras paredes
afastadas, no mínimo, três metros das outras instalações, do
limite de propriedade de terceiros, do limite com vias públicas e
de depósitos de combustíveis, excetuando os reservatórios
para partida com até 2000 litros de capacidade;
 b)dispor pelo menos de duas saídas amplas, permanentemente
desobstruídas e dispostas em direções distintas;
NR-13
 c)dispor pelo menois de duas saídas amplas,
permanentemente desobstruídas e diapostas em direções
dist6intas;
 d)dispor de sensor para a detecção de vazamento de gás,
quando se tratar de caldeira a combustível gasoso;
 e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
 f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e
manutenção de caldeira, e, para funcionar como guarda-corpos
vazados, os vãos deverão ter dimensões que impeçam a
queda de pessoas;
 Atenção: - Guarda-corpos – proteção à meia-altura, para
resguardar o trabalhador.
 g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material
particulado, provenientes da combustão, para fora da área de
operação, atendendo às normas ambientais vigentes;
NR-13
 h) dispor de iluminação conforme as normas oficiais
vigentes e ter sistema de iluminação de emergência.
 NOTA:
 Note-se que este subitem trata, especificamente, das
caldeiras instaladas em ambientes confinados.
 13.2.4 Constitui risco grave e iminente o não
atendimento aos seguintes requisitos:
 a) para as caldeiras instaladas em ambienbtes
aberto, as alíneas “b”,”d” e “f” do subitem 13.2.3
desta NR;
 b) para as caldeiras da catgegoria A instaladas em
ambientes confinados, as alíneas “a”, “b”, “c”, “d”,”e”,
“g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR.

NR-13
 NOTA:
 Este subitem 13.2.5 da NR-13 determina os requisitos que
devem ser necessariamente atendidos, quando da
instalação de caldeiras em ambientes abertos ou
confinados, como forma de previnir acidentes graves.
 13.2.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao
disposto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4, deverá ser
elaborado projeto alternativo de instaqlação com medidas
complementares de segurança que permita a atenuação
dos riscos.
 Caso o estabelecimento não possa atender às exigências
fixadas nos subitem 13.2.3 ou 13.2.4 desta NR, ou
obedecer aos aspectos de SEGURANÇA, saúde e Meio
ambiente previstos nas demais NR, convenções ou (cont.)
NR-13
 (cont.) ou disposições legais, deverá ser elaborado um
projeto alternativo com medidas para a redução de riscos.
Tal requisito aplica-se tanto às instalações já existentes
quanto às novas.
 Desta forma, o projeto alternativo deverá priorizar a
implantação de procedimentos que melhorem a
confiabilidade operacional da caldeira, como, por
exemplo:
 Realização de inspeções com maior frequência e maior
rigor quanto à aplicação de exames não-destrutivos;
 Nota: Exames não-destrutivos – testes realizados em
equipamentos, a fim de verificar sua integralidade física,
sem afetá-la.
NR-13
 Aperfeiçoamento dos sistemas de controle;
 Atendimento aos requisitos mais apurados de qualidade e
tratamento da água, independentemente da pressão, de
acordo com o subitem 13.3.3;
 Redução da pressão operacional, quando possível;
 Emprego de combustíveis de melhor qualidade.
 13.2.6.1 O projeto alternativo de instalação do
equipamento deverá ser apresentado ao sindicato da
categoria profissional predominante no estabelecimento.
 13.13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto
no subitem 13.2.6.1, a intermediação do órgão regional do
MTE poderá ser solicitada por qualquer uma das partes,
e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão.
NR-13
 13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria A
deverão possuir painel de instrumentos instalado
em sala de controle, construída segundo NR's
aplicáveis.
 Toda caldeira classificada como categoria A (se
necessário, consulte o subitem 13.1.9, alínea “a”)
deverá possuir painel de instrumentos ou console
de sistema digital instalado em sala de controle.
 No caso dos estabelecimentos com mais de uma
caldeira, é permitida a instalação dos
instrumentos de todos as caldeiras na mesma
sala de controle.
NR-13
 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS.
 13.3.1 Toda caldeira deve possuir um manual de
operação (manutenção e instalação) atualizado, em
língua portuguesa, em local de fácil acesso aos
operadores, que contenha no mínimo:
 a) Os procedimentos de partidas e paradas;
 b) Os procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;
 c) Os procedimentos para situações de emergência;
 d) os procedimentos gerais de segurança, saúde e
preservação do meio ambiente.
 O manual de operação da caldeira deve estar sempre
disponível para a consulta dos operadores, em local
próximo ao posto de trabalho.
NR-13
 Nota:
 Todas as alterações ocorridas nos procedimentos
operacionais ou nas características das caldeiras deverão
ser de pleno conhecimento dos seus operadores e
prontamente incorporadas aos respectivos manuais, a fim
de mantê-los continuamente atualizados.
 13.3.2 Os instrumentos e controles das caldeiras deverão
ser mantidos calibrados e em boas condições
operacionais, constituindo condição de risco grave e
iminente o emprego de artifícios que neutralizem os
sistemas de controle e segurança da caldeira.
 Todos os instrumentos e controles que interfiram na
SEGURANÇA DA CALDEIRA deverão ser calibrados
periodicamente e adequadamente mantidos.
NR-13 – CALDEIRA AALBORG
NR-13 – CALDEIRA SIMILI
NR-13
 A utilização de artifícios, como, por exemplo, jumps, será
considerada RISCO GRAVE E IMINENTE, podendo levar
à interdição da caldeira.
 JUMPS – palavra da língua inglesa que significa salto,
pulo. Os jumps são artifícios empregados para neutralizar
determinado sistema; by-pass (desvio).
 Empregar jumps transitórios em situações em que exista
REDUNDÂNCIA ou esteja sendo feita manutenção
preventiva, não será considerado “artifício que neutralize”
os sistemas de controle e SEGURANÇA DA CALDEIRA.
 Nota: Redundância – existância de equipamentos que
protegem um mesmo sistema de controle e
SEGURANÇA DA CALDEIRA ou vasos sob pressão.
NR-13
 Para tais casos, é necessário fazer um estudo dos riscos
envolvidos e acompanhar esta operação, incluindo todos os
setores que possam ser por ela afetados.
 Atenção: - A periodicidade de manutenção bem como a definição
dos instrumentos e controles necessários à SEGURANÇA DA
CALDEIRA serão estabelecidas pelos profissionais legalmente
habilitados para cada especialidade.
 13.3.3 A qualidade da água deverá ser controlada, e tratamentos
ser implementados, quando necessário, para compatibilizar suas
propriedades físico-químicas com os parâmetros de operação da
caldeira.
 A qualidade da água é fator determinante da vida útil da caldeira.
No entanto, estabelecer parâmetros de qualidade da água não é
objetivo desta NR, uma vez que ela se aplica a variados tipos de
caldeiras, com diferentes pressões e temperaturas, instalados
em locais distintos.
NR-13
 PRECAUÇÃO. - Sempre que análises fisico-químicas e
resultados de inspeções indicarem problemas de depósitos
excessivos, corrosão e outras deteriorações no lado da água,
atenção especial deverá ser dada à sua qualidade, verificando
se suas características estão de acordo com as requeridas pela
caldeira. De modo geral, quanto maior for a pressão de
operação, mais apurados deverão ser os requisitos de
tratamento da água.
 13.3.4 Toda caldeira a vapor deverá estar sob operação de
operador de caldeira, caracterizando-se o não atendimento a
esta exigência condição de RISCO GRAVE E IMINENTE.
 Este subitem estabelece a obrigatoriedade de toda caldeira a
vapor ser operada e controlada pelo operador de caldeira.
Entretanto, o subitem não limita o número de operadores
necessário a cada equipamento.
NR-13
 Assim, é possível a um único operador controlar,
simultâneamente, mais de uma caldeira. É possível,
ainda, que uma única caldeira fique sob o controle de
vários operadores ao mesmo tempo.
 Entretanto sob meu ponto de vista, devemos
revisar a NR-13, pois, além do operador da
caldeira , há necessidade de um ajudante. De
acordo com a NR-12 – Máquinas e
Equipamentos, subitem 12.6.5 Os operadores
não podem-se afastar das áreas de controle
das máquinas sob sua responsabilidade,
quando em funcionamento.
NR-13
 NOTAS – Para atendimento desta NR, caldeira sob
controle de operador é aquela em que existe pelo menos
um operador em condições de atuar prontamente, para
corrigir as situações anormais que se apresentarem.
 A responsabilidade pelo treinamento adequado a
operadores de caldeira é do dono do estabelecimento
onde o equipamento se encontra instalado.
 13.3.5 Para efeito desta NR, será considerado operador
de caldeira o que satisfazer pelo menos a uma das
seguintes condições:
 a) possuir o certificado de treinamento de segurança na
operação de caldeiras e comprovação de estágio prático
conforme o subitem 13.3.9;
NR-13
 b) possuir o certificado de treinamento de segurança para
operação de caldeiras previsto na NR-13 aprovada pela
Portaria ne 08/05/84;
 c) possuir comprovação pelo menos de três anos de
experiência na referida atividaqde até 08/05/84.
 NOTA – Observe-se que, para ser considerado operador
de caldeira, não é preciso atender a todas as exigências
citadas neste subitem, mas apenas a uma delas.
 Assim, para os casos em que for necessária a
comprovação de experiência na operação de caldeira
estabelecida pela alínea “c”, dever-se-á considerar:
 A anotação na carteira de trabalho;
 O prontuário (ou indicações das atribuições) fornecido
pelo estabelecimento;
NR-13
 Ou, ainda, o testemunho de outras pessoas.
 Para o cálculo dos anos de experiência, deverão ser
descontados os períodos de interrupção que
porventura tenham ocorrido na atividade do operador
de caldeira.
 NOTA – A habilidade dos operadores de caldeira
enquadradas nas alíneas “b” e “c” deste subitem fica
limitada ao tipo de caldeira que habitualmente vêm
operando.
 Caso tenham necessidade de operar outros tipos de
caldeira, torna-se obrigatório o cumprimento de
estágio prático conforme definido no subitem 13.3.9
desta NR.
NR-13
 13.3.6 O pré-requisito mínimo para a participação como
aluno no treinamento de SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
DE CALDEIRA é o atestado de primeiro grau.
 OBSERVAÇÃO – Deve-se entender pelo atestado de
conclusão do primeiro grau exigido por esta NR, datada
de 1984, o atual atestado de conclusão do ensino
fundamental, composto de oito séries, conforme a
nomenclatura da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional de 1996.
 113.3.7 O treinamento de segurança na operação de
caldeira deve:
 a) ser supervisionado tecnicamente pelo profissional
habilitado citado no subitem 13.1.2;
NR-13
 b)ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim:
 c) obedecer, no mínimo, ao currículo no Anexo I-A desta NR.
 Além do currículo mínimo estabelecido para o Treinamento de
Segurança na Operação de Caldeiras, poderão ser incluídas
outras matérias teóricas ou práticas julgadas relevantes pelo
supervisor técnico do treinamento.
 NOTA - Nota-se que o Treinamento de Segurança deve
cumprir as três exigências do subitem sem exceções.
 13.3.8 Os responsáveis pela promoção do Treinamento de
Segurança na Operação de Caldeiras estarão sujeitos ao
impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras
sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto
subitem 13.3.7.
NR-13
 13.3.9 Todo operador de caldeira deverá cumprir um
estágio prático na operação da própria caldeira que irá
operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e
ter duração mínima de:
 a) caldeiras da categoria A: 80 horas;
 b) caldeiras da categoria B: 60 horas;
 c) caldeiras da categoria C: 40 horas.
 OBSERVAÇÃO – A empresa ou estabelecimento deverá
arquivar ou reunir os documentos que comprovem a
participação dos seus operadores no referido estágio
prático. Caso um operador, treinado de acordo com a NR,
passe a operar outra caldeira, deverá cumprir estágio
prático na operação desta nova caldeira, ainda que ela
seja da mesma categoria da anterior.
NR-13
 No caso das instalações onde o operador deve operar,
simultâneamente, caldeiras diferentes, será exigido um estágio
prático para cada caldeira. Assim, por exemplo, em relação a
uma caldeira a óleo, categoria A, e uma caldeira elétrica,
categoria C, serão necessárias 80 horas para a primeira e mais
40 horas de estágio para a segunda, totalizando 120 horas de
estágio prático para o operador de ambos os equipamentos.
 O supervisor do estágio prático para a operação de caldeiras
poderá ser, por exemplo:
 O chefe da área operacional;
 O operador em cargo de chefia;
 O engenheiro responsável pela planta;
 Um operador mais experiente;
 O profissional habilitado consoante e/ou conforme definido no
subitem 13.1.2.
NR-13
 13.3.9 O estabelecimento onde for realizado o estágio
prático supervisionado deverá informar previamente à
representação sindical da categoria profissional
predominante no estabelecimento:
 a) o período de realização do estágio;
 b) a entidade, empresa ou profissional responsável pelo
Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras;
 c) a relação dos participantes do estágio.
 13.3.10 A reciclagem dos operadores deverá ser
permanente por meio de constantes informações sobre as
condições físicas e operacionais dos equipamentos,
atualização técnica, informações de Segurança,
participação em cursos, palestras e outros eventos
pertinentes.
NR-13

 É da responsabilidade do empregador determinar a


necessidade e ocasião da reciclagem do operador de
caldeira.
 Para comprovar a participação dos operadores nas
reciclagens, deverão ser incluídos, na pasta funcional
de cada um, o tipo de atividade desenvolvida, a data
de realização, a duração, etc.
 13.3.11 Constituicondição de RISCO GRAVE E
IMINENTE a operação de qualquer caldeira em
condições diferentes das previstas no projeto original,
sem que:
 a) seja reprojetada levando em consideração as
variáveis envolvidas na nova condição de operação;
NR-13
 b)sejam adotados os procedimentos de Segurança
decorrentes da sua nova classificação no que se refere à
instalação, operação, manutenção e inspeção.
 PRECAUÇÃO – A operação de caldeiras, em condições
diferentes das previstas em seu projeto, pode ser
extremamente perigosa.
 São exemplos de condições a que este subitem se refere:
 Pressões de operação superiores às previstas;
 Temperaturas de superaquecimento superiores às
estabelecidas no projeto;
 Utilização de água ou outro fluido diferente do
considerado no projeto;
 Alteração do combustível ou dos queimadores.
NR-13
 PRECAUÇÃO – Sempre que forem efetuadas modificações no
projeto da caldeira ou das suas condições operacionais,
deverão ser incluídas na documentação do equipamento, para
a adoção dos procedimentos de SEGURANÇA compatíveis
com a alteração.
 SEGURANÇA NA MANUTENÇÃO DE CALDEIRAS.
 13.4 Segurança na Manutenção de Caldeiras
 13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem
respeitar o respectivo código de projeto de construção e as
prescrições do fabricante no que se refere a:
 a) materiais;
 b) procedimentos de execução;
 c) procedimentos de controle de qualidade;
 d) qualificação e certificação de pessoal.
NR-13
 ATENÇÃO – deve ser considerada reparo qualquer intervenção
que vise corrigir não-conformidades com relação ao projeto
original.
 Por exemplo, reparo com soldas, para recompor áreas
danificadas, reparo em refratários e isolantes térmicos,
substituição de conexões corroídas, etc.
 OBSERVAÇÃO – Deve ser considerada alteração qualquer
intervenção que resulte em modificações no projeto original,
inclusive nos parâmetros operacionais da caldeira.
 Por exemplo, alteração na especificação de materiais, mudança
de combustível, mudança na configuração dos tubos de troca
térmica, inclusão de conexões, etc. Variações nos parâmetros do
projeto, como, por exemplo, pressão, temperatura, vazão,
também são consideradas alterações.
 Os reparos e alterações a que se refere este subitem são
extensivos aos periféricos da caldeira, tais como chaminé,
ventiladores, instrumentação, etc.
NR-13 – MÁQUINAS E
PERIFÉRICOS DA CALDEIRA.
 Veja figura.
NR-13 – CALDEIRA
AQUATUBULAR.
NR-13
 No caso das tubulações, a abrangência deste subitem
limita-se ao trecho compreendido entre a caldeira e a
solda ou flange mais próximo.
 FLANGE - conexão de mtubulações normalmente
aparafusada. No que diz respeito à qualificação e
certificação do pessoal responsável pelos reparos com ou
sem alterações, devem ser utilizados os procedimentos
previstos pelo código ASME, seção IX (qualificação de
Soldagem e Brasagem) e seção V (Ensaios Não-
destrutivos).
 13.4.1.1 Quando não for conhecido o código de projeto de
construção, deverá ser respeitada a concepção original da
caldeira, com procedimento de controle do maior rigor
prescrito nos códigos pertinentes.
NR-13
 BRASAGEM – é um processo de união (solda) de
componentes metálicos, realizado através de um outro material
cuja temperatura de fusão é inferior à das partes a serem
unidas.
 Caso a documentação da caldeira tenha-se extraviado e não
seja possível localizar seu fabricante, os reparos e alterações
deverão respeitar a concepção original. Para tanto, o
profissional habilitado deverá propor testes e ensaios, bem
como critérios de aceitação compatíveis com os mais rigorosos
códigos de projeto reconhecidos internacionalmente.
 13.4.1.2 Nas caldeiras das categorias A e B, a critério do
profissional habilitado, citado no subitem 13.1.2, poderão ser
utilizados tecnologias de cálculo ou procedimentos mais
avançados em substituição aos previstos pelos códigos de
projeto.
NR-13
 Para as caldeiras das categorias A e B, em casos
particulares, e desde que embasados pelo profissional
habilitado, poderão ser utilizados procedimentos mais
avançados e tecnologias não previstos pelos códigos de
projeto, como, por exemplos, técnicas de mecânica da
fratura que permitam a convivência com descontinuidades
subcríticas, técnicas alternativas de soldagem que
dispensem o alívio de tensão, etc.
 13.4.2 Os projetos de alteração ou reparo devem ser
concebidos previamente nas seguintes situações:
 a) sempre que as condições de projeto forem
modificadas;
 b) sempre que forem realizados reparos que possam
comprometer a SEGURANÇA.
NR-13
 O projeto de alteração ou reparo de uma caldeira faz parte
da sua documentação de acordo com o subitem 13.1.6,
alínea “d” desta NR. Sempre que as condições originais de
um projeto forem modificadas, será necessário elaborar o
projeto de alteração ou reparo correspondente.
 Antes, também, da execução de quaisquer reparos ou
alterações que possam comprometer a SEGURANÇA da
caldeira ou dos trabalhadores, deverá ser concebido o
respectivo projeto de alteração ou reparo.
 A alteração de materiais, uma nova disposição de tubos,
uma configuração diferente de maçaricos, a inclusão de
conexões, reparos com solda, limpeza química, etc., são
exemplos de modificações e reparos que merecem a
elaboração de um projeto de alteração ou reparo
compatível.
NR-13
 OBSERVAÇÃO – Não é necessário enviar este documento
para apreciação de órgão externo à empresa, como a DRT,
sindicato, etc.
 13.4.3 O projeto de alteração ou reparo deve:
 a) ser concebido ou aprovado por profissional habilitado, citado
no subitem 13.2.2;
 b) determinar os materiais, procedimentos de execuçãol,
controle de qualidade e qualificação de pessoal.
 O projeto de alteração ou reparo também pode ser concebido
por empresa especializada, desde que registrada no CREA e
dotada de responsável técnico legalmente habilitado.
 Os reparos ou alterações que envolvam as especialidades de
eletricidade, eletrônica ou química deverão ser concebidos e
assinados por profissionais habilitados para cada campo
específico.
NR-13
 Independente dessa necessidade, todo projeto de
alteração ou reparo será obrigatoriamente assinado
por profissional habilitado.
 13.4.4 Todas as intervenções que exijam
MANDRILAMENTO ou soldagem, em partes que
operem sob pressão, devem ser seguidas do teste
hidrostático, com características definidas pelo
profissional habilitado citado no subitem 13.1.2.
 MANDRILAMENTO – ato de retirar, com o mandril,
as incrustações do interior das tubulações das
caldeiras ou vasos sob pressão.
NR-13
 Usualmente, as intervenções desta natureza são casos típicos
que justificam a concepção do projeto de alteração ou reparo,
conforme definido no subitem 13.4.2, alínea “b”, pois podem
alterar as características do material.
 Por esse motivo, em tais casos, também há a exigência de
aplicação do teste hidrostático.
 Quando não definidos em normas ou códigos, caberá ao
profissional habilitado, em função da sua experiência e
conhecimento, definir os parâmetros envolvidos no referido
teste. Destes parâmetros, deverão constar:
 As medidas de SEGURANÇA necessárias à proteção do
pessoal envolvido na realização do teste hidrostático;
 O fluido a ser utilizado para a pressurização;
 A taxa de subida da pressão e patamares, quando necessário;
 A pressão final do teste hidrostático;
NR-13
 O tempo em que o equipamento ficará pressurizado.
 As características e resultados do teste hidrostático
deverão constar do relatório de inspeção de
SEGURANÇA que compreende, seja a inspeção inicial,
periódica ou extraordinária.
 13.4.5 Os sistemas de controle e segurança da caldeira
deverão ser submetidos à manutenção preventiva ou
preditiva.
 NOTA – A manutenção, tanto preventiva quanto preditiva,
consiste na realização das tarefas de assistência que
tiverem sido pre-planejadas para execução em pontos
específicos, a tempo de manter as capacidades funcionais
do Sistema de Controle e Segurança da Caldeira.
NR-13
 Quando a manutenção tiver suas datas de
intervenção baseadas no acompanhamento da
evolução dos parâmetros ligados ao sistema,
como, por exemplo, temperatura, vibração,
viscosidade de óleo, passará a ser denominada
preditiva.
 A definição dos instrumentos e sistemas de
controle da caldeira, a serem incluídos no plano
de manutenção preditiva ou preventiva, bem
como a respectiva periodicidade do serviço são
atribuições dos profissionais com competência
legal para executar esse tipo de atividade.
NR-13
 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS.
 13.5 Inspeção de Segurança de caldeiras.
 13.5.1 As caldeiras deverão ser submetidas a inspeções
de segurança inicial, periódica e extraordinária, sendo
considerado condição de RISCO GRAVE E IMINENTE o
não atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR.
 NOTA – Os subitens 13.5.2 e 13.5.3 desta NR tratam,
respectivamente, das inspeções de segurança inicial e
periódica. A inspeção de segurança extraordinaria está
prevista no subitem 13.5.9.
 13.5.2 A inspeção de segurança inicial deverá ser feita em
caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no
local de operação, devendo compreender exames interno
e externo, teste hidrostático e de acumulação.
NR-13
 Os exames internos e externos, bem como o TESTE
HIDROSTÁTICO, efetuados nas dependências do fabricante
da caldeira, são importantes e necessários, porém não
constituem a Inspeção de Segurança Inicial, uma vez que os
componentes da caldeira podem sofrer avarias durante seu
transporte, armazenamento e montagem no local definitivo.
 ATENÇÃO - Por isso, a Inspeção de Segurança só poderá ser
realizada, quando a caldeira já estiver instalada em seu local
de operação.
 Quanto ao teste de acumulação, deverá ser executado em
conformidade com as normas técnicas vigentes,
recomendações dos fabricantes da caldeira e dos fabricantes
de Válvulas de Segurança, ou, ainda, segundo os
procedimentos estabelecidos por profissional habilitado.
NR-13
 O TESTE DE ACUMULAÇÃO é feito para verificar se a(s)
Válvula(s) de Segurança Instalada(s) em caldeiras
possui(em) capacidade de descarregar todo o vapor
gerado na máxima taxa de queima, sem permitir que a
pressão interna suba para valores superiores aos
estabelecidos no projeto (no caso de caldeiras
projetadas pelo ASME, Seção I, este valor
corresponde a 6% superiores a PMTA).
 PRECAUÇÃO - Como o teste de acumulação é
executado com todas as saídas de vapor bloqueadas, a
falta de circulação poderá provocar danos nas caldeiras
providas de superaquecedores ou caldeiras para
aquecimento de água, não sendo, portanto, recomendável
sua execução em caldeiras com esta configuração.
NR-13
 13.5.3 As inspeção de segurança periódica, constituída pelos
exames interno e externo, deverá ser executada nos seguintes
prazos máximos:
 a) 12 meses para as caldeiras das categorias A,B e C;
 b) 12 meses para as caldeiras de recuperação de álcalis de
qualquer categoria;
 c) 24 meses para as caldeiras da categoria A, desde que os 12
meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de
segurança;
 d) 40 meses para as caldeiras especiais conforme definido no
subitem 13.5.5.
 Os prazos definidos neste subitem deverão ser considerados
máximos. O prazo real será estabelecido pelo profissional
habilitado de acordo com as últimas inspeções realizadas no
equipamento, que determinarão a data da próxima inspeção.
NR-13
 ATENÇÃO - Álcalis – nome por que se designam tanto as
bases como óxidos alcalinos. Os óxidos alcalinos são
compostos de metais alcalinos com oxigênio. As bases
alcalinas podem ser considerados hidratos de seus respectivos
óxidos.
 Álcalis também chamado de base, é qualquer substância que
libera única e exclusivamente o Ânion OH- (íons hidróxila ou
oxidrila) em soluções aquosas. Os álcalis possuem baixas
concentrações de íons H, sendo considerado álcalis as
soluções que tem pH acima de 7.
 Desse modo os álcalis serão considerados fortes quando
estiverem próximos do 14 da escala de pH. Exemplos de
álcalis fortes: - Hidróxido de sódio (NaOH) ou soda cáustica. É
corrosiva e sua manipulação deve ser feita com cuidado.
Quando em contazto com o papel de tornassol vermelho ficam
azul-marinho ou violeta.Ex. Cal, Amônia, etc.
NR-13
 Os prazos estabelecidos nas alíneas “a”,”b” e “c” deste subitem
são aplicáveis em empresas que não possuam serviço próprio
de inspeção de equipamentos.
 A abrangência da inspeção de segurança periódica bem como
as técnicas a utilizar deverão ser definidas pelo profissional
habilitado em função do histórico da caldeira e das normas
técnicas vigentes.
 Não é intenção desta NR detalhar os métodos ou
procedimentos de inspeção. Tal ação será efetuada pelo
profissional habilitado com base nos códigos e normas
internacionalmente reconhecidos.
 13.5.4 Os estabelecimentos que possuam serviço próprio de
inspeção de equipamentos, conforme estabelecido no Anexo II,
poderão estender os períodos entre as inspeções de
segurança, respeitando os seguintes prazos máximos:
NR-13
 a) 18 meses para as caldeiras das categorias B e C;
 b) 30 meses para as caldeiras da categoria A.
 PRECAUÇÃO - A extensão do prazo de inspeção de
segurança das caldeiras da categoria A para 30 meses
não dispensa a execução dos testes para a determinação
da pressão de abertura das válvulas de segurança a cada
12 meses, que, sob o ponto de vista técnico, devem ser
preservados.
 Esse teste poderá ser executado com a caldeira em
operação, valendo-se dos dispositivos hidráulicos
apropriados. O procedimento escrito adotado no teste, os
resultados obtidos e os certificados de aferição do
dispositivo deverão ser anexados à documentação da
caldeira.
NR-13
 Este subitem também é aplicável às
caldeiras de recuperação de álcalis
instaladas em estabelecimentos que
possuam serviço proprio de inspeção de
equipamentos.
 O quadro a seguir resume os prazos
máximos estabelecidos para a inspeção
das diferentes categorias de caldeiras em
estabelecimentos sem e com serviço de
inspeção de equipamentos.
NR-13
 Quadro.
NR-13
 13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e que
utilizam gases ou resíduos das Unidades de Processo
como combustível principal para aproveitamento de
CALOR ou para fins de CONTROLE AMBIENTAL
poderão ser consideradas especiais, quando todas as
seguintes condições forem satisfeistas:
 a) estiverem instaladas em estabelecimentos que
possuam o serviço próprio de inspeção de equipamentos
citado no Anexo II;
 b) tiverem sido testadas a cada 12 meses o sistema de
intertravamento e a pressão de abertura de cada válvula
de segurança;
 c) não apresentarem variações inesperadas na
temperatura de saída dos gases e do vapor durante a
operação;
NR-13
 d) existir análise e controle periódico da qualidade da
água;
 e) houver controle de deterioração dos materiais que
compõem as principais partes da caldeira;
 f) houver sido homologada como classe especial
mediante:
 Acordo entre a representação sindical da categoria
profissional predominante no estabelecimento e o
empregador;
 Intermediação do órgão regional do MTE solicitada por
qualquer uma das partes, quando não houver acordo;
 Decisão do órgão regional do MTE, quando persistir o
impasse.
NR-13
 OBSERVAÇÃO - Este subitem define os requisitos
obrigatórios para considerar como especiais as caldeiras
que operem continuamente e utilizem gases ou resíduos
das unidades de Processo como o combustível principal.
 13.5.6 Ao completar 25 anos de uso na sua inspeção
subsequente, as caldeiras deverão ser submetidas a
rigorosa avaliação de integridade, para determinar a
sua vida remanescente e novos prazos máximos para
inspeção, caso ainda estejam em condições de uso.
 Na avaliação da integridade da caldeira, deve ser
analisada a condição de cada componente fundamental
do equipamento, como, por exemplo, tubulão, tubos de
troca térmica, espelhos, etc., para o estabelecimento da
sua vida remanescente.
NR-13
 Esta tarefa pode ser executada tanto por profissional
habilitado quanto por empresa especializada inscrita no
CREA, e que disponha pelo menos de um profissional
habilitado.
 PRECAUÇÃO – As caldeiras que, na data de publicação
desta NR em 08/05/1984, já tinham mais de 25 anos e não
foram submetidas à avaliação de integridade deverão
sofrer esta avaliação na próxima inspeção de segurança
periódica.
 Caso a caldeira já tenha sido submetida a testes, exames e
análises para o estabelecimdento da vida residual e
avaliação da integridade, antes de completar 25 anos, tais
dados poderão ser considerados, a critério do profissional
habilitado, para atender, parcial ou integralmente, às
exigências deste subitem.
NR-13
 ATENÇÃO – As caldeiras inoperantes poderão sofrer
significativos desgastes de corrosão. Por isso, nos 25
anos de uso estabelecidos neste subitem, deverão ser
considerados, também, os períodos em que a caldeira
permaneceu fora de operação.
 13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam o serviço
próprio de inspeção de equipamentos, citado no Anexo II,
o limite de 25 anos poderá ser alterado em função do
acompanhamento das condições da caldeira efetuado
pelo referido órgão.
 13.5.7 As Válvulas de Segurança instaladas em
caldeiras deverão ser inspecionadas periodicamente,
conforme segue:
NR-13
 a)pelo menos uma vez por mêsz, mediante o
acionamento manual da alavanca, em operação, para as
caldeiras das categorias B e C;
 b)desmontando, inspecionando e testando, em bancadas,
as válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas,
recalibrando-as numa frequência compatível com a
experiência operacional dela, porém respeitando como
limite máximo o período de inspeção estabelecido nos
subitens 13.5.3 ou 13.5.4,se aplicável para as caldeiras
das categorias A e B.
 As exigências deste subitem têm fundamentação técnica
no código ASME, SeçãoI ( Caldeiras) e na norma
ANSI/NB23 – National Board Inspection Code, ambos
reconhecidos internacionalmente.
NR-13
 É interessante observar que a alínea “a” deste subitem
determina o acionamento manual da alavanca, em operação, e,
portanto, torna obrigatória a existência de alavanca em
Válvulas de Segurança instaladas em caldeiras das
categorias B e C.
 13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7,
as Válvulas de Segurança instaladas em caldeiras deverão
ser submetidas a testes de acumulação nas seguintes
oportunidades:
 a) na inspeção inicial da caldeira;
 b)quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas
significativas;
 c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da
caldeira ou variação na PMTA;
 d)quando houver modificação na sua tubulação de admissão
ou descarga.
NR-13
 PRECAUÇÃO – Em função dos riscos envolvidos na execução
dos testes de acumulação, o estabelecimento deverá
implementar todas as Medidas de Segurança e preservação
do Meio Ambiente que forem necessárias.
 13.5.9 A inspeção extraordinária deve ser feita nas seguintes
oportunidades:
 a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra
ocorrência capaz de comprometer a sua segurança;
 b)quando a caldeira for submetida à alteração ou reparo
importante capaz de alterar as suas Condições de
Segurança;
 c)antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento,
quando permanecer inativa por mais de seis meses;
 d)quando houver mudança de local de instalação da caldeira.
NR-13
 ATENÇÃO - a Inspeção de Segurança
Extraordinária poderá abranger toda a caldeira ou
parte dela, conforme a necessidade e a critério do
profissional habilitado.
 Quando a Inspeção Extraordinária compreender
toda a caldeira, o prazo para a próxima Inspeção de
Segurança periódica poderá ser definido a partir da
data de conclusão da Inspeção Extraordinária.
 No caso de a inspeção abranger apenas parte do
equipamento, o prazo para a próxima Inspeção de
Segurança Periódica deverá ser estabelecido a
partir da última data de Inspeção Completa
executada na caldeira.
NR-13
 PRECAUÇÃO – no caso de a caldeira permanecer fora de
operação por um período superior a seis meses, a Inspeção
Extraordinária, mencionada na alínea “c” deste subitem,
deverá ser realizada antes de a caldeira ser recolocada em
funcionamento.
 13.5.10 A Inspeção de Segurança deverá ser realizada por
profissional habilitado, citado no subitem 13.1.2, ou por Serviço
Próprio de Inspeção de Equipamentos, citado no anexo II.
 OBSERVAÇÃO – O subitem refere-se a todos os tipos de
Inspeção de Segurança de Caldeiras: inicial, periódica e
exztraordinária.
 O profissional habilitado poderá contar com a participação
de Inspetores e/ou Técnicos de Inspeção nas Inspeções de
Segurança.
NR-13
 Empresas especializadas também poderão ser utilizadas,
desde que inscritas no CREA e que disponham de profissionais
habilitados.
 13.5.11 Inspecionada a caldeira, deverá ser emitido o
Relatório de Inspeção, que passa a fazer parte da
documentação.
 O subitem 13.1.6 menciona o Relatório de Inspeção como um
dos componentes da documentação da Caldeira, que deve ser
arquivado no local de sua instalação.
 13.5.12 Uma cópia do Relatório de Inspeção deverá ser
encaminhada pelo profissional habilitado, citado no subitem
13.1.2, num prazo máximo de 30 dias, a contar do término da
Inspeção, à Representação Sindical da Categoria
Profissional predominante no estabelecimento.
NR-13
 Este subitem obriga o envio da cópia do Relatório de
Inspeção somente à representação sindical da
categoria profissional predominante no
estabelecimento, em no máximo 30 dias após o
término da Inspeção.
 NOTA - Entende-se por término da Inspeção a data em
que a caldeira foi liberada para retornar à operação. A
data de conclusão do Relatório Técnico não é
considerada data de término da Inspeção.
 13.5.13 O Relatório de Inspeção, mencionado no subitem
13.5.11, deverá conter no mínimo:
 a) os dados constantes na placa de identificação da
caldeira;
 ...(continua...)
NR-13
 b) a categoria da caldeira;
 c) o tipo da caldeira;
 d) o tipo de inspeção executada;
 e) as datas de início e término da inspeção;
 f) a descrição das Inspeções e testes executados;
 g) os resultados das Inspeções e providências;
 h)a relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais
que não estiverem sendo atendidos;
 i) as conclusões;
 j) as recomendações e providências necessárias;
 k) a data prevista para a nova inspeção da caldeira;
 l) o nome legível, assinatura e número do registro no conselho
profissional habilitado, citado no subitem 13.1.2, bem como o
nome legível e assinatura dos técnicos que participaram da
inspeção.
NR-13
 Entende-se por tipo de caldeira, a que se refere-se a alínea “c”
deste subitem, a informação quanto à característica da
caldeira: aquatubular, flamotubular, elétrica,etc.
 No que diz respeito à alínea “h”, podem ser exemplos de
exigência legal, não-atendida pela caldeira sob inspeção:
 a) ausência de manômetros;
 b) ausência de válvulas de segurança;
 c) distanciamento incorreto entre a caldeira e o reservatório de
partida.
 Como exemplo de exclusão do Relatório de Inspeção (alínea
“e”), pode ser citado: “Em face das inspeções executadas, a
caldeira poderá ser recolocada em operação, respeitando-se
os parâmetros operacionais estabelecidos pelo projeto,
devendo sofrer nova Inspeção de Segurança Periódica em
03/05/2005”.
NR-13
 Quanto à alínea “j”, é possível citar como exemplos de
recomendação a ser seguida a partir da inspeção
executada na caldeira:
 Melhorar o tratamento de água;
 Testar a válvula de segurança no prazo de três meses.
 13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção
determinarem alterações dos dados da placa de
identificação, ele deverá ser atualizada.
 OBSERVAÇÃO – No subitem 13.1.5 desta NR,
encontram-se as informações mínimas que toda placa
de identificação de caldeira deve apresentar.
 ...continua...
NR-13
 CASA DE CALDEIRAS.
 Para evitar riscos na “Casa de Caldeiras”, é necessário que
exsistam algumas características que permitam o perfeito e
SEGURO funcionamento do equipamento que abriga. Estas
características são as seguintes:
 AMPLITUDE : - uma “Casa de Caldeiras”, reduzida, que não
permita fácil deslocamento dos operadores, acarreta uma série
de RISCOS: a temperatura em seu interior será elevada, pois
não havendo espaço suficiente, será difícil a ventilação.
 Todas as operações na caldeira, necessárias ao seu
funcionamento e MANUTENÇÃO, serão dificultadas, bem
como qualquer providencia em “Caso de Emergência”,
possibilitando maior incidência de “Condições Inseguras” e
até mesmo “Atos Inseguros”.
NR-13
 CONTINUAÇÃO – CASA DE
CALDEIRAS.
 VENTILAÇÃO : - a boa ventilação, será
benéfico para a “Saúde dos Operadores” e
para o próprio equipamento, que não deve
ter a temperatura elevada em seu interior.
 BOA ILUMINAÇÃO: - não se pode
conceber a operação de qualquer
equipamento em local de pouca iluminação.
NR-13
 CONTINUAÇÃO – CASA DE
CALDEIRAS.
 Além disso a caldeira possui uma série de
“Instrumentos de Controle e Proteção”, que
precisam estar bem visíveis ao operador para
que o mesmo possa, a qualquer instante, tomar
conhecimento das suas condições de
funcionamento; só assim, ele poderá tomar as
medidas necessárias ao trabalho seguro do
equipamento.
 “Não esqueça da Iluminação de Emergência”.
NR-13
 ALGUNS INSTRUMENTOS DE
CONTROLE.
 Termômetro: instrumento para monitorar temperatura;
 Manômetro: - instrumento para monitorar a pressão do
sistema;
 Transmissores: - medem as variáveis ( pressão;
temperatura; nível; vazão) e convertem os valores
encontrados em um sinal eletrônico;
 Válvulas solenóides – controlam o fluxo de combustível;
 Pressostatos: dispositivo de comando elétrico que
controla a pressão;
 Válvula de Segurança: na eventual elevação do set point,
descarrega o excesso de pressão do sistema.
NR-13
 INSTRUMENTAÇÃO.
 É o conjunto de equipamentos que monitoram e controlam
variáveis dentro de um processo industrial.
 AUTOMAÇÃO.
 É perfeitamente necessário que os processos industriais
estejam no caminho da automação.Havendo automação,
conseqüentemente os controles levem a menos
desperdícios, poluição, acidentes, melhor qualidade do
produto final, etc.
 Com a complexidade da evolução industrial, fica evidente
a necessidade da automação e controle dos processos
futuros e atuais, sendo que muitos já são inviáveis sem o
advento da automação.
NR-13
 UM POUCO DE HISTORIA.
 No início do século XX os instrumentos eram
mecânicos, na metade do século eles eram
pneumáticos e a partir da década de 60
passaram a ser eletrônicos analógicos e no final
do século passaram a ser eletrônicos digitais.
 Sinais pneumáticos: de 3 a 15 PSI;
 Sinais eletrônicos: de 4 a 20 mA, sinais indo e
vindo do campo e de 1 a 5 Vcc, para os sinais
dentro do painel de comando.
 ...continua...
NR-13
 CLP's
 Computador dedicado a executar as funções do sistema
de intertravamento a relés.Ele é programável por uma
linguagem de alto nível, e possui cartões de entrada e
saída, para receber e enviar sinais discretos ( obtidos de
contatos que só tem duas possibilidades: aberto ou
fechado).
 Sinais digitais: Existem diversas padronizações - a que
provavelmente dominará o mercado é o “Fields Bus”,
mantido pela “Fields Bus Foundation”.
 A história do CLP – nasceu dentro da indústria
automobilística, especificamente na Hydronic Division da
General Motors, em 1968. Existem outras padronizações,
tais como: MODBUS; HART; SCADA; SDCD; etc...mais
isto é uma outra história.
NR-13
 CURIOSIDADES.
NR-13
 CONTINUAÇÃO – CASA DE
CALDEIRAS.
 POSSUIR REDE DE ESGOTO INDEPENDENTE
PARA A DEVIDA LAVAGEM: - A rede de esgoto
permite uma boa limpeza no AMBIENTE: ambiente
sujo é um “Ambiente Inseguro”. Na “Casa de
Caldeiras”, a sujeira provoca muito maior
insegurança por haver combustível no seu interior, o
que aumenta o “Risco de Incendios”.
 No caso de “Gás Natural”, não esquecer da
instalação de “Detectores de Vazamento de Gás”.
NR-13
 ADEQUADA ESTRUTURA.
 A “Casa de Caldeiras”, deve ser construída
em alvenaria cintada, tendo o teto em
estrutura leve; no caso de laje, esta deve
estar simplesmente apoiada.
 Os objetos dessas características em
relação ao teto é direcionar a formação de
choque para cima em caso de “Explosão”.
NR-13
 IMPORTANTE.
 Procure buscar outras informações sobre os
assuntos já tratados. Para isso, consulte a internet e
os livros indicados na bibliografia: - Geradores de
vapor; Pera, Hildo.
 PREVENINDO CONTRA EXPLOSÕES E
OUTROS RISCOS.
 Riscos de Acidentes: - riscos gerais de acidentes.
Reflexões.
 Classificando os tipos de Prevenção de Acidentes e
outros riscos.
NR-13
 Do ponto de vista PREVENCIONISTA, o acidente do
trabalho, pode ser definido como uma ocorrência
não-programada, inesperada ou não, que interrompe
ou interfere no processo normal de uma atividade,
ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões nos
trabalhadores e/ou danos materiais.
 PRINCÍPIOS BÁSICOS.
 O estudo de doenças e acidentes do trabalho deve
indicar todas as situações que, combinadas, levam à
ocorrência indesejada e que, se eliminados a tempo,
podem impedir o acidente ou minimizar seus efeitos.
 A identificação e eliminação de tais situações é
fundamental para evitar acidentes semelhantes,
decorrentes de outras combinações das mesmas
causas.
NR-13
 Pelas características da prática nacional de análise e
investigação de acidentes, convém não recomendar
as conclusões do tipo ato inseguro ou condições
inseguras, as quais, pela generalidade, conseguem,
no máximo, definir eventuais “CULPADOS”, mas
nunca causas, essas, sim, elimináveis.
 Riscos de Acidentes – As causas dos acidentes
podem, ser classificadas em duas categorias:
 1 – Atos Inseguros ou Perigosos: - são aqueles
decorrentes da execução de tarefas de uma forma
contrária às “Normas de Segurança”. É a maneira
pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou
inconciente, a riscos de acidentes. Em outras
palavras, é o tipo de comportamento que leva ao
acidente.
NR-13
 Alguns exemplos de Ato Inseguro: - recusa do
operador em utilizar equipamento de proteção
individual (EPI's) fornecidos pela empresa e cujo uso
é obrigatório por lei.
 Utilização de equipamentos defeituosos ou em
serviços incompatíveis com suas características;
ferramentas manuais incorretas ou impróprias;
desobediência a sinais ou instruções de “Segurança”.
 CONDIÇÕES INSEGURAS OU PERIGOSAS.
 Também conhecidas como “Riscos Profissionais” ,
são as causas que decorrem diretamente das
condições do local ou do ambiente de trabalho. São
as falhas físicas que comprometem a “Segurança” do
trabalhador.
NR-13
 São falhas, defeitos, irregularidades
técnicas, falta de dispositivos de
“Segurança” e outros que põem em
RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA
E/OU A SAÚDE, das pessoas e a
própria “SEGURANÇA DAS
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS
E/OU PATRIMÔNIO”.
NR-13
 Alguns exemplos de “Condições Inseguras
ou Perigosas”: - proteção mecânica
inadequada; - condição defeituosa e
equipamentos (escadas, pisos, tubulações,
etc.), grosseiro, cortante, escorregadio,
corroído, trincado, com qualidade inferior; -
projetos ou construções inseguras; -
iluminação inadequada ou incorreta; -
ventilação inadequada ou incorreta.
NR-13
 INSPEÇÃO EM CALDEIRAS FLAMOTUBULARES.
 DICAS DE INSPEÇÃO.
 CÂMARA DE COMBUSTÃO:
 A - inspecionar tijolos e demais refratários, para
constatação de queima, lascamentos, erosão e
deterioração;
 B – examinar partes metálicas da câmara de combustão,
para costatação de abaulamento e depressões.
 TUBOS – LADO GÁS:
 A – limpar e examinar tubos lado gás, observar
quantidade e o volume dos depósitos de fuligem, como
um exame das condições de operação do queimador;
 B – inspecionar os passes iniciais dos tubos, para
detectar indícios de superaquecimento;
NR-13
 C – inspecionar tubos, para detecção de
vazamentos.
 TUBOS E CASCO LADO ÁGUA.
 A – incrustações e corrosão nos tubos;
 B – incrustações e corrosão nos espelhos;
 C – incrustações e corrosão nos estais e reforços.
 D – limpar o lado da água e recolher amostras de
incrustações excessivas, para análise e
determinação do tratamento químico posterior;
 E – abaulamentos, depressões ou empenamentos de
tubos e espelhos devido ao superaquecimento ou
zonas quentes localizadas.
NR-13
 INSPEÇÃO EM CALDEIRAS AQUATUBULARES.
 DICAS DE INSPEÇÃO.
 TAMBORES, COLETORES E TUBOS – LADO ÁGUA.
 A – tambores de vapor, para constatação de corrosão,
incrustações, formações de pites, ou qualquer outro tipo
de redução de metal;
 B – limpar sedes das juntas das bocas de visita, refazer
as superfícies dessas sedes, se for necessário;
 C – inspeção dos tubos para constatação de corrosão,
depósitos exessivos, trincas devidas ao alargamento
cônico e formação de pites;
 D – efetuar exame completo no lado água e examinar a
formação de incrustações.
 ...continua...
NR-13
 TAMBORES, COLETORES E TUBOS – LADO FOGO.
 A – superfícies externas dos tambores para detecção de
indicios de vazamentos na mandrilagem dos tubos,
constatação de corrosão/erosão causada por poeiras de
cinzas e superaquecimento;
 B – condição do isolamento tpermico externo do tambor;
 C – inspeção dos suportes dos tambores, para
comprovação das condições de expansão e flexibilidade
dos suportes;
 D – inspecionar todas as válvulas e tubulações para
detecção de vazamentos;
 E – examinar visualmente os tubos das paredes d'água;
 ...CONTINUA...
NR-13
 ...CONTINUAÇÃO...
 F – superfícies externas de todos os tubos, para
constatação de corrosão, erosão, depósito,
empolamentos e depressões;
 G – tubos das zonas dos sopradores de fuligem, para
constatação de sinais de incidência de vapor;
 H – superfícies externas dos coletores, para
constatação de vapor;
 I – superfícies externas dos coletores, para
constatação de corrosão, erosão e condições de
isolamento.
 “A SUA SEGURANÇA É A NOSSA PRINCIPAL
PRIORIDADE”.
NR-13
 REFRATÁRIOS, INVÓLUCROS E CHICANAS:
 A – tijolos, peças moldadas e concretos refratários, para
deteção de afrouxamento ou solturas, lascamento ou
ausência de peças ou trechos;
 B – tremonhas de fuligens e de cinzas, para constatação
de refratários eroditos;
 C – condições de deterioração das peças refratárias do
queimador e detecção de indícios de incidência de
chama;
 D – condições dos suportes de aço, onde forem visíveis;
 E – superfícies externas do invólucro da fornalha, para
verificação de dobras, rupturas ou abaulamento das
chapas.
NR-13
 SOPRADORES DE FULIGEM:
 A – o alinhamento de todos os suspensores dos
sopradores de fuligem e o aperto dos parafusos de
fixação;
 B – examinar os elementos sopradores de fuligem para
constatação de deformações, desgastes dos
suspensores, atritos dos tubos, condições dos bocais dos
elementos, rupturas ou trincas;
 C – posições dos elementos sopradores de fuligem, para
detecção de sinais de incidência de vapor nos tubos;
 D – examinar cada soprador de fuligem, para
comprovação do arco de sopragem e do sentido de
rotação.
NR-13
 CAIXA DE AR:
 A – reguladires de fluxo de ar e as palhetas na caixa
de ar, para constatação de corrosão e erosão;
 B – examinar mecanismos de operação dos
reguladores de fluxo de ar e das palhetas;
 C – isolamento térmico da caixa de ar.
 QUEIMADOR:
 A – defletores, bicos e suportes, para constatação de
erosão e corrosão.
 “NA RESPONSABILIDADE DE CADA UM, A
SEGURANÇA DE TODOS”.
NR-13
 FINALIZANDO O CURSO.
 A seguir apresentamos um modelo de formulario para a
vistoria diária, que poderá ajudar você.
 ROTEIRO DE VISTORIA DIÁRIA DA CALDEIRA.
 1 – Sistema de combustão.
 1A – compressor (verificar, nível de óleo; pressão do ar
(82 KPa); refrigeração; temperatura);
 1B – Ventilador (temperatura dos mancais; folga das
correias; rolamentos;
 1C – bomba de óleo ( temperatura dos mancais; redutor;
nível de óleo (até ¼ de engrenagens conduzidas);
 1D – circuito de óleo ( temperatura do óleo combustível;
pressão do óleo);
 ...CONTINUAÇÃO...
NR-13
 1E – Ignição ( verificar a pressão do óleo diesel do
piloto).
 2 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA.
 2A – verificar funcionamento da bomba;
 2B – verificar gaxetas e selo mecânico da bomba
d'água;
 2C – verificar a temperatura da água de alimentação
do tanque de condensado;
 2D – indicador de nível de água e alarme;
 2E – verificar a descarga da coluna de nível;
 2F – descarga de fundo ( conferir indicação do
tratamento da água).
NR-13
 3 – COMANDO AUTOMÁTICO.
 3A – verificar pressão de trabalho (820KPa);
 3B – diferencial de pressão para modulação (34-102
Kpa);
 3C – funcionamento da fotocélula.
 4 – DIVERSOS.
 4A – verificação da lubrificação geral;
 4B – temperatura dos motores;
 4C – temperatura dos gases de combustão da
chaminé;
 4D – verificar descarga das válvulas de segurança.
NR-13

OBRIGADOE
BOA SORTE.

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