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UNIVERSIDADE SÃO TOMAS DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS DE INFORMAÇÃO

Licenciatura em Administração de Sistemas de Informação e Redes 4°.

Ano 7°. Semestre

Desigualdade Digital

 Factores que contribuem para a disparidade no acesso e na utilização das TICs entre
diferentes grupos de pessoas em Moçambique.

Discente: Gávil Franklin Nungo

Código: 2020111017

Docente: Lúcia Ginger

Maputo, março de 2023


UNIVERSIDADE SÃO TOMAS DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS DE INFORMAÇÃO

Licenciatura em Administração de Sistemas de Informação e Redes

4L7LASIR1

Desigualdade Digital

 Factores que contribuem para a disparidade no acesso e na utilização das TICs entre
diferentes grupos de pessoas em Moçambique.

Discente: Gávil Franklin Nungo

Docente: Lúcia Ginger

Maputo, março de 2023


INDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1

1.1 Contextualização ..................................................................................................................... 1


1.2 Justificativa.............................................................................................................................. 3
1.2.1 A Ética e a Equidade na Era Digital em Moçambique ..................................................... 3
1.3 Problema ................................................................................................................................. 6
1.4 Hipóteses ................................................................................................................................ 8
1.5 Objectivos ............................................................................................................................... 9
1.5.1 Objectivo Geral ............................................................................................................... 9
1.5.2 Objectivos Específicos ..................................................................................................... 9
2. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 10
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização

A desigualdade digital é um fenômeno que tem sido cada vez mais discutido na sociedade
contemporânea, especialmente em um mundo cada vez mais conectado e digitalizado.
Enquanto alguns indivíduos têm amplo acesso e domínio das Tecnologias da Informação
e Comunicação (TICs), outros grupos enfrentam barreiras significativas no acesso e uso
dessas tecnologias. Essa disparidade tem profundas implicações para o desenvolvimento
econômico, a inclusão social e a cidadania. Neste projecto, será discutido um dos aspectos
mais importantes da desigualdade digital: as causas que contribuem para a disparidade no
acesso e na utilização das TICs entre diferentes grupos de pessoas, será investigado se é
possível identificar padrões geográficos, socioeconômicos ou culturais na distribuição da
desigualdade digital.

Através de uma revisão crítica da literatura existente, serão discutidos os principais


factores que influenciam a desigualdade digital, tais como a infraestrutura de
comunicação, o acesso à internet, o domínio de habilidades digitais e a utilização de
tecnologias avançadas. Além disso, serão apresentadas e discutidas as políticas públicas
e estratégias adoptadas por diversos países e organizações para combater a desigualdade
digital e promover a inclusão digital. Por fim, será feita uma reflexão crítica sobre a ética
e a equidade na era digital, considerando as principais questões éticas relacionadas ao uso
das TICs, como a privacidade, a segurança, a liberdade de expressão e a transparência.

Espera-se que este projecto possa contribuir para uma maior compreensão das causas e
implicações da desigualdade digital, bem como das políticas e estratégias necessárias para
promover a inclusão digital e construir uma sociedade mais justa e inclusiva na era digital.

Em "The Rise of the Network Society", Castells analisa as mudanças sociais,


econômicas e culturais que ocorreram com o surgimento e a disseminação das tecnologias
de informação e comunicação na sociedade contemporânea. Uma das questões que ele
aborda é a disparidade digital, que ele chama de "a nova divisão social".

Castells argumenta que a disparidade digital é um dos principais desafios para a


construção de uma sociedade inclusiva e justa na era da informação. Ele destaca que a
exclusão digital pode ocorrer tanto em termos de acesso à tecnologia quanto em termos

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de habilidades e competências necessárias para participar plenamente da sociedade da
informação.

Segundo Castells, a disparidade digital pode perpetuar e agravar outras desigualdades


sociais e econômicas, como a desigualdade de renda, a desigualdade educacional e a
desigualdade de oportunidades. Ele argumenta que é necessário adotar políticas públicas
e iniciativas sociais para reduzir a disparidade digital e garantir que todos tenham acesso
às oportunidades oferecidas pela tecnologia da informação e comunicação.

No geral, Castells destaca a importância de reconhecer a disparidade digital como um


problema social e de tomar medidas para enfrentá-lo, a fim de construir uma sociedade
mais justa e inclusiva na era da informação. (Castells, 2000)

Moçambique, como muitos países em desenvolvimento, enfrenta desafios significativos


na redução da disparidade digital. A desigualdade de acesso e uso das tecnologias da
informação e comunicação (TIC) afecta especialmente as populações rurais e de baixa
renda, bem como as mulheres e outros grupos marginalizados. Isso tem consequências
significativas para o desenvolvimento social e econômico do país.

Segundo o relatório do World Economic Forum sobre o Índice de Desenvolvimento de


Tecnologia da Informação 2020, Moçambique ocupa a 159ª posição entre 176 países em
termos de acesso e uso de TIC. A penetração da internet no país é relativamente baixa,
com apenas cerca de 6% da população tendo acesso à internet em 2019, segundo dados
do Banco Mundial. Além disso, o acesso à internet é mais limitado em áreas rurais, onde
a maioria da população vive.

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1.2 Justificativa

A desigualdade digital é um fenômeno cada vez mais presente na sociedade


contemporânea e que se refere às disparidades no acesso e na utilização das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TICs) entre diferentes grupos de pessoas. Esse problema
pode levar a uma exclusão digital, onde certos indivíduos ou comunidades são privados
do acesso a recursos e oportunidades oferecidos pelas TICs, o que pode ter consequências
negativas para seu desenvolvimento econômico, social e cultural. Com base nesse
contexto, a realização desse projecto sobre as causas da desigualdade digital se torna
relevante. Isso pode ajudar a desenvolver políticas públicas e estratégias de intervenção
para reduzir a desigualdade digital e promover o acesso equitativo às TICs.

1.2.1 A Ética e a Equidade na Era Digital em Moçambique


A era digital trouxe consigo uma série de transformações profundas na sociedade, criando
novas possibilidades de interação, acesso à informação e conexão entre pessoas e
comunidades. No entanto, também tem gerado desafios importantes no que diz respeito à
ética e à equidade, especialmente no que se refere ao uso das TICs. Algumas das questões
éticas mais relevantes relacionadas ao uso das TICs incluem a privacidade, a segurança,
a liberdade de expressão e a transparência.

A ética e a equidade na era digital em Moçambique são questões cada vez mais relevantes
à medida que o país se torna cada vez mais conectado. Embora as TICs possam trazer
inúmeros benefícios para a sociedade, como a democratização do acesso à informação e
a ampliação das oportunidades econômicas, políticas e sociais, elas também levantam
preocupações éticas importantes, como a privacidade, a segurança, a liberdade de
expressão e a transparência.

Em relação à privacidade, a coleta e o uso de dados pessoais por empresas e governos


sem o consentimento dos indivíduos podem violar seus direitos à privacidade e à
intimidade. Além disso, a falta de regulamentação adequada para proteger os dados
pessoais pode resultar em vazamentos de informações sensíveis, o que pode ter
consequências graves para a segurança dos indivíduos.

No que se refere à segurança, a dependência cada vez maior das TICs torna o país
vulnerável a ataques cibernéticos, incluindo roubo de informações, fraudes financeiras e
espionagem industrial ou governamental. A falta de investimentos em medidas de
segurança cibernética pode aumentar a vulnerabilidade do país a esses tipos de ataques.

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No âmbito da liberdade de expressão, as TICs podem permitir o acesso a uma ampla
variedade de informações e pontos de vista, mas também podem ser usadas para censurar
e controlar o discurso público. O uso de ferramentas de vigilância em massa para
monitorar a atividade online pode limitar a liberdade de expressão e ameaçar a
privacidade dos indivíduos.

Por fim, a transparência é uma questão importante para garantir a responsabilidade e a


prestação de contas no uso das TICs. A falta de transparência em relação ao uso de
algoritmos e à tomada de decisões automatizadas pode levar a decisões discriminatórias
e injustas.

Para abordar essas questões éticas e promover a equidade na era digital em Moçambique,
são necessárias políticas públicas inclusivas e investimentos em medidas de segurança
cibernética, privacidade e transparência. Também é importante promover a
conscientização e a alfabetização digital para capacitar os cidadãos a usar as TICs de
maneira segura e responsável. (Fernandes, 2020)

As políticas públicas e estratégias adoptadas por diversos países e organizações para


combater a desigualdade digital e promover a inclusão digital podem ser divididas em
diversas categorias, tais como:

1. Infraestrutura: Muitos países estão investindo em infraestrutura de TIC, como


banda larga e tecnologias móveis, para expandir o acesso à internet e reduzir a
disparidade digital. Por exemplo, na Índia, o programa BharatNet tem como
objetivo conectar todas as aldeias do país com fibra ótica. No Brasil, o programa
"Internet para Todos" visa levar conectividade para áreas rurais e remotas.

2. Incentivos financeiros: Alguns países oferecem incentivos financeiros para


aumentar a adoção de tecnologias de informação e comunicação por grupos
marginalizados, como pessoas de baixa renda. Por exemplo, na Tailândia, o
governo oferece um subsídio mensal para famílias de baixa renda para ajudá-las
a pagar pelos serviços de internet. Na Jordânia, o governo isentou dispositivos
móveis de impostos para torná-los mais acessíveis.

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3. Capacitação: Outra estratégia é oferecer programas de capacitação para ajudar as
pessoas a desenvolver habilidades digitais. Por exemplo, em alguns países, as
bibliotecas públicas oferecem cursos gratuitos de informática e internet para
adultos e idosos. No Reino Unido, o programa "Get Online Week" oferece
treinamento em habilidades digitais para pessoas de todas as idades.

4. Incentivos para empresas: Os governos também podem oferecer incentivos para


as empresas promoverem a inclusão digital. Por exemplo, em alguns países, as
empresas que investem em tecnologia de informação e comunicação para
funcionários com deficiência podem receber incentivos fiscais. Na Austrália, o
programa "Digital Champions" incentiva as empresas a fornecer treinamento em
habilidades digitais para seus funcionários.

5. Parcerias público-privadas: Muitos países estão criando parcerias entre o setor


público e privado para promover a inclusão digital. Por exemplo, na Colômbia, o
programa "Vive Digital" é uma parceria entre o governo e empresas de tecnologia
para expandir o acesso à internet e capacitar as pessoas em habilidades digitais.
Na Suécia, a parceria "Digital Sweden" é uma colaboração entre o governo,
empresas e organizações da sociedade civil para promover a inclusão digital em
todo o país.

Para Moçambique, é importante adoptar políticas públicas e estratégias que abordem a


disparidade digital no país. Tais como:
− Investir em infraestrutura de TIC em áreas rurais e de baixa renda para expandir a
cobertura de internet;
− Desenvolver programas de capacitação em habilidades digitais para a população
moçambicana, especialmente para grupos marginalizados, como mulheres e
pessoas com deficiência;
− Estabelecer parcerias público-privadas para promover a inclusão digital e expandir
o acesso à internet em áreas carentes;
− Incentivar empresas de tecnologia a investir em áreas rurais e de baixa renda,
oferecendo benefícios fiscais e outros incentivos;
− Desenvolver políticas de inclusão digital baseadas em evidências, para garantir

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que as políticas e estratégias adotadas sejam eficazes e relevantes para as
necessidades da população moçambicana. (International Telecommunication
Union, 2019)

1.3 Problema

A desigualdade digital é um problema cada vez mais relevante na sociedade


contemporânea, uma vez que a exclusão digital pode limitar o acesso a oportunidades
económicas, políticas e sociais. A crescente importância das Tecnologias de Informação
e Comunicações (TICS) na vida cotidiana torna o acesso a elas um factor critico para a
igualdade de oportunidades. A falta de acesso a TICs pode ampliar a brecha entre
indivíduos e grupos que já estão em desvantagem em termos económicos, educacionais e
sociais, perpetuando a exclusão social.

A desigualdade digital é principalmente enfrentada nos países em desenvolvimento, mas


também pode ser observada em países desenvolvidos. A existência de padrões
geográficos, socioeconómicos e culturais na distribuição da desigualdade digital torna-se
evidente quando comparados os diferentes países e regiões. (van Dijk, 2012)

A seguir, apresent0-lhes algumas das principais causas da desigualdade digital:

1. Factores socioeconômicos: A renda é um factor importante na determinação da


capacidade das pessoas de acessar e utilizar as TICs. As pessoas de baixa renda
podem não ter acesso a computadores, smartphones ou serviços de Internet de alta
velocidade devido ao custo. Além disso, a falta de habilidades digitais pode limitar
o acesso ao uso das TICs, o que pode levar a um maior fosso digital.

2. Localização geográfica: A localização pode ser um factor importante na


desigualdade digital. As áreas rurais, por exemplo, podem ter acesso limitado à
banda larga devido à falta de infraestrutura. As pessoas que vivem em áreas
remotas também podem ter dificuldade em acessar serviços de saúde, educação e
emprego online, o que pode aumentar a lacuna digital entre áreas urbanas e rurais.

3. Factores culturais: As crenças culturais e sociais também podem influenciar a


capacidade das pessoas de acessar e utilizar as TICs. Por exemplo, algumas
culturas podem valorizar mais a educação tradicional do que o aprendizado

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digital, o que pode levar a uma menor adoção das TICs. Além disso, algumas
comunidades podem ter medo de usar tecnologias devido a preocupações com
privacidade ou segurança.

4. Diferenças geracionais: As pessoas mais velhas podem ter mais dificuldade em


usar as TICs do que as mais jovens, o que pode aumentar a lacuna digital entre
gerações. Além disso, as pessoas mais velhas podem ter menos acesso a
tecnologias devido a renda limitada ou falta de acesso a treinamento em
tecnologia. Em termos geográficos, as disparidades na distribuição da
desigualdade digital podem variar de acordo com o país e a região. Países
desenvolvidos geralmente têm uma menor lacuna digital do que países em
desenvolvimento. No entanto, mesmo nos países desenvolvidos, as disparidades
podem existir entre áreas urbanas e rurais ou entre diferentes grupos
socioeconómicos.

Outro factor que contribui para a disparidade digital em Moçambique é a falta de


infraestrutura de TIC. A cobertura de telefonia móvel é limitada em muitas áreas do país
e as conexões de internet de banda larga são caras e pouco confiáveis. Isso torna difícil
para as pessoas em áreas rurais e de baixa renda acessar a internet e aproveitar as
oportunidades que a sociedade da informação oferece.

Além disso, a falta de educação e habilidades digitais também contribui para a disparidade
digital em Moçambique. A maioria da população moçambicana não possui habilidades
digitais básicas, o que limita sua capacidade de usar a internet e outras tecnologias para
obter informações, fazer transações e participar da economia digital.

Para abordar a disparidade digital em Moçambique, é necessário um esforço conjunto do


governo, sector privado e sociedade civil. É importante aumentar o acesso à internet em
áreas rurais, investir em infraestrutura de TIC, desenvolver programas de treinamento e
capacitação em habilidades digitais, e promover a inclusão digital de grupos
marginalizados. (World Economic Forum, 2020)

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1.4 Hipóteses

“Consideramos por hipótese um enunciado geral de relações entre variáveis, isto é, factos
ou fenómenos” (Lakatos, 1991)

H1: Acesso limitado à infraestrutura de telecomunicações

- Uma das hipóteses para o acesso limitado à infraestrutura de telecomunicações


em Moçambique é a falta de investimento e a má gestão dos recursos para o
desenvolvimento de infraestrutura de telecomunicações em áreas remotas. Além
disso, a falta de políticas públicas adequadas e a dificuldade de acesso a
financiamento para empresas que desejam expandir seus serviços de
telecomunicações também contribuem para esse problema. ( Information
Economy Report , 2019)

H2: Custos elevados de acesso à internet

- Uma das hipóteses para os custos elevados de acesso à internet em Moçambique


é a falta de concorrência no mercado de telecomunicações. Além disso, o alto
custo dos equipamentos e infraestrutura necessários para a instalação e
manutenção de redes de internet também influencia no aumento dos preços. Outro
fator é a carga tributária sobre os serviços de telecomunicações, que pode
encarecer os preços para os consumidores. (Instituto Nacional de Estatística
(INE), 2019)

H3: Falta de investimento em educação e treinamento

- Uma das hipóteses para a falta de investimento em educação e treinamento em


Moçambique é a falta de recursos financeiros disponíveis para investir em
programas de formação e treinamento de profissionais. Além disso, a falta de
infraestrutura adequada e a falta de capacidade técnica para implementar esses
programas também contribuem para esse problema. Outro factor é a falta de uma
cultura de educação e treinamento entre as empresas e organizações
moçambicanas. (Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico
Profissional (MCTESTP), 2018-2023)

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H4: Desigualdades sociais e econômicas

- Uma das hipóteses para as desigualdades sociais e econômicas em Moçambique


é a má distribuição de recursos financeiros e materiais em todo o país. Além disso,
a falta de políticas públicas adequadas e o fraco desempenho econômico do país
também contribuem para o a desigualdade social e econômica.

1.5 Objectivos

1.5.1 Objectivo Geral

Reduzir a desigualdade digital em Moçambique, promovendo o acesso equitativo


às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), a fim de aumentar as
oportunidades econômicas, políticas e sociais para todos os cidadãos,
independentemente de sua localização geográfica, condição socioeconómica e
cultural.

1.5.2 Objectivos Específicos

Implementar políticas públicas para incentivar as empresas a investir em áreas


carentes, oferecendo incentivos fiscais para empresas que expandem sua presença
digital nessas áreas;
Ampliar o acesso às TICs em áreas remotas e vulneráveis, através da construção
de infraestruturas de telecomunicações e redes de internet de alta velocidade;
Promover a inclusão digital de grupos socialmente desfavorecidos, como
mulheres, jovens e pessoas com deficiência, através de políticas de acção
afirmativa que incentivem sua participação em programas de treinamento em
TICs;
Implementar programas de treinamento em TICs, incluindo cursos de capacitação
e treinamentos de habilidades digitais, a fim de capacitar a população com
habilidades essenciais para o uso das tecnologias;
Incentivar empresas a expandir sua presença digital em áreas carentes, fornecendo
incentivos fiscais para a instalação de escritórios remotos, centros de atendimento
ao cliente e outras atividades que possam contribuir para a criação de empregos e
para a redução da desigualdade econômica;

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Criar campanhas de sensibilização sobre a importância da inclusão digital e do
uso seguro e responsável das TICs, para incentivar a adopção de tecnologias
digitais em todo o país.

2. REFERÊNCIAS
Information Economy Report. (2019). Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento (UNCTAD). Genebra, Suíça.

Castells, M. (2000). The Rise of the Network Society: The Information Age: Economy,
Society, and Culture Volume I. Wiley-Blackwell.

Fernandes, T. E. (2020). The Ethics and Technology in Mozambique: Controversies,


Questions, and Strategies for Ethical Computing. Springer International
Publishing.

Instituto Nacional de Estatística (INE). (2019). Inquérito sobre o Acesso e Utilização


das Tecnologias de Informação e Comunicação pelos Agregados Familiares.
Maputo, Moçambique.

International Telecommunication Union. (2019). Measuring digital development: Facts


and figures.

Lakatos, E. &. (1991). Fundamentos de metodologia científica. Sao Paulo: Atlas.

Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional


(MCTESTP). (2018-2023). Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ).
Maputo, Moçambique.

van Dijk, J. (2012). The Evolution of the Digital Divide: The Digital Divide Turns to
Inequality of Skills and Usage. Routledge: In the Routledge Handbook of Global
Public Policy and Administration.

World Economic Forum. (2020). The Global Competitiveness Report.

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