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Art. 29. O usuário tem opção de livre Art. 27. As iniciativas públicas de fomento à cultura digital e
escolha do programa de controle parental de promoção da internet como ferramenta social devem:
de conteúdo entendido como impróprio I - promover a inclusão digital;
aos menores desde que respeitados os II - buscar reduzir as desigualdades no acesso às TICs;
princípios desta lei e do ECA. III - fomentar a produção e circulação de conteúdo nacional.
TECNOLOGIA TECNOLOGIAS DIGITAIS
Tecnologia é tudo aquilo que aumenta as capacidades As tecnologias digitais apresentam apelos consumistas e simbólicos
humanas; capazes de alterar suas formas de leitura de mundo, práticas de convívio,
[...] é produto do homem, portanto é parte de sua cultura; comunicação, participação política e produção de conhecimento,
Renato Soffner interferindo efetivamente no conjunto das relações sociais. Diante desse
cenário, é necessário oportunizar o uso e a análise crítica das novas
tecnologias, explorando suas potencialidades e evidenciando seus limites
na configuração do mundo atual (BNCC).
Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e técnica. O conceito de
TECNOLOGIAS tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos (técnicas) que
EDUCACIONAIS visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais,
simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações culturais. (Juana Maria SANCHO)
Dados do último censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep) revelam que, o número de computadores aumentou nas escolas públicas do país e por consequência, o acesso à
internet também fora ampliado nestas instituições. Contudo, a realidade é bastante desigual entre as regiões brasileiras.
O docente precisa servir-se da informática como instrumento de sua prática pedagógica, consciente de que a lógica do
consumo não pode ultrapassar a lógica da produção do conhecimento. Nessa ótica, o computador e a rede devem estar a
serviço da escola e da aprendizagem (José MORAN).
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e
ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Existe um gargalo* na
educação
* Um empecilho; uma barreira;
Quais fatores explicam esse cenário?
1) Desempenho insuficiente dos alunos nos anos finais do Ens. Fund.
2) Organização curricular do Ensino Médio com excesso de componentes curriculares;
3) Abordagem pedagógica distante das culturas juvenis e do mundo do trabalho.
O Ensino Médio deve trabalhar considerando as perspectivas desiguais de futuro. Para tanto,
busca-se uma escola que possa por si só, resolver as desigualdades sociais e ampliar as condições
de inclusão social por meio do acesso à ciência, à tecnologia, à cultura e ao trabalho (DCN, 2013).
Tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa,
democrá-
tica e inclusiva, condição para a cidadania e para o
aprimoramento
do educando como pessoa humana, as escolas devem se
constituir
em espaços que permitam aos estudantes valorizar:
• a não violência e o diálogo, possibilitando a manifestação de
opiniões e pontos de vista diferentes, divergentes ou
conflitantes;
• o respeito à dignidade do outro, favorecendo o convívio entre
diferentes;
• o combate às discriminações e às violações a pessoas ou
grupos sociais;
a participação política e social; e
• a construção de projetos pessoais e coletivos, baseados na
liberdade, na justiça social, na solidariedade e na
sustentabilidade.
Por fim, mas não menos importante, a escola que acolhe as
juventudes tem de explicitar seu compromisso com os
fundamentos
científico-tecnológicos da produção dos saberes, promovendo,
por meio da articulação entre diferentes áreas do conhecimento:
• a compreensão e a utilização dos conceitos e teorias que
compõem a base do conhecimento científico, e dos
procedimentos metodológicos e suas lógicas;
• o reconhecimento da necessidade de continuar aprendendo e
aprimorando seus próprios conhecimentos;
• a apropriação das linguagens das tecnologias digitais e a
fluência em sua utilização; e
“romper com a centralidade das disciplinas nos currículos e
substituí-las por aspectos
mais globalizadores e que abranjam a complexidade das
relações
existentes entre os ramos da ciência no mundo real” (DCN,
2013,
p. 183).
Laboratórios: atividades que envolvem observação, experimentação e produção em uma área de estudo e/ou
o desenvolvimento de práticas de um determinado campo (jornalismo, comunicação e mídia, etc.).
Oficinas: espaços de construção coletiva de conhecimentos, técnicas e tecnologias, que possibilitam
articulação entre teorias e práticas (produção de objetos/equipamentos, simulações de “tribunais”,
quadrinhos, audiovisual, legendagem, fanzine, escrita criativa, performance, produção e tratamento
estatístico etc.).
Clubes: agrupamentos de estudantes livremente associados que partilham de gostos e opiniões comuns
(leitura, conservação ambiental, desportivo, cineclube, fã-clube, fandom etc.).
BNCC - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Ampliar e aprofundar aprendizagens essenciais
(Filosofia, Geografia, História e Sociologia) desenvolvidas no Ensino Fundamental, sempre
orientada para uma educação ética.
Conceito de ética:
Diz respeito ao juízo de apreciação da conduta humana, necessária para o viver em sociedade, com base nas ideias de justiça,
solidariedade e livre-arbítrio. Fundamenta-se na compreensão e no reconhecimento das diferenças, no respeito aos direitos
humanos e no combate aos preconceitos.
Como virtude;
Como forma de produzir riqueza, Fala-se ainda do trabalho como categoria:
Como forma de dominar e transformar a natureza; Trabalho como valor (Karl Marx);
Como mercadoria; Trabalho como racionalidade capitalista (Max Weber);
Como forma de alienação. Trabalho como elemento de interação do indivíduo na sociedade em
suas dimensões corporativa e/ou de integração social (Émile Durkheim)