Você está na página 1de 7

Tecnologias da informação e comunicação (TICs) é uma expressão que se refere ao

papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na moderna tecnologia da
informação. Entende-se que TICs são todos os meios técnicos usados para tratar a
informação e auxiliar na comunicação, o que inclui o hardware de computadores, rede e
telemóveis. Em outras palavras, TICs consistem em TI, bem como quaisquer formas de
transmissão de informações[1] e correspondem a todas as tecnologias que interferem e
medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser
entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que
proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a
automação, comunicação e facilitação dos processos de negócios, da pesquisa científica,
de ensino e aprendizagem, entre outras. As tecnologias da Informação e Comunicação
são fundamentais também no processo de ensino e aprendizagem, pois colaboram como
recurso pedagógico em sala de aula.

História
A expressão foi usada pela primeira vez em 1997, por Dennis Stevenson, do governo
britânico[2], e promovida pela documentação do Novo Currículo Britânico em 2000.
São utilizadas em diversas maneiras e em vários ramos de atividades, podendo se
destacar nas indústrias (processo de automação), no comércio (gerenciamento e
publicidade), no setor de investimentos (informações simultâneas e comunicação
imediata), na biblioteconomia (OPAC) e na educação (processo de ensino aprendizagem e
Educação a distância).
Pode-se dizer que a principal responsável pelo crescimento e potencialização da utilização
das TIC, em diversos campos, foi a popularização da Internet.
Como a comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser humano
desde os tempos mais remotos, trocar informações, registrar fatos, expressar ideias e
emoções são fatores que contribuíram para a evolução das formas de se comunicar.
Assim, com o passar do tempo, o homem aperfeiçoou sua capacidade de se relacionar.
Nesse sentido, conforme as necessidades surgiram, o homem lançou mão de sua
capacidade racional para desenvolver novas tecnologias e mecanismos para a
comunicação. Conceitua-se tecnologia como tudo aquilo que leva alguém a evoluir, a
melhorar ou a simplificar. Em suma, todo processo de aperfeiçoamento. A humanidade já
passou por diversas fases de evoluções tecnológicas, porém um equívoco comum quando
se pensa em tecnologia é se remeter às novidades de última geração.
Em se tratando de informação e comunicação, as possibilidades tecnológicas surgiram
como uma alternativa da era moderna, facilitando a educação através da inclusão digital,
com a inserção de computadores nas escolas, facilitando e aperfeiçoando o uso da
tecnologia pelos alunos, o acesso a informações e a realização de múltiplas tarefas em
todas as dimensões da vida humana, além de capacitar os professores por meio da
criação de redes e comunidades virtuais.
Sob tal ótica, "os computadores são grandes responsáveis por esse processo.
Os Sistemas de Informação nas empresas requerem estudos quanto à sua importância na
abordagem gerencial e estratégica dos mesmos, juntamente à análise do papel
estratégico da informação e dos sistemas na empresa (KROENKE, 1992; LAUNDON,
1999)".
Existe uma tendência cada vez mais acentuada de adoção das tecnologias de informação
e comunicação, não só por escolas, mas por empresas de diversas áreas, sobretudo com
a disseminação dos aparelhos digitais no cotidiano contemporâneo. Há uma variedade de
informações que o tratamento digital proporciona: imagem, som, movimento,
representações manipuláveis de dados e sistemas (simulações), todos integrados e
imediatamente disponíveis, que oferecem um novo quadro de fontes de conteúdos que
podem ser objeto de estudo.
A comunicação é também a responsável por grandes avanços. Devido a troca de
mensagens e consequente troca de experiência, dessa forma, grandes descobertas foram
feitas. A história humana, sem os desenhos das cavernas, os hieróglifos egípcios, e o
enorme acervo de informação que nos foi deixado através da escrita, não teria a emoção
sentida hoje ao se ver o avanço desses meios. Todos os exemplos citados acima são
formas de deixar mensagens, i.e., passar adiante uma informação, experiência, fato ou
descoberta. A comunicação é algo complexo, uma vez que existem várias formas de se
comunicar. O objetivo aqui, é mostrar o quanto a troca de mensagens, a informação e o
relacionamento humano são importantes para a evolução de novos conceitos, como, p.
ex., o trabalho colaborativo, a gestão do conhecimento, o ensino a distância (e-learning),
que promovem uma maior democracia nos relacionamentos entre pessoas e a diminuição
do espaço físico–temporal.
Num ambiente corporativo, onde um grupo de pessoas percorre objetivos comuns, a
necessidade de comunicação aumenta consideravelmente. Numa corporação, existem
barreiras culturais, sociais, tecnológicas, geográficas, temporais, dentre outras, que
dificultam as pessoas a se comunicarem, portanto, um dos desafios de uma corporação é
transpor essas barreiras.
Atualmente, os sistemas de informação e as redes de computadores têm desempenhado
um papel importante na comunicação corporativa, pois é através dessas ferramentas que
a comunicação flui sem barreira. Segundo Lévy (1999), novas maneiras de pensar e de
conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. As
relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da
metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura,
visão, audição, criação e aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez
mais avançada.
A tecnologia da informação teve uma gigantesca evolução e, com a tendência do mundo
moderno, inovações e facilidades ainda hão de surgir. A internet e, em consequência, o e-
mail e a agenda de grupo online, são componentes de um grande marco e um dos
avanços mais significativos, pois através deles vários outros sistemas de comunicação
foram criados.
Atualmente, encontramos várias tecnologias que viabilizam a comunicação, porém o que
vai agregar maior peso a essas tecnologias é a interação e a colaboração de cada uma
delas. Dentro desse cenário, é importante frisar uma interessante observação feita por
Lévy (1999):
A maior parte dos programas computacionais desempenha um papel de tecnologia
intelectual, ou seja, eles reorganizam, de uma forma ou de outra, a visão de mundo de
seus usuários e modificam seus reflexos mentais. As redes informáticas modificam
circuitos de comunicação e de decisão nas organizações. Na medida em que a
informatização avança, certas funções são eliminadas, novas habilidades aparecem, a
ecologia cognitiva se transforma. O que equivale a dizer que engenheiros do
conhecimento e promotores da evolução sociotécnica das organizações serão tão
necessários quanto especialistas em máquinas (LÉVI, 1999, p. 36).
Atualmente, estudos sistemáticos dos comportamentos econômicos nesta transição
de século e de milênio vêm atribuindo um importante fator ao cenário econômico, tão
impregnado pelos fatores da Era Industrial (bens de consumo durável, maquinário,
trabalho mecânico e em série, produtos, etc.) e esse fator é o conhecimento — a dimensão
crítica de sustentação de vantagens competitivas.
Nessa nova economia, as capacidades de inovação, diferenciação, criação, valor
agregado e adaptação à mudança são determinadas pela forma como velhos e novos
conhecimentos integram cadeias/redes de valor, como processos e produtos recorrem a
conhecimento útil e crítico, bem como pela aptidão demostrada pelas empresas, governos
(organizações em geral) e pessoal para aprender constantemente (Silva, 2003).
A Era da Informação e do Conhecimento que vivemos nos mostra um mundo novo, na
qual o trabalho humano é feito pelas máquinas, cabendo ao homem a tarefa à qual é
insubstituível: ser criativo, ter boas ideias. Há algumas décadas, a era da informação vem
sendo superada pela onda do conhecimento. Já que o aumento de informação
disponibilizada pelos meios informatizados vem crescendo bastante, a questão agora está
centrada em como gerir esse mundo de informações e retirar dele o subsídio para a
tomada de decisão.
Desenvolver competências e habilidades na busca, tratamento e armazenamento da
informação transforma-se num diferencial competitivo dos indivíduos.
Não só ter uma grande quantidade de informação, mas sim que essa informação seja
tratada, analisada e armazenada de forma que todas as pessoas envoltas tenham acesso
sem restrição de tempo e localização geográfica, e que essa informação agregue valor às
tomadas de decisão.
É importante que o desenvolvimento de um determinado projeto seja organizado e
disponibilizado para uma posterior consulta e fonte de pesquisa para projetos futuros, ou
seja, é necessário criar um meio que resgate. A memória é o bem maior de qualquer
organização, é o conhecimento gerado pelas pessoas que fazem parte desta.
A tecnologia da informação (TI) tem um papel significativo na criação desse ambiente
colaborativo e, posteriormente, numa gestão do conhecimento. Entanto, é importante
ressaltar que a tecnologia da informação desempenha seu papel apenas promovendo a
infraestrutura, pois o trabalho colaborativo e a gestão do conhecimento envolvem também
aspetos humanos, culturais e de gestão (Silva, 2003).
Os avanços da tecnologia da informação têm contribuído para projetar a civilização em
direção a uma sociedade do conhecimento. A análise da evolução da tecnologia da
informação, de acordo com Silva (2003), é:
"Por 50 anos, a TIC tem se concentrado em dados — coleta, armazenamento,
transmissão, apresentação — e focado apenas o T da TI. As novas revoluções da
informação focalizam o I, ao questionar o significado e a finalidade da informação. Isso
está conduzindo rapidamente a redefinição das tarefas a serem executadas com o auxilio
da informação, e com ela, a redefinição das instituições que as executam".
Hoje, o foco da Tecnologia da Informação mudou, tanto que o termo TI passou a ser
utilizado como TIC — Tecnologia da Informação e Comunicação. E, dentro desse
universo, novas ideias como colaboração e gestão do conhecimento poderão ser
edificadas, porém, mais uma vez, é importante enfatizar que nenhuma infraestrutura por si
só promoverá a colaboração entre as pessoas, essa atitude faz parte de uma cultura que
deverá ser disseminada por toda a organização; é necessário uma grande mudança
de paradigma.
Dimensão econômica
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), a distribuição das principais corporações globais de TICs pelas
regiões do planeta se alterou significativamente entre os anos de 2000 e 2009. Países da
Ásia tiveram um aumento significativo no setor, tendo em vista a participação de suas
empresas globais e o constante aumento de suas receitas.[3]

Dez maiores empresas no sub-setor de eletrônicos (2000 e 2009) [3]

Receita em 2009 Empregos em 2009


10 maiores País de
empresas origem (crescimento anual
(crescimento anual médio)
médio)
Siemens Alemanha 105.272 (-7%) 402.000 (-2%)
Samsung Coreia do Sul 107.103 (-3%) 161.700 (-2%)
Hitachi Japão 92.309 (-5%) 359.314 (-4%)
Panasonic Japão 71.644 (-5%) 382.480 (+31%)
Sony Japão 74.412 (-0%) 170.200 (-5%)
LG Coreia do Sul 57.483 (+0%) 82.136 (-0%)
Canon Japão 34.003 (-14%) 167.644 (+0%)
Philips Holanda 31.848 (-17%) 115.924 (-10%)
Mitsubishi Electric Japão 34.641 (-2%) 110.191 (+11%)
Flex Singapura 23.753 (-23%) 160.000 (+0%)

TICs e Educação
Computadores, internet, softwares, jogos eletrônicos, celulares: ferramentas comuns ao
dia a dia da chamada geração digital e as crianças e jovens já as dominam como se
fossem velhas conhecidas. Essas tecnologias constituem o "habitat diário" desta geração,
- que usa os meios para "comunicar-se" (correio, sms, bate-papo ...), "conhecer" (sites,
downloads ...), "compartilhar" (redes sociais, fotos, vídeos ...), "se divertir" ( jogos na
internet, rádio e TV digital) e também "consumir" (compras on-line).[4] Pesquisadores
apontam que os mais jovens representam a faixa etária onde o crescimento do uso das
TICs é maior.[5]
O ritmo acelerado das inovações tecnológicas[6], assimiladas tão rapidamente pelos alunos,
exige que a educação também se renove, tornando o ensino mais criativo, estimulando o
interesse pela aprendizagem, não enxergando a tecnologia apenas como um instrumento,
mas como uma tecnologia social, capaz de gerar novos processos de aprendizagem,
novas formas de encarar a assimilação de conhecimento e novas formas de estabelecer
comunicações.[7]
Entendendo a escola como um espaço de criação de cultura, esta deve incorporar os
produtos culturais e as práticas sociais mais avançadas da sociedade em que nos
encontramos. Espera-se, assim, da escola uma importante contribuição no sentido de
ajudar as crianças e os jovens a viver em um ambiente cada vez mais “automatizado”,
através do uso da eletrônica e das telecomunicações. O horizonte de uma criança, hoje
em dia, ultrapassa claramente o limite físico da sua escola, da sua cidade ou do seu país,
quer se trate do horizonte cultural, social, pessoal ou profissional.
Em uma sociedade tecnológica, o educador assume um papel fundamental como
mediador das aprendizagens, sobretudo como modelo que é para os mais novos,
adotando determinados comportamentos e atitudes em face das tecnologias. Por outro
lado, perante os produtos tecnológicos, o educador deverá assumir-se com conhecimento
e critério, analisando cuidadosamente os materiais que coloca à disposição das crianças.
Porém o Brasil precisa melhorar as competências do professor em utilizar as tecnologias
de comunicação e informação na educação. A forma como o sistema educacional
incorpora as TICs afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país[8].
Diferentes autores tentaram identificar os tipos de uso das TIC pelos professores (Hsu,
2011). Barron e outros (2003) identificaram quatro tipos de uso das TIC na educação na
sala de aula: o computador como instrumento de pesquisa para o aluno, como uma
ferramenta para resolver problemas e decisões, como instrumento de produção (criar
relatórios e empregos) e como recurso de comunicação. Por sua vez, Russell e outros
(2003) identificaram seis categorias de uso de TIC pelos professores: uso das TIC para
preparar as aulas, produzir materiais, para direcionar o aluno, para a educação é especial,
para o uso de correio eletrônico, e para gravações e registros. Braak, Tondeur e Valcke
(2004) identificaram dois tipos de estratégias ou padrões de uso das TIC nas escolas: o
simples apoio aos processos de ensino e o uso efetivo desses recursos no
desenvolvimento do ensino, considerando características como sua idade, sexo,
competência digital, atitudes em relação às TIC e vontade de mudar e tendência
inovadora.[9]
Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a questão: Como
as TICs podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em direção à meta de
“educação a todos e ao longo da vida”? Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre
ampla cobertura e excelência na educação? Como pode a educação preparar os
indivíduos e a sociedade de forma que dominem as tecnologias que permeiam
crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito dela? Primeiro, as TICs
são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo
giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem.
Segundo, as TICs, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir
a fins educacionais.
Terceiro, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do
conhecimento, ao crescentemente tratamento da educação como uma mercadoria, à
globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TICs na
educação.
Na busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o governo brasileiro na
promoção de ações de disseminação de TICs nas escolas com o objetivo de melhorar a
qualidade do processo ensino-aprendizagem, entendendo que o letramento digital é uma
decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação
tem a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas
até 2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o programa TV escola,
para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos
conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e a distância.
A UNESCO no Brasil contou com a permanente parceria das cátedras UNESCO em
Educação a Distância em várias universidades brasileira, que utilizam as TICs para
promover a democratização do acesso ao conhecimento no país.
Em 4 de agosto de 2009,a UNESCO no Brasil e seus parceiros lançaram no país o projeto
internacional ”Padrões de Competência em TICs para Professores”, por meio das versões
em português brochuras sobre a proposta do projeto. O projeto tem o objetivo de fortalecer
diretrizes sobre como melhorar as capacidades dos professores nas práticas de ensino por
meio das TICs. Autoridades, especialistas e tomadores de decisão analisam a viabilidade
da implementação das diretrizes deste projeto adaptadas à realidade brasileira.
Para usar a tecnologia nas escolas, segundo Almeida e Prado, ela deve ser pautada em
princípios que privilegiem a construção do conhecimento, o aprendizado significativo e
interdisciplinar e humanista. Para tanto os professores precisam se apropriar dessas novas
tecnologias e desenvolver estratégias para um ensino-aprendizagem mais eficaz, visando
o educando e seu contexto social. O uso das TICs em sala de aula confere um aumento
no potencial colaborativo do ensino, já que essa tecnologia pode oferecer novas
possibilidades de mediação social, criando ambientes de aprendizagem colaborativa
(comunidades) que facilitem os alunos a realizarem atividades conjuntamente, atividades
integradas com o mundo real e com objetivos reais. As pesquisadoras Ana García-
Valcárcel, Verónica Basilotta y Camino López apontam a necessidade de posicionar as
tecnologias como uma ferramenta e não como um fim em si mesmos, sendo encaradas
como ferramentas cujo objetivo fundamental é ajudar o aluno a aprender de uma maneira
mais eficiente.[10]
Dessa forma, seja nas escolas ou no ensino superior, o uso das TICs não deve ser feito de
forma indiscriminada e sem intencionalidade, mas associado ao planejamento docente e
às escolhas de metodologias a fim de promover a participação ativa dos sujeitos
envolvidos pluralizando as posições, ideias, opiniões e ações para que se estabeleçam o
ensino e a aprendizagem.[11]
As Tics também se inserem no ensino de disciplinas específicas, como a História. A
abordagem e utilização dessas tecnologias permite um ensino mais democrático e
participativo, no qual os alunos desenvolvem uma construção coletiva e de pesquisa em
relação ao pensamento histórico. Como a maioria dos alunos da educação básica faz
parte da chamada Geração Z, na qual muitos já nasceram imersos no meio tecnológico e,
os que ainda não o possuem, possivelmente já estabeleceram algum contato com as
tecnologias, o ambiente de ensino constitui uma ressignificação nos dias atuais. O uso de
ferramentas específicas como o rádio permite a compreensão, a partir de canções, de
noções como "período histórico" por meio da análise de quando essas canções foram
compostas. O uso do rádio nas práticas metodológicas também se insere na comparação
entre esse tipo de mídia com outros veículos digitais existentes em uma sociedade, como
por exemplo programas televisivos, filmes, vídeos, sites de pesquisa, entre outros.[12]

Ver também
 Ciência da informação
 Comunicação

Referências
1. ↑ [1]
2. ↑ The Independent ICT in Schools Commission (1997) Information and Communications
Technology in UK Schools, an independent inquiry. London, UK. Author: chair Dennis
Stevenson
3. ↑ Ir para:a b «Relatório de acompanhamento setorial» (PDF). Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial. Maio de 2012. p. 27. Consultado em 1 fev de 2021
4. ↑ Aguaded-Gómez, Ignacio (2011). «Children and young people: the new interactive
generations». Comunicar (em espanhol). 18 (36): 7–8. ISSN 1134-3478. doi:10.3916/c36-
2011-01-01
5. ↑ Berríos-Valenzuela, Llarela; Buxarrais-Estrada, María Rosa; Garcés, María Soledad
(2015). «ICT Use and Parental Mediation Perceived by Chilean Children». Comunicar (em
espanhol). 23 (45): 161–168. ISSN 1134-3478. doi:10.3916/c45-2015-17
6. ↑ Izquierdo, Jesús; de-la-Cruz-Villegas, Verónica; Aquino-Zúñiga, Silvia-Patricia; Sandoval-
Caraveo, María-del-Carmen; García-Martínez, Verónica (2017). «Teachers' Use of ICTs in
Public Language Education: Evidence from Second Language Secondary-school
Classrooms». Comunicar (em espanhol). 25 (50): 33–41. ISSN 1134-
3478. doi:10.3916/c50-2017-03
7. ↑ González-Navarro, María (2009). «New Educational Settings. Cognitive Challenges for
the Realization of a Collective Intelligence». Comunicar (em espanhol). 17 (33): 141–
148. ISSN 1134-3478. doi:10.3916/c33-2009-03-005
8. ↑ Usando o Rock Nacional na Sala de Aula. Professor Diego Grossi. Acessado em 15 de
novembro 2011. (15 de novembro de 2011)
9. ↑ Area-Moreira, Manuel; Hernández-Rivero, Víctor; Sosa-Alonso, Juan José
(2016). «Models of educational integration of ICTs in the classroom». Comunicar (em
espanhol). 24 (47). ISSN 1134-3478. doi:10.3916/c47-2016-08
10. ↑ García-Valcárcel-Muñoz-Repiso, Ana; Basilotta-Gómez-Pablos, Verónica; López-García,
Camino (2014). «ICT in Collaborative Learning in the Classrooms of Primary and
Secondary Education». Comunicar (em espanhol). 21 (42): 65–74. ISSN 1134-
3478. doi:10.3916/c42-2014-06
11. ↑ Nascimento, Breno Cavalcante do; Araújo, Rafael Dias; Silva, Francisco Sidomar Oliveira
da; Nicolli, Aline Andréia (21 de outubro de 2021). «Tecnologias da informação e
comunicação como ferramenta pedagógica no ensino superior». Universidade de
Brasília. Revista Linhas Críticas. 27: e39110. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
12. ↑ Renato Cassemiro (8 a 27 de setembro de 2016). "A importância das mídias no ensino
de história" (pt). UFSCAR. Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância.

Bibliografia
 ÁBILA, Fernanda. Novas tecnologias na educação. Revista aprendizagem: Ed melo, ano 4
n°20/2010, pg.35.
 DUARTE, Ana S. C. A utilização das TIC no ensino e aprendizagem da História. 2013, 88 p.
Dissertação (Mestrado em Educação). Instituto de Educação, Universidade de Lisboa, Lisboa,
2013.
 FOLQUE, Maria da Assunção. Educação infantil, tecnologia e cultura. Revista pátio educação
infantil: Edpenso, ano lx julho/setembro 2011, n°28, pg.9.
 LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993;
 SILVA, Ricardo Vidigal da; NEVES, Ana. Gestão de Empresas na Era do Conhecimento.
Lisboa: Serinews Editora, 2003.
 VELLOSO, Fernando. Informática: conceitos básicos / Fernando Velloso. - 9ed. - Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.

Você também pode gostar