Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- FIA
Esse é um dos muitos desafios que o governo brasileiro tem pela frente,
considerando que mais de 33 milhões de pessoas no país não têm acesso à
internet, como aponta um estudo da PwC, publicado no portal G1.
Você pode fazer sua parte para ajudar, tomando partido nesta causa mais do que
justa.
Leia também:
Afinal, a pessoa excluída da conexão global fica também sem acesso aos bens de
consumo.
E Nas Escolas?
Já nas escolas, o panorama é menos preocupante, embora ainda demande
alguma atenção.
Assim, quanto mais democrático for esse acesso, mais oportunidades e mais
desenvolvimento para o país.
Até lá, será necessário um amplo esforço, não apenas por parte dos órgãos
públicos, mas também da sociedade civil organizada.
Facilitar Acesso
Os serviços de internet, no Brasil, funcionam pelo sistema de concessão.
É o governo quem define, por meio de licitações, quais empresas terão o direito
de explorar esse mercado.
Promover Cursos
A exclusão digital caminha lado a lado com a falta de acesso à educação.
Uma maneira de diminuir o “abismo” social que afasta essas pessoas do ambiente
digital é promover cursos e ações educativas.
Disponibilizar Material
Não deixa de ser curioso que, mesmo que existam dois celulares por habitante
no Brasil, o acesso à internet seja ainda reduzido.
Essa disparidade mostra que o problema talvez não seja a falta de dispositivos
para educar as pessoas, mas de routers e equipamentos que conectem as
pessoas à web.
Por ser o problema do acesso restrito também educacional, uma solução nesse
sentido seria digitalizar ainda mais o próprio sistema de ensino.
A propósito, 2020 foi o ano em que pela primeira vez o número de alunos
matriculados nos cursos a distância foi maior que o dos presenciais.
Isso mostra que o ensino remoto é uma realidade e que existe um potencial a ser
explorado para ampliar a inclusão digital.
Regular O Mercado
Um mercado em que sempre as mesmas operadoras dão as cartas dificilmente
será inclusivo.
Para isso, elas precisam fazer a sua parte, revertendo parte de seus lucros para
ações afirmativas e que promovam a inclusão.
As escolas públicas têm um papel central nessa questão, já que é nelas que estão
a maioria dos alunos das camadas C e D.
Com a chegada do 5G, espera-se que essa oferta se amplie ainda mais, o que é
ótimo no sentido de democratizar o acesso à informação.
Aperfeiçoar A LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi publicada em 2018 e passou a valer
em 2020.
Melhorar A Infraestrutura
Isso comprova mais uma vez a disparidade com que os serviços públicos são
fornecidos no país, onde a mais avançada tecnologia é para poucos, enquanto a
maioria fica no atraso.
Combater O Oligopólio
A partir do que vimos, não se pode esperar um ambiente digital inclusivo
enquanto o mercado brasileiro estiver fatiado por poucas empresas.
Reduzir A Desigualdade
A exclusão digital, como vimos, está fortemente ligada à falta de acesso aos bens
de consumo e à baixa escolaridade.
Sem reservas, fica difícil pensar em inclusão digital, já que as pessoas tendem a
priorizar as despesas mais básicas.
Entre elas, como vimos, estão o direito à saúde, educação, água potável e
também o acesso à internet.
Está nas mãos dos governantes tomar medidas no sentido de ampliar a oferta de
ensino de qualidade, o que em consequência aumentaria o acesso aos meios
digitais de comunicação.
É preciso muita vontade política, uma boa dose de participação da sociedade civil
organizada e, claro, da iniciativa privada para mudar o status quo.
Segundo uma matéria publicada no site da BBC, em 2021, os 50% mais pobres
detinham apenas 0,4% da riqueza brasileira.
Confira na sequência.
Conclusão
A inclusão digital deve ser parte de uma política de governo, considerando que o
próprio exercício do voto é hoje pautado pela comunicação digital.