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Código

PROCEDIMENTO TÉCNICO PTCA-


044
Revisão
CALIBRAÇÃO DE CARDIOVERSORES
00

I. Objetivo
Descrever as etapas, procedimentos e requisitos a serem seguidos para a calibração de
cardioversores, com base na confiabilidade metrológica.

II. Campo de Aplicação


Este documento aplica-se aos cardioversores marca INSTRAMED modelo HS02.

III. Sigla/Referência
Este procedimento técnico é fundamentado em:

 Health Devices Inspection and Preventive Maintenance System, Third Edition. ECRI – Capítulo
Defibrilator/Monitor.

IV. Equipamento/Acessório/Materiais Utilizados

 Ferramentas básicas (Chave de fenda, chave estrela, pincel para limpeza);


 Flanela;
 Óleo antiferruginoso;
 Analisador de cardioversor;
V. Condições Ambientais

Temperatura e umidade do ambiente de operação.


VI. Segurança

A alta voltagem presente nas pás do desfibrilador/cardioversor é muito perigosa durante a


descarga. Os testes nunca devem ser feitos sozinho, certifique-se que tenha uma segunda pessoa por
perto para um socorro numa eventual emergência.

Nunca segurar ou tocar as partes condutoras das pás internas ou externas sem se certificar que o
equipamento está descarregado.

Como este é um equipamento essencial e indispensável no seu local de uso, sempre certificar-se que
existe outro a disposição no seu local de origem antes de tira-lo para manutenção, calibração ou
verificação.
ViI. pré-calibração

1. Verificações Gerais. Registrar no Anexo A do Check List da planilha de cálculo, as respostas para as
verificações seguintes:

Com o equipamento desconectado da rede elétrica:

1. - Verificar a integridade física da carcaça.


2. - Verificar a existência e integridade de etiquetas de advertência.
3. - Verificar a condutividade/impedância do cabo de força.
4. - Fazer limpeza em toda a estrutura física do equipamento utilizando apenas uma flanela
umedecida com álcool. Limpar também seus cabos e pás externas. Limpar o painel traseiro
com pincel seco.

Atenção: Não passar o pano umedecido na tela de cristal líquido. A limpeza da tela deve ser feita apenas com
um pano seco mantendo o equipamento desligado.

5. – Verificar integridade dos clips dos porta-fusíves.


6. - Verificar funcionamento e integridade física da chave liga-desliga.
7. - Verificar integridade física do painel frontal e do display.
8. - Verificar a integridade física dos botões de seleção de nível de energia e teclas de controle.

MÓDULO DE ECG

2. Verificação da Integridade do Cabo de Paciente


2.1 -Verificar a textura de cada rabicho, no caso de estarem ressecados fazer a substituição.

2.2 -Verificar a integridade das garras dos rabichos, certificar-se que não estejam quebradas e que não
apresentam rachaduras.

2.3 - Fazer limpeza nos contatos internos das garras.

MÓDULO DE CARDIOVERSÃO

3. Verificação das Pás Externas/Pás Internas

3.1 – Verificar a integridade física das pás externas/internas.

3.2 – Verificar a integridade e continuidade dos cabos das pás externas/internas.

3.3 – Verificar os conectores: macho e fêmea dos cabos das pás externas/internas.

3.4 – Limpeza dos eletrodos de contato com pano/algodão umedecido com álcool e retirar incrustações se
presentes.

4. Inspeção de Indicadores de Segurança – Respostas Audiovisuais

4.1 – Indicação de ligado e desligado.

4.2 – Indicação de Operação na Rede Elétrica ou na Bateria.

4.3 – Controle de seleção de nível de energia.

4.4 – Indicação de seleção de nível de energia.

4.5 – Indicação de bateria carregada ou Descarregada.

4.6 – Indicação de controle de carga e descarga.

VIII. Processos e Métodos De CALIBRAÇÃO

Após verificação e aprovação do item acima, dar continuidade ao processo de calibração e registrar no Anexo
A do Check List da planilha de cálculo, os resultados para as verificações seguintes:
MONITORAÇÃO

1. Calibração da Leitura de Frequência Cardíaca:

Com o monitor conectado à rede elétrica e ligado:

1.1 - Ligar o simulador, selecionar o nível Pacer em 1000 Joules e selecionar o modo WAVE no menu
principal.

1.2 - Selecionar a freqüência de 30 BPM no simulador.

1.3 - Conectar o cabo do paciente ao simulador.

1.4 - Verificar a leitura da frequência cardíaca lida pelo equipamento e registrar no check list.

1.5 - Repetir o item 1.3 mais duas vezes, desligando e religando o cardioversor.

1.6 - Repetir os itens 1.3 e 1.4 para um sinal de ECG nas frequências de 60, 120, 180 e 240 bpm.

1.7 - Verificar a leitura do sinal de ECG para todas as derivações (I, II, III)

1.8 - Conectar o cabo de paciente ao simulador e enviar um sinal de ECG de 30 BPM ao Cardioversor.

1.9 - Girar o botão seletor de nível de energia e definir o modo de monitoração (função que mostra uma onda
de ECG). No menu ECG, selecionar a derivação I e a sensibilidade 10 mm/mV.

1.10 - Verificar a qualidade da leitura do sinal de ECG:

 A linha de base do sinal de ECG deve ser bem focada por todo o seu percurso no display.
 A linha de base deve se mostrar bem horizontal e não inclinada ou arqueada.
 Os pulsos de ECG devem estar igualmente espaçados. A desigualdade na distribuição dos pulsos
significa uma não linearidade na varredura, conseqüentemente necessita de ajuste.
 Todas as partes da onda de ECG devem estar bem claras e visíveis (segmentos P-Q-R-S).
 Não devem ser vistos pontos queimados no display. Tais pontos significam desgaste no fósforo do
tubo de imagem.
 O sinal de ECG enviado pelo simulador não deve se apresentar com ruídos.
 Um sinal standart ou de onda quadrada deve ter as bordas quadradas. É aceitável um
arredondamento de pequena intensidade, como mostra a figura a seguir:
2. Verificação das Funções de Controle

2.1 – Congelamento de imagem

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