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JUVELINA DO ROCCIO
CURITIBA/PR
2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
Professor(a) Orientador:
CURITIBA/PR
2018
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO NA
APRENDIZAGEM
RESUMO
Todos têm direito a educação e a inclusão de alunos com deficiência intelectual já é uma
realidade nas escolas de ensino regular. É fundamental que o professor neste caso, tenha
conhecimentos a respeito do desenvolvimento humano para que tenha êxito na
aprendizagem desses alunos. A interação entre eles será crucial, pois é esta, é o motivador
para o desenvolvimento de habilidades e, consequentemente, de sua aprendizagem. O
presente trabalho se trata de uma pesquisa bibliográfica com embasamento de estudiosos
teóricos sobre o tema em questão apresentando os desafios enfrentados pelo professor do
ensino regular para efetivar a aprendizagem de todos, sem exclusão. O primeiro tópico,
apresenta a definição sobre a deficiência intelectual. No tópico seguinte, será considerado
a relação do professor com os alunos com deficiência intelectual, com sugestões para lidar
de forma positiva na aprendizagem desses alunos. Por fim, conclui-se que o professor deve
conhecer bem o seu aluno com deficiência intelectual, de suas limitações e capacidades,
promovendo a interação em sala de aula, fazendo uso de diferentes metodologias visando
a efetivação da aprendizagem. Utilizou-se a revisão de teorias de estudiosos como, Silva e
Aranha, Mazzotta, Mantoan, Vigotsky e documentos legais da educação inclusiva que
fundamentam esse assunto.
1. INTRODUÇÃO
Mas novos paradigmas que vêm responder às necessidades sociais surgiram com a
ruptura dos modelos tradicionais, pelos movimentos por uma educação mais justa e igualitária
para todos, sem exceção. O Brasil, por exemplo, aderiu à educação inclusiva na Conferência
Mundial de Educação para todos na Tailândia em 1990 e na Conferência Mundial sobre
necessidades especiais realizada em Salamanca, Espanha em 1994. Segundo o que
Ministério da Educação salienta a respeito de uma educação de qualidade no ensino regular,
Assim, a educação inclusiva é garantida pela lei e se torna cada vez mais umas
realidades nas escolas brasileiras exigindo do Estado maiores recursos financeiros na
reestruturação física e pedagógica dessas escolas para atender essa demanda educacional,
pois as mesmas não têm essa infra-estrutura. Além disso, mais formação profissional por
parte dos professores e gestores é fundamental para a quebra do preconceito e paradigmas
tradicionais que ainda pairam sobre a sociedade e a educação. Com se sabe, não é somente
na escola que se acontecem situações preconceituosas, mas muitas vezes são dos próprios
pais que não aceitam que seus filhos tenham uma deficiência mental. Esses entraves são
desafios que a escola tem enfrentado na busca de uma educação de qualidade com a
inclusão de alunos com deficiência mental no ensino regular.
Segundo Silva e Aranha (2003), “[...] no processo de construção de uma classe inclusiva,
as relações entre professor e aluno surgem como elemento de fundamental importância, já que é no
contexto das relações que o respeito e a atenção pedagógica flexível e individualizada vão se efetivar”.
(SILVA e ARANHA, 2003, p. 377). Mas o que é deficiência mental e como deve ser a relação
entre professor e alunos que apresentam problemas cognitivos para garantir uma
aprendizagem significativa de qualidade? Essas questões serão consideradas a seguir para a
melhor compreensão do assunto.
Segundo Krynski (2002), “A deficiência mental não corresponde a uma moléstia única,
mas a um complexo de síndromes que têm como única característica comum a insuficiência
intelectual”. (1969 apud ASSUMPÇÃO; SPROVIERI, 2002, p. 22),). Sendo assim, a
deficiência mental se trata de um conjunto de características ou sintomas de aspectos
motores, cognitivos e sociais. É importante salientar que quanto mais cedo o diagnóstico,
melhor será no prognóstico e intervenções pedagógicas para desenvolvimento intelectual da
pessoa.
Outro conceito de deficiência mental pode–se notar no Documento Subsidiário à
Política de Inclusão Brasil (2005) que considera que deficiência intelectual, está estritamente
associada a déficits nas funções cognitivas.
Para o professor é desafio trabalhar em sala de aula com alunos com deficiência
intelectual, pois não se sentem preparados para atender esse público. A inclusão desses
alunos no ensino regular deixou de ser uma limitação exclusiva da pessoa, mas de toda a
sociedade que deve superar essa barreira. Nesse sentido, Montoan (2006) esclarece que ,
Grande parte dos professores das escolas comuns acredita que o ensino escolar
individualizado e adaptado é o mais adequado para atender em suas necessidades
escolares, aos que têm dificuldades de aprender e aos alunos com deficiência,
principalmente quando se trata de educandos com deficiência mental. Adaptar o
ensino para alguns alunos de uma turma de escola comum não conduz e não condiz
com a transformação pedagógica dessas escolas, exigida pela inclusão. A inclusão
implica em uma mudança de paradigma educacional, que gera uma reorganização
das práticas escolares: planejamentos, formação de turmas, currículo, avaliação,
gestão do processo educativo. (MONTOAN , 2006, p. 15)
É nesse contexto que a relação do professor com esses alunos são de grande
importância no desenvolvimento da aprendizagem, pois a inclusão não implica apenas a
presença e permanência desses alunos em salas de ensino regular mas de acordo com as
diretrizes do Programa Educar na Diversidade - material de formação docente (BRASIL,
2006), a escola deve adotar certos parâmetros como,
4. CONCLUSÕES FINAIS
REFERENCIAS