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AMBIENTE CONSTRUÍDO
QUIXADÁ
2008
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ACESSIBILIDADE FÍSICA NO
AMBIENTE CONSTRUÍDO
- Vivência/ percurso monitorado utilizando acessórios para ter sua mobilidade reduzida
(muletas, vendas, cadeira de rodas, etc.)
1. Cidadania e Acessibilidade
2. Categorias de acessibilidade
3. As pessoas com deficiência
4. Legislação e normas técnicas.
5. Análise das dificuldades do ser humano
6. Introdução ao desenho universal
7. Principais barreiras arquitetônicas
8. Soluções de acessibilidade nos espaços construídos como em residências,
edifícios de escritórios e edifícios públicos
9. Comunicação e sinalização
10. Acessibilidade no espaço urbano e mobiliário urbano
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Arquiteta Graduada pela Universidade Federal do Ceará – UFC (1981). Mestre em
Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo – USP (2005). Professora Assistente do Departamento
de Arquitetura e Urbanismo da UFC. Coordenadora do Projeto de Extensão -
Acessibilidade em Escolas de Ensino Fundamental e Médio das Redes Públicas
Estadual e Municipal. Integrante da Coordenação do Projeto UFC Inclui. Membro do
movimento VIDA. Coordenadora Adjunta do Grupo de Trabalho em Planejamento e
Acessibilidade (GTPA/CREA).
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1. CIDADANIA E ACESSIBILIDADE
1) direitos civis, que incluem o direito de livre expressão, de ser informado do que está
acontecendo, de reunir-se, de organizar-se, locomover-se sem restrição indevida e
receber igual tratamento perante a lei;
2) direitos políticos, que incluem o direito de votar e disputar cargos em eleições livres;
INCLUSÃO SOCIAL
[...] o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus
sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e,
simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A
inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas,
ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas,
decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos.
Sassaki (1997, p. 41)
2. CATEGORIAS DE ACESSIBILIDADE
Acessibilidade
Categorias de acessibilidade:
Art 2º: Ficam sujeitos ao cumprimento das disposições deste Decreto, sempre que
houver interação com a matéria nele regulamentada:
I - a aprovação de projeto de natureza arquitetônica e urbanística, de
comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de
qualquer tipo de obra, quando tenham destinação pública ou coletiva;
II - a outorga de concessão, permissão, autorização ou habilitação de qualquer
natureza;
III - a aprovação de financiamento de projetos com a utilização de recursos
públicos, dentre eles os projetos de natureza arquitetônica e urbanística, os tocantes
à comunicação e informação e os referentes ao transporte coletivo, por meio de
qualquer instrumento, tais como convênio, acordo, ajuste, contrato ou similar.
CAPÍTULO II
DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por
intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato
com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas,
prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento;
IV - pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual,
mental e múltipla, bem como às pessoas idosas;
V - disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
VI - sinalização ambiental para orientação das pessoas referidas no art. 5o;
VII - divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;
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Tradução do latim e comentado por Dom Joseph Ortiz y Sanz. Madrid: Imprensa Real, 1787.
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Em Designing for People.
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No livro Designing for Disabled.
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No livro Las Dimensiones Humanas em los Espacios Interiores.
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Picture 009 > Anthropometric table - © Design for All Toolkit by Francesc Aragall
Fonte: ECA_full.PDF
Isto requer dos profissionais das áreas de Urbanismo, Arquitetura e Design, uma
modificação conceitual e a concepção de espaços edificados e objetos produzidos,
apontando para um projeto mais responsável e compromissado; ou seja, trabalhar no
sentido de atender a uma gama cada vez maior de usuários.
ACESSIBILIDADE FÍSICA
Garantir a todos o direito de ir e vir, sem o qual nenhuma pessoa pode realizar
atividades cotidianas, obter os benefícios e usufruir o direito à saúde, à educação, ao
trabalho, à cultura e ao lazer.
Decreto 5.296/2004,
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Palestra proferida pelo arquiteto Edward Steinfeld, In: Anais do VI Seminário sobre
Acessibilidade ao Meio Físico - VI SIAMF. Brasília: CORDE, 1994, p. 87.
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Exemplos:
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Cambiaghi (2004, p. 51-54) faz um estudo detalhado sobre os sete princípios do Desenho
Universal.
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i% transversal
Acessos à edificação
CIRCULAÇÃO
ABNT NBR 9050, 2004
MANOBRA S/ DESLOCAMENTO
Fonte: ABNT NBR 9050:2004
MANOBRA C/ DESLOCAMENTO
Fonte: ABNT NBR 9050:2004
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Alcance auditivo
Os alarmes sonoros devem emitir
sons com intensidade de no mínimo
15 dB acima do ruído de fundo.
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Locais acessíveis
internas ou externas de uso comum das edificações de uso privado multifamiliar e das
de uso coletivo.
§ 1o No caso das edificações de uso público já existentes, terão elas prazo de trinta
meses a contar da data de publicação deste Decreto para garantir acessibilidade às
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
Art. 20. Na ampliação ou reforma das edificações de uso púbico ou de uso coletivo, os
desníveis das áreas de circulação internas ou externas serão transpostos por meio de
rampa ou equipamento eletromecânico de deslocamento vertical, quando não for
possível outro acesso mais cômodo para pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da
ABNT.
Art. 21. Os balcões de atendimento e as bilheterias em edificação de uso público ou de
uso coletivo devem dispor de, pelo menos, uma parte da superfície acessível para
atendimento às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,
conforme os padrões das normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 2o Nas edificações de uso público já existentes, terão elas prazo de trinta meses a
contar da data de publicação deste Decreto para garantir pelo menos um banheiro
acessível por pavimento, com entrada independente, distribuindo-se seus
equipamentos e acessórios de modo que possam ser utilizados por pessoa portadora
de deficiência ou com mobilidade reduzida.
ou com mobilidade reduzida deverão estar localizados nos pavimentos acessíveis, ter
entrada independente dos demais sanitários, se houver, e obedecer as normas
técnicas de acessibilidade da ABNT.
Exemplos:
BENS TOMBADOS
9. COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO
Como ressalta Pereira (2006) a produção do espaço urbano reflete contradições entre o uso
produtivo/reprodutivo do capital e o da força de trabalho.
No caso do uso produtivo do espaço, este será determinado pelas
características do processo de reprodução do capital; é o caso da localização
da indústria apoiada pelas atividades financeiras, comerciais, de serviços e
da rede de circulação que auxiliam a produção e realização da mais-valia.
No pólo oposto, o espaço da reprodução da força de trabalho que se
manifesta no uso residencial, incluindo o lazer e a infra-estrutura
necessária: escolas, creches, hospitais, pronto socorros, transporte e
serviços em geral - que são os meios de consumo coletivo (CARLOS, 1994,
p. 50-51 apud PEREIRA, 2006).
Art. 15. No planejamento e na urbanização das vias, praças, dos logradouros, parques
e demais espaços de uso público, deverão ser cumpridas as exigências dispostas nas
normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
Mobiliário Urbano
Art. 17. Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar
equipados com mecanismo que sirva de guia ou orientação para a travessia de
pessoa portadora de deficiência visual ou com mobilidade reduzida em todos os locais
onde a intensidade do fluxo de veículos, de pessoas ou a periculosidade na via assim
determinarem, bem como mediante solicitação dos interessados.
Exemplos:
• Manejo e empunhadura
MANEJO – “é a forma de ‘engate’ que ocorre entre o homem e a máquina,
pelo qual, torna-se possível, ao homem, transmitir movimentos de comando à
máquina. O manejo geralmente é feito com os membros superiores ou
inferiores e tem uma grande influência no desempenho do sistema homem-
máquina”. (IIDA, 1997, p. 178 - 179)
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TIPOS DE MANEJO -
BIBLIOGRAFIA