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ETEC RUBENS DE FARIA E SOUZA

E. E. ANTÔNIO VIEIRA CAMPOS

Bruno Kauan de Souza Rodrigues

Raissa Alessandra Basilio

Vinicius Jun de Oliveira

Gabriel Dutra

Jhonatan Goes Pinheiro da Silva

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: Breve Pesquisa

Sorocaba, SP.
2023
Bruno Kauan de Souza Rodrigues

Raissa Alessandra Basilio

Vinicius Jun de Oliveira

Gabriel Dutra

Jhonatan Goes Pinheiro da Silva

ACESSIBILIDADE NO BRASIL: Breve Pesquisa

Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao Curso


Técnico em Administração da Etec Rubens de Faria e
Souza, orientado pelo Prof. José Geraldo de Jesus
Garcia, como requisito parcial para obtenção do título
de técnico em Administração

Sorocaba, SP.
2023
JUSTIFICATIVA
As discussões acerca da acessibilidade podem ser encontradas em várias áreas da
vida e do conhecimento, como na arquitetura, sociologia, antropologia, artes e,
sendo um tema complexo, pode ser dividido em diversos aspectos: como acesso à
educação, saúde, transporte, alimentação, etc. Por se tratar de um estudo de caso
contemporâneo, o tema precisa receber maior atenção e ser devidamente
explorado.

Nesse trabalho, a abordagem escolhida foi uma monografia/artigo cientifico (?) sobre
as discussões acerca da acessibilidade no Brasil. Nesse trabalho, serão abordadas
diversas características que compõem uma breve visão da acessibilidade no Brasil
através dos estudos que foram recolhidos.

Introdução

Em decorrência dos debates que aconteceram na cúpula da ONU e que resultaram


no surgimento da Agenda 2030, foram desenvolvidos 17 objetivos de
desenvolvimento sustentável. Entre os objetivos, o que mais se conecta com o tema
do presente trabalho é o decimo primeiro objetivo, que aborda o desenvolvimento de
“cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”
(ONU).
Entre os parágrafos que compõem o texto da ODS 11, podem ser citados o 11.1 e
11.2, que tem como objetivos “garantir o acesso de todos a “Habitação segura,
adequada e a preço acessível” e “proporcionar o acesso a sistemas de transportes
seguros, acessíveis, sustentáveis e o preço acessível para todos” (ONU).

Nesse trabalho, serão abordados esses dois aspectos, além de outras


características que compõem uma breve visão da acessibilidade no Brasil através
dos estudos que foram recolhidos.

Com base nos artigos “ACESSIBILIDADE E ENTORNO COM DIRETRIZES DE


ESPAÇOS PÚBLICOS”, “A hospitalidade urbana: acessibilidade, legibilidade e
identidade”, “Repercussões Psicossociais da Acessibilidade Urbana para as
Pessoas com Deficiência Física”, “ACESSIBILIDADE NO BRASIL: UMA VISÃO
HISTÓRICA” e “EXPANSÃO URBANA E ACESSIBILIDADE – O CASO DAS
CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS”.

O primeiro artigo, de autoria de Flavia Aceituno Carneiro e José Roberto Merlin, foi
selecionado para nossa pesquisa logo no início do ano, quando a intenção era focar
na acessibilidade na cidade de Sorocaba. Essa ideia foi abandonada em razão da
escassez de material sobre o tema, mas iremos dedicar algumas páginas desse
trabalho para comentarmos brevemente sobre a atuação da cidade enquanto parte
da AICE- Associação Internacional de Cidades Educadoras. As informações serão
retiradas do artigo escrito por Flavia Aceituno Carneiro e José Roberto Merlin.
Do segundo artigo, de autoria de Lucio Grinover, foram retiradas somente
informações que tratam sobre a acessibilidade urbana, já que a hospitalidade e os
outros temas tratados não interessam ao desenvolvimento desse trabalho.

O terceiro artigo, de autoria de Sâmara Sathler Corrêa Lima, Maria Nivalda


Carvalho-Freitas e Larissa Medeiros Marinho Santos, vai trazer a visão de pessoas
com dificuldade física em relação a atuação de sua cidade para melhorar a
acessibilidade. Citando o resumo presente no artigo: “Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, realizada por meio de entrevista semiestruturada, utilizando como
estratégia de tratamento de dados a Análise de Conteúdo. Foram entrevistados oito
cadeirantes residentes em uma cidade histórica de Minas Gerais. As principais
repercussões foram identificadas e agrupadas em quatro categorias: apropriação do
espaço urbano e vivência do sentimento de autonomia versus dependência;
experiências no espaço urbano; limites e superações; e importância da
acessibilidade urbana para o processo de inclusão social.” (Sâmara Sathler Corrêa
Lima, 2013)

O Quarto artigo, de autoria de Gabriela R. V. Costa, Izabel M. M. de L. Maior e


Niusarete M. de Lima, é um estudo que visa apontar as mudanças na lei do país em
relação à acessibilidade durante sua história.

O quinto artigo, de autoria de Renato da Silva Lima, vai discorrer sobre a expansão
urbana e como esse fenômeno alterou e influenciou a acessibilidade dessas
cidades.

Esses cinco artigos vão constituir a base principal de nossa pesquisa, mas não
serão as únicas fontes usadas, pois utilizaremos informações de livros, sites e outros
artigos que serão apontados quando aparecerem.

Para encerrar a introdução, vamos nos ater agora a encontrar uma definição para
“Acessibilidade”. A definição da palavra “acessibilidade” é facilidade na aproximação,
no tratamento ou na aquisição. Juridicamente, a acessibilidade é um direito
garantido por lei que se destina a implementar, gradualmente, medidas para a
remoção de barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes, para
promover o acesso, com segurança e autonomia, de pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida. (Marinha do Brasil, 2019)
A acessibilidade evoca diversos conceitos ligados às possibilidades de acesso dos
indivíduos, ou de grupos sociais, a certas atividades ou a certos serviços que estão
presentes na cidade, devendo proporcionar a igualdade de oportunidades aos
usuários urbanos e, por isso, o acesso à cidade é um direito de todos. Pode ser
considerada como a disponibilidade de instalações (levando em conta os limites de
capacidade dos equipamentos urbanos), ou de meios físicos, que permitem esse
acesso (considerados, ao mesmo tempo, os meios de transportes e o uso do solo),
ou ainda, de acessibilidade socioeconômica (levando em conta a distribuição de
renda).

Do que já foi considerado e de trabalhos já realizados, chega-se a um conceito de


acessibilidade física tangível, que se refere ao estado do sistema de transporte, do
sistema de infraestrutura viária; e à localização do espaço das atividades ou serviços
urbanos para os quais se deseja ter acesso. No âmbito da cidadania, é fundamental
que seja garantido o acesso à cidade; pois muito mais do que isso, engloba a
possibilidade do homem viver na cidade de acordo com as exigências da vida
moderna, tendo a seu alcance um lugar seguro, com água, rede de esgotos,
drenagem, acessos, serviços, transportes adequados, educação, saúde, trabalho,
lazer. (GRINOVER, 2006)

No princípio o termo referia-se apenas ao acesso as estruturas físicas, afinal as


pessoas com deficiência e os parentes enxergavam as cidades como locais hostis
que demandavam muita cautela. Porém em 1981 a ONU decretou que seria o Ano
Internacional das Pessoas Deficientes, o que mudou a visão do mundo referente a
"acessibilidade". Desde então, gradualmente o termo ganhou força e abrangência
deixando de referir-se apenas as arquiteturas e englobando acesso à educação,
trabalho, lazer, cultura, esportes, informação e internet. (Bengala Legal)

Dada a definição, podemos dar continuidade ao trabalho.

Referências
Bengala Legal. (s.d.). Acessibilidade, Inclusão Social e Desenho Universal: Tudo a
Ver. Fonte: Bengala Legal: http://www.bengalalegal.com/martagil

GRINOVER, L. (2006). A hospitalidade urbana: acessibilidade, legibilidade e


identidade. Revista Hospitalidade, 29-50.
Marinha do Brasil. (21 de 09 de 2019). AFINAL, O QUE É ACESSIBILIDADE? Fonte:
Marinha: https://www.marinha.mil.br/saudenaval/o-que-e-acessibilidade

ONU. (s.d.). Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento


Sustentável no Brasil. Fonte: brasil.un.org: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

Sâmara Sathler Corrêa Lima, M. N.-F. (2013). Repercussões Psicossociais da


Acessibilidade Urbana para as Pessoas com Deficiência Física. Psico, 362-
371.

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