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APOIO
- INFORMES -
1) PARASKEUÉ de Acessibilidade
“Uma ética do cuidado refere-se a uma reflexão sobre interdependência como parte das
relações humanas, nas quais, em maior ou menor grau, todas e todos dependem (ou
dependerão) uns dos outros em algum momento da vida – e isso não é exclusividade das
pessoas com deficiência.
É necessário, assim, que façamos uma reflexão sobre independência, dependência e
interdependência.
A noção de justiça social está totalmente relacionada à recíproca e inevitável dependência e a
implacável interdependência de todos os seres humanos, pois somos todos dependentes.
Embora seja difundido o “mito do sujeito independente” nas sociedades modernas e
capitalistas, nunca somos completamente independentes.
A invenção do sujeito independente é uma criação do capitalismo. (Re)pensar o cuidado nos
obriga abandonar a ideia de algo individual, restrito ao sujeito. Assim, é necessário rediscutir
o conceito de dependência quando se trata de pessoas com deficiência: ao invés de
atribuirmos um caráter negativo, devemos pensar que, para algumas pessoas, a vida só será
possível se houver uma rede de apoio”
Trecho do texto de Laureane M. de Lima Costa, no guia do coletivo feminista Helen Keller de
Mulheres com Deficiência.
2) Material Acessibilidade
- Bibliografia
- Inserções em rede, com aspectos educativos/formativos
- Material Invoca de divulgação das Lives
- Legislação (LBI)
3) Parcerias
- APD Sta Marcelina
- CAPS Luz
- Cecco Ibirapuera
- Referência da Mulher
- Instituto Cáue
- Espaço Cita
- SMPED
Como será a distribuição das horas? Eu posso substituir uma turma presencial pelo
VocaOnline?
Não. A idéia do VocaOnline é servir, prioritariamente, como ferramenta assistiva para
pessoas com deficiência/dificuldade de locomoção sem atuar de modo
exclusivo/excludente. Isso deve ser feito sem que haja redução dos atendimentos
presenciais do programa. Para isso os AOs podem escolher utilizar suas horas de ação ou
reduzir a carga horária de suas orientações presenciais para até 2 hora s por encontro.
Para mapear:
Assim como podemos contribuir com uma cultura mais acessível com a realização de lives
e ações como campanhas informativas e educativas, para sensibilização e
conscientização da população.
Também em parte o Vocacional em parceria com a SMPD vem conseguindo integrar
LIBRAS em sua programação.
*Segundo LBI:
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite
ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de
seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação,
ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros,
classificadas em:
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções,
as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o
Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os
dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas
auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso,
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obesos.
Art. 25. As disposições desta Lei aplicam-se aos edifícios ou imóveis declarados bens de
interesse cultural ou de valor histórico-artístico, desde que as modificações necessárias
observem as normas específicas reguladoras destes bens.
Art. 51. Os Centros Culturais Municipais e Polos Culturais e Criativos Municipais têm as
seguintes atribuições:
REFERÊNCIAS
Aqui alguns textos para pensarmos que temos referencias que falam sobre pedagogias que também
trazem questões sobre o acolhimento de pessoas com def.
Barbosa, Ana Amália Tavares Bastos. Além do Corpo: Uma Experiência em Arte
e Educação. São Paulo:USP,2012. Acesso em: 27/04/2022
*Ana é uma mulher com deficiência arte educadora que se comunica por tábua de
comunicação.
*Deligny é um pedagogo que vai trazer outras visões a respeito de como encaramos erros e
errantes, e como perpetuamos estigmas a partir dessa visão. Deligny trabalha com
crianças e jovens autistas e neurodiversos.
*Apesar de Hooks não ser pessoas com deficiência, ensinando a transgredir traz conceitos
importantes que se complementam com o trabalho de Mantoan.
KELLER, Helen. A história da minha vida. São Paulo: José Olympio, 2008.
*A biografia de Helen Keller narra a sua vida e relação com Anne Sullivan em seu
processo de alfabetização.
SOMERA, Nicole. O artista com Deficiência no Brasil. 1 ed- Curitiba: Appris, 2019.
*Nicole é artista com deficiência e traz uma série de relatos de como artista com def. estão
sendo colocados aos campos apenas da arte inclusiva, segregados de outros
espaços.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Nada sobre nós, sem nós: Da integração à inclusão – Parte
2. São Paulo. Revista Nacional de Reabilitação, ano X, n. 58. 2007
*Apesar de Sassaki não ter deficiência , pode organizar de forma didática terminologias e a
história do lema Nada sobre nós sem nós, tão caro para a luta anticapacitista.
*Mombaça, apesar de não citar as pessoas com def. utiliza conceitos importantes
de serem trazidos para a uma sociedade também anticapacitista- redistribuição
de violência, nomear a norma etc.
VYGOTSKY, L.S. A formação Social da |Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.