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Ano: 2017
Tecnologias Assistivas,
Comunicação Alternativa e
Aumentativa
1ª Edição
2017
Curitiba, PR
Editora São Braz
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FICHA CATALOGRÁFICA
3
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO
Caro(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz!
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Apresentação da Disciplina
5
Aula 1 - Tecnologia Assistiva
Apresentação da Aula
Saiba Mais
“O que é tecnologia?” “É muito mais que máquinas,
equipamentos e computadores; refere-se a qualquer produto
criado ou então inovado, que tenha função representada
pela necessidade de utilização no meio em que está inserido”
(CANDIDO, 2015, p. 56).
6
[...] os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do nosso
dia a dia [...] uma bengala, utilizada por nossos avós [...] bem como um
aparelho de amplificação [...] ou um veículo adaptado para uma pessoa
com deficiência. (MANZINI, 2005, p. 82)
7
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Ciente da crescente demanda sobre o tema, vale a pena
conferir o livro Pesquisa Nacional De Tecnologia Assistiva de
GALVÃO FILHO, T. A., GARCIA, J. C. D. São Paulo: Instituto
de Tecnologia Social - ITS BRASIL e Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação - MCTI/SECIS, 68 p., 2012.
Disponível em:
http://www.galvaofilho.net/noticias/pesquisa_TA.htm
Saiba Mais
Para aprofundar o conhecimento sobre a Tecnologia
Assistiva, acesse o Portal Nacional de Tecnologia Assistiva.
É um projeto inovador, viabilizado pela Secretaria de Ciência
e Tecnologia para a Inclusão Social (SECIS), do Ministério
de Ciência e Tecnologia (MCT), em parceria com o Instituto
de Tecnologia Social (ITS Brasil) que disponibiliza um
catálogo de produções em nível nacional de TA.
Disponível em:
https://assistivaitsbrasil.wordpress.com/sobre/
8
1.2 Tecnologias Assistivas
9
Para Refletir
10
desvantagem e melhorar a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos
(BRASIL, 2008).
Importante
Estudos de Emer (2011) apontam que ferramentas classificadas
com TA e enviadas pelo governo às escolas são desconhecidas
pelos educadores e permanecem em desuso.
Para Refletir
Será que a inserção de TIC e da TA estão sendo acompanha-
dos por uma reflexão pedagógica verdadeiramente compro-
metida com a construção do conhecimento?
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Fonte: Portal de Ajudas Técnicas, 2006, p. 8
2. Gerar ideias
• Conversar com usuários (estudante/ família/ colegas).
• Buscar soluções existentes (família/ catálogo).
• Pesquisar materiais que podem ser utilizados.
• Pesquisar alternativas para confecção do objeto.
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5. Construir o objeto para experimentação
• Experimentar na situação real do uso. “Como é trabalhar com este
objeto?”
7. Acompanhar o uso
• Verificar se as condições mudam com o passar do tempo e se há
necessidade de fazer alguma adaptação no objeto.
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1.3 Transtorno Do Espectro Autista - TEA
Vocabulario
Autismo vem do grego - autos - que significa “por si só”. A
psiquiatria define autismo como sendo os comportamentos
humanos que se centralizam em si mesmos, que se voltam
ao próprio ser. O termo “autismo” foi difundido pelo psiquiatra
suíço, Bleuler, em 1911, que define a limitação do ser
humano com o mundo externo.
Segundo Carneiro (2015, p. 73), “em 1956, o autismo ainda era definido
como um quadro de psicose, devido à exames laboratoriais e clínicos que não
forneciam dados consistentes à sua etiologia”.
Entretanto, foi a partir de Ritvo (1976), que se passa a considerar o
autismo, não uma psicose, mas como uma síndrome e sua relação com déficits
cognitivos inerentes à criança, ocorrida desde o nascimento, com suas
singularidades comportamentais (ORRÚ, 2012).
Hoje, a criança com Transtorno do Espectro Autista está inclusa em
“Transtornos Globais do Desenvolvimento ou TGD”. A criança autista é vista com
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dificuldades de se comunicar e se relacionar com o outro, possui déficits de
linguagem, alterações de comportamento e movimentos repetitivos.
Segundo Carneiro (2015, p. 7397), “em 1981, a Dra. Lorna Wing,
estabeleceu a análise das três principais carências autísticas, a “Tríade de
Wing”, as quais estão na área da imaginação, socialização e comunicação”.
MACIEL e FILHO (2009), apontam que a Tríade de Wing se constitui em:
socialização, comunicação e comportamentos, focalizados e repetitivos:
Maciel e Filho (2009), esclarecem que grande parte das pessoas autistas
tem Distúrbio de Integração Sensorial (DIS): seus sentidos podem ser hipo ou
hiperdesenvolvidos. Podem ser capazes de ouvir sons quase inaudíveis, como
um alfinete caindo ao chão ou a água correndo nos encanamentos, ou ter
sensibilidade a ruídos altos, como liquidificadores e furadeiras; sentir cheiros
imperceptíveis para as demais pessoas; podem não suportar luzes
fluorescentes, por perceber a luz oscilando como um estroboscópio devido à
corrente alternada; toques e outros contatos lhes podem ser desagradáveis,
assim como texturas de tecidos e alimentos.
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GRANDINI (1992), engenheira e autista, explica que uma criança autista
cobre seus ouvidos porque certos sons lhe doem. Afirma: “o barulho
frequentemente faz meu coração disparar”.
Toda pessoa com autismo é diferente de outra nas mesmas condições,
assim como toda pessoa é diferente de outra, portanto as práticas educacionais
nem sempre serão as mesmas para duas crianças com o mesmo transtorno.
As principais características de pessoas com TEA, segundo os autores
Teixeira (2013), Pastorello (2007), Perissinoto (2003) e Goldberg (2005):
Vocabulario
Ecolalia - patologia apresentada quando um indivíduo repete
várias vezes a última palavra ou sílaba escutada.
Inversão pronominal - uso da terceira pessoa, no lugar da
primeira pessoa.
Rigidez de significados - dificuldade em associar diversos
significados a um único significante.
Linguagem idiossincrática- sons cujo significado só é claro
para aqueles que estão familiarizados com as experiências
passadas da criança.
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• Informações de um profissional.
Saiba Mais
Rafael Moreira Cunha desenvolveu o primeiro software, no
Brasil, com o propósito de sua dissertação de mestrado pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Sua
proposta é facilitar o acesso de crianças com TEA na
aquisição de vocabulário e na linguagem. Seu programa foi
denominado de “Aiello” e está disponível para download na
internet desde julho de 2012.
Disponível em: http://www.jogoseducacionais.com/
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O Aiello é um jogo lúdico que tem como protagonista um simpático
esquilo, que ajuda as crianças a ligar nomes a imagens de objetos, com o
objetivo de ampliar seu vocabulário. Ressaltando que o programa foi testado em
três crianças e determinou um resultado significante no vocabulário com cerca
de 94% de novas palavras. Palavras referentes a alimentos, higiene, roupas,
animais, músicas, mobiliário, eletrônicos, meios de transporte e outros.
Há um outro software, criado por um grupo de pesquisadores da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, chamado Sistema SCALA - Sistema
de Comunicação Alternativa para Letramento de pessoas com Autismo, o grupo
é denominado TEIAS (Tecnologia na Educação para Aprendizagem na
Sociedade) e tem como objetivo maior, investigar o tecer entre Educação,
Tecnologia e Inclusão, com ênfase na aplicação das TICs para a promoção de
processos inclusivos. Vygotsky atenta para os processos mentais superiores
(pensamento, linguagem e comportamentos volitivos) se originam dos processos
sociais.
Segundo Moreira (2011, p. 108), “Não é por meio do desenvolvimento
cognitivo que o indivíduo se torna capaz de socializar, é por meio da socialização
que se dá o desenvolvimento dos processos mentais superiores”.
Galvão Filho (2004, p. 87), complementa ainda acerca da teoria da
aprendizagem de Vygotsky:
• Educação;
• Medicina;
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• Terapia ocupacional;
• Psicologia;
• Fonoaudiologia;
• Psicopedagogia;
• Áreas de apoio como musicoterapia;
• Informática;
• Natação;
• Esportes.
Veja agora como essas áreas de apoio podem ajudar as crianças com TEA:
➢ Música:
• Pode possibilitar a participação das pessoas autistas através de
improvisações com instrumentos.
• Oportunidade de autoexpressão.
• Aprendizagem de regras sociais.
• Assumir responsabilidades com as outras pessoas do grupo.
➢ Natação:
A natação é uma das atividades físicas que desenvolve um trabalho
corporal completo. Sendo assim, oferece possibilidades de estímulos e
desenvolvimento necessários à pessoa autista. Através de músicas, brinquedos
e demais objetos utilizados em aula, claro que cada um no tempo e exercício
certo, fica mais fácil para conseguir sua atenção e executar um trabalho
excelente com ele, visto que, uma das dificuldades do autista é a organização
espaço temporal.
O apoio da TA e TIC, são fundamentais hoje para o educador que deseja
realmente enriquecer seus conhecimentos na sua vida profissional.
19
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SUGESTÃO DE LEITURA
Resumo da aula
Atividade de Aprendizagem
Discorra sobre o que é a Tecnologia Assistiva e sua
importância em sala de aula.
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Aula 2 - Acessibilidade à Escola e Desenho Universal
Apresentação da aula
O que dói mais? Saber, logo após o nascimento, que o filho sonhado e
idealizado tem um problema sério? Ou conviver com ele durante alguns
meses, ou anos, acreditando que tudo está normal, e depois descobrir
um determinado problema que poderá afetar seriamente seu
desenvolvimento? (PUPO FILHO, 2003, p. 1)
Para Refletir
Como se pode desenvolver um bom trabalho com a família e
com a criança com necessidades especiais?
É importante saber que não é fácil este momento para a família, e que
por isso deve-se adotar postura de respeito e entendimento frente as diversas
situações que transita enquanto profissionais. Para que as ações sejam firmes e
baseadas em princípios da igualdade e liberdade de todo sujeito, é que todos
devem estar cientes de todos os aparatos legais que o aluno, filho ou paciente
tem como direito, e que deve-se ajudar a resgatar.
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Segundo Oliveira (2004), não se pode compactuar com práticas que
intensificam os processos de exclusão social. Assim, denunciar e repudiar essa
sociedade exclusiva deve ser o objetivo e meta das pessoas.
A questão da acessibilidade à escola, ao currículo, os serviços de apoio
especializado, são o foco desta aula. Sabe-se que, assim como afirma Aranha
(2004), o Brasil vem definindo políticas públicas que garantem os direitos desses
sujeitos, transformando os sistemas educacionais e efetivando o acesso
universal à escolaridade básica e a satisfação das necessidades de
aprendizagem de todos os cidadãos.
Contudo, Lopes (2010) alerta que a realidade educacional não mostra
essas modificações, pois muitas escolas ainda não estão preparadas nem física
e nem pedagogicamente:
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Infelizmente a escola ainda desempenha um papel perverso na
manutenção das relações opressoras impostas pela sociedade
capitalista (OLIVEIRA, 2004).
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O intuito desse importante documento, está em frisar que as diferenças,
sejam sociais, físicas, intelectuais, entre outras, não torna os indivíduos
diferentes em seus direitos. Portanto, procura igualar os direitos à educação para
todos, colocando a escola como inclusiva e integrada à comunidade. Sabe-se
que a educação e ou escolarização de pessoas com necessidades educacionais,
se constituiu historicamente como algo de caráter filantrópico em classes
especiais.
Contudo, Meletti e Ribeiro (2014) afirmam que a Declaração de Educação
para Todos (Conferência Mundial De Educação Para Todos, 1990) juntamente
com a Declaração de Salamanca, resultado da Conferência Mundial Sobre
Necessidades Educacionais Especiais (1994), foram as responsáveis por incutir
os discursos de universalização do ensino e da educação inclusiva.
Além disso, em 2006, o governo brasileiro, através do Ministério da
Educação, publica o primeiro documento acerca do Atendimento Educacional
Especializado (AEE), e em 2008 publica o Decreto n. 6.571/2008. As Diretrizes
Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial, traz o que deve-se entender por
atendimento educacional especializado:
24
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências (LDB, 1996).
Pesquise
Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e
Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Lei Nº 9394/96 – Lei De Diretrizes e Bases Da Educação
Nacional.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pd
f. Acesso em: 09 ago. 2017.
Para conferir outros documentos, a página do MEC sobre
Legislação Específica / Documentos Internacionais traz mais
de 25 documentos que podem ajudar todos os profissionais
que desejam se atualizar frente a este assunto.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-especial-sp-
598129159/legislacao.
25
Outro momento decisivo para a discussão acerca da inclusão, foi a
Declaração de Montreal, realizada em 5 de julho de 2001, que convocou
governos e representantes de várias partes do mundo para que se
comprometessem com o desenho acessível e inclusivo de ambientes, produtos
e serviços para o benefícios de todos que compõe a população.
Além disso, também teve-se a elaboração ao longo de 4 anos, assinado
em 2007, com o documento Convenção do Direito das Pessoas com
Deficiência, com a participação de 192 países membros da Organização das
Nações Unidas com o principal objetivo de resguardar os direitos e a integridade
das pessoas com deficiência.
Vídeo
Assista ao vídeo Por que Heloísa? (completo – versão Libras),
que mostra uma menina de 6 anos, com paralisia cerebral em
uma escola comum.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BHYuCIuvjnE&feature=you
tu.be
26
Em se tratando do âmbito educacional, se tem o Estatuto da Criança e
do Adolescente, assegurando o direito à igualdade de condições no acesso e na
permanência na escola, com a Lei nº 8.069 de 1990, além da Lei de Diretrizes e
Bases já comentada anteriormente.
Importante
O ECA (1990) e a LDB (1996), reafirmam a constituição na
igualdade de condições e permanência na escola, garantia de
currículos, métodos, recursos e serviços especiais de ensino,
professores especializados e capacitados.
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Desenho Universal da Aprendizagem, quando foca-se nos intuitos no
processo de ensino e aprendizagem da pessoa com deficiência, seja ela
intelectual, física, entre outras.
Mas então, “o que podemos entender por Desenho Universal, de onde
surgiu este nome e como se dá este conceito?”
Visando a independência da pessoa com deficiência e seu processo real
de inclusão é que deve-se ratificar a necessidade de ampliar os canais
diferenciados de comunicação, cooperação e colaboração (PNEs, 2013).
O conceito de Desenho Universal, foi desenvolvido por profissionais da
área de Arquitetura nos Estados Unidos pela Universidade Estadual da Carolina
do Norte, buscando o benefício para todas as pessoas, sendo elas com
necessidades especiais ou não, visando atender a maior quantidade de
indivíduos, sempre.
1. Uso equiparável;
2. Uso flexível;
3. Simples e intuitivo;
4. Informação perceptível;
5. Tolerância ao erro;
6. Pouca exigência de esforço físico;
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7. Tamanho e espaço para acesso e uso.
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paul
2.4.2 Uso flexível
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Disponível em: Gabrilli (2017)
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
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Além disso, projetos que promovam o deslocamento e percursos simples
e intuitivos.
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
31
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
32
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
33
Fonte: Gabrilli (2017)
Fonte:http://www.archdaily.com.br/br/01-99592/diretrizes-do-desenho-universal-na-
habitacao-de-interesse-social-no-estado-de-sao-paulo
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Fonte: http://www.udlcenter.org/aboutudl/udlguidelines_theorypractice
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envolveu 72 participantes (docentes do ensino regular e de educação
especial) e implicou uma hora de formação em DUA. Os resultados
sugerem que uma simples introdução ao DUA pode ajudar os docentes
a desenhar planos de aula acessíveis a todos os alunos. Os autores
referem ainda que quando os docentes planificam a aula tendo por
base os princípios do DUA e os quatro componentes do currículo, têm
possibilidade de implementar um processo de ensino e aprendizagem
que envolve de uma forma mais ativa todos os alunos (NUNES E
MADUREIRA, 2015, p. 139).
Resumo da aula
Atividade de Aprendizagem
Discorra o que você entende sobre o Desenho Universal da
Aprendizagem, e a relação dele com o ensino em sala de aula.
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frustração de ambos, pois a comunicação não ocorreu, ou ocorreu de uma forma
equivocada. A comunicação não se restringe à palavras. Ela é muito mais
complexa do que apenas a emissão de sons coerentes. (MACHADO, 2009)
Cabe ao educador e demais profissionais, realizar a mediação da criança
com o mundo, pois através de seu trabalho, proporcionará à criança autista, o
ingressar no cotidiano das pessoas e de si mesmo. Através de muitos recursos,
o professor e possivelmente a equipe multidisciplinar, alcançará a oportunidade
de deixar que a criança se sinta no controle da situação, lhe dando oportunidade
de escolhas.
Serão apontados alguns recursos utilizados na comunicação da criança
autista, segundo o banco de ideias de Manzini e Deliberato (2004):
3.2 O Autismo
37
Segundo Mello (2007), ultimamente não só vem aumentando o número
de diagnósticos, como também esses vêm sendo concluídos em idades cada
vez mais precoces, dando a entender que, por trás da beleza que uma criança
com autismo pode ter, e do fato de o autismo ser um problema de tantas faces,
as suas questões fundamentais vêm sendo cada vez reconhecidas com mais
facilidade por um número maior de pessoas. Provavelmente é por isto que o
autismo passou mundialmente de um fenômeno aparentemente raro, para um
muito mais comum do que se pensava.
É bem interessante a afirmação da autora, sobre a relação entre aumento
do número de diagnósticos de autismo e a maior facilidade de reconhecimento
do mesmo por um maior número de pessoas. Pode-se dizer então, que havia
mais desconhecimento do transtorno do que raridade de casos.
O autismo se diferencia de outros transtornos pela aparência da criança,
por sua aptidão, as vezes precoce, para algumas coisas e grande dificuldade
para outras. Há relatos de mães que afirmam que seus filhos desde muito
pequenos, já eram extremamente inteligentes para fazer algo, porém não se
comunicavam, não davam sequência em outras e não expressavam emoções.
Mello (2007), destaca que estudos recentes afirmam que o autismo seria
4 vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino, e a prevalência do
autismo é de 1 em cada 150 casos, ou seja, de cada 150 crianças nascidas no
mundo, uma teria autismo.
38
Segundo Mello (2007), a definição de autismo adotada pela Associação
de Amigos dos Autistas (AMA), para efeito de intervenção, é que o autismo é um
distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades:
dificuldade de comunicação, na socialização e no uso da imaginação.
É comum que crianças com autismo repitam frases ouvidas anteriormente
e até mesmo algum tempo depois, são os fenômenos da ecolalia imediata
(quando a criança repete uma frase assim que acabou de ouvi-la) e ecolalia
tardia (quando a criança repete uma frase que foi dita há dias).
Existem vários sistemas diagnósticos utilizados para a classificação do
autismo. Os mais comuns são a Classificação Internacional de Doenças da
Organização Mundial de Saúde, ou CID-10, em sua décima versão, e o Manual
de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de
Psiquiatria, ou DSM-V.
Importante
• Não há idade determinada para o aparecimento dos sintomas,
os sintomas tornam-se evidentes gradativamente.
• Os sintomas variam bastante.
• Muitas crianças podem não apresentar todos os sintomas até
hoje identificados.
• Parecem estar no “mundo deles”.
• Tem atraso no desenvolvimento da linguagem.
• Não brinca de faz de conta.
• Repete movimentos, como girar a roda de um carrinho
constantemente.
Fonte: http://www.ama-ba.org.br/
39
apresentam memorização de grande sequência, ouvido musical absoluto, entre
outras características.
O professor e os demais profissionais, devem observar o aluno com
alguns sintomas ligados a esses transtornos, mas não deve “diagnosticar”,
apenas observar, conversar com os pais e obter informações. Quando a criança
já é diagnosticada com autismo ou Síndrome de Asperger, cabe ao ambiente
pedagógico conversar com os outros alunos da sala, explicitando o direito a
igualdade e ao respeito, solicitando colaboração de todos.
Em se tratando do professor, Mello (2007) indica uma lista de orientações
bem definidas para que este profissional possa utilizá-la para o
acompanhamento do aluno, como:
Saiba Mais
Para saber mais sobre o método TEACCH, indico a leitura do
trabalho de Araújo (2015), A Contribuição Do Método Teacch
Para o Atendimento Psicopedagógico, que consiste em um
estudo de caso realizado no Centro de atendimento
Psicopedagógico da Universidade Federal da Paraíba,
objetivando verificar como atividades estruturadas, baseadas
no Método, TEACCH funcionam e se manifestam.
Disponível em:
http://rei.biblioteca.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1303/1
/ENA27092016
41
Amplie Seus Estudos
Para saber mais sobre o Picture Exchange Communication
System (PECS) vale a pena conferir o artigo Revisão de
Estudos Sobre o Picture Exchange Communication System
(PECS) Para o Ensino de Linguagem a Indivíduos com
Autismo e Outras Dificuldades de Fala.
Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbee/v19n4/v19n4a11.pdf
42
3.4 Inclusão
43
indicam algumas características relacionadas ao autismo, como, dificuldades de
se socializar, atraso de linguagem e comunicação e também comportamentos
agressivos.
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é o termo adotado pela
Associação Americana de Psiquiatria, sendo veiculado na quinta edição
do Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais - DSM-5, com
publicação no Brasil a partir do ano de 2013. Essa nova terminologia integra os
diversos tipos de Autismo, bem como o Transtorno de Asperger.
Conforme o DSM-V, o TEA caracteriza-se por déficits persistentes na
comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo
déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de
comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver,
manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação
social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de
padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.
Em nota, o Manual de Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais
- DSM-5, orienta para que indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem
estabelecido de Transtorno Autista, Transtorno de Asperger ou Transtorno
Global do Desenvolvimento sem outra especificação, devem receber o
diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista.
44
Estão inclusos na TGD o Autismo, Síndrome de Asperger, Síndrome de a
Rett, e Psicose Infantil.
Sonza et al (2013), cita que são consideradas pessoas com TGD, aquelas
que apresentam “alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e
repetitivo". Incluem-se nesse grupo: Autismo, Síndrome do Espectro Autista
(RETT) e Psicose Infantil.
Para orientar um pouco mais sobre esta Síndrome, visualize com atenção
o quadro clínico dos estágios evolutivos da Síndrome de Rett abaixo:
45
Fonte: Elaborado pelo autor
46
Amplie Seus Estudos
Para compreender um pouco mais do histórico desta
Síndrome de Rett, vale a pena conferir o trabalho
apresentado no I Seminário Internacional de Inclusão
Escolar: práticas em diálogo na UERJ, intitulado de
Síndrome De Rett: Múltiplos Olhares e Diversas
Possibilidades.
Disponível em:
http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/47-
oliveira_et_al.pdf
47
• Dislexia - dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas,
palavras, letras, sílabas e fonemas. Isso traz como consequência, uma
leitura mais lenta;
• Disgrafia - dificuldade motora na execução da escrita. Os traços variam
entre pouco precisos (muito leves) ou demasiadamente fortes. Apresenta
letras mal traçadas e ilegíveis e desorganização na produção de um texto;
• Discalculia - problema neurológico que traz dificuldades ao indivíduo
para realizar operações matemáticas, cálculos, classificar números ou
colocá-los em sequência. Há dificuldades para reconhecer números e
sinais matemáticos, como também a não compreensão de enunciados de
problemas e de exercícios com sequência lógica.
• Dislalia – deficiência relacionada a fala, apresentando dificuldade na
emissão da fala e na pronúncia das palavras, com trocas de sons, letras
e fonemas.
• Disortografia – deficiência na linguagem, com desmotivação para
escrever, separação indevida das palavras e dificuldade na pontuação e
acentuação.
Seu trabalho é de muita observação, e assim ele cria situações para que
possa observar o comportamento da criança e cuidar para que ele possa
desenvolver uma aprendizagem mais significativa (TRAMUJAS, 2010).
Talvez esse profissional não tenha percebido ainda a riqueza dessa
profissão, que além de ajudar no quesito aprendizagem, possui uma função bem
especial que, segundo Bossa, (1994, p. 66) é “a de socializar os conhecimentos
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disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de
conduta, dentro de um projeto social mais amplo”. Dessa forma, esse indivíduo
pode se tornar inserido de maneira mais organizada em um mundo totalmente
novo pra ele. O psicopedagogo irá descobrir as potencialidades das crianças,
treinando o seu lado comportamental através do lúdico e da reabilitação
cognitiva.
Bossa (2006), afirma que é necessário seguir esses quatro passos
básicos para o tratamento:
1) Estimular o desenvolvimento social e comunicativo;
2) Aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas;
3) Diminuir comportamentos que interferem com o aprendizado e com o
acesso às oportunidades de experiências do cotidiano;
4) Ajudar as famílias.
49
quantidade de estimulação que este ambiente escolar propicia. Trabalhar com
fichas, desenhos, músicas, jogos, sempre é muito bom para o desenvolvimento
da criança com autismo, um ambiente com cartazes e figuras estimulam um
aprendizado significativo.
Um bom profissional deve estar preparado para lidar com crianças, jovens
e adultos. Enfim, lidar com a emoção, a razão, o preconceito e todos os outros
sentimentos que envolvem a interação humana. A educação deve garantir a
estimulação essencial do cidadão desde a infância até o nível superior, formando
cidadãos conscientes e participativos.
Não basta a aceitação de alunos especiais nas escolas, mesmo porque
isso já é garantido pela lei, mas sim oferecer um conjunto de serviços no qual a
criança especial se encontre num processo de desenvolvimento da suas
capacidades e habilidades. Conteúdos teóricos e práticos devem ser
compatíveis com as necessidades de todos os alunos com ou sem necessidade
especial. Segundo Mantoan (2008):
Alcântara (2013), afirma que o trabalho com crianças autistas impõe aos
profissionais, desafios como a tolerância com respeito ao tempo que caracteriza
o mundo dessas crianças, mas só quando há uma interação entre família, escola,
professor e aluno é que se pode obter resultados satisfatórios, pois todo autista,
assim como todo indivíduo, é único, e sabe-se que o tratamento não esgota o
problema.
A convivência com essas crianças só traz benefícios para os professores,
uma vez que estarão a cada dia aprendendo que todos têm direito ao seu lugar
no mundo, ninguém está no lugar errado nem tomando o espaço de outro.
Assegurar o direito e a integridade da criança com necessidades especiais na
escola é mediar o saber com a sensibilidade.
50
Resumo da aula
Atividade de Aprendizagem
Discorra sobre o que é o TGD e quais síndromes engloba,
diferenciando-as.
Apresentação da aula
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esses recursos, o choro, o sorriso, uma careta. A comunicação acompanha as
pessoas desde os tempos mais remotos.
A comunicação a qual será abordada é a alternativa. As crianças com
dificuldade de se comunicar, por algum motivo, podem contar com a assistência
de vários meios para manter contato com outras pessoas e assim conseguir se
socializar e participar do mundo de modo mais ativo.
Ao longo da aula serão conhecidos os métodos disponíveis para efetuar
a comunicação de crianças com deficiência na fala.
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corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar
desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá,
tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual
estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação
necessários no cotidiano. Crianças e jovens com alguma doença que cause
prejuízo à fala pode se beneficiar da CA.
Para se obter uma comunicação mais ampliada, existem várias
alternativas como cartões ou pranchas de comunicação, pranchas alfabéticas e
de palavras, vocalizadores e o computador por meio de um software específico.
Lembrando que os recursos de comunicação são personalizados para cada
pessoa, levando em conta as necessidades de cada um.
A Comunicação Alternativa Aumentativa (CA), pode ser entendida,
segundo Deliberato (2006); Brasil (2007), como uma área do conhecimento, de
característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social.
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Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html
Pesquise
Saiba mais sobre o Boardmaker, pesquisando na página
oficial:
https://www.boardmakeronline.com/
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O Boardmaker poderá ser associado a outro programa chamado
de Speaking Dynamically Pro, que significa "falar dinamicamente". Estes dois
softwares em conjunto se tornaram uma importante ferramenta para construção
de pranchas de comunicação, sendo que, a partir da seleção de um símbolo,
acontece a emissão de voz pré-gravada ou sintetizada, representativa da
mensagem escolhida. Para comunicar-se com voz o usuário, utilizará seu
computador ou um vocalizador portátil.
O Speaking Dynamically Pro possui uma série de ferramentas de
programação fáceis de usar e que permitem a criação personalizada de
atividades educacionais, recreativas e de comunicação.
Outra importante característica desse software é a acessibilidade. Um
exemplo disso é que a seleção de teclas de mensagens ou de teclas para escrita,
poderá acontecer por meio de varredura e acionadores.
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Fonte: http://www.inclusive.co.uk/go-talk-4-p2071
Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html
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Logo abaixo está a outra pergunta sobre "qual é o diferente?" e visualiza-
se o símbolo da "borboleta". Abaixo duas opções de resposta: "vaca" e
"borboleta".
Outra interessante maneira de ver como funciona o Boardmaker é através
de uma receita culinária, segundo Sartoretto e Bersch (2017):
Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.htm
A receita apresentada é dividida em sete frases, escritas com texto e
símbolos e está uma sequência de atividades que deverão ser feitas para a
preparação de um sanduíche de geleia com queijo.
O livro de atividades do aluno deve ser adaptado pelo professor
especializado de acordo com as necessidades do conteúdo, previamente,
através do Boardmaker.
Observe, como fica um calendário personalizado nas pranchas temáticas,
feitas no Boardmaker:
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Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html
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Converse Com Seus Colegas
Os professores também podem criar alguns tipos de
comunicação alternativa, de acordo com as necessidades de
seus alunos. Veja algumas sugestões:
Pode-se confeccionar um avental do professor com vários
desenhos (colados), que condizem com as regras ou
afazeres na sala de aula, assim seu aluno, mostrando nos
gráficos, terá suas necessidades e dúvidas atendidas.
Pode-se elaborar também um calendário com os
aniversariantes do mês, ou um guia de um futuro passeio no
parque, por exemplo, onde juntamente com seus alunos, fará
o roteiro do passeio com os gráficos pertinentes.
Vale a pena o professor confeccionar seu próprio material,
assim não fica refém do sistema educacional ou até mesmo
da disponibilidade financeira da escola.
Converse com seus colegas sobre opções de tipos de
comunicação alternativa.
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O objetivo geral dos softwares é propiciar uma melhora no sistema de
comunicação alternativa através de técnicas que permitam uma utilização
otimizada dos programas com o menor desgaste possível, como: predição e
antecipação de palavras e símbolos, sintetizador de voz, auto clique e varredura.
O público a quem se destina os aplicativos são todas as pessoas que
possuem algum tipo de limitação motora, que necessitem de auxílio de terceiros
para se comunicar ou escrever e que possam ao menos usar um acionador.
Pesquise
Pesquise sobre o LetMeTalk: app de comunicação alternativa
gratuito para Android no link:
http://www.reab.me/letmetalk-app-de-comunicacao-
alternativa-gratuito-para-android/.
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Fonte: Acervo do Autor (2017)
Características:
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• Apoio de voz para inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. São
possíveis outros idiomas, utilizando diversos motores de síntese de voz.
• Outros idiomas suportados sem apoio de voz: Chinês,
Português, Português Brasileiro, Árabe, Russo, Polaco, Búlgaro,
Romeno, Galego, Catalão, Basco.
Curiosidade
Acesse o Portal de Informações sobre Tecnologia Assistiva
para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais-
PITANE - fruto de um projeto de pesquisa financiado pelo
Fundo de Incentivo a Pesquisa (FIP) e com apoio e suporte
da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. O
PITANE oferece:
Softwares Gratuitos:
MOTRIX (Projeto de Acessibilidade para Deficientes)
É um software que permite que pessoas com deficiências
motoras graves, em especial tetraplegia, possam ter acesso
a microcomputadores, e em especial à Internet, permitindo
dessa forma um acesso amplo à escrita, leitura e
comunicação.
Teclado Virtual Livre:
O Teclado Virtual Livre foi desenvolvido para usuários da
Prancha Livre de Comunicação que estão sendo
alfabetizados e são capazes de formar palavras através de
um teclado alfanumérico. Além da comunicação, permite o
acesso do computador para uso geral, como edição de textos
e planilhas eletrônicas, para pessoas com limitações
motoras decorrentes de doenças ou acidentes que causaram
algum tipo de paralisia.
Brincando com a leitura:
O software Brincando com a Leitura é baseado no Método
Fônico, que é um processo de alfabetização baseado na
memorização dos fonemas através de repetições sucessivas
e associações com imagens, aumentando a percepção de
aprendizagem. O software, inicialmente abrange os fonemas
de forma individual, numa segunda etapa a dificuldade vai
aumentando a medida que seja atingida a meta inicial, na
terceira fase, já há a combinação de fonemas, formando
palavras, e na fase final, seleciona-se em meio a várias
letras, a que está sendo trabalhada, e associar a imagem
com a grafia do fonema. Além disso, esse software abrange
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qualquer pessoa e faixa etária, inclusive pessoas com
necessidades especiais.
Resumo da aula
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Atividade de Aprendizagem
Discorra como um professor, sem recursos na escola, pode
ajudar com a comunicação alternativa em sala de aula.
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Resumo da Disciplina
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Referências
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BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na
educação especial. Curitiba: Ibpex, 2012. 234 p.
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GRANDINI, Temple. Uma visão interior do autismo. Tradução de Jussara
Cunha de Mello. Belo Horizonte, a pedido da Associação de Pais de Portadores
de Autismo e outras Síndromes – 99 APPAS.
MACIEL, MM.; FILHO, APG. Autismo: uma abordagem tamanho família. In:
DÍAZ, F., et al., orgs. Educação inclusiva, deficiência e contexto social:
questões contemporâneas [online]. Salvador: EDUFBA, 2009, pp. 224-235.
ISBN: 978-85-232-0928-5.
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http://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/7guia%20pratico.pdf. Acesso
em: 21 ago. 2017.
PERISSINOTO, Jacy. Autismo. São José dos Campos, SP: Pulso Editorial,
2003. 66 p.
RAPP, W. H. (2014). Universal design for learning in action: 100 ways to teach
all learners. Baltimore: Paul Brookes Publishing.
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SANTOS; et al. Metodologias De Ensino Para Crianças Autistas: Superando
Limitações Em Busca Da Inclusão. Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia – UFRB. Disponível em:
http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicaca
o_oral_idinscrito_1695_ee8a90ab371b8e7be05bf467184f1ded.pdf Acesso em:
28 ago. 2017.
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